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Regionais : 70% dos evangélicos refutam candidato indicado por pastor
Enviado por alexandre em 22/07/2024 12:42:15


Maioria dos evangélicos paulistanos é contra pastor indicar voto. Foto: Divulgação

Pesquisa Datafolha revela que a maioria dos evangélicos paulistanos desaprova a mistura entre púlpito e palanque. Realizada entre 24 e 28 de junho com 613 moradores da capital paulista que professam a fé evangélica, a pesquisa mostrou que os fiéis não apreciam a intervenção política dos pastores e rejeitam indicações de voto feitas por eles.

56% dos entrevistados acreditam que os líderes religiosos não deveriam apoiar candidatos durante o período eleitoral, 70% são contra indicações diretas de voto por parte dos pastores, 76% rejeitam a recomendação pastoral para não votar em determinado candidato e 80% afirmaram nunca ter escolhido um candidato sugerido pelo pastor, e 90% disseram que nunca se sentiram pressionados a fazê-lo.

A pesquisa também revelou que a identidade religiosa de um candidato nem sempre inspira confiança. Apenas 11% confiam muito mais em um político evangélico, enquanto 37% afirmam que a religião não faz diferença na sua confiança no candidato.

A maioria dos evangélicos paulistanos acredita que os líderes religiosos não devem falar sobre política durante os cultos. A pesquisa mostrou que 76% dos entrevistados são contra a discussão de assuntos políticos nas pregações.

Pessoas durante culto. Foto: Divulgação

Metade dos evangélicos declarou que o apoio de um pastor a um político os faria não votar nesse candidato de jeito nenhum, enquanto apenas 14% afirmaram que votariam com certeza no político indicado pelo pastor.

A pesquisa mostrou que o campo evangélico é predominantemente conservador. A maioria dos fiéis se identifica com a direita/centro-direita, enquanto apenas 15% se veem na esquerda/centro-esquerda.

O levantamento destacou que o pleito de 2022 foi marcado por conflitos dentro das igrejas devido à contaminação eleitoral nas pregações. O apoio a Jair Bolsonaro foi significativo entre os pastores, enquanto a rejeição a Lula também foi expressiva.

Para as próximas eleições municipais, 87% dos evangélicos consideram essencial que o candidato a prefeito acredite em Deus. No entanto, o grupo está dividido sobre a importância de o candidato ter a mesma fé: 53% acham que isso não é importante, enquanto 50% acreditam ser um pouco ou muito importante.

Regionais : Edital de Convocação para Convenção Municipal do União Brasil no município de Nova União - Rondônia
Enviado por alexandre em 22/07/2024 11:41:25

EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Partido UNIÃO BRASIL - 44, nos termos do seu Estatuto Social registrado sob o CNPJ 54.243.995/0001-40, através de seu Presidente CÍCERO FERREIRA TEIXEIRA, convoca todos os seus convencionais e filiados para a CONVENÇÃO MUNICIPAL PARA ELEIÇÕES GERAIS DE 2024. Data e Horário: 28 de julho de 2024, às 15 horas. Local: Câmara Municipal de Nova União R. Duque de Caxias, 1225 - qd 3, Nova União - RO, 78953-000 Ordem do Dia: 
1. Deliberação sobre Coligações Majoritárias; 
2. Escolha de Candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores; 
3. Sorteio dos números dos candidatos e escolha de nomes de urna; 
4. Indicação de Representantes/Delegados; 
5. Assuntos gerais. Observações: • Todos os convencionais e filiados estão convocados a participar da convenção, conforme determinações estatutárias e legislação eleitoral aplicável. • 
A presença dos convencionais é fundamental para a validade das deliberações tomadas durante a convenção. • 
Os interessados em se candidatar aos cargos mencionados devem observar as normas estabelecidas pelo partido. 
Nova União - RO, 19 de julho de 2024 
Cícero Ferreira Teixeira Presidente


Regionais : VITAL COMEMORA DESTAQUE NACIONAL NA SEGURANÇA E GARANTE QUE CRIMES CONTRA AS MULHERES E VULNERÁVEIS SERÃO COMBATIDOS
Enviado por alexandre em 22/07/2024 11:03:14


O secretário de segurança do Estado, coronel Felipe Vital, foi às redes sociais para comemorar o destaque do setor, em relação a levantamento nacional concluído na semana passada, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Um dos destaques comemorado por Vital foi o de que Rondônia foi o Estado brasileiro onde houve maior redução de mortes violentas, com uma redução de 14 por cento. Vital destacou ainda que “tivemos redução também em diversos outros crimes”. Sublinhou os números roubo e furto de veículos, com mais de 30 por cento de redução e destacou que o governo do Estado foi o quarto no país, em investimentos feitos na área da segurança, tanto em questão de equipamentos e armamentos quanto em aumento de pessoal. Recentemente, aliás, o governador Marcos Rocha deu posse a mais 308 policiais civis, aprovados em concurso público. Vital comemorou os avanços na área que comanda, mas reconheceu que é preciso avançar muito mais no combate a crimes como feminicídio, violência contra a mulher e estupro de vulnerável. “Mas estamos avançando e cumprindo a determinação do governador Marcos Rocha, de um combate ferrenho a estes e todos os demais tipos de crimes”. Vital concluiu dizendo que tudo o que é possível é feito para melhorar a segurança da sociedade e agradeceu a Rocha todo o apoio que tem dado a esta área da maior importância para a sociedade rondoniense.   

É DE ASSUSTAR: NÚMERO DE POLICIAIS SUICIDAS JÁ É MAIOR DO QUE O DE MORTOS EM CONFRONTOS COM BANDIDOS

Se trouxe boas notícias para nosso Estado, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública transmitiu uma informação preocupante, relacionado com a força policial do país. Segundo os dados oficiais, 2023 foi o primeiro ano em que os índices de suicídio entre policiais civis e militares superaram as mortes dos agentes em confrontos. Os autores do estudo alertam para a urgência para a implementação de políticas de proteção à saúde mental nas forças de segurança. Os suicídios aumentaram, em um ano,  de 99 para 118. Os pesquisadores atribuem esses índices principalmente à incidência de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (PTSD) entre agentes de segurança. A própria cultura organizacional das corporações policiais contribui para isso do adoecimento mental dos policiais, segundo o relatório. Claro que os motivos para suicídio não vêm de uma só causa. Salários baixos, impossibilitando o sustento razoável da família; enfrentamento diário da violência das ruas e risco de morte,  podem ser também motivos de policiais tirarem a própria vida. Há ainda questões como a mudança de visão de parte da sociedade, que influenciada pela imprensa militante; por ações do Ministério Público e até por decisões do Judiciário, acabam invertendo a realidade, criminalizando o trabalho policial e, muitas vezes, defendendo apenas os direitos humanos dos criminosos.  A situação é séria e precisa de atenção muito especial de todo o Brasil.


Por Sérgio Pires

Brasil : Cinco pontos para entender a reforma tributária e como ela afeta a sua vida
Enviado por alexandre em 22/07/2024 10:57:36


Saiba mais sobre a alíquota dos futuros impostos, cashback, cesta básica, setores que vão pagar menos e “imposto do pecado”

A Câmara dos Deputados aprovou o primeiro projeto que detalha como vai funcionar o novo sistema tributário (PLP 68/24). Apesar disso, ainda há bastante gente que não sabe como as mudanças vão impactar o dia a dia dos brasileiros. Pensando nisso, o Brasil 61 preparou uma reportagem que resume, em cinco pontos, como a reforma vai afetar a população.

Vale lembrar que o principal objetivo da reforma é simplificar a tributação sobre o consumo de bens e serviços. Por isso, o texto substitui os tributos federais PIS, Cofins e IPI por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Já o estadual ICMS e o municipal ISS saem de cena para a entrada do Imposto sobre Bens e Serviços (CBS). A soma da CBS e do IBS resulta no tão falado Imposto sobre Valor Agregado (IVA) — modelo adotado em mais de 170 países.

1. Alíquota

Uma das principais dúvidas dos brasileiros a respeito da reforma tributária é o quanto de imposto as pessoas vão pagar ao comprar um produto ou serviço. De acordo com o PLP, a alíquota (ou o percentual) de referência do IVA não poderá ultrapassar 26,5%. Esse é o patamar estimado pelo Ministério da Fazenda para preservar a arrecadação da União, dos estados e dos municípios. Isso significa que se um produto custar R$ 1.265, R$ 1.000 é o valor da mercadoria e R$ 265 — 26,5% — é o valor dos tributos.

Especialista em tributação, o advogado Leandro Alves, do escritório Bento Muniz, explica que a reforma propõe a neutralidade em termos de arrecadação. Isso significa que, embora as novas regras possam elevar a carga sobre algumas atividades e diminuir sobre outras, o peso dos novos impostos sobre os contribuintes, no geral, deve ser o mesmo que aquele observado nos últimos anos.

“É uma matemática igual em todo o mundo. A tributação tem que ser do mesmo tamanho do Estado. Se você tem um Estado grande, muito assistencialista, a tributação precisa ser elevada. Sendo bem pragmático: a conta precisa fechar”, diz.

Além do tamanho da máquina pública, outro fator que contribui para que o IVA brasileiro esteja entre os maiores do mundo é a quantidade de setores que conseguiram tratamento diferenciado no novo sistema, isto é, que, na prática, vão pagar menos impostos do que os demais.

“Quanto mais exceções o regime tiver, alguém terá que pagar [a diferença]. Há uma expectativa de arrecadação X. Se uma parcela dos contribuintes está pagando menos, os que sobram terão que compensar pagando mais, para manter o mesmo volume de arrecadação. Isso se conserta reduzindo benefícios e regimes diferenciados”, aponta.

Reforma tributária: saiba como vai funcionar a trava para a alíquota máxima dos novos impostos

2. Cesta Básica

De acordo com o texto aprovado pela Câmara dos Deputados, 19 tipos de produtos farão parte da Cesta Básica Nacional de Alimentos. Esses itens serão isentos da CBS e do IBS, o que significa que os consumidores não serão tributados ao comprar qualquer um deles.

Confira a lista abaixo

  • Arroz
  • Leite
  • Manteiga
  • Margarina
  • Feijão
  • Raízes e tubérculos
  • Côco
  • Café
  • Óleo de soja
  • Farinha de mandioca
  • Farinha de milho
  • Farinha de trigo
  • Açúcar
  • Massas alimentícias
  • Pão
  • Carnes
  • Peixes
  • Queijos
  • Sal

Membro do grupo de trabalho que analisou o projeto, o deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE) comenta que não acredita que essa inclusão vá aumentar o percentual de imposto geral.

“O Congresso resolveu que, para a cesta básica, é importante que você tenha proteína para dar uma segurança alimentar para toda a população. Não só para a camada mais pobre, mas quando você zera esse índice, você zera também para a classe média mais baixa também e dá acesso a todas as pessoas a consumirem proteína. Nós acreditamos que esse percentual estimado de 26,5% não será aumentado por isso”, avalia.

Como o PLP ainda vai passar pelo Senado, a lista pode mudar. Itens podem ser acrescentados ou retirados da cesta isenta de impostos, o que implicaria na volta do texto à Câmara dos Deputados.

3. Cashback

A devolução personalizada de tributos — o cashback — é uma das principais novidades do novo sistema. O mecanismo é voltado para consumidores de baixa renda. De acordo com as regras aprovadas pelos deputados federais, terão direito ao reembolso total ou parcial dos impostos as pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) que possuam renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo — que hoje é igual a R$ 706.

Sendo assim, a renda total de uma família com duas pessoas não poderá ultrapassar R$ 1.412 para que elas tenham direito ao cashback. “Não vai ser para todo mundo. Tem um corte de renda. Há uma impressão geral, de quem não acompanha o assunto, de que todo mundo vai ter um retorno sobre o que pagou de CBS e IBS, mas não é bem assim. É só para famílias de baixa renda”, ressalta Leandro Alves.

O texto determina a devolução de 100% da CBS e de 20% do IBS aos consumidores de baixa renda nas contas de botijão de gás, água, esgoto, energia elétrica e gás natural. Para os demais bens e serviços, o cashback será equivalente a 20% da CBS e do IBS.

O especialista acredita que a criação do mecanismo é positiva no sentido de trazer mais justiça tributária. “A ideia do cashback vem para atacar a regressividade do sistema, porque o botijão de gás, por exemplo, tem o mesmo preço e o mesmo tributo para todo mundo, só que ele tem uma repercussão para uma pessoa que ganha um salário mínimo e outra repercussão para alguém que ganha dez salários mínimos”, avalia.

O reembolso será feito até 25 dias após a compra. De acordo com o texto, a Receita Federal — responsável pela CBS — e o Comitê Gestor do IBS terão 15 dias para enviar os valores ao agente financeiro. Esse, por sua vez, terá, no máximo, 10 dias para transferir o cashback aos beneficiários.

A forma como o valor será repassado às famílias ainda não está definida. Entre as possibilidades, de acordo com o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, está o depósito do cashback em um cartão, a exemplo do que ocorre com o Bolsa Família, ou a devolução na boca do caixa, no momento da compra.

4. Regimes diferenciados

Os regimes diferenciados também vão mexer com o dia a dia dos consumidores, isso porque uma série de produtos e serviços não será tributada pela alíquota de referência do IVA. Para treze categorias, a alíquota do IVA será reduzida em 60%.

Confira a lista abaixo

  • Serviços de educação
  • Serviços de saúde
  • Dispositivos médicos
  • Dispositivos de acessibilidade próprios para pessoas com deficiência
  • Medicamentos
  • Alimentos destinados ao consumo humano
  • Produtos de higiene pessoal e limpeza majoritariamente consumidos por famílias de baixa renda
  • Produtos agropecuários, aquícolas, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura
  • Insumos agropecuários e aquícolas
  • Produções nacionais artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas e audiovisuais
  • Comunicação institucional
  • Atividades desportivas
  • Bens e serviços relacionados a soberania e segurança nacional, segurança da informação e segurança cibernética.

Considerando que a alíquota de referência do IVA seja de 26,5%, os consumidores vão pagar 10,6% de imposto nos produtos e serviços que contam com alíquota reduzida em 60%.

Para os serviços prestados por 18 categorias profissionais, a alíquota será reduzida em 30%.

Confira a lista abaixo

  • Administradores
  • Advogados
  • Arquitetos e urbanistas
  • Assistentes sociais
  • Bibliotecários
  • Biólogos
  • Contabilistas
  • Economistas
  • Economistas domésticos
  • Profissionais de educação física
  • Engenheiros e agrônomos
  • Estatísticos
  • Médicos veterinários e zootecnistas
  • Museólogos
  • Químicos
  • Profissionais de relações públicas
  • Técnicos industriais
  • Técnicos agrícolas

“Na prática, fazer parte do regime diferenciado significa que você terá uma alíquota menor de IBS e CBS. Isso impacta no preço, porque se eles fossem suportar 100% da alíquota, que hoje se estima em 26,5%, isso implicaria numa redução da margem do próprio profissional que ele nem sempre consegue repassar para o consumidor final”, explica Leandro Alves.

Considerando que a alíquota de referência do IVA seja de 26,5%, os consumidores vão pagar 18,55% de imposto ao contratar os serviços profissionais que contam com alíquota reduzida em 30%.

5. Imposto Seletivo

Batizado de “imposto do pecado”, ele visa desestimular o consumo de bens e serviços considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. O que o Imposto Seletivo faz, na prática, é encarecer alguns itens, para reduzir seu apelo junto aos consumidores. Isso significa que, além de serem tributados pela CBS e pelo IBS, alguns produtos e serviços serão taxados por esse tributo.

Confira a lista abaixo

  • Veículos
  • Embarcações e aeronaves
  • Produtos fumígenos (cigarro, por exemplo)
  • Bebidas alcoólicas
  • Bebidas açucaradas (refrigerante, por exemplo)
  • Bens minerais (petróleo, minério de ferro, gás natural e carvão)
  • Concursos de prognósticos e fantasy sport 

Com exceção aos bens minerais, cuja alíquota do Imposto Seletivo será 0,25% sobre a extração, os demais produtos taxados pelo imposto do pecado terão suas alíquotas definidas por meio de lei ordinária.

As exportações, as operações com energia elétrica e com telecomunicações estão isentas do IS, que também não poderá incidir sobre o transporte público de passageiros rodoviário e metroviário e, tampouco, sobre os bens e serviços com redução em 60% da alíquota padrão da CBS e do IBS.

Coluna Meio Ambiente : Calor pode ser fatal? Entenda o bulbo úmido e os limites de temperatura do corpo
Enviado por alexandre em 22/07/2024 10:49:45

Umidade elevada é fator crucial para agravamento dos problemas de saúde causados pelo estresse térmico

Nenhum extremo climático mata tanto quanto calor. Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) informou que entre 2000 e 2019, o calor matou 489 mil pessoas por ano no mundo. Mas, como a mortalidade associada ao calor não é corretamente notificada na maioria dos países, a OMS e a OMM estimam que o número real de mortes é, no mínimo, 30 vezes maior.

 

Isso significa que pelo menos 14.670.000 pessoas morrem por ano de calor no mundo. E esse número é anterior às temperaturas recordes e ondas de calor mais intensas e prolongadas registradas em 2023 (o ano mais quente da História da Humanidade) e 2024, que caminha para superar o ano anterior.

 

Cientistas destacam que raramente o atestado de óbito indica que uma pessoa morreu de calor. A causa pode ser um AVC, um infarto.

 

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COMO O CALOR MATA


Na maioria dos casos são pessoas com doenças crônicas, como pacientes renais. Mas quem puxa o gatilho é o calor. Ele afeta portadores de doenças crônicas, como males do coração, renais e diabetes e faz com que muita gente morra antes da hora.

 

A temperatura do ar sozinha não é o melhor indicador dos extremos. A medida mais precisa do conforto térmico, ou seja, o quanto de fato as pessoas sentem, é a temperatura de bulbo úmido.

 

O CÁLCULO DO BULDO ÚMIDO


Ela é calculada pela combinação da temperatura com a umidade do ar. Mesmo uma pessoa saudável superaquecerá e poderá morrer se permanecer numa temperatura de bulbo úmido superior a 35 graus Celsius por mais de seis horas.

 

Os 35C de bulbo úmido equivalem a 45C com 50% de umidade, o que dá uma sensação térmica de 71C.

 

É um calor mais escorchante do que o medido em desertos, que são secos. Para se ter ideia do quão terrível essa temperatura é, as ondas de calor recentes nos EUA e na Europa têm ficado em torno de 30C de bulbo úmido.

 

No entanto, alguns lugares do mundo têm registrado valores térmicos acima do limite de risco. Exemplos são o Paquistão e países do Golfo Pérsico.

 

POR QUE A UMIDADE É TÃO TERRÍVEL 


A umidade é um fator de risco porque dificulta a transpiração, um dos principais mecanismos de resfriamento do corpo humano.

 

O corpo consegue se manter suando a 45C com 20% de umidade. No entanto, se a umidade passar de 40%, essa combinação pode ser letal porque a capacidade de suar e assim dissipar calor, diminui.


O corpo humano precisa manter constante a temperatura interna a 36,5C, não importando a temperatura exterior. Em dias muito quentes, para conseguir isso o corpo fica sobrecarregado. A sensação de desconforto é grande. E é por isso que o calor pode causar lesões, agravar doenças preexistentes e, em alguns casos, matar.

 

Se a exposição ao calor extremo continuar, a situação pode progredir para um colapso. A primeira coisa a falhar é a capacidade de suar. E se não há socorro, a exaustão pode evoluir para um ataque por calor. A temperatura interna pode disparar e superar 42C, que é letal sem assistência imediata. A temperatura corporal elevada pode causar danos cerebrais e falhas nos órgãos.

 

O calor mata diretamente por hipertermia e não precisa se estar exposto ao sol para se sofrer um colapso por calor. Além disso, um estudo do grupo de Camilo Mora, da Universidade do Havaí, identificou 27 distúrbios pelos quais o calor pode matar ao prejudicar pelo menos cinco mecanismos fisiológicos diferentes.

 

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Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte associada ao calor. Doenças respiratórias também podem se agravar durante ondas de calor e são a segunda causa de morte durante esses eventos. 

 

Fonte: O Globo

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