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Justiça : Brasileiro é detido por comércio ilegal de medalhas olímpicas
Enviado por alexandre em 08/08/2024 09:27:43

A polícia encontrou 850 medalhas falsificadas com o acusado

(Imagem ilustrativa) Foto: Pexels

Nesta segunda-feira (5), um brasileiro foi detido em Paris sob a suspeita de vender réplicas não autorizadas de medalhas olímpicas. Durante a operação, realizada pela Brigada Anti-Criminalidade (BAC) no 12º distrito de Paris, a polícia encontrou 850 medalhas falsificadas com os emblemas dos Jogos Olímpicos na residência do suspeito.

Além das medalhas, os agentes apreenderam mais de mil euros (cerca de R$ 6,1 mil) na casa do acusado. A investigação indicou que o brasileiro havia chegado a Paris em 23 de julho, pouco antes do início dos Jogos Olímpicos, e planejava retornar ao Brasil após a cerimônia de encerramento, marcada para 14 de agosto.

O nome do acusado não foi revelado, sendo informada apenas sua nacionalidade. Ele está sendo acusado de posse de mercadorias falsificadas, crime que pode resultar em até três anos de prisão e multas que podem dobrar o valor das mercadorias.

O brasileiro também enfrenta acusações de venda ambulante não autorizada, o que pode resultar em uma pena adicional de até seis meses de detenção e uma multa de 3.750 euros (aproximadamente R$ 23 mil).

Justiça : Mulher que escreveu ‘Perdeu, mané’ na estátua da Justiça é tornada ré pelo STF
Enviado por alexandre em 07/08/2024 00:24:51

STF
Estátua da Justiça em frente ao STF: pichação tornou autora ré pelo STF (Foto: Marcello Casal Jr.)
Por André Richter, da Agência Brasil

BRASÍLIA – A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria de votos, nesta terça-feira (6), para tornar ré Débora Rodrigues dos Santos, mulher acusada de escrever a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Débora está presa desde março do ano passado, quando foi alvo da oitava fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar quem participou e financiou os atos.

Até o momento, três dos cinco ministros do colegiado votaram pelo recebimento da denúncia apresentada no mês passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a acusada. Além do relator, Alexandre de Moraes, os ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia também se manifestaram no mesmo sentido.

Durante as investigações, a procuradoria concluiu que os acusados que invadiram as sedes dos Três Poderes devem responder pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio tombado.

A frase “Perdeu, mané” foi dita pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, em novembro de 2022, após ser importunado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro durante um evento em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

O julgamento ocorre no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônica da Corte e não há deliberação presencial. O julgamento será encerrado na sexta-feira (9). Faltam os votos dos ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin.

Após a denúncia apresentada pela PGR, a defesa da acusada criticou a manutenção da prisão e disse que a denúncia da procuradoria foi feita após matérias jornalísticas informarem que Débora está presa há 483 dias. Segundo os advogados, a acusada tem dois filhos menores de idade e não pode permanecer na prisão.

Justiça : TSE e entidades jornalísticas lançam campanha contra desinformação
Enviado por alexandre em 07/08/2024 00:16:00

Urna eletrônica. Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e várias entidades ligadas ao jornalismo profissional lançaram nesta terça-feira (6) uma campanha para combater a desinformação durante o período eleitoral. 

Com o lema “Jornalismo é confiável, fala nossa língua, protege da desinformação e fortalece a democracia”, a iniciativa visa promover informações confiáveis e apuradas por profissionais da imprensa, além de alertar sobre a circulação de informações falsas sobre o pleito.

Segundo o TSE, os textos usam “linguagem regional para engajar as eleitoras e os eleitores”. Um dos textos a ser divulgado é “Bah! Mentira é chinelagem!”, em referência a gírias populares no Rio Grande do Sul.

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante o evento, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, ressaltou que o Brasil enfrenta diversas formas de “mentiras contra o voto livre” e que a campanha tem como objetivo conscientizar os eleitores. 

Participam da iniciativa a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Agência Lupa, Aos Fatos, Coar, Instituto Palavra Aberta, Projeto Comprova e Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo).

Cármen Lúcia ainda anunciou o lançamento de um número de telefone (1491) que permitirá aos eleitores denunciarem irregularidades relacionadas às eleições, como propaganda irregular e abuso de poder. As denúncias serão avaliadas pelo Centro Integrado de Combate à Desinformação, que opera com integrantes da Justiça Eleitoral, Ministério da Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o Ministério Público Federal (MPF).

Além disso, também foram assinados acordos com plataformas digitais para a remoção de conteúdos irregulares das redes sociais.

Justiça : Juiz é condenado por litigância de má-fé contra jornalista (e o pior: acusou o jornalista errado)
Enviado por alexandre em 06/08/2024 10:44:10


O juiz Rudson Marcos

POR THIAGO SUMAN

O jornalista Francisco Chagas, popularmente conhecido como Chico Alves, venceu o juiz Rudson Marcos na justiça. O caso é recheado de erros e má utilização do poder judiciário.

Em 2020, o Brasil ficou chocado com os desdobramentos do caso Mari Ferrer, que levou aos tribunais sua denúncia de abuso sexual, sofrido, segundo ela, pelo empresário André Camargo Aranha, em Santa Catarina. Durante o julgamento, houve uma escalada de degradação moral, humilhação e violência verbal contra a vítima, que ouviu de Cláudio Gastão, advogado de defesa de André (famoso por defender Olavo de Carvalho em processo contra o historiador Marco Antônio Villa), horrores, como: “Eu jamais teria uma filha do ‘nível’ de Mariana” ou “Não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso e essa lábia de crocodilo”.

A conduta do juiz, na ocasião, foi punida com advertência pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Mais tarde, Rudson absolveu o réu em primeira instância, entendendo que a acusação de estupro estava fragilmente sustentada pelos relatos da influencer e de sua mãe. Esse caso culminou, inclusive, com a Lei Mari Ferrer, de 2022, que pune agentes públicos que causam sofrimento desnecessário às vítimas de crimes de violência sexual.

Durante o julgamento, e ao analisar a sentença, o jornalista Chico Alves publicou uma coluna de opinião ainda pelo UOL (onde trabalhava à época; hoje Chico está no ICL), criticando a condução do juiz Rudson Marcos naquele caso.

Em resposta, o magistrado decidiu processar o jornalista, pedindo indenização de R$ 52.800,00 por alegar que ele lhe atribuiu uma decisão judicial baseada em uma “tese” de “estupro culposo”. Porém, fica evidente que o jornalista nunca alegou isso em nenhuma linha do seu texto.

Para agravar ainda mais a situação, Rudson acusou a pessoa errada: o alvo foi outro jornalista chamado Chico Alves. Sim, um homônimo de Francisco Chagas (chamado Francisco Edson). Edson apresentou contestação explicando que era o alvo errado da intenção do juiz. E, para adicionar ainda mais camadas à confusão, o magistrado replicou, insistindo na versão de que estava certo.

A defesa de Chico Alves (Francisco Edson), representada pelo escritório Flora, Matheus & Mangabeira Sociedade de Advogados, apresentou uma nova petição detalhando mais provas de que se tratava de pessoas diferentes. Só depois disso é que se conseguiu estancar uma aberração jurídica, extinguindo o processo por ilegitimidade passiva.

“Trata-se de um típico caso de assédio judicial, uma pessoa poderosa usando o Judiciário para amedrontar seus críticos. Dessa vez, o Sr. Rudson trocou os pés pelas mãos: processou a pessoa evidentemente errada, mentiu ao juízo e, a nosso pedido, foi condenado. A sentença foi exemplar”, diz Lucas Mourão, advogado que ainda enfatiza: “Espero que esse resultado iniba o Sr. Rudson de seguir praticando assédio judicial contra jornalistas e comunicadores”.

O juiz Rudson Marcos foi condenado por litigância de má-fé, indenizando Chico Alves (Francisco Edson), além de arcar com honorários de sucumbência e custas processuais. O montante girou em torno de R$ 12.000,00.

Chico Alves, autor do texto, comentou sobre sua matéria: “As alegações que o juiz faz na sua acusação, sobre eu ter citado estupro culposo, são tremendamente fantasiosas. Eu nunca citei isso. Fiz uma crítica ao juiz e à forma como ele conduziu o processo. Algo muito comum em democracias, né?”

O jornalista também lamenta que o colega e xará tenha passado por esse caos judicial e diz que riu muito da inépcia de todo o processo: “É um absurdo tão grande que eu fiquei bem tranquilo durante o processo, pois, de tão surreal, sabia que não se consumaria”.

Já o “réu errado”, Francisco Edson, faz um desabafo comemorando o resultado como uma vitória do jornalismo: “Há mais de três décadas, dedico minha vida profissional a um jornalismo isento, justo e verdadeiro. Meus esforços resultam em uma carreira reconhecida e premiada até aqui. Por isso me surpreendi ao ver meu nome citado como suposto ‘réu’ numa ação judicial que não tinha nada a ver comigo. Mas a atuação dos meus advogados foi firme e exemplar, me fazendo redobrar a confiança na justiça. Dedico essa vitória a todos os colegas de profissão”.

O CNJ exigiu, em abril deste ano, que o juiz Rudson desse explicações sobre ações judiciais contra críticos. A União Brasileira das Mulheres identificou mais de 160 ações judiciais contra pessoas que usaram a hashtag #estuproculposo, em referência à decisão do julgamento de Mari Ferrer.

Os “Chicos Alves” juntos na redação do jornal O Dia: Francisco Edson Alves (vermelho) e Francisco Alves das Chagas Filho (azul)

Além disso, o magistrado já havia processado a repórter Schirlei Alves, do The Intercept Brasil, que também cobriu esse caso, por “difamação e injúria”. Cabe destacar que Rudson é citado pela ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) em seu “Monitor de Assédio Judicial contra Jornalistas”.

Todo o processo envolvendo o juiz Rudson e os Chicos Alves está sendo apoiado pela ONG internacional britânica Media Defence, que acompanha casos em que a liberdade de imprensa está ameaçada e jornalistas são perseguidos. A organização internacional atua em todos os continentes.

Justiça : Delegado suspeito de dar tiro que matou adolescente em rodeio é solto
Enviado por alexandre em 06/08/2024 00:35:15

Foto: Reprodução- Band

Delegado chegou a ser preso em flagrante após ser apontado como responsável por tiro que vitimou jovem em rodeio no interior de SP

O delegado Vinícius Martinez, suspeito de ser o autor do tiro que matou uma adolescente em um rodeio na cidade de Promissão no último domingo (4/8), no interior de São Paulo, foi solto nesta segunda-feira (5/8) depois de passar por uma audiência de custódia. De acordo com o boletim de ocorrência, um homem teria tentado entrar com bebidas alcoólicas na festa contrariando as regras do evento. Ele teria insistido e desacatado os policiais militares que estavam no local.

 

Neste momento, Vinicius teria atirado durante a confusão e o tiro acabou atingindo Katrina Bormio Silva Martins, de 16 anos, que estava na parte de fora da festa esperando seu pai. A adolescente chegou a ser socorrida, mas morreu pouco tempo depois de dar entrada no Hospital Geral de Promissão. Ela foi enterrada nesta segunda-feira no cemitério de Promissão.

 

Para a Folha de S. Paulo, o advogado do delegado afirmou que ele obteve a liberdade provisória depois de pagar uma fiança de 20 salários mínimos (R$ 28.240). Ele também disse que Vinicius não foi afastado das suas funções como delegado na Polícia Civil, em que atua nos municípios de Lins e Getulina.

 

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Questionada pelo Metrópoles, a Secretaria da Segurança Púbica (SSP) disse que a arma utilizada foi apreendida e que apura a conduta do delegado. A pasta afirmou ainda que o delegado teria agido na tentativa de prender o homem que desacatava os policiais.

 


 

O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins. De acordo com a SSP, a investigação visa esclarecer a origem do disparo e o eventual afastamento do delegado será decidido pela Corregedoria.

 

Fonte: Metrópoles

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