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Justiça : Um em cada dez brasileiros foi roubado em 2023, diz pesquisa
Enviado por alexandre em 15/08/2024 00:11:20

Levantamento foi feito em junho pelo Datafolha

Polícia (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

Pesquisa realizada em junho pelo Datafolha constatou que um a cada dez brasileiros já teve o celular roubado ou furtado dentro do período de 12 meses compreendido entre junho de 2023 e junho de 2024. O levantamento revelou que os prejuízos causados às vítimas superam R$ 22 bilhões.

O estudo entrevistou 2.508 pessoas em diversas regiões do Brasil, entre os dias 11 e 17 de junho. Entre os ouvidos pela pesquisa, 9,2% disseram ter sofrido roubo ou furto de aparelho celular. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Os números levantados demonstram enorme taxa de subnotificação, que é quando a vítima não faz o registro policial de ocorrência. O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que compreende apenas os casos em que houve o registro de furto ou roubo, expôs número 14 vezes menor quando comparado com os dados da pesquisa.

Celulares da marca Apple são os mais cobiçados pelos criminosos, e a cidade no Brasil onde há maior incidência desse tipo de crime é Manaus (AM).

Justiça : STF forma maioria para manter voto de Rosa Weber sobre aborto
Enviado por alexandre em 14/08/2024 00:21:01

O recurso foi apresentado pela CNBB


STF Foto: Marcello Zasal Jr/ Agência Brasil/ Arquivo

O recurso apresentado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que buscava anular o voto da ministra aposentada Rosa Weber favorável à descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, foi rejeitado pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (9).

Votaram pela rejeição o relator, ministro Flávio Dino, e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Dias Toffoli, somando seis votos, o que já representa a maioria necessária entre os 11 ministros.

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O caso está sendo analisado em uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) apresentada pelo PSOL em 2017. O mérito da ação começou a ser julgado em setembro do ano passado, quando Rosa Weber, então relatora e presidente do Supremo, votou pela descriminalização do aborto até a 12ª semana. Naquela ocasião, ela foi a única a votar.

O julgamento foi interrompido quando o ministro Luís Roberto Barroso, sucessor de Rosa Weber na presidência do STF, pediu destaque do processo, solicitando que a discussão fosse transferida para o plenário físico, onde os debates ocorrem ao vivo.

A CNBB, em recurso, alegou que o voto de Rosa Weber deveria ser desconsiderado, pois teria sido registrado após o pedido de destaque feito por Barroso, o que, segundo a entidade, o tornaria inválido.

O atual relator da ação, ministro Flávio Dino, que assumiu a função após a aposentadoria de Rosa Weber, rejeitou o recurso da CNBB. Dino argumentou que a CNBB, atuando como amicus curiae na ação, não teria legitimidade para apresentar esse tipo de recurso em uma ADPF.

Ainda não há data definida para que o mérito da ação sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação volte a ser discutido no plenário do STF.

Justiça : Violência matou 15 mil crianças e adolescentes no país desde 2021; 82,9% são negros
Enviado por alexandre em 14/08/2024 00:11:48


Quase 15 mil crianças e adolescentes foram assassinadas. Foto: Divulgação

Nos últimos três anos, o Brasil contabilizou 15.101 mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes, conforme revelado em um relatório divulgado nesta terça-feira (13) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O estudo expõe uma realidade alarmante: uma média de 13,5 mortes por dia em 2023.

Os dados mostram que, em 2021, foram registradas 4.803 vítimas entre 0 e 19 anos. Em 2022, o número subiu para 5.354, representando um aumento de 11,2%. Já em 2023, houve uma leve redução, com 4.944 mortes, o que ainda representa uma queda de 7,6% em relação ao ano anterior.

Apesar da queda, o cenário permanece preocupante, especialmente considerando que 91,6% das vítimas têm entre 15 e 19 anos. Dentro deste grupo, 90% são do sexo masculino e 82,9% são negros, refletindo uma forte disparidade racial. A taxa de letalidade entre meninos negros foi de 18,2 a cada 100 mil habitantes em 2023, comparada a 4,1 para meninos brancos, indicando que adolescentes negros têm 4,4 vezes mais chances de serem assassinados.

Parentes de menino de 15 anos vítima de tentativa de roubo. Foto: Divulgação

Adriana Alvarenga, chefe do escritório do UNICEF em São Paulo, destaca a importância de combater o racismo estrutural e a violência de gênero para reduzir essas taxas alarmantes. “Isso significa dizer que o risco relativo de um adolescente negro, do sexo masculino, ser assassinado no Brasil é 4,4 vezes superior à de um adolescente branco do sexo masculino”, afirma.

O estudo também revela quais foram os estados mais violentos para crianças e adolescentes em 2023. O Amapá lidera com uma taxa de 33,9 mortes por 100 mil habitantes, seguido pela Bahia (23,5) e Espírito Santo (18,5). Por outro lado, São Paulo, Santa Catarina e o Distrito Federal apresentaram as menores taxas.

Além das mortes violentas, o estudo aponta um aumento preocupante nos casos de estupro e estupro de vulnerável. Entre 2021 e 2023, foram registrados 164.199 casos contra crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, com 63.430 ocorrências apenas em 2023, equivalente a um estupro a cada 8 minutos.

A maioria das vítimas é do sexo feminino (87,3%), com 48,3% das vítimas entre 10 e 14 anos, e 52,8% sendo negras. A pesquisa destaca ainda que a residência da vítima é o local de maior prevalência de violência sexual, especialmente entre as adolescentes, e que os agressores são majoritariamente conhecidos das vítimas, como familiares próximos.

Justiça : PF revela que máfia italiana está lavando dinheiro no Brasil
Enviado por alexandre em 14/08/2024 00:10:00


Polícia Federal. Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), com o apoio internacional do Ministério Público e da Guardia di Finanza de Palermo, na Itália, deflagraram nesta terça-feira (13) a Operação Arancia. A ação visa desarticular uma sofisticada rede de lavagem de dinheiro operada pela máfia italiana no Rio Grande do Norte.

Iniciadas em 2022, as investigações revelaram que uma organização criminosa estava envolvida na lavagem de dinheiro para mafiosos que atuam no Brasil há quase uma década. A máfia utilizava empresas fantasmas e laranjas para movimentar e ocultar fundos ilícitos provenientes de atividades criminosas internacionais.

Estima-se que o esquema tenha movimentado mais de R$ 300 milhões (cerca de 55 milhões de euros) no Brasil. Esses recursos foram usados para a compra de propriedades e infiltração nos mercados imobiliário e financeiro. No entanto, autoridades italianas destacaram que o valor total dos ativos investidos pode ultrapassar 500 milhões de euros (mais de R$ 3 bilhões).

Guardia di Finanza de Palermo, na Itália. Foto: Divulgação

A Operação Arancia resultou na prisão preventiva de um mafioso e no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em três estados brasileiros: Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Simultaneamente, a Direção Distrital Antimáfia de Palermo coordenou 21 buscas em várias regiões da Itália e na Suíça.

Mais de 100 agentes financeiros italianos se mobilizaram, incluindo alguns que atuaram no Brasil, para auxiliar na operação em Natal (RN). Os crimes investigados incluem associação mafiosa, extorsão, lavagem de dinheiro e transferência fraudulenta de valores, com agravantes pelo apoio a famílias mafiosas conhecidas.

Para desarticular o esquema e recuperar ativos financeiros, a Justiça Federal autorizou o sequestro de imóveis e o bloqueio de contas bancárias associadas aos suspeitos e às empresas fantasmas envolvidas. Essas medidas visam garantir a reparação dos danos causados pelas atividades ilícitas e impedir a continuidade das operações criminosas.

Justiça : Marido é condenado por matar mulher e colocar corpo em saco de lixo
Enviado por alexandre em 13/08/2024 15:43:59

Vanessa Rodrigues da Silva, 31 anos, foi morta na frente dos filhos e teve o corpo queimado e colocado em sacos de lixo, em Porangatu (GO)

Acusado de asfixiar a mulher na frente dos filhos, Miguel Bento Fraga Filho foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a 30 anos, 6 meses e 9 dias de prisão pela morte de Vanessa Rodrigues da Silva, 31 anos. A mulher teve o corpo incendiado e colocado em sacos de lixo.

 

O caso ocorreu há três anos, em agosto de 2021, em Porangatu, no norte goiano. No entanto, a ocultação do corpo aconteceu em uma fazenda, no município de Novo Planalto.

 

Conforme a condenação, Miguel confessou que agrediu a vítima, a empurrou, porém, segundo ele, não havia intenção de matá-la. Ao g1 a defesa argumentou que o condenado cometeu o crime sob o domínio de violenta emoção, após injusta agressão da vítima.

 

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A pena, inicialmente, será em regime fechado.

 

Miguel e Vanessa viveram juntos por 15 anos e tiveram dois filhos, mas o relacionamento sempre foi conturbado, com histórico de violência.

 

Ele acabou condenado por feminicídio ao asfixiar a mulher na frente dos filhos e por destruir e ocultar o corpo dela.

 

Segundo a condenação, na parte externa da casa, a vítima gritou várias vezes ao pedir socorro e para chamar a polícia. Enquanto Miguel asfixiava Vanessa, um dos filhos chutou o pai para ele parar com as agressões contra a mãe, mas não adiantou, até que ele caiu no chão.

 

A pedido do pai, os filhos entraram na casa e, após matar Vanessa, o condenado colocou o corpo dela no porta-malas do carro e a levou para a Fazenda Boa Esperança. Lá, ele ateou fogo ao corpo dela, o embalou em dois sacos plásticos, e o jogou dentro de uma espécie de grota, a cerca de 400 metros da sede da fazenda.

 


 

Após o crime, ele disse que Vanessa havia viajado. O corpo dela foi encontrado em 27 de agosto de 2021.

 

Fonte: Metrópoles

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