Essa não é a primeira vez que o petista fala sobre sua certeza de ter uma boa gestão
Nesta terça-feira (16), durante reunião para anúncios referentes ao setor da indústria de alimentos, no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez declarações sobre estar otimista com o seu governo e revelou uma frase que tem dito ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
– Eu falo para o Haddad: fica tranquilo, porque se tudo der errado, vai dar certo – disse Lula, fazendo Haddad dar risada.
Esta não é a primeira vez que o petista demonstra total segurança com a condução econômica de seu governo. Em maio deste ano, Lula disse que, mesmo que Haddad cometa erros, o seu governo “vai dar certo”.
– Eu disse ao ministro Haddad esta semana: “Se tudo der errado, ainda [o governo] vai dar certo. Quero dizer, não tem jeito, mesmo que você [Haddad] erre, não tem jeito [de o governo dar errado]. O Brasil vai voltar a ser grande, escrevam isso porque estamos com apenas 15 meses de governo” – declarou.
Da mesma forma como foi em maio, desta vez o presidente também não explicou o contexto do diálogo com o ministro da Fazenda, tão pouco esclareceu os pontos que o faz ter certeza de que os possíveis erros de Haddad não trarão prejuízos à gestão.
Governador afirmou que "isso incomoda porque está em descompasso com a vida real das pessoas"
O governador do Rio Grande do Sul (RS), Eduardo Leite, lamentou o descumprimento, pelo governo federal, das medidas de ajuda ao estado após as enchentes de maio. Em entrevista ao programa Amarelas On Air, da Revista Veja, Leite afirmou que há um interesse em ajudar, mas que essa ajuda “não chega como a propaganda mostra”.
A tragédia no Rio Grande do Sul deixou mais de 180 mortos.
– Se sucederam vários anúncios por parte do governo federal, sempre com muitos bilhões sendo envolvidos nos anúncios e muita propaganda também. Muito comercial. Eu vejo diálogo, sensibilidade, vejo interesse em ajudar, mas a ajuda efetivamente não chega como a propaganda mostra. Isso incomoda porque está em descompasso com a vida real das pessoas – explicou o Leite à jornalista Marcela Rahal.
Durante a entrevista, o governador também explicou uma das iniciativas do governo federal que não está funcionando como foi anunciada.
– Insistimos muito para que tivesse um programa de manutenção de emprego e renda. Poderia pegar o que foi feito na pandemia. Funcionou bem (…) Não quiseram. Resolveram criar uma coisa diferente (…) Chegaram lá e anunciaram um programa para atender 400 mil trabalhadores, ao custo de R$ 1,2 bilhão. As informações que tenho é que o programa contemple 80 mil trabalhadores com cerca de R$ 100 a R$ 130 milhões – explicou.
O estudante brasileiro Leonardo Rainha de Castro, de 17 anos, morreu após cair do sexto andar de um hotel na cidade argentina de Bariloche. O incidente ocorreu no início da semana passada e o velório está sendo realizado nesta terça-feira (16) em Santa Bárbara d’Oeste, a aproximadamente 120 km de São Paulo.
Leonardo caiu do sexto andar do hotel Eco Ski, no centro de Bariloche, onde alguns de seus colegas estavam hospedados, embora ele não estivesse registrado no local. A análise das câmeras de segurança não forneceu conclusões definitivas sobre a causa da queda. Ele foi socorrido e levado a um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos.
Castro estava em uma viagem de formatura com colegas do Colegio Anglo-Americano do Paraguai, localizado em Hernandarias, próximo a Ciudad del Este, onde ele residia com a família, na fronteira com Foz do Iguaçu (PR).
A polícia está investigando o caso. Segundo a imprensa local, a autópsia confirmou que a queda na noite de segunda-feira (8) foi a causa da morte e não identificou outras lesões ou sinais de violência. Onze colegas de Castro foram interrogados pela polícia, que está considerando as hipóteses de acidente, suicídio ou a participação de terceiros no incidente.
O soldado Michel Barbosa Coelho, do 48º BPM, foi expulso da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) por se aliar ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em troca de propina. O ex-PM está entre os 53 agentes presos pela Operação Ubirajara, que denunciou policiais por cobrar dinheiro e outras vantagens para não prender traficantes ligados ao tráfico de drogas no Jardim Marajoara, em São Paulo.
A denúncia do Ministério Público revela que Coelho fazia parte de uma equipe que negociava com o traficante conhecido como “Revolta”, facilitando a operação de um comércio de drogas.
Gravações indicaram que o cabo Dário Satilite, apelidado de “Habbib’s”, intermediava o contato da equipe com o PCC, combinando locais e horários para o pagamento da propina. A análise do boletim de serviço do 22º BPM/M confirmou a presença de Coelho na viatura nos dias em que o dinheiro era entregue. As equipes investigadas recebiam entre R$ 500 e R$ 1,5 mil mensais para permitir a venda de drogas sem repressão.
O papel dos policiais, segundo o Ministério Público, era “não reprimir a prática do delito de tráfico, bem como facilitá-lo, não passando de viatura policial próximo aos pontos de venda, informando acerca de alguma operação policial pelo local e até mesmo alterando a verdade em documentos públicos para que não ocorresse apreensão de droga ou a prisão dos traficantes”.