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Brasil : Cientistas descobrem solução para evitar “apocalipse das bananas”
Enviado por alexandre em 22/08/2024 09:54:55


Bananas. Foto: Shutterstock

Cientistas podem ter encontrado uma solução para evitar o “apocalipse das bananas”, de acordo com um estudo publicado recentemente na revista Nature Microbiology. Atualmente, o tipo de banana mais comum é a cavendish, conhecida no Brasil como banana-nanica ou d’água.

A cavendish representa cerca de 50% da produção global, mas corre o risco de desaparecer, assim como ocorreu com a banana gros michel na década de 1950, devido ao mal-do-Panamá – causado pelo fungo Fusarium oxysporum, que mata a planta ao bloquear o transporte de água e minerais. Esse fungo devastou as plantações de gros michel e agora uma nova cepa, conhecida como TR4, ameaça a cavendish.

Segundo a principal autora do estudo, Li-Jun Ma, o TR4 “tem origem evolutiva diferente e outras sequências em seu genoma” em comparação com o fungo que exterminou as bananas gros michel. “Alguns de seus genes acessórios ativados liberam óxido nítrico, um gás prejudicial à banana cavendish”, explica a pesquisadora ao site The Conversation.

Ma aponta que o principal problema é a dependência dos produtores da monocultura. De acordo com a pesquisadora, os consumidores podem ajudar a combater o desaparecimento da banana comprando outras variedades da fruta. “Cultivar diferentes tipos de banana pode fazer com que a agricultura seja mais sustentável e reduzir a pressão das doenças sobre um único cultivo”, propõe.

Brasil : Exército combate garimpo e exploração ilegal de madeira em Terras Indígenas de Rondônia
Enviado por alexandre em 21/08/2024 10:18:02

Exército Brasileiro mobilizou 97 militares para uma operação na Terra Indígena (TI) Tubarão Latundê, localizada em Chupinguaia (RO), no dia 19 de agosto. O foco principal é a repressão ao garimpo, exploração ilegal de madeira, narcotráfico e trafico de armas.

Durante a operação, as equipes apreenderam um trator utilizado na extração ilegal de madeira e identificaram pelo menos 25 pontos de desmatamento na reserva. Além disso, armamentos ilegais foram confiscados em ações anteriores, realizadas no Rio Guaporé, no município de Cabixi.

A primeira fase da operação começou no dia 14 de agosto e tem como objetivo percorrer diversas regiões do estado de Rondônia.

A TI Tubarão Latundê abriga cerca de 300 indígenas das etnias Aikanã, Kwazá e Nambikwara. As atividades ilegais representam uma grave ameaça à preservação do território e à segurança dos seus habitantes.

Exército faz operação em Terra Indígena — Foto: Rede Amazônica
Foto: Rede Amazônica RO

A operação, que deverá continuar até setembro, avançou para uma nova etapa na segunda-feira, com ações concentradas dentro da Terra Indígena. As autoridades esperam que o balanço oficial dos resultados seja divulgado ao término da operação.

Segundo autoridades, a repressão aos crimes ambientais é crucial para proteger as reservas indígenas e impedir que essas atividades ilegais ganhem mercado através das fronteiras do país.

Com a operação em andamento, a expectativa é que as ações contribuam para a preservação ambiental e a segurança dos povos indígenas que habitam a área.

*Por Iuri Lima, da Rede Amazônica RO ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/exercito-combate-garimpo-exploracao-indigenas/

Brasil : Seca extrema possibilita atravessar rio a pé na fronteira do Acre com o Peru
Enviado por alexandre em 21/08/2024 10:05:27

Com mais de 4 mil moradores afetados pela seca dos rios Acre e Iaco, a cidade de Assis Brasil, que faz fronteira com o Peru decretou situação de emergência no dia 19 de agosto. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). Em um vídeo, o coordenador da Defesa Civil do município, Jonata Albuquerque, mostra que passou a ser possível atravessar o manancial a pé.

“Está é a condição do Rio Acre, estou andando dentro dele, mal está cobrindo o tornozelo. Há partes muito secas que cobrem basicamente o pé, formando toda parte do nosso rio. Está intrafegável de Assis Brasil para as cabeceiras, a gente navegar nele”, detalha.

Segundo a Defesa Civil Municipal, o Rio Acre banha a zona urbana da cidade e o Rio Iaco a zona rural, na outra extremidade. Albuquerque, explicou que não há dados oficiais da medição dos mananciais por conta de problemas de leitura.

“As medidas que temos não são reais porque medem na região da ponte, que é baseada em uma distância desde a enchente. No entanto, hoje o rio vem passando pelo assoreamento, o leito dele está aterrado, então, automaticamente, essa linha métrica fica comprometida”, destacou.

Outro vídeo feito pelo coordenador na Ponte da Integração, que liga o lado brasileiro ao peruano, revelam um cenário preocupante com o manancial praticamente seco. “Basicamente sem condições de trafegabilidade, não tem água para trafegar, totalmente seco. A parte mais funda não dá um metro de largura”, diz o sargento no vídeo.

No início do ano, o Rio Acre em Assis Brasil chegou a 13,36 metros e a enchente afetou mais de 3,5 mil entre moradores da zona urbana e rural. A cidade, inclusive, chegou a ficar isolada por terra por conta do fechamento da Ponte Metálica José Augusto, que liga Brasiléia e Epitaciolândia e dá acesso à Assis Brasil pela BR-364.

“Foi a segunda maior enchente de Assis Brasil [este ano], perdendo apenas para a enchente de 2012. As mesmas pessoas que sofreram com a cheia agora estão sofrendo com a seca. Além dos ribeirinhos, a seca afeta também os produtores rurais”, lamentou.
Mais de 4 mil afetados

Ainda segundo o coordenador, a seca afeta moradores da zona urbana e indígenas e ribeirinhos na área rural, mas o cenário pior é na zona rural que é banhada pelo Rio Iaco. Ele destacou que está quase impossível navegar até algumas aldeias mais distantes.
Foto: Divulgação/Defesa Civil de Assis Brasil

“O pessoal do ICMBio até paralisaram alguns serviços que fazem periodicamente porque não tem como navegar mais”, disse.

Albuquerque contou que as equipes elaboram o plano de ação de trabalho para poder pedir verbas para o governo federal, comprar cestas básicas e distribuir na zona rural. O planejamento inclui ainda a distribuição de água potável em carros-pipas.

“Hoje estamos com a metade da nossa população afetada. Temos 8,1 mil pessoas em Assis Brasil, porém, hoje atendemos mais de 10 mil pessoas porque boa parte dos moradores do Rio Iaco, que ficam geograficamente em Sena Madureira, são atendidos por nós”, frisou.

Com as dificuldades na navegação, o sargento afirmou também que ribeirinhos e indígenas estão sem conseguir sair de suas comunidades e ir até a área urbana sacar benefícios e fazer compras.

“Não têm como se locomover porque o rio não permite isso. O segundo problema é que as plantações, como mandioca, banana, entre outras, são prejudicadas com a seca. O poder público entra nessa parte”, concluiu.
Emergência no Acre

No último dia 16, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu situação de emergência em todos os 22 municípios do Acre por conta da seca severa. Além de Rio Branco , que já estava nesta condição desde 24 de julho, a pasta publicou uma portaria anunciando outras 21 cidades.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo secretário nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros.

De acordo com o governo federal, o reconhecimento permite que sejam solicitados recursos para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, entre outros.

Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravado em razão da falta de chuvas na região. Esta situação generalizada perdura há pelo menos um mês.

O governo do estado decretou, no dia 11 de junho, situação de emergência por conta da seca e emergência ambiental por causa da redução da quantidade de chuvas e riscos de incêndios florestais.

Duas semanas depois, foi montado um gabinete de crise para discutir e tomar as devidas medidas com redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, bem como do risco de incêndios florestais. O decreto com a criação deste grupo foi publicado no dia 26 de junho, em edição do Diário Oficial do Estado (DOE), e fica em vigência até dia 31 de dezembro deste ano.

No ano passado, o decreto de emergência foi publicado em outubro. O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, disse que o plano estadual de contingenciamento já foi elaborado.

*Por Aline Nascimento, da Rede Amazônica AC ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/secar-rio-a-pe-do-acre-ao-peru/

Brasil : “Dez vezes mais rápido que um avião” : os relatos inéditos de pilotos brasileiros sobre Óvnis
Enviado por alexandre em 21/08/2024 10:02:16

“Dez vezes mais rápido que um avião” : os relatos inéditos de pilotos brasileiros sobre Óvnis


Representação de óvni próximo a aeronave militar – Foto: Reprodução

Relatos inéditos de pilotos brasileiros sobre Óvnis foram divulgados pelo Arquivo Nacional na semana passada. Um dos casos mais impactantes ocorreu durante um voo da Gol em 2014, quando um piloto avistou um objeto voador não identificado em velocidade “supersônica”. Ele precisou realizar uma manobra evasiva para evitar uma colisão, destacando a rapidez e o comportamento incomum do Óvni.

Outro piloto, em um voo da Avianca, relatou que o Sistema Anticolisão de Tráfego detectou um objeto semelhante. Durante um trajeto entre Alagoas e Piauí, o comandante fez contato visual com um Óvni de tamanho médio a grande, que se movia em zigue-zague a uma velocidade extremamente alta. A aproximação do objeto foi tão próxima que o piloto teve que realizar manobras de emergência para desviar.

Além desses casos, um piloto observou em Navegantes, Santa Catarina, uma “bola” que variava de tamanho e se movia a uma velocidade “dez vezes maior que a de um avião comercial”. A maioria dos avistamentos ocorreu na região Sul do Brasil, especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde diversos relatos indicam a presença de objetos luminosos realizando movimentos complexos e em alta velocidade.

Um dos documentos divulgados pelo Arquivo Nacional cita ‘uma bola dez vezes mais rápida que um avião’ – Foto: Reprodução
Relatório da FAB no Arquivo Nacional mostra relato de observação de Óvni – Foto: Reprodução

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Brasil : Proteção da Amazônia é possível com união global, defendem especialistas
Enviado por alexandre em 20/08/2024 10:21:54

Floresta Amazônica (Foto: Valter Calheiros)
Floresta Amazônica: mobilização global é necessária para preservar meio ambiente amazônico (Foto: Valter Calheiros)
Por Milton Almeida, do ATUAL

MANAUS – A proteção ambiental da Amazônia é possível, desde que envolva o conhecimento, a mobilização internacional e a participação de povos indígenas, comunidades ribeirinhas e investidores para conciliar exploração de recursos naturais com preservação do meio ambiente.

A tese da “democratização ambiental” é defendida por especialistas que conhecem realidades distintas como na África, na Alemanha e no Brasil. É o caso do angolano Mosquito Garrido, especialista em tecnologia e professor da Universidade Jean Piaget de Angola. Segundo ele, a África vive problemas semelhantes aos da Amazônia e “monitorar os recursos que saem do meio ambiente” é uma forma de proteger a floresta.

“Na África temos também problemas com o desmatamento, a caça indiscriminada, as queimadas, e a exploração ilegal de minerais. Uma das coisas que a tecnologia pode fazer é mapear e identificar os recursos do meio ambiente que são retirados de forma fraudulenta, porque o consumidor final é sempre o homem (a pessoa). Por exemplo, o celular, um gravador, um computador, se a pessoa sabe que é um produto ilícito, que vem da exploração da floresta, da exploração de crianças… não podemos deixar que isso aconteça”, diz Garrido, que participa em Manaus do Seminário Internacional sobre a Proteção da Amazônia, organizado pelo MPAM (Ministério Público do Estado do Amazonas). O evento começou nesta segunda-feira (19) e termina na quarta (21).

Angolano Mosquito Garrido diz que Brasil e África têm problemas ambientais comuns (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)
Angolano Mosquito Garrido diz que Brasil e África têm problemas ambientais comuns (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)

“Na nossa universidade (em Angola) começamos um projeto para usar a tecnologia para monitorar e combater esses crimes ambientais. Quero ressaltar que os crimes ambientais destroem o planeta e também o ser humano. Se destruímos a Amazônia, vamos destruir a Terra. Chegamos a um ponto deplorável”, diz o angolano. Conforme Mosquito, Brasil e Angola têm uma conexão natural. “Somos semelhantes nas florestas e devemos ser semelhantes em resolver os problemas juntos”.

Conciliar o meio ambiente com a exploração da floresta é uma tarefa difícil, mas possível, afirma o alemão Christoph Burchard, da Universidade Goethe, na Alemanha. Ele é doutor em Direito Internacional. Christoph também participa do seminário do MPAM.

“A nossa tarefa vai ser combinar as ideias dos indígenas com as nossas ideias, para que todos nós possamos sobreviver neste planeta. É possível e é importante. Eu espero que façamos (a tarefa) juntos. É que temos que fazer isso todos juntos para combater os grandes setores que ganham muito dinheiro com o um modelo de capitalismo extremo”, diz Burchard.

Alemão Christoph Burchard defende que interesses indígenas devem ser conciliados com ideias econômicas (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)
Alemão Christoph Burchard defende que interesses indígenas devem ser conciliados com ideias econômicas (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)

Para Gustavo Marin, doutor em Direito Penal e professor da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), a “necessidade de convergência entre os participantes do debate” sobre meio ambiente é urgente. “É importante que haja interação entre os grupos de interesses (pela floresta). Temos que pensar também nas comunidades que são afetadas pelos negócios desenvolvidos na região, que afetam os habitantes da floresta”, diz.

“O debate não pode ser algo fechado. Temos que desenvolver um modelo a partir de uma experiência amazônica, com os habitantes daqui, respeitando direitos de todos os participantes. Temos que democratizar a política pública e a sua aplicação é algo imprescindível”, afirma Gustavo Marin.

Para a amazonense Maria Sonia Marães, especialista em Educação Social do Envelhecimento pela Funati (Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade), a exploração do meio ambiente não pode “somente visar o lucro”, mas o bem-estar dos habitantes da floresta.

“Temos que estudar juntos (a situação), fazer a junção entre todos os envolvidos. Temos que entender como funciona as coisas no final da fila, que é a população ribeirinha, os indígenas que já não conseguem pescar o seu peixe com qualidade, o peixe vai causar doenças…”, diz.

Para a educadora, a população ribeirinha perdeu qualidade de vida. “A qualidade de vida que eu tive na minha infância, hoje eu não posso oferecer para os meus filhos. Eu acordava na natureza, respirava um ar puro e, hoje, infelizmente, não podemos oferecer isso. Então, nós temos que discutir, estudar e trabalhar juntos”, defende.

Gustavo Marin diz que o debate ambiental não pode ser fechado e deve ser interativo entre todas as partes envolvidas (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)
Gustavo Marin diz que o debate ambiental não pode ser fechado e deve ser interativo entre todas as partes envolvidas (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)


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