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Brasil : Terra pode ter novo apagão após tempestade solar; entenda
Enviado por alexandre em 13/08/2024 15:32:34


Tempestade solar – Foto: Reprodução

Uma forte tempestade solar atingiu a Terra nesta segunda-feira (12), conforme relatado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). Esse fenômeno pode causar auroras boreais em regiões mais ao sul do que o habitual, incluindo estados americanos como Alabama e norte da Califórnia. A NOAA alertou que as alterações provocadas pela tempestade podem durar várias horas.

Embora as auroras sejam um espetáculo visual, tempestades solares também podem trazer complicações. Elas têm o potencial de afetar comunicações de alta frequência, perturbar satélites e sobrecarregar a rede elétrica. A NOAA informou que operadores de infraestruturas sensíveis foram avisados para adotar medidas que minimizem esses riscos.

Essa tempestade é resultado de ejeções de massa coronal (CME), explosões de partículas que saem do Sol e perturbam o campo magnético da Terra. O Sol está próximo de seu pico de atividade em um ciclo de 11 anos, o que explica o aumento na frequência desses eventos.

Brasil : Cerca de 40% da região amazônica está sob algum manejo de conservação, afirma pesquisa
Enviado por alexandre em 12/08/2024 12:22:58

Uma equipe de pesquisadores descobriu que mais de 40% das terras na Pan-Amazônia — área que abarca nove países — estão sob alguma forma de manejo de conservação, um número significativamente maior do que os 28% indicados em registros oficiais. Essa número inclui todos os ecossistemas da região. Só na Floresta Amazônica, 62,44% das terras estão definidas como algum tipo de área de conservação.

Leia também: Pan-Amazônia: reforma agrária e sistemas nacionais de registro de terras

Para chegar a esse número, os autores olharam para além das áreas protegidas tradicionais, como parques nacionais e reservas ambientais. Eles reuniram informações de artigos científicos, documentos legais e conhecimento local para incluir terras manejadas por povos indígenas, áreas de manejo de recursos naturais mantidas por comunidades locais, regiões cobertas por programas de pagamento por serviços ecossistêmicos e até mesmo áreas de produção florestal de manejo sustentável.

Os pesquisadores dizem que este método fornece um quadro mais completo das iniciativas de conservação do que os atuais sistemas de rastreio e ajudará outros atores a avaliar a eficácia de diferentes tipos de sistemas de governança de conservação.

“Saber quem está gerindo essas áreas e como, bem como reconhecer sua posição quanto à conservação, é o primeiro passo para planejar coletivamente um futuro justo e viável para nosso planeta”, diz Siyu Qin, autora principal do estudo.

O estudo enfatiza o papel dos povos indígenas e das comunidades locais na conservação. Os territórios indígenas correspondem a 16% da área total da Pan-Amazônia, enquanto as áreas de conservação administradas por comunidades locais somam outros 3,5%. Grandes ganhos de conservação vêm das reservas indígenas, especialmente onde as comunidades conquistaram direitos consolidados à terra.

Reservas de uso sustentável e florestas de manejo comunitário também ocupam áreas significativas da região. Embora nem todas essas terras sejam geridas estritamente para a conservação, os autores observam sua importância para manter serviços ecossistêmicos e modos de vida sustentáveis.

No mundo todo, o estudo estima que 45% ou mais das terras pertençam tradicionalmente a povos indígenas e comunidades locais, embora nem todas essas terras estejam formalmente reconhecidas ou tenham a conservação como principal objetivo.

Os territórios indígenas da Amazônia enfrentam inúmeras e crescentes ameaças, incluindo a exploração ilegal de madeira, a mineração e a expansão agrícola. Muitas comunidades enfrentam a falta de reconhecimento legal do seu direito à terra, o que dificulta a defesa de seus territórios contra pressões externas.

Leia também: Pan-Amazônia, presente-futuro a construir

“Se a floresta ainda está de pé, é graças à presença dos povos indígenas. E hoje, essa é a missão mais importante do nosso planeta. É uma missão que não garante só as nossas vidas, mas a vida de todas as pessoas”, declarou a ativista Txai Suruí, do povo Paiter Suruí e coordenadora do movimento da juventude indígena de Rondônia.

De acordo com um relatório do Projeto Monitoramento da Amazônia Andima (MAAP) de 2023, os territórios indígenas na Floresta Amazônica tiveram apenas um terço da perda de floresta primária em relação às áreas não protegidas.
Foto cedida pelo Goldman Environmental Prize

“Empoderar comunidades historicamente marginalizadas e garantir seu papel como protetores da natureza é fundamental em áreas onde faltam serviços públicos”, afirma Vilisa Morón Zambrano, bióloga da Universidade Simón Bolívar na Venezuela e coautora do estudo. Ela explica que isso dá a essas comunidades uma chance de mostrar sua importância na proteção da natureza e dos serviços ambientais para além de seus territórios.

Brooke Williams, pesquisadora e fellow da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, que não esteve envolvida no estudo, comentou sobre a importância de identificar e classificar adequadamente os diferentes tipos de esforços de conservação. Ela observa que todas as medidas de conservação baseadas em áreas devem fornecer benefícios duradouros à biodiversidade para contribuir com as metas globais.

Qin observa que, em mais de 30% das áreas que estão sob algum manejo de conservação, a Floresta Amazônica continua sob risco de desmatamento e incêndios. As mudanças climáticas exacerbam esses problemas, alterando os padrões de chuva e aumentando a frequência das secas e de incêndios que se espalham das áreas agrícolas para a floresta.

Cientistas alertam que a Amazônia está se aproximando do ponto de não-retorno, a partir do qual começaria a se transformar numa savana seca e degradada.

Dadas essas ameaças, Qin questiona se a meta global de “30×30” (proteger 30% das terras e águas do planeta até 2030) é suficiente, especialmente para ecossistemas de importância tão crucial quanto a Amazônia. Alguns especialistas pedem ainda mais proteções para a maior floresta tropical do mundo.

“Na verdade, 30% das terras não é um número ambicioso, pois se acrescentarmos as áreas protegidas já existentes e os territórios dos povos indígenas onde a biodiversidade é de fato preservada e o uso é sustentável, o número global já está acima de 30%”, afirma a Avaaz, organização não-governamental de ativismo.
Foto: 350.org via Flickr (CC BY-NC-SA 2.0)

Em abril, centenas de organizações endossaram uma declaração pela proteção de 80% da Amazônia até 2050.

“Nossos dados mostram que a proteção de 80% da Amazônia é necessária e possível, mas acima de tudo, urgente. Se a atual tendência de desmatamento continuar, a Amazônia como conhecemos hoje não chegará a 2025”, informou um relatório de 2022 baseado na análise de dados de desmatamento de 1985 a 2020.

As taxas de desmatamento ilegal no Brasil caíram no último ano, desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu a conter a crescente perda de florestas no Brasil. Os incêndios, contudo, estão em alta.

A coautora do estudo Clara L. Matallana-Tobón ressalta que, embora existam diversas estratégias de conservação na Amazônia, muitas precisam ser fortalecidas em termos de governança, monitoramento e financiamento.

Para fortalecer as áreas já destinadas à conservação, especialistas sugerem melhorar as estruturas de governança, aprimorar os sistemas de monitoramento da biodiversidade, aumentar o financiamento e basear as decisões de manejo em pesquisas sólidas. Há também uma forte ênfase em ampliar o envolvimento das comunidades locais nos esforços de conservação, uma vez que sua participação pode aumentar em muito a eficácia dos mesmos.

O dinheiro para proteger a natureza deve se destinar não só aos parques e reservas, dizem os autores do estudo. Eddy Mendoza, pesquisador que trabalha com conservação no Peru, defende que haja mais financiamento para diferentes tipos de áreas de conservação, especialmente para aquelas onde os moradores locais estão envolvidos.

Cada área de conservação tem seus próprios desafios e pode precisar de estratégias específicas para seu fortalecimento. O objetivo é criar áreas protegidas bem geridas que possam suportar melhor as pressões ambientais e preservar efetivamente a biodiversidade no longo prazo.

“Esperamos que esse inventário sirva como ponto de partida para o planejamento dos esforços de conservação”, diz Yifan He, uma das principais autoras do estudo, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (EUA). “Antes de decidir onde criar novas áreas de conservação ou como priorizar recursos limitados, precisamos primeiro entender o que já existe e como essas áreas são geridas.”
Esta reportagem foi publicada originalmente pela equipe da Mongabay Global em 01/07/2024. ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/amazonica-manejo-conservacao/

Brasil : Óleo vegetal ou banha de porco: qual é o melhor para cozinhar?
Enviado por alexandre em 12/08/2024 12:09:09

Costuma ficar na dúvida sobre o que é melhor para cozinhar, óleo vegetal ou banha de porco? Nutricionista esclarece a melhor opção

Na hora de escolher a gordura para cozinhar, a dúvida entre óleo vegetal e banha de porco é comum. Ambos os ingredientes têm características distintas e podem impactar a saúde de maneiras diferentes.

 

Utilizada como fonte de gordura para fritar, assar e refogar alimentos, a banha de porco é um produto de origem animal que constantemente é questionado sobre os possíveis benefícios ou malefícios que pode proporcionar à saúde.

 

O nutricionista Renato França explicou em entrevista ao Metrópoles que óleos vegetais como canola e soja são ricos em gorduras insaturadas, enquanto a banha de porco, o óleo de coco e a manteiga são predominantemente compostos por gorduras saturadas.

 

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A banha de porco foi amplamente utilizada por fazendeiros em épocas sem refrigeração devido à sua capacidade de conservar as carnes. No entanto, no final da década de 1960, os produtos ricos em gordura saturada começaram a ser associados ao aumento do colesterol, o que levou a uma mudança de preferência para óleos vegetais e margarinas.

 

Ainda assim, segundo o profissional, esses produtos são uma opção melhor em comparação com os óleos derivados de canola e soja, que possuem uma alta carga tóxica.Renato explica que o processo de extração do óleo é muito ruim. A matéria-prima é aquecida a altas temperaturas e mergulhada em vários solventes.

 


 

Portanto, antes mesmo de ser usado na cozinha, o produto já é considerado uma opção ruim.O nutricionista indica o uso do azeite de oliva para quem precisa refogar rapidamente alimentos na panela e não quer utilizar nenhuma das opções citadas. Ele esclarece que o azeite de oliva quando submetido por um tempo reduzido a fogo alto não sofre tanta alteração.

 

Fonte:Terra

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Brasil : Mudança no clima: Semana começa com frio em grande parte do Brasil; veja previsões
Enviado por alexandre em 12/08/2024 11:46:04


Pessoas tentam se proteger do frio em São Paulo – Foto: Reprodução

A semana começa com temperaturas baixas em grande parte do Brasil devido a uma nova massa de ar polar. No Sul, a previsão inclui geadas em regiões como a Campanha, serra e vales do Rio Grande do Sul, além do centro e norte de Santa Catarina e sul do Paraná. Ventos fortes e mar agitado também são esperados, mas não há previsão de chuva.

No Sudeste, uma nova frente fria associada a um ciclone extratropical trará ventos para a costa, afetando principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e o sul de Minas Gerais, com temperaturas mais baixas nas madrugadas e manhãs. No norte do Espírito Santo, há possibilidade de chuva rápida.

Já no Norte e Nordeste, enquanto Amazonas, Roraima e Pará terão dias abafados com pancadas de chuva, o sul da Bahia e o litoral de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte devem ter chuvas ocasionais. Em contraste, Teresina e Fortaleza manterão temperaturas elevadas, enquanto o Centro-Oeste terá um início de semana com temperaturas amenas.

Brasil : Menos de 10% das áreas urbanas no Brasil são cobertas por vegetação
Enviado por alexandre em 09/08/2024 11:06:33


Um levantamento inédito do MapBiomas mostra que 6,9% das áreas urbanas no Brasil são cobertas por vegetação. Isso corresponde a 283,7 mil hectares.  Desse total, 61,5%, ou 174.599 hectares, estão na Mata Atlântica. Aproximadamente um em cada cinco hectares (22%) estão no Cerrado, onde foram identificados 62.533 hectares de vegetação. Os 16,5% restantes estão divididos entre a Amazônia (18.605 hectares, ou 6,6% do total), Caatinga (16.139 hectares – 5,7%), Pampa (11.228 hectares – 4%) e Pantanal (587 hectares – 0,2%).

Na Mata Atlântica, o município com maior área de vegetação é o Rio de Janeiro, com 12.378 hectares – mais que o dobro de Brasília, a cidade com maior área urbana de vegetação no bioma Cerrado (6.125 hectares). Na Amazônia, a liderança fica com Manaus (2.818 hectares). Com 1.940 hectares de vegetação, Canoas é a cidade com maior área urbana de vegetação no Pampa. Na Caatinga, esse título fica com Fortaleza (1.063 hectares) e, no Pantanal, com Corumbá (253 hectares).

Saiba mais: Conheça as vegetações não florestais do bioma Amazônia

“Os dados sobre vegetação urbana têm potencial de contribuir com o planejamento e gestão urbana sustentável, permitindo a integração eficaz da vegetação como parte essencial do tecido urbano”, destaca Julio Pedrassoli, da equipe de mapeamento de áreas urbanas do MapBiomas.

Para chegar a estes resultados, os pesquisadores utilizaram dados da Coleção Beta MapBiomas 10m, com imagens dos satélites Sentinel de resolução espacial de 10m, que foram complementados com informações detalhadas de praças e outros espaços verdes urbanos mapeados disponíveis no Open Street Map. Desta forma, foi possível quantificar a vegetação urbana por município, estado e por bioma, identificando não apenas praças e grandes maciços de vegetação dentro das áreas urbanizadas, mas também a vegetação peri-urbana, ao redor das cidades. Esta última é 10 vezes maior que a vegetação urbana: 2.632.779 hectares em todo o Brasil. Mais uma vez, a liderança é da Mata Atlântica, com 1.083.427 hectares, seguida pelo Cerrado (528.688 hectares), Amazônia (456.844 hectares), Caatinga (376.983 hectares), Pampa (177.472 hectares) e Pantanal (9.366 hectares).

Como todos os municípios brasileiros possuem ao menos uma praça mapeada, os pesquisadores também mensuraram a extensão que elas ocupam nos perímetros urbanos.  Mais da metade (55,7%) das áreas de praças no Brasil ficam em cidades localizadas no bioma da Mata Atlântica. Quase um quarto (23%) fica no Cerrado. Os demais biomas respondem por menos de 10% cada um: 8,5%, no caso da Amazônia, 7,6%, na Caatinga, 5,1% no Pampa e 0,1% no Pantanal. Ainda que os dados mapeados no Open Street Maps sejam incompletos, pois a plataforma vai recebendo novas colaborações ao longo do tempo, ela é capaz de nos dar um retrato amplo de como as praças são distribuídas nas diferentes regiões do país.

Os espaços verdes urbanos e periurbanos têm recebido um interesse crescente porque são oficialmente reconhecidos como provedores de serviços ecossistêmicos que podem ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – especialmente o ODS 11, que visa tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.  A importância desses serviços foi reconhecida em recente lei que institui o Programa Cidades Verdes e Resilientes do Governo federal: no item I do artigo 2, o texto cita o papel das áreas verdes urbanas nos serviços ecossistêmicos e adaptação à mudança do clima.

Na nota técnica, os pesquisadores do MapBiomas explicam que a vegetação urbana regula o microclima, contribui para os sistemas de drenagem e fornece habitat para a fauna urbana. Além disso, a vegetação também é um importante fator no bem-estar humano, proporcionando espaços verdes para lazer e prática de atividades físicas.

A vegetação urbana abrange espécies de vegetação herbácea, arbustiva e de árvores de pequeno, médio e grande porte, as quais podem estar localizadas em parques e praças, Unidades de Conservação como Áreas de Preservação Permanente (APP), cemitérios, campos esportivos, além de áreas abandonadas. Porém, em todo o país, prevalece a vegetação herbácea ou de pequeno porte, que varia entre 51% e 67% do total.

Veja a Nota Técnica Vegetação urbana no Brasil, publicado pelo MAP Biomas. ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/areas-urbanas-vegetacao/

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