Riderson esteve envolvido em outra ocorrência policial como um caso de extensão na fronteira com a Bolívia, foi mais uma vez preso no início da noite desta quinta-feira (15)
O piloto era muito festejado em todo o Acre graças às manobras radicais sobre uma moto. Participou de vários campeonatos e fazia apresentações em festividades. Foto: ContilNet
Campeão regional de motocross, o piloto Riderson Rocha, que já disputou mandato de deputado estadual no Acre e esteve envolvido em outra ocorrência policial como um caso de extensão na fronteira com a Bolívia, foi mais uma vez preso no início da noite desta quinta-feira (15). Desta vez, ele foi acusado de estupro de vulnerável.
__________
O nome da vítima nem as circunstâncias em que o crime teria ocorrido não foram revelados pela polícia, que se limitou a informar que o acusado foi preso no bairro do Bosque, em Rio Branco. O piloto recebeu voz de prisão em casa e não reagiu.
__________
Apesar do envolvimento em outro caso de polícia de grande repercussão, uma acusação de extorsão, no ano de 2017, o piloto era muito festejado em todo o Acre graças às manobras radicais sobre uma moto. Participou de vários campeonatos e fazia apresentações em festividades.
A reportagem não conseguiu, ainda, contato com a defesa do acusado. O espaço para possíveis manifestações segue em aberto. A ocorrência envolvendo o caso de estupro segue em segredo de Justiça.
Alexandre Garcia publicou análise nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira (14), o jornalista Alexandre Garcia publicou uma análise da revelação feita pela Folha de S.Paulo de que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) teria usado de maneira não oficial a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para produzir relatórios sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo Garcia, os “inquéritos no STF começaram mal e vão terminar pior ainda”.
– A Folha de S.Paulo publicou conversas entre juízes assistentes de Alexandre de Moraes e um perito criminal, sobre como fazer para pegar Fulano, como fazer para desmonetizar a Oeste etc. O caso é que há um vício de origem naquele inquérito inventado por Dias Toffoli em 14 de março de 2019. Um inquérito que já tem mais de cinco anos e ainda está aberto, onde já se viu isso? E está baseado em nada, em algo que não existe mais. O artigo 43 do Regimento Interno do STF fala em infração penal “na sede ou dependência do tribunal”, mas não foi esse o caso, um procurador ofendeu alguém do Supremo nas redes socais e Dias Toffoli criou o inquérito. Nem sequer ocorreu a ele – que, se não me engano, não passou em concurso para juiz – que aquela parte do regimento estava derrogada pelos artigos 127 e 129 da Constituição, pelos quais é privativo do Ministério Público abrir inquérito. Não é juiz, de ofício – escreveu.
E acrescentou:
– Juiz não preside julgamento se ele é parte, se ele é o ofendido, se ele é o queixoso. Juiz não investiga, juiz não acusa, juiz não é Ministério Público nem advogado de defesa. Juiz é juiz. É uma questão tão simples. Isso começou mal e vai terminar pior, não há como terminar melhor o que começou mal. O Supremo legalizou tudo e faltou prudência.
Em documento enviado ao STF, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e líderes de dez partidos pediram suspensão da medida
Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), os presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e líderes de dez partidos políticos pediram à Corte que suspenda decisões do ministro Flávio Dino que barraram o pagamento de emendas.
No documento, os parlamentares querem derrubar decisões que afetam quatro tipos de medidas, as impositivas, de relator, de comissão e as transferências especiais, chamadas de emendas Pix.
Para o Congresso e os partidos, as decisões de Dino “causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à própria ordem jurídica”, além de violarem “patentemente a separação de Poderes”.
– Numa única decisão monocrática, o Supremo Tribunal Federal desconstituiu quatro emendas constitucionais, em vigor há quase dez anos, e aprovadas por três legislaturas distintas (Presidências de Henrique Eduardo Alves, Rodrigo Maia e Arthur Lira, na Câmara dos Deputados, e de Renan Calheiros, Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco, no Senado Federal) – aponta o documento.
Além de Lira e Pacheco, assinaram o documento os seguintes partidos: Partido Liberal (PL), União Brasil, Progressistas (PP), Partido Social Democrático (PSD), Partido Socialista Brasileiro (PSB), Republicanos, Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Solidariedade, Partido Democrático Trabalhista (PDT) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
O crime ocorreu por volta das 22h dessa quarta-feira (14/8), durante uma tentativa de assalto na Zona Norte do Rio
O delegado da Policial Federal Sergio Rodrigues (foto em destaque), de 62 anos, foi assassinado a tiros em frente à própria família, na Rua Padre Ildefonso Penalba, no bairro de Todos os Santos, na Zona Norte do Rio.
O crime ocorreu por volta das 22h dessa quarta-feira (14/8), durante uma tentativa de assalto enquanto ele, a esposa, a filha e uma amiga da família voltavam de um shopping. Sergio era lotado na Delegacia Institucional da Polícia Federal (Delinst).
De acordo com testemunhas, a família estava em uma caminhonete Ford Ranger branca quando foi abordada por um bandido, que os fechou com um Jeep Renegade branco.
Após anunciar o assalto, o criminoso percebeu, ao ver uma arma, que Sergio era policial e atirou na cabeça do delegado. Mesmo ferido, Sergio foi levado ao Hospital Municipal Salgado Filho, mas não resistiu aos ferimentos.
No momento do ataque, a filha de Sergio e a amiga da família, que estavam no banco de trás do veículo, se abaixaram para se proteger.
A cena do crime foi isolada por policiais militares do 3º BPM (Méier), que recolheram a pistola Glock de Sergio e um celular. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para realizar a perícia no local.
Parlamentar é investigado por ter compartilhado um vídeo dos filhos do jornalista Oswaldo Eustáquio
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi um dos alvos da Operação Disque 100, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (14). O senador foi acusado de corrupção de menores e, na mesma investigação, teve suas redes sociais bloqueadas e bloqueio de até R$50 milhões em suas contas.
A acusação de corrupção de menores veio de um vídeo compartilhado por Marcos do Val. A publicação foi feita na conta da filha do jornalista e também alvo da operação, Oswaldo Eustáquio, e republicada pelo senador. Na gravação, outros dois filhos de Eustáquio citam nominalmente um delegado que fez buscas e apreensões na casa do comunicador.
– Essas decisões, proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, violam frontalmente a Constituição da República – disse o parlamentar.
Os investigadores argumentaram na representação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, que o senador “promoveu publicações de exposição/intimidação, inclusive envolvendo a gravação de menores de 12 anos de idade reproduzindo as afirmações feitas por ambos”. Para a PF, ao repostar o vídeo, do Val estimulou a jovem a expor mais dados de policiais e seus familiares.
O próprio Eustáquio é acusado de corrupção de menores por usar os filhos para atacar autoridades. Segundo a PF, quando postagens sobre policiais foram feitas no perfil da filha do jornalista foram feitas, ela estava dormindo. “Indicando sua efetiva utilização por maiores de idade, inclusive responsáveis legais, para a realização das condutas de obstrução das investigações”. As contas da jovem foram bloqueadas.
Marcos do Val fez uma publicação em seu X com uma nota oficial sobre a situação.
– Hoje, 14 de agosto, fui surpreendido pela visita de policiais federais em minha residência, com a ordem de apreender meu passaporte, sem que houvesse qualquer decisão judicial, sem que o Senado fosse devidamente comunicado sobre o cumprimento de tal mandado, e sem a prévia ciência do presidente desta Casa – escreveu.
No anuncio da operação a PF destacou que, para expor e intimidar policiais, “investigados chegaram a empregar crianças e adolescentes e seus perfis em redes sociais para a prática das condutas, valendo-se de sua condição de menoridade para ocultar sua verdadeira autoria”.
O Conselho Tutelar da Secretaria de Justiça do Distrito Federal acompanha as diligências para “dar a mais ampla proteção aos menores envolvidos”.