Apesar de serem um grande aliado no prazer, os sex toys ainda são vistos por alguns homens como rivais em potencial
Ao listar as coisas das quais possivelmente um homem tem medo, um inofensivo sex toy nem chegaria a entrar neste grupo, certo? Errado. De acordo com especialistas, fica cada vez mais claro que os homens heterossexuais que estão dentro de um relacionamento têm “medo” de que suas parceiras os troquem por seus vibradores e brinquedos sexuais.
A sexóloga Camila Gentile explica que, por receio de que as mulheres passem a preferir o uso de vibradores ao sexo em casal, alguns homens chegam a desencoraja-las a explorar novos prazeres.
“Os homens precisam entender que o corpo feminino necessita de muito mais estímulos para a excitação e lubrificação do que o corpo masculino. O uso de um vibrador auxilia a mulher a chegar no nível de excitação necessário com mais facilidade”, diz.
Segundo a terapeuta sexual Andreia Fiamoncini, ainda existem crenças como as que sex toys são uma espécie de “traição”, algo para pessoas “solitárias” ou uma forma de suprir alguma “falta” no relacionamento.
“Isso tem a ver com ensinamentos culturais e sociais, principalmente sobre o papel do homem e da mulher no sexo. Muitas pessoas se sentem menos homem, menos mulher, menos capazes se tiver algum brinquedo na relação. No entanto, são ideias que não têm fundamento”, explica.
Apesar dos diversos tabus e crenças mentirosas que existem em torno dos apetrechos, o sex toy não é um inimigo, mas sim um aliado até mesmo no sexo a dois. Afinal, uma vez que a mulher entende melhor seu corpo e o que lhe dá prazer, maiores são as chances dela ter mais prazer ainda ao ir para a cama com o parceiro.
Fiscais do ICMBio, em colaboração com a Força Tática da Polícia Militar de Rondônia, conduziram a operação Sentinela na Reserva Biológica (Rebio) do Jaru. Nessa investida, 25 indivíduos foram autuados por posse fraudulenta de lotes, identificada através do Sigef em 2020. As multas individuais de R$ 2,5 mil totalizaram R$ 62,5 mil.
REBIO JARU
A Rebio Jaru, uma unidade de conservação de proteção integral, proíbe a presença de moradias e propriedades privadas em seus 350 mil hectares. Este território preservado abriga espécies exclusivas de animais e plantas, sendo alvo de atividades de pesquisa científica e educação ambiental incentivadas pelo ICMBio.
Após rapaz viralizar ao dizer que tem rolinha modesta, entenda por que se dá tanta importância ao tamanho do pênis na hora do sexo
O perfil de um aplicativo de encontros viralizou na internet após o usuário esbanjar sinceridade em relação ao tamanho de seu pênis. Identificado como “Ativinho”, o rapaz afirma que não é “pauzudo” e tem uma “rolinha modesta”. “Ideal para quem quer dar o c* e não sair traumatizado”, completou.
Apesar de chamar atenção por ser uma descrição cômica de si mesmo, a bio do Ativinho levantou uma importante questão: a obsessão que existe em torno do tamanho do pênis de um possível parceiro, a ponto de precisar ser citada na biografia de um app de paquera, ou seja, como uma espécie de pré-requisito. De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, isso acontece por conta do falocentrismo.
“Nós vivemos em uma sociedade falocêntrica. Ou seja, para a maioria, a identidade do que é ser homem gira em torno do pênis. As características físicas desse órgão não são apenas funcionais, mas também definidoras do valor que o indivíduo do sexo masculino tem frente aos outros”, explica.
Apesar do falocentrismo colocar a “potência” do pênis como o centro de tudo, o que acaba acontecendo é um paradoxo: a sexualidade desses homens tende a ser prejudicada.
O problema começa no momento em que se deposita todo o valor e segurança de um homem em um órgão fisiológico, que pode funcionar ou não, dependendo de diversos fatores psicológicos, ambientais, entre outros.
“É complicado porque no momento da falha do órgão, ele também falha enquanto homem. A maioria dos casos de disfunção erétil e de ejaculação que recebo na clínica estão ligados à ansiedade de desempenho, causa adjacente desse medo de não ser bom o suficiente”, diz.
Sem contar que — seja no sexo vaginal, seja no anal — o tamanho do pênis pouco vai importar para a qualidade da transa se outros fatores não forem priorizados, em vez de quantos centímetros tem um pênis.
No caso do sexo vaginal, é importante ressaltar que a maioria das mulheres nem chegam a ver a penetração como a parte mais prazerosa do sexo, uma vez que o clitóris fica na parte externa da vulva.
Já no sexo anal, apesar de existirem possíveis vantagens em uma “rolinha modesta”, é importante levar outros pontos em consideração. Afinal, sem tomar os cuidados necessários, um pênis menor pode causar muitos mais “traumas” do que um parceiro com pênis grande que respeita o processo do sexo anal.
Para garantir muito prazer e conforto no sexo anal (seja lá qual for o tamanho do pênis), confira algumas dicas:
SEX TOYS
Sempre bom lembrar que o sexo não se trata apenas de penetração com o pênis. Existem vários sex toys que podem agregar à brincadeira, como os de estímulo clitoriano, usados em casal.
LUBRIFICANTE
Apesar da vagina ter lubrificação natural, o lubrificante sempre deixa a relação mais prazerosa. No caso de uma transa com um pênis muito grande, ele também vai facilitar o deslize do órgão, deixando-o mais fácil.
INVESTIR DO "LENTINHO"
A pornografia fez do “sexo britadeira” a preferência de muitos homens. Contudo, além de não ser o mais prazeroso em quase nenhum contexto, em casos de pênis muito grandes a velocidade pode machucar. Logo, o ideal é controlar a velocidade e intensidade, fazendo um sexo mais suave e cheio de conexão.
POSIÇÕES
Algumas posições favorecem um sexo mais confortável com alguém que têm pênis muito grande, uma vez que dão o controle da situação para quem está sendo penetrado.
Após rapaz viralizar ao dizer que tem rolinha modesta, entenda por que se dá tanta importância ao tamanho do pênis na hora do sexo
O perfil de um aplicativo de encontros viralizou na internet após o usuário esbanjar sinceridade em relação ao tamanho de seu pênis. Identificado como “Ativinho”, o rapaz afirma que não é “pauzudo” e tem uma “rolinha modesta”. “Ideal para quem quer dar o c* e não sair traumatizado”, completou.
Apesar de chamar atenção por ser uma descrição cômica de si mesmo, a bio do Ativinho levantou uma importante questão: a obsessão que existe em torno do tamanho do pênis de um possível parceiro, a ponto de precisar ser citada na biografia de um app de paquera, ou seja, como uma espécie de pré-requisito. De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, isso acontece por conta do falocentrismo.
“Nós vivemos em uma sociedade falocêntrica. Ou seja, para a maioria, a identidade do que é ser homem gira em torno do pênis. As características físicas desse órgão não são apenas funcionais, mas também definidoras do valor que o indivíduo do sexo masculino tem frente aos outros”, explica.
Apesar do falocentrismo colocar a “potência” do pênis como o centro de tudo, o que acaba acontecendo é um paradoxo: a sexualidade desses homens tende a ser prejudicada.
O problema começa no momento em que se deposita todo o valor e segurança de um homem em um órgão fisiológico, que pode funcionar ou não, dependendo de diversos fatores psicológicos, ambientais, entre outros.
“É complicado porque no momento da falha do órgão, ele também falha enquanto homem. A maioria dos casos de disfunção erétil e de ejaculação que recebo na clínica estão ligados à ansiedade de desempenho, causa adjacente desse medo de não ser bom o suficiente”, diz.
Sem contar que — seja no sexo vaginal, seja no anal — o tamanho do pênis pouco vai importar para a qualidade da transa se outros fatores não forem priorizados, em vez de quantos centímetros tem um pênis.
No caso do sexo vaginal, é importante ressaltar que a maioria das mulheres nem chegam a ver a penetração como a parte mais prazerosa do sexo, uma vez que o clitóris fica na parte externa da vulva.
Já no sexo anal, apesar de existirem possíveis vantagens em uma “rolinha modesta”, é importante levar outros pontos em consideração. Afinal, sem tomar os cuidados necessários, um pênis menor pode causar muitos mais “traumas” do que um parceiro com pênis grande que respeita o processo do sexo anal.
Para garantir muito prazer e conforto no sexo anal (seja lá qual for o tamanho do pênis), confira algumas dicas:
SEX TOYS
Sempre bom lembrar que o sexo não se trata apenas de penetração com o pênis. Existem vários sex toys que podem agregar à brincadeira, como os de estímulo clitoriano, usados em casal.
LUBRIFICANTE
Apesar da vagina ter lubrificação natural, o lubrificante sempre deixa a relação mais prazerosa. No caso de uma transa com um pênis muito grande, ele também vai facilitar o deslize do órgão, deixando-o mais fácil.
INVESTIR DO "LENTINHO"
A pornografia fez do “sexo britadeira” a preferência de muitos homens. Contudo, além de não ser o mais prazeroso em quase nenhum contexto, em casos de pênis muito grandes a velocidade pode machucar. Logo, o ideal é controlar a velocidade e intensidade, fazendo um sexo mais suave e cheio de conexão.
POSIÇÕES
Algumas posições favorecem um sexo mais confortável com alguém que têm pênis muito grande, uma vez que dão o controle da situação para quem está sendo penetrado.
É fã da cavalgada na hora do sexo? Confira algumas variações da posição sexual para apimentar o repertório na cama
Entre as posições sexuais de homens e mulheres passivos no sexo, uma das preferidas é, sem dúvidas, a cavalgada. Além de, no sexo anal, permitir que a pessoa penetrada controle intensidade e velocidade, no sexo vaginal ela é uma das posições que mais facilitam o orgasmo.
“Durante a movimentação do quadril, é maior atrito entre o canal vaginal e o pênis, e também acontece a fricção do clitóris. Ou seja, muito mais prazer”, afirma a fisioterapeuta pélvica Débora Pádua.
Para além das formas mais óbvias de cavalgar, existem outras variações da posição que prometem levar o sexo a outro nível.
Levantamento feito pelo Happn apontou a necessidade da comunicação no sexo. Entenda a importância do diálogo para o prazer dos casais
Se você pudesse pontuar algo essencial para garantir a qualidade do sexo com a parceria – seja ela fixa ou casual, o que seria? De acordo com 95% dos brasileiros, o que está faltando e se faz extremamente necessário é a comunicação.
Os dados são de um levantamento feito pelo aplicativo de paquera Happn. Na pesquisa, os usuários do app afirmaram que a chave para “aprimorar a intimidade e nutrir a satisfação nas relações” é ter um canal de comunicação direto e claro sobre desejos, preferências, limites, entre outras coisas.
Dizer o que deseja e como deseja pode parecer simples, mas é uma das ferramentas mais efetivas no que diz respeito a ajudar o outro a entender como proporcionar prazer para que ambos cheguem ao orgasmo.
“A dica é expor como quer ser tocado, em que intensidade ou um fetiche que pensa em realizar”, elucida o terapeuta sexual André Almeida. Vale ressaltar que, além de alinhar expectativas, a comunicação pode fazer parte da brincadeira sexual e levar ainda mais excitação, a depender de como é feita.
“Além da combinação das palavras, a forma como elas são ditas e o estado de espírito da pessoa têm muita influência em como aquela comunicação será recebida”, comenta o especialista.
Apesar da resistência de algumas pessoas, o psicólogo garante que abrir o jogo no que diz respeito a preferências sexuais não só é uma forma de otimizar tempo no flerte, mas também de aumentar as chances de que o relacionamento seja saudável. Ao levantar essas questões, é possível entender os limites da parceria no que tange fetiches, além de treinar toda a questão do diálogo, essencial para qualquer área da vida.