Coluna Você Sabia? : Como era a vida cotidiana na época do Velho Oeste nos EUA?
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Enviado por alexandre em 18/07/2024 15:04:37 |
C Provavelmente você conhece as histórias do Velho Oeste por conta dos filmes de faroeste. E também é bem possível que você pense em aventuras cheias de personagens armados, indígenas corajosos e perigos que se revelavam a cada passo dado. Mas como era a vida "normal" no Velho Oeste? O fato é que havia também aqueles momentos de marasmo e rotina, mas que, certamente, eram bem mais precários em relação ao que vivemos hoje. Pensamos aqui em situações de falta de higiene e de conhecimentos básicos que hoje são normais para nós. Certamente, não era fácil viver nesse tempo. Veja também POR QUE MULHERES LÉSBICAS GOZAM MAIS QUE AS HETEROSSEXUAIS? No Dia Mundial do Emoji, confira curiosidades sobre os ícones: eles são destaque no 'BBB', já viraram filme e quadro em museu 1. A (FALTA DE) HIGIENE NO VELHO OESTE Hoje é meio óbvio pensar que precisamos lavar as mãos e limpar pratos e talheres depois de usá-los. Mas no século XIX ainda não se sabia muito ainda sobre germes. Por isso, a higiene não era exatamente central para as pessoas no Velho Oeste. Para começar, não havia muitos produtos de limpeza. Os pioneiros (como eram chamadas as pessoas que expandiram as fronteiras dos Estados Unidos no início do país) já estavam estabelecidos, mas ainda não sabiam muita coisa sobre desinfetantes. Os suprimentos também eram escassos, e uma família costumava dividir o mesmo prato e o mesmo copo. Isso se repetia nos bares: os clientes podiam limpar a boca na mesma toalha, e nem reclamavam. Havia já os sabonetes de soda cáustica caseira, mas eles eram ineficazes e agressivos. 2. CADÊ O BANHEIRO? Se a higiene era precária, é claro que outros quesitos, como os banheiros, eram igualmente sofríveis. Obviamente, não havia encanamento. Mas, no Velho Oeste, existiam latrinas e penicos, que eram pequenas tigelas de cerâmicas colocadas ao lado da cama para fazer xixi no caso de uma emergência. Já as latrinas eram construídas do lado de fora das casas, em pequenas cabanas de madeira com dois buracos: um para os adultos e outro para as crianças. Na porta, uma abertura em semicírculo tinha a função de iluminar o local no escuro e trazer alguma ventilação. Todo lugar no Velho Oeste possuía latrinas, que com certeza não cheiravam nada bem, já que não havia esgoto e elas eram usadas por todo mundo. E pior: várias pessoas usavam esse local com outros propósitos, como para beber, ler e até esconder armas. 3. E O PAPEL HIGIÊNICO? Bom, papel higiênico não era exatamente uma realidade no Velho Oeste. Na verdade, ele foi criado em Nova York, na década de 1850, então com certeza não havia chegado entre os pioneiros antes disso. Ainda que não existisse esse utensílio, as pessoas davam um jeito para se limpar. A publicação Farmer's Almanac, por exemplo, se tornou o "companheiro" no banheiro de muitas famílias pioneiras desde o seu início em 1792. As pessoas penduravam o livro em um prego para ler enquanto faziam suas necessidades. E, depois de lê-lo, arrancavam uma folha para fazer a sua higiene. Mas outros objetos foram usados pelos pioneiros para essa função, como plantas, papéis aleatórios, espigas de milho e até trapos de roupas que eram depois reutilizados. 4. DENTES PODRES Fotos:Reprodução Se tudo era muito precário nessa época, não há dúvida de que os dentes não eram exatamente uma prioridade. Ainda assim, havia alguma versão da pasta de dente e até dentistas, mas o cuidado com a saúde bucal ainda era bem rudimentar. Era comum que as pessoas tivessem infecções feias nos dentes e sofressem efeitos colaterais indesejados durante os procedimentos. Também não existia anestesia, e eventualmente os dentistas usavam o ópio para tirar a dor dos pacientes, o que poderia matá-los. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Em 1886, um bandido chamado Clay Allison teve uma experiência tão ruim no dentista que decidiu se vingar. Ele simplesmente agarrou o doutor e arrancou um dos seus molares por conta do que havia passado. Quando morreu, um ano depois, a lápide do bandido dizia: “Ele nunca matou um homem que não precisasse ser morto”. Talvez ele tivesse razão! Fonte:Mega Curioso LEIA MAIS DEIXE SEU COMENTÁRIO Mensagem: |
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Ciência & Tecnologia : Acessos maliciosos são 7% do tráfego na web
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Enviado por alexandre em 18/07/2024 15:03:44 |
As atividades maliciosas somam 7% do tráfego total na web. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pela Cloudflare As atividades maliciosas somam 7% do tráfego total na web. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pela Cloudflare. O número representa um aumento de um 1% em relação ao mesmo estudo de 2023. Para a companhia, as guerras entre Rússia e Ucrânia, Israel e Hamas e as eleições no geral são a possível causa desse crescimento de atividades maliciosas. Para a empresa de segurança, esse contexto faz com que grupos hackers ligados a governos fiquem mais ativos. Vale lembrar que em 2024 há eleições municipais no Brasil, eleições presidenciais nos EUA e recentemente houve eleições parlamentares na França e Reino Unido, para citar alguns exemplos. Ainda de acordo com a Cloudflare, os ataques DDoS são os mais comuns contra serviços web e seu volume aumentou entre fevereiro e março de 2024. DDoS significa Distributed Denial of Service, ou ataque distribuído de negação de serviço. É um tipo de ataque virtual em que um invasor tenta sobrecarregar um servidor, site ou rede com tráfego malicioso da Internet. Veja também O que existe no lado oculto da Lua? Cientistas tentam descobrir Transformar a urina em água potável: este traje poderia revolucionar a exploração espacial O objetivo é tirar um site ou um serviço online do ar. De acordo com Cloudflare, cerca de 4,5 milhões de ataques DDoS únicos foram menos intensos apenas no primeiro trimestre de 2024. Esse número representa 32% de todos os ataques combatidos pela empresa em 2023. Nesse ritmo, o ano de 2024 pode superar com sobras a marca desse tipo de invasão. Ainda assim, o maior risco para a cibersegurança é a rapidez em atacar falhas “dia-zero”. Trata-se um ataque cibernético que explora uma vulnerabilidade de segurança em software, hardware ou firmware de computador que ainda não foi corrigida. O termo "dia-zero" refere-se ao fato de que o fornecedor ou desenvolvedor do software só acaba de conhecer a falha, o que significa que tem "zero dias" para a corrigir. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Falhas do tipo dia-zero, ou zero day, recebem este nome devido a sua gravidade. O problema é tão perigoso que exige da empresa uma correção imediata, no “dia zero” em que se soube da falha. Fonte: Extra LEIA MAIS |
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Brasil : 'Amazônia fornece uma atmosfera limpa para o mundo inteiro', diz presidente italiano
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Enviado por alexandre em 18/07/2024 15:02:51 |
Sergio Mattarella cumpre agenda no Brasil e destaca importância da COP 30 ser realizada em Belém no ano que vem O presidente da Itália, Sergio Mattarella, disse que “o mundo tem uma dívida para com o Brasil” por causa da Amazônia. “A Amazônia fornece uma atmosfera limpa para o mundo inteiro”. Mattarella veio ao Brasil em meio às comemorações dos 150 anos do início da imigração italiana ao Brasil. Essa é a primeira visita de Estado de um presidente italiano ao país em 24 anos. O presidente também falou que os italianos amam os brasileiros e que, assim que chegou ao Brasil, teve a sensação, “embora fosse a primeira vez, de visitar lugares que eu já conhecia”. “Há muitas afinidades entre os dois países. Não tem como os italianos não se sentirem em casa no Brasil e os brasileiros, na Itália”. Veja também Amazonas deve enfrentar seca mais severa em 2024 Corpo de Bombeiros realiza instrução prática de resgate em área de selva para 200 alunos soldados Em São Paulo, ele visitou instalações ligadas à imigração italiana na Capital Paulista e conheceu o tradicional “Circolo Italiano” no centro da cidade e conversou com a CNN. LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA O senhor é o primeiro presidente italiano a fazer uma visita de Estado ao Brasil em 24 anos. Na reunião com o presidente Lula, o senhor assinou acordos de cooperação. O que o senhor pode nos falar sobre esses acordos e como eles aproximarão ainda mais a relação entre Brasil e Itália? Eu estou muito feliz de estar no Brasil depois de 24 anos da última visita de um presidente italiano. Esse ano de 2024 representa um ano, particularmente, significativo. É um ano que são celebrados os 150 anos da imigração da Itália para o Brasil e que depois foi muito ampliada. Também são celebrados os 80 anos da presença na Itália da Força Expedicionária Brasileira, que lutou com os aliados contra o fascismo e o nazismo e ajudou a libertar o país enviando muitos jovens brasileiros. E, por isso, eu continuo expressando a gratidão da Itália. 2024 marca também uma coincidência: a presidência do Brasil no G20 e a Itália na presidência do G7. Por isso, é um ano, particularmente, participativo. Com o presidente Lula, assinamos alguns acordos de cooperação que vão se juntar aos muitos outros acordos entre os nossos países. São acordos que abrangem vários âmbitos em diversos setores. Um, por exemplo, tem a ver com a vida social dos cidadãos italianos e brasileiros. O reconhecimento mútuo da carteira de motorista, o que vai tornar mais fácil a vida dos nossos cidadãos que moram na Itália e no Brasil. Há, também, acordos sobre avanços tecnológicos, há também protocolo de entendimento entre algumas universidades. Enfim, os acordos são muitos e todos eles se inserem nesse quadro de grande amizade que existe entre os dois países. O Brasil ocupa, neste momento, a presidência do G20 enquanto a Itália preside o G7. Como a relação bilateral entre esses países pode colaborar para o crescimento econômico de ambos nos seus blocos econômicos? Há a possibilidade de Brasil e Itália trabalharem juntos para estabelecer o acordo entre União Europeia e Mercosul? Entre a presidência do G20 e a presidência do G7, de fato, há muitas coincidências sobre os temas que são destaques e de relevância mundial. Existem alguns temas que parecem temas “gêmeos” como, por exemplo, alguns tratados que estão sendo tratados tanto no G20 como no G7. Mencionando alguns deles, por exemplo, a mudança climática –que é extremamente importante para garantir um futuro mais saudável e próspero para as próximas gerações –, o combate à fome, e a atenção com a inteligência artificial, que é um tema extremamente importante. Por que eu digo que são tão importantes que alguns desses temas de destaques sejam coincidentes nesse momento? Pois é só assim que poderão garantir que outros países se interessem e assumam a responsabilidade sobre esses temas. O Brasil e a Itália com certeza estão no centro das atenções internacionais nesse momento. Com certeza, estão sendo tratados e discutidos os temas importantes para o futuro da comunidade internacional. Em relação ao acordo entre União Europeia e Mercosul, eu considero que seja absolutamente inevitável. Pois a integração intercontinental é fundamental para garantir segurança, crescimento, desenvolvimento para todas as partes. Quando foi constituída a União Europeia, ao longo desses anos todos, todos os países se beneficiaram. Foi uma ajuda mútua. Então essa integração entre continentes é importantíssima. No caso de um acordo entre União Europeia e Mercosul, com certeza, os benefícios seriam tanto para os países do Mercosul, assim como os da União Europeia. Essa rede poderia, inclusive, favorecer a paz no mundo. Na reunião com o presidente Lula, os senhores também trataram sobre transição energética. De que forma Brasil e Itália podem trabalhar juntos para incentivar a produção de energia limpa nos dois países? Com certeza, o tema da energia limpa e da transição energética são temas fundamentais que estão dentro das agendas do G20 e G7. É tratado, obviamente, dentro da colaboração entre Brasil e Itália. Ambas as nações, de fato, já colaboram nesse sentido. A energia limpa interessa muito aos países. O que a Itália e a Europa em geral espera da COP30 que vai acontecer em Belém, aqui no Brasil, em 2025? Com a COP30, que acontecerá em Belém, o Brasil vai lançar dois recados importantes. O primeiro, é com certeza, a importância da atenção e o cuidado com a preservação da natureza. Precisamos lembrar que as gerações futuras terão o direito de viver em um ambiente mais limpo e saudável. O segundo recado é que o Brasil, sediando a COP30 na Amazônia. vai chamar a atenção sobre o fato de que a Amazônia fornece uma atmosfera limpa para o mundo inteiro. O mundo não pode esquecer que tem uma dívida para com o Brasil por esse motivo. Tem outra coisa, Brasil e Itália esperam do mundo, inclusive depois da COP29 de Baku, compromissos mais concretos e que ao longo dos últimos anos, infelizmente, não foram adotados de formas tão firmes. Qual seu sentimento em relação ao Brasil? O charme, esse fascínio que os italianos percebem no Brasil é, de fato, reconhecido e é enorme. A cultura brasileira, a música brasileira, esse desenvolvimento da arte que foi criado, meio que em conjunto, entre artistas brasileiros e italianos.
Eu mesmo conheço muitos casos! Assim que eu cheguei no Brasil, eu tive a sensação, embora fosse a primeira vez, de visitar lugares que eu já conhecia. Há muitas afinidades entre os dois países. Não tem como os italianos não se sentirem em casa no Brasil e os brasileiros na Itália. O senhor poderia mandar uma mensagem aos brasileiros? Os italianos querem muito bem os brasileiros. Amam os brasileiros. LEIA MAIS |
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Brasil : Vai plantar uma árvore? Saiba quais são os riscos do plantio próximo à rede de energia
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Enviado por alexandre em 18/07/2024 14:57:00 |
Já em áreas privadas, cabe ao proprietário, responsável pelo imóvel ou condomínio, contratar um profissional para isso. A Energisa só realiza o serviço de podas quando os galhos tocam ou estão muito próximos aos cabos de energia. Os galhos podem entrar em contato com a rede e provocar curtos-circuitos, rompimento de cabos, interrupção do fornecimento de energia e até mesmo energizar a árvore. Além de embelezarem ruas e quintais, as árvores também são importantes aliadas no conforto térmico. Mas, antes do plantio, é importante se atentar a alguns detalhes. Galhos de árvores próximos à rede elétrica podem provocar acidentes e a interrupção do fornecimento de energia elétrica. O supervisor de meio ambiente da Energisa Rondônia, José Meireles Carratte, explica que os serviços de manutenção no espaço público são de responsabilidade das prefeituras, conforme a legislação vigente. Já em áreas privadas, cabe ao proprietário, responsável pelo imóvel ou condomínio, contratar um profissional para isso. A Energisa só realiza o serviço de podas quando os galhos tocam ou estão muito próximos aos cabos de energia. “A vegetação quando está sob a rede traz riscos. Os galhos podem entrar em contato com a rede e provocar curtos-circuitos, rompimento de cabos, interrupção do fornecimento de energia e até mesmo energizar a árvore, elevando os riscos e expondo mais pessoas a perigos. Em dias de chuva e ventania, é ainda mais perigoso”, pontua Carratte. Confira algumas orientações que devem ser seguidas antes de plantar uma árvore: -Não plante árvores próximo ou embaixo de redes previamente instaladas; -Escolha plantas e árvores que não cresçam muito no seu jardim; -Na área rural, respeite a faixa de servidão da rede elétrica, devendo ter uma distância mínima de segurança de 10 metros em relação ao traçado da rede. -Redobre o cuidado ao subir em árvores ou utilizar varas e barras metálicas para tentar cortar galhos ou até mesmo colher frutos; -Não faça podas de árvores que estiverem próximas ou em contato com a rede elétrica, pois os galhos podem tocar os fios e energizar a árvore. Nesses casos entre em contato com a Energisa. -Em propriedades particulares, a responsabilidade da poda é do dono do imóvel. Caso a árvore esteja próxima à rede, o cliente deve entrar em contato com a Energisa e solicitar o desligamento da rede para que o serviço seja realizado com segurança pelo profissional contratado. Em casos de galhos na rede, a população pode entrar com a Energisa por meio dos contatos: WhatsApp (Gisa): https://gisa.energisa.com.br/ Aplicativo Energisa On (disponível no Google Play ou App Store do celular) Call Center: 0800 647 0120 : |
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Regionais : Eleições 2024: MP Eleitoral busca garantir cumprimento de cota de gênero em Rondônia
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Enviado por alexandre em 18/07/2024 14:53:28 |
Procuradoria Regional Eleitoral encaminhou diretrizes de atuação para promotores eleitorais no estado Por MPF-RO O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) expediu a Instrução PRE/RO nº 01/2024 aos promotores eleitorais em Rondônia, com o objetivo de assegurar o cumprimento da cota de gênero, com a maior participação de mulheres na política e na disputa por cargos eletivos nas Eleições 2024. O documento traz as recentes alterações legislativas e de jurisprudência sobre o tema para nortear a atuação do MP Eleitoral na fiscalização do cumprimento das normas por partidos e candidatos no estado. Entre outros pontos, a instrução orienta que, quando identificada fraude na cota de gênero, os promotores devem atuar tanto na esfera cível eleitoral quanto no campo criminal, para responsabilizar os envolvidos, respeitada a independência funcional dos membros do Ministério Público. A legislação eleitoral obriga os partidos a destinarem às mulheres ao menos 30% das candidaturas apresentadas para disputar o cargo de vereador nas eleições deste ano. Além disso, o tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão e o financiamento de campanha com recursos provenientes de fundos públicos devem ser divididos de maneira proporcional para contemplar candidaturas de mulheres. O descumprimento dessas regras, além de gerar aplicação de sanções na esfera eleitoral – como a cassação de mandato e inelegibilidade – pode ter consequências na esfera criminal, se ficar caracterizada a prática de violência política. Indicativos de fraude à cota de gêneros - Na orientação, o procurador regional Eleitoral, Leonardo Trevizani Caberlon, destaca que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a Súmula 73, que traz parâmetros a serem adotados pela Justiça Eleitoral em todo o país para identificar e punir fraudes à cota de gênero. Votação zerada ou inexpressiva para as candidatas, prestação de contas zerada, padronizada ou falta de movimentação financeira relevante na campanha e ausência de efetiva divulgação ou promoção da candidatura feminina são indicativos de fraude e devem ser investigados pelos promotores eleitorais. Outros parâmetros que auxiliam na identificação da irregularidade são a desistência tácita das candidatas, a apresentação de candidaturas manifestamente inviáveis e a ausência de substituição de candidatas dentro do prazo legal. Quando comprovada a fraude à cota de gênero, todos os votos recebidos pelo partido são anulados e o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) cassado. Todos os candidatos eleitos pela chapa podem perder seus mandatos, independentemente de prova de participação, ciência ou anuência no ato ilícito. A conduta ainda resulta na inelegibilidade de quem praticou ou concordou com o ato e na recontagem dos quocientes eleitoral e partidário para redistribuição das vagas entre os demais partidos. Além disso, a inserção de declarações falsas no DRAP e no Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) podem levar à investigação criminal dos delitos de falsidade ideológica eleitoral e uso de documento falso para fins eleitorais, tipificados no Código Eleitoral. Os promotores eleitorais devem ainda orientar os partidos políticos dos municípios de Rondônia quanto à aplicação da reserva de gênero de 30% para mulheres também na constituição dos órgãos partidários, como comissões executivas e diretórios nacionais, estaduais e municipais, conforme entendimento do Plenário do TSE. Leia Também |
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