Craque argentino deixou a decisão contra a Colômbia após sentir problema na coxa
Lionel Messi foi flagrado aos prantos no banco de reserva da Argentina após sofrer uma lesão e precisar ser substituído aos 22 minutos no 2º tempo da decisão da Copa América contra a Colômbia.
O craque argentino sofreu um problema no tornozelo direito e também na coxa. A transmissão da partida mostrou o camisa 10 inconsolável no banco de reservas.
Messi ainda não deu garantia que vai jogar a Copa do Mundo de 2026. Segundo ele, vai depender das suas condições físicas. Após o título no Catar, o craque tem sofrido com problemas musculares.
Ter uma boa dieta desde a infância, juventude e meia-idade pode ajudar a manter o cérebro funcionando bem na terceira idade, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos. A pesquisa se soma a uma série de estudos que mostram que uma dieta saudável pode ajudar a afastar a doença de Alzheimer e o declínio cognitivo relacionado à idade.
Enquanto estudos anteriores se concentraram nos hábitos alimentares de pessoas na faixa dos 60 e 70 anos, o novo estudo é o primeiro a rastrear a dieta e a capacidade cognitiva ao longo da vida — dos 4 aos 70 anos — e sugere que as ligações podem começar muito antes do que se reconhecia anteriormente.
"Nossas descobertas também fornecem novas evidências sugerindo que melhorias nos padrões alimentares até a meia-idade podem influenciar o desempenho cognitivo e ajudar a mitigar, ou diminuir, o declínio cognitivo em anos posteriores”, afirma Kelly Cara, pesquisadora da Escola de Ciência e Política Nutricional Gerald J. e Dorothy R. Friedman da Universidade Tufts.
Para a nova pesquisa, os cientistas usaram dados de mais de 3 mil adultos do Reino Unido que foram matriculados quando crianças em um estudo chamado National Survey of Health and Development. Eles forneceram dados sobre ingestão alimentar, resultados cognitivos e outros fatores por meio de questionários e testes ao longo de mais de 75 anos.
Os pesquisadores descobriram que a qualidade alimentar estava intimamente ligada às tendências em geral, ou capacidade cognitiva "global". Por exemplo, apenas cerca de 8% das pessoas com dietas de baixa qualidade sustentaram alta capacidade cognitiva e apenas cerca de 7% das pessoas com dietas de alta qualidade sustentaram baixa capacidade cognitiva ao longo do tempo em comparação com seus pares.
Com 100 anos, mulher que trabalha seis dias por semana revela seu segredo de longevidade: a alimentação O desempenho cognitivo, ou capacidade de raciocínio, pode continuar melhorando até a meia-idade, mas normalmente começa a declinar após os 65 anos.
Investigar o efeito de gradientes ambientais nas assembleias de peixes de igarapés no Interflúvio Madeira-Purus, da rodovia BR-319, no coração da Amazônia. Esse foi o principal objetivo de uma série de expedições científicas realizadas, entre setembro e novembro de 2022, por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia e Ordenamento Pesqueiro do Vale do Rio Madeira (LIOP), do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), e que são o destaque da seção Ciência do Informativo nº 55 do Observatório BR-319 (OBR-319), divulgado nesta semana.
Lideradas pelo Dr. Marcelo Rodrigues dos Anjos, as expedições visam entender quais os efeitos do desmatamento, ocupação humana e fragmentação de habitats aquáticos que advém da construção de pontes e estradas na rodovia sobre a fauna de peixes da região.
Com apoio da equipe do laboratório, foram feitas visitas em seis igarapés, sendo três pavimentados e três não pavimentados, próximos ao município de Humaitá (AM). No total, os pesquisadores coletaram mais de 330 peixes de 66 espécies, como traíra (Hoplias malabaricus), acará (Satanoperca jurupari), bicuda (Boulengerella maculata) e peixe cachorro (Acestrorhynchus falcatus). As análises embasaram a dissertação de mestrado da Eng. Ambiental e Ma. em Ciências Ambientais, Jeissy Santana. Foto: Divulgação
As análises embasaram a dissertação de mestrado da Eng. Ambiental e Ma. em Ciências Ambientais, Jeissy Santana, “O efeito de gradientes ambientais em assembleias de peixes de igarapés da BR-319, Sudoeste da Amazônia”, defendida no final do ano passado.
“O monitoramento dos igarapés da BR-319 é importante para ajudar a entender a biodiversidade aquática e compreender a interação das espécies com as mudanças ambientais, fornecendo dados que possam auxiliar na tomada de medida de conservação ambiental e manejo dos recursos naturais”, explicou a pesquisadora.
Além disso, o estudo apontou que as condições da água nos igarapés estão dentro da normalidade, mas é necessário seguir realizando novas investigações regularmente.
“A estatística do trabalho permitiu mostrar a relação das espécies com os parâmetros da água, explicando o porquê de encontrarmos determinada espécie em um certo ambiente. O monitoramento na região deve ser contínuo, feito em períodos sazonais diferentes ou anuais, para que tenhamos informações de forma temporal da atual situação da fauna aquática destes igarapés”, conclui Jeissy. ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/pesquisadores-realizam-expedicoes-para-monitoramento-de-igarapes-da-br-319/
Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) decidiu proibir a navegação noturna na região do Rio Madeira devido a uma baixa no nível da água, que chegou a 3,75 metros na última segunda-feira (9), em Rondônia.
Segundo a marinha, a medida é necessária para garantir a segurança do transporte fluvial de passageiros e mercadorias, principalmente nos trechos mais complicados já mapeados.
A proibição ocorre no trecho de Porto Velho, em Rondônia, a Novo Aripuanã, no interior do Amazonas, por prazo indeterminado. De acordo com a capitania, a partir de agora, embarcações com calado (distância entre o ponto mais baixo do navio e a linha superficial da água) igual ou superior a 2,20 metros de altura não podem navegar no Rio Madeira durante a noite.
A capitania afirma que existem 24 pontos críticos de navegação no Madeira nesta época do ano, incluindo banco de areias e pedras.
Na semana passada, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou que a seca do Rio Madeira em 2024 pode ser uma das piores, caso ocorra um atraso no início da estação.
Um levantamento via satélite feito pelo Greenpeace Brasil revelou que o garimpo devastou 417 hectares nas Terras Indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami entre janeiro e junho deste ano, equivalente a 584 campos de futebol. Mesmo com os esforços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para combater a atividade ilegal, ainda há muito a ser feito para proteger essas áreas. “Um dos grandes apelos dos povos originários é a desintrusão de seus territórios, que é a expulsão total dos garimpeiros de suas terras”, afirma Jorge Eduardo Dantas, porta-voz da Frente de Povos Indígenas do Greenpeace.
O levantamento mostrou que, embora o desmatamento tenha diminuído em comparação a anos anteriores, os garimpeiros têm aberto novas áreas no entorno de regiões já exploradas, dificultando a detecção por imagens de satélite. A terra Kayapó foi a mais afetada, perdendo 227 hectares no primeiro semestre deste ano, embora tenha havido uma queda de 60,18% na abertura de novas áreas em comparação ao mesmo período de 2023. A terra Yanomami perdeu 169,6 hectares, registrando uma redução de 5,92% em relação ao ano anterior, enquanto a Terra Indígena Munduruku contabilizou 20,2 hectares desmatados.
O Greenpeace alerta para o avanço da atividade perto de outras áreas protegidas, como o Parque Nacional do Pico da Neblina e o Parque Nacional dos Campos Amazônicos. As Terras Indígenas Apurinã, Sete de Setembro e Zoró também estão sob ameaça de novos focos de garimpo.