A brasileira Laís Basílio, 23, admitiu ter inventado um diagnóstico de câncer de medula para arrecadar doações na Irlanda. A jovem, que vive no país europeu, mobilizou a comunidade brasileira para conseguir fundos para o tratamento fictício. Após suspeitas surgirem sobre a veracidade de sua história, Laís confessou em um vídeo no Instagram que tudo não passava de uma farsa para obter dinheiro.
A jovem utilizou fotos da internet para simular o tratamento, enganando seus seguidores. Com a crescente desconfiança e questionamentos, Laís revelou que seus familiares e amigos também foram vítimas da mentira. Ela afirmou ter agido sozinha e pediu desculpas à comunidade brasileira e à sociedade oncológica. Laís também se comprometeu a reembolsar os valores arrecadados durante a campanha.
Após a revelação, Laís teria deixado a Irlanda e retornado ao Brasil. A página da campanha de arrecadação no GoFundMe, criada por ela, ainda estava ativa, mas as pessoas que se sentiram lesadas podem denunciar a fraude. A conta de Laís no Instagram foi desativada após o escândalo.
Uma modelo de São Paulo registrou em maio deste ano um boletim de ocorrência relatando ameaças que diz ter recebido, envolvendo dois investigadores da Polícia Civil de São Paulo, Diego Del Rio e Fabio Bopp, do Grupo Especial de Reação (GER), e o empresário Pedro Campos Figueiredo.
“Quero deixar aqui registrado que temo pela minha vida e de pessoas próximas a mim. E se caso algo acontecer, de qualquer natureza, foi Pedro Campos Figueiredo, Diego Del Rio e Fabio Bopp”, declarou a modelo no boletim.
A mulher trabalhou por cerca de dois meses como assistente pessoal de Figueiredo no final de 2023. Segundo a Folha, fontes ligadas ao empresário disseram que o empresário começou a suspeitar que a modelo estaria passando informações dele para uma ex-namorada com quem estava em disputa judicial.
As ameaças alegadas pela modelo incluem uma abordagem em um posto de combustível por um homem e uma mulher que, segundo ela, transmitiram um “recado do Primeiro Comando da Capital [PCC]”. Durante essa abordagem, foi exibido um papel com fotografias da modelo em momentos com a família, e ela foi instruída a “esquecer que ‘ele existe'”, em referência ao empresário Pedro.
O envolvimento dos investigadores Del Rio e Bopp nas supostas ameaças não foi detalhado no boletim de ocorrência. Mas pessoas próximas a Figueiredo afirmam que ele utiliza policiais entre seus seguranças, e que tanto Bopp quanto Del Rio estariam entre eles.
Fabio Bopp, investigador-chefe do GER, é considerado homem de confiança do delegado-geral Artur Dian e de outros membros da cúpula da Polícia Civil. Além disso, Bopp já foi mencionado por mulheres que denunciaram Thiago Brennand, alegando que o nome e a imagem do policial eram usados como referência de proteção pelo empresário. No entanto, não há suspeitas oficiais contra Bopp no caso Brennand.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que o relato de ameaças está sendo investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 3ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A unidade solicitou medida protetiva para a vítima, mas o pedido foi indeferido pela Justiça. A pasta afirmou ainda que a Corregedoria da instituição está avaliando o suposto envolvimento dos investigadores do GER.
A modelo já havia registrado outros dois boletins de ocorrência em maio, mas foi apenas no terceiro que citou os nomes dos policiais. A partir das ameaças, ela passou a contar com a proteção de seguranças particulares, que, segundo informações, incluem policiais militares.
Gabriela Manssur, advogada especializada nos direitos das mulheres e defensora de Figueiredo, afirmou que as acusações são infundadas e que a investigação está em andamento. “A minha defesa é a defesa do direito da mulher e não do uso abusivo da Lei Maria Penha. Quando nós vemos um caso imoralizar a nossa causa, eu analiso a situação e vejo se de fato vale a pena defender contra quem está abusando”, afirmou Manssur à Folha de S.Paulo.
“A mulher tem direito, eu sempre vou lutar por elas, mas tenho percebido o uso abusivo da Lei Maria da Penha em alguns casos, normalmente, envolvidos com tentativa de vantagens pessoais. Não concordo com isso, a Justiça tem que ser séria”, concluiu a advogada.
Durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, voltad a ao combate aos crimes transfronteiriços, uma equipe do Batalhão de Fronteiras e Divisas – BPFRON e canil/BPCHOQUE, na noite de sábado (10), realizava patrulhamento na BR 425 quando avistou uma motocicleta Honda Biz, de cor branca, com o condutor em atitude suspeita. De imediato, foi dada a ordem de parada, prontamente atendida pelo motociclista.
Após a busca pessoal e veicular, nada de ilícito foi encontrado. No entanto, uma verificação revelou que a motocicleta havia sido furtada no distrito de União Bandeirantes. Além disso, foi identificado que o condutor, um homem de 23 anos de idade, tinha um mandado de prisão em aberto. Diante dos fatos, foi-lhe dada voz de prisão após serem lidos seus direitos constitucionais.
No caminho para a delegacia de Nova Mamoré, a equipe policial recebeu denúncia sobre o indivíduo que receberia a motocicleta furtada na cidade. Segundo a informação, um homem em uma pick-up Strada prata seria o responsável pelo resgate. Poucos minutos depois, o veículo, um Fiat Strada prata, chegou ao local indicado, conduzido por um homem, morador de Nova Mamore, e que este estava acompanhado de uma mulher.
Durante a abordagem, foi encontrada no bolso de motorista do veículo, a quantia de R$ 1.078,00, possivelmente destinada ao pagamento pela motocicleta furtada. Assim, ambos foram presos, tiveram seus direitos constitucionais lidos e foram encaminhados à UNISP de Nova Mamoré, onde ficaram à disposição da autoridade plantonista para as devidas providências.
O Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas, possui um número de disque-denúncias , onde a população pode realizar a denúncia anonimamente, sendo mantido em sigilo a identidade, através do número: (69) 9955-2005 (Whatsapp e ligações).
Em Ariquemes PM desarticula mais um ponto de venda de drogas
A Polícia Militar ao atender uma denúncia localizou em um apartamento, em Ariquemes, drogas semelhantes à cocaína e ao crack. O fato aconteceu na última sexta-feira, 09. Um homem, de 26 anos, foi detido suspeito de tráfico de entorpecentes.
A equipe da Força Tática durante o patrulhamento noturno recebeu denúncias da suspeita de um homem, morador de uma vila de apartamento no bairro Setor 02, estar usando o local para vender drogas. No apartamento indicado, os policiais militares notaram o forte odor de substância análoga ao crack e em contato com o morador, no primeiro momento ele negou que estava realizando venda de drogas, porém foram encontrados dois tipos de entorpecentes em seu apartamento.
Os policiais militares encontraram invólucros, prontos para serem comercializados, semelhantes a cocaína e em uma sacola pedras análogas ao crack. Diante dos indícios, o homem de 26 anos, foi detido suspeito de tráfico de drogas e apresentado à delegacia juntamente com todo o material apreendido.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, disse que os atos de 8 de janeiro não foram um atentado à democracia, mas sim uma “frustração”. As declarações foram dadas ao CNN Entrevistas.
– Aquelas pessoas todas ficaram um tempo enorme na frente dos quartéis, acampados, aquela coisa toda, pretendendo que os militares interviessem para o governo. Ou seja, desse um golpe. [Os invasores] pretendiam uma intervenção militar no processo político (…) e não conseguiram – falou.
A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre a contratação da empresa israelense Cognyte pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que ocorreu sem licitação, e está apurando possíveis usos de softwares de espionagem durante as eleições de 2022, durante o governo Bolsonaro.
A apuração teve início após a Corregedoria da PRF fornecer informações em meio a uma disputa interna entre grupos simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e petistas na corporação, conforme informações do UOL.
Uma das principais suspeitas envolve uma viagem paga em fevereiro de 2018 para Tel Aviv, Israel, realizada por um agente da PRF ao então diretor-geral Renato Antônio Borges Dias e sua esposa, Silvania Barros. A PRF alegou que a viagem foi feita durante o período de férias do diretor-geral e não esclareceu a razão da visita ao país onde está localizada a sede da Cognyte.
Pouco depois, a PRF enviou uma equipe para uma missão oficial em Israel, da qual Renato Dias não participou. A corporação explicou que a missão tinha como objetivo o “intercâmbio de conhecimento nas áreas operacional e de inteligência”, incluindo visitas a autoridades de segurança de fronteiras.
A PRF afirmou que não discutiu a contratação de softwares ou equipamentos e negou ter realizado qualquer negociação com a Cognyte ou outras empresas para tais itens.
Vale destacar que a investigação está ocorrendo em paralelo ao inquérito que analisa a possível existência de uma “Abin paralela” durante o governo Bolsonaro. Esse processo, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), investiga se a PRF utilizou softwares de espionagem similares aos da Abin durante as eleições de 2022.
No mesmo ano da viagem a Israel, a PRF no Rio de Janeiro adquiriu um software da Cognyte para pesquisas, com um custo de R$ 5 milhões. A empresa, que também forneceu o programa First Mile para a Abin e outros órgãos, teve o contrato renovado em 2021 com a sede da PRF em Brasília.
A renovação, no valor de R$ 5 milhões, visava atualizar o sistema Webint para o Orbis, outro software da Cognyte com funcionalidades equivalentes.
Agora, a PF está verificando se a PRF usou outros softwares da Cognyte além dos contratados, incluindo programas para rastreamento em tempo real de celulares, semelhantes ao First Mile.