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Brasil : Cigarros apreendidos são transformados em insumos agrícolas por projeto no Tocantins
Enviado por alexandre em 11/07/2024 09:53:29

e acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o cigarro é o produto mais apreendido pela Receita Federal, no Brasil. Dados do Fisco (autoridade fazendária, que é responsável por controlar e fiscalizar as atividades do seu negócio em relação à legislação tributária) apontam que diariamente cerca de 600 mil maços de cigarros ilegais são destruídos, somente no posto alfandegário da fronteira de Foz do Iguaçu, ou seja, a Receita Federal destina os cigarros contrabandeados à destruição ou inutilização.

Diante desse panorama, um projeto realizado na unidade de Dianópolis do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), pode trazer uma inovação, ao transformar cigarros apreendidos em insumos agrícolas sem causar impactos ambientais. A iniciativa tem sido desenvolvida em parceria com a Delegacia da Receita Federal do Tocantins.

Em outubro de 2023, foi realizada pela Delegacia da Receita Federal a primeira transferência dos cigarros apreendidos para o IFTO de Dianópolis. Inicialmente, os cigarros foram triturados e separado o tabaco dos demais materiais como papéis e filtros. A partir da separação, foi produzido um composto orgânico com material vegetal misto (30% de tabaco e 70% de restos vegetais) e esterco bovino, sendo dispostos em camadas alternadas umedecidas.


Ao longo do período de decomposição desses materiais, também foi gerado o chorume. Adaptando o modo tradicional de compostagem, a produção do composto orgânico e do chorume é de baixo custo e baixo impacto ambiental, com potencial de grande retorno econômico.

O professor Ezequiel Lopes do Carmo, que é um dos pesquisadores responsáveis pelo projeto, explica que produtos como composto orgânico e chorume podem ser gerados, beneficiando o cultivo de plantas ornamentais e florestais, áreas ainda não exploradas comercialmente com esses insumos.

“Isso reduzirá os custos de produção, melhorará a qualidade do solo que será utilizado para produção de plantas não alimentícias, terá um destino mais adequado que o atual dos cigarros apreendidos e promoverá a sustentabilidade. Portanto, transformar os cigarros contrabandeados em produtos sustentáveis é a nossa meta! Afinal, esses produtos, principalmente este composto orgânico, terão possibilidades de serem escaláveis industrialmente e vendido a um preço pelo menos duas vezes menor que os compostos orgânicos tradicionais”, disse Ezequiel.
Foto: Divulgação/IFTO.

Vale destacar que na primeira etapa, o composto, bem como o chorume foram produzidos em escala piloto para testes e ajustes, visando um composto de qualidade e segurança.  De acordo com Ezequiel, foram feitas amostras expositivas, da produção dessa etapa piloto, que foram apresentadas na Agrotins 2024, onde houve muitos interessados em saber sobre o procedimento e eficácia.
Foto: Divulgação/IFTO.

Ezequiel acrescenta que, devido a repercussão, o projeto foi escolhido para fazer uma exposição dos mesmos produtos no “IV Seminário de Gestão Sociambiental” promovido pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, em Palmas, os quais foram apresentados nos dias 13 e 14 de junho de 2024.

“Neste evento, também despertou interesse de diversos participantes, desde cultivadores de plantas ornamentais até pesquisadores e empresários. O procedimento inicial já está consolidado, faltando realizar avaliações físicas e químicas, testes na produção de plantas não alimentícias e consequentemente a validação de forma mais detalhada e em maiores quantidades, visando a escalabilidade da produção”, esclareceu Ezequiel.

A próxima etapa consistirá em uma investigação dos efeitos da utilização do composto orgânico em plantas ornamentais, a partir da utilização de diferentes composições de materiais. A primeira pilha de compostagem combinará 30% de tabaco e 70% de aparas de grama com esterco bovino, em camadas alternadas até 1,2 m de altura. A segunda ‘pilha’ misturará 30% de aparas de grama com 70% de caixas, papéis triturados e filtros de cigarros, também com esterco bovino, seguindo a mesma estrutura.
Foto: Divulgação/IFTO.

A terceira pilha servirá de controle, contendo apenas aparas de grama e esterco bovino. Após 90 dias, os compostos e o chorume serão analisados em laboratório e testados para produção de mudas das plantas ornamentais. A expectativa, do grupo de pesquisadores responsáveis pelo projeto, é que pelo menos um dos compostos e uma concentração de chorume apresentem efeitos positivos e econômicos na produção destas mudas.

A pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós- Graduação do IFTO, Paula Karine Amorim, avalia o projeto como uma ilustração concreta do cumprimento da missão institucional do IFTO, como indutor do desenvolvimento regional sustentável com foco na inovação e integração com o ecossistema local.
Equipe do projeto

A equipe é composta principalmente pelos professores Ezequiel Lopes do Carmo e Otacilio Silveira Junior, pelos técnicos administrativos Ananias Barreiros dos Santos Junior e Joabe Cardoso Nunes da Silva e pelos estudantes Diogo Henrique da Silva e Yan da Rocha Cerqueira, além de outros alunos voluntários, todos da unidade de Dianópolis do IFTO.

*Com informações do IFTO ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/inovacao-e-tecnologia/cigarros-apreendidos-sao-transformados-em-insumos-agricolas-por-projeto-no-tocantins/

Brasil : Produção nacional do açaí é liderada por 9 municípios paraenses
Enviado por alexandre em 11/07/2024 09:46:55

Originário de solos de várzea, igapó e terras firmes próximas a áreas úmidas, o açaí é a joia nutritiva da Amazônia. Antes consumido predominantemente na Região Norte, hoje o fruto é conhecido mundialmente, devido às suas propriedades nutricionais e versatilidade culinária, além da utilização na indústria cosmética. Na produção, o Estado do Pará é protagonista disparado: 90,4% do açaí do Brasil foi produzido no Pará em 2022, o equivalente a de 1,7 milhão de toneladas.

Considerando o destaque paraense e a importância econômica do fruto para a região, a Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural (Diepsac) da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) lança a Nota Técnica “Conjuntura Econômica do Açaí 2024”.

O estudo explora o potencial produtivo do fruto dentre os estados e municípios brasileiros, além de abordar detalhes da exportação no Pará, empreendimentos, mercado de trabalho e um dado inédito sobre os municípios paraenses mais especializados no cultivo e produção de açaí.

Conforme Marcio Ponte, diretor da Diepsac, o estudo desenvolvido busca colaborar com o atual estágio de discussões a respeito do desenvolvimento desta atividade produtiva no Estado. “Entendemos, a partir desta pesquisa, que a exploração em cadeia do açaí não apenas enriquece a biodiversidade local, mas também impulsiona a economia regional, evidenciando-se como um dos principais produtos de destaque para o desenvolvimento econômico sustentável na região”, analisa.
Produção

O cenário da produção de açaí no Brasil revela uma ascensão notável ao longo das últimas décadas. Entre 1987 e 2022, houve um aumento notável, com a produção passando de 145,8 mil toneladas para impressionantes 1,9 milhão de toneladas, um aumento de mais de 13 vezes em um período de 36 anos. Atualmente, o açaí cultivado representa a parcela dominante da produção nacional, respondendo por impressionantes 87,3% do total. Grande parte deste feito está diretamente ligado ao Pará.
Foto: David Alves/Agência Pará

Historicamente, o Pará é o primeiro colocado entre os maiores produtores brasileiros, enquanto o Amazonas ocupa a segunda posição. Mas sempre houve uma discrepância na produção do fruto entre os dois estados. A partir de 2015, com a implantação do sistema de açaí cultivado no país, a diferença cresceu ainda mais. Essa disparidade ressalta não apenas as práticas distintas entre cultivo e a infraestrutura agrícola nos dois estados, mas também a importância do Pará como líder incontestável na produção de açaí no Brasil.

Em 2022, quatorze estados brasileiros contribuíram para a produção de açaí, com destaque para o Pará, que manteve sua posição de liderança com 90,4% da produção. Em seguida, o Amazonas e o Maranhão ocuparam, respectivamente, o segundo e terceiro lugares, contribuindo com 7,4% e 1,1% da produção total do país. Nessa análise, o Pará superou a média nacional de 13,8% em crescimento, fechando 2022 com mais 14,1% de produção. Esse percentual significa um incremento bruto de 217,8 mil toneladas, gerando o maior impacto positivo para o país.

Nove, dos dez municípios que mais produzem açaí no Brasil são do Pará. O município de Igarapé-Miri desponta no topo do ranking, contribuindo com 21,7% da produção nacional, totalizando 422,7 mil toneladas. Os outros dois municípios mais representativos também são paraenses: Cametá, com 8% da produção, e Abaetetuba, com 5,8%. No ranking de maior crescimento de produção no período de um ano (2021-2022), os municípios em destaque foram Mocajuba (514,4%), Bagre (115,1%) e Anajás (40,1%). Todos esses municípios foram os principais responsáveis por impulsionar o resultado médio nacional.
Exportação

Os produtos exportados derivados do açaí paraense saltaram, exponencialmente, de menos de 1 tonelada em 1999 para pouco mais de 61 mil toneladas em 2023. Já no Amazonas, os derivados do açaí passaram de menos de 1 tonelada para 57 toneladas, no mesmo período. Quanto ao valor exportado, neste, observou-se que os produtos derivados do açaí paraense saltaram de US$ 1,00, em 1999, para quase US$ 45 milhões, em 2023. Na economia amazonense, os derivados do açaí passaram de US$ 692, em 2002, para pouco mais de US$ 93 mil, no mesmo período.

Outra valorização expressiva está nos preços praticados no mercado internacional. A nota mostra que entre 1999 e 2023, os preços dos produtos derivados do açaí paraense aumentaram em mais de 5.000%, indicando um forte processo de agregação de valor ao açaí do Pará comercializado com o setor externo.

“Outro ponto importante a ser destacado é que o Pará é o maior produtor do mundo e uma referência internacional do açaí, mas outras regiões do país de clima até oposto ao nosso estão plantando açaí – e não queremos ver a história se repetir como aconteceu com a borracha, levada para a Malásia pelos ingleses e aniquilando nossa economia da borracha. Precisamos certificar, criar um selo, identificar geograficamente, capturar carbono, fazer manejo, investir em pesquisa e tecnologia, construir um Museu do Açaí e contar sua história e sua cultura, entre tantas potencialidades que essa fruta e sua identidade podem nos proporcionar econômica e culturalmente”, complementa Márcio Ponte.
Foto: Marco Santos/Agência Pará
O fruto é responsável por novos empreendimentos e novas frentes de trabalho

Os três últimos Censos Agropecuários mostram aumento significativo de empreendimentos associados à produção de açaí no Estado. De quase 13 mil, em 1996, o quantitativo fechou 2017 com pouco mais de 81 mil estabelecimentos, o que representou um aumento de 533% em 22 anos. Em comparação à realidade econômica do Amazonas, os empreendimentos do Pará representaram quatro vezes o número existente naquele estado, segundo o último Censo.

No mercado de trabalho ligado ao açaí, o Pará apresentou variação positiva da ordem de 864,5% no número de vínculos empregatícios formais, entre os anos de 2010 e 2022. Entre 2021 e 2022, a variação, neste sentido, foi de 107,6%, passando de 288 para 598 vínculos, um aumento de 310 postos formais. Estes dados expõem a crescente participação do cultivo de açaí na geração de empregos formais.

Com base em cálculos estatísticos abordados na nota técnica quanto ao estoque de vínculos formais no ano de 2022, foram criados 598 empregos diretos e 2.536 indiretos no cultivo de açaí ao longo de toda a cadeia produtiva do fruto. A soma dos vínculos totaliza, portanto, 3.143 empregos gerados no setor.
Crédito rural

A análise do crédito rural fornecido aos produtores ajuda a compreender as prioridades na produção de açaí por estado. Há uma disparidade significativa entre o Pará e o Amazonas, maiores produtores do fruto no país. Os números mostram que o Pará obteve um montante de recursos destinados ao crédito rural cerca de trinta vezes superior ao destinado ao Amazonas no período analisado.

Na distribuição das linhas de crédito, em 2023, no Amazonas, a linha de custeio predominou, representando 78,5% do crédito total, enquanto a linha de investimento contribuiu com os restantes 21,5%. Por outro lado, no Pará, a alocação de recursos foi significativamente diferente, com a linha de crédito de investimento representando a maioria, ou seja, 81% do total destinado à cultura do açaí. Em contrapartida, a linha de custeio foi responsável por 19% do montante total disponibilizado.

Os dados evidenciam variação na estratégia de financiamento, destacando a preferência por diferentes tipos de investimento na produção de açaí. Enquanto no Amazonas o foco parece estar mais no financiamento das despesas operacionais da produção, no Pará há maior orientação para investimentos de longo prazo na expansão e melhoria da infraestrutura para a cultura do açaí.
Especialização

O estudo apresenta ainda um dado inédito sobre os municípios paraenses com potencial de especialização no cultivo e produção de açaí, considerando a instalação de novos sistemas técnicos, inovativos e tecnológicos no campo, para expandir níveis de intensidade e produtividade no setor. Sendo assim, em 2022, 14 municípios apresentaram níveis acima da média produtiva. Dentre esses municípios, Igarapé-Miri, Bagre e Ponta de Pedras estão no topo da especialização produtiva do açaí. Já o município de Anajás apresentou maior aceleração e intensidade no processo de especialização, seguido de Mocajuba.

A conclusão da análise, portanto, considera que estes 14 municípios altamente especializados na produção de açaí devem ser priorizados nas tomadas de decisões de investimentos, seja por agentes públicos que objetivem o desenvolvimento da cadeia produtiva dessa cultura, seja por agentes privados que desejem a expansão de sua atuação no ramo do açaí.

“Esse estudo sobre açaí mostra claramente a grande liderança que o Pará tem na produção do açaí, mas também nos mostra que, apesar dessa grande produção, há necessidade da diversificação dos produtos a serem ofertados a partir deste fruto, a partir desta cadeia produtiva. A verticalização, a criação de novos produtos, vai garantir não só a liderança na produção, mas também a liderança na exportação e a maior agregação de valor a este produto da bioeconomia paraense”, avalia o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.

*Com informações da Fapespa ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/economia/municipios-paraenses-acai-producao/

Regionais : Pacientes ficam sem dentes e são abandonados por clínica no meio do tratamento
Enviado por alexandre em 11/07/2024 09:42:35


Paciente abandonada durante tratamento dentário. Foto: reprodução

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) está investigando uma clínica odontológica em Valparaíso de Goiás, próxima ao Distrito Federal, acusada de abandonar pacientes durante tratamentos dentários, causando constrangimento e prejuízo financeiro. Vítimas registraram boletins de ocorrência e acionaram a Justiça para recuperar os valores pagos e buscar indenizações por danos físicos e emocionais.

“Em maio de 2023, fiz um implante dentário e colocaram uma prótese removível. Depois, colocaram alargadores na minha gengiva que impedem o uso de qualquer prótese. Estou assim, sem poder comer direito e cheia de pinos na boca”, relatou Rubiane Marques, 45 anos, que iniciou um implante dentário há mais de um ano. “Eu não tenho mais vida social, isso acaba com minha autoestima; tenho vergonha”, desabafou ao Metrópoles.

“Sempre tinha uma desculpa. Eles marcavam e remarcavam o tempo todo. Quando acreditava que meu procedimento estava perto de acabar, começaram a falar que minha prova estava errada porque eu tinha mordido errado. Depois disso, o doutor estava sempre doente ou com atestado, e nada de remarcarem na agenda”.

A situação se agravou quando a clínica fechou as portas por mais de um mês e parou de responder às mensagens. Outra paciente, que preferiu não se identificar, enfrentou problemas semelhantes e sofreu um prejuízo financeiro de R$ 12 mil. Apesar de ter realizado alguns procedimentos de limpeza e restauração, ela aguardou mais de um ano pela cirurgia de implante dentário.

Regionais : Ciro espalha ódio contra Lula e chama presidente de “câncer” da política brasileira
Enviado por alexandre em 11/07/2024 09:38:59


Lula e Ciro Gomes. Foto: reprodução

O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) chamou, em entrevista ao UOL News na última quarta-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “câncer” da política brasileira.

“Ele [Lula] é o câncer e o Bolsonaro é a metástase. São umbilicalmente ligados. O câncer produz a metástase”, disparou o pedetista, novamente espalhando ódio contra o mandatário.

Vale destacar que Ciro obteve apenas 3% dos votos na última eleição presidencial, na qual se baseou em ataques ao presidente petista, tornando-se linha auxiliar do bolsonarismo.

Assista abaixo:https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/video-ciro-espalha-odio-contra-lula-e-chama-presidente-de-cancer-da-politica-brasileira/

Justiça : Jovem é torturado, forçado a fazer sexo oral por GCM e será indenizado em R$ 200 mil
Enviado por alexandre em 11/07/2024 09:37:38


Viaturas da GCM de Itapecerica da Serra (SP). Foto: reprodução

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que a cidade de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, pague uma indenização de R$ 200 mil a um jovem que foi coagido por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) a praticar sexo oral em um amigo durante uma abordagem em maio de 2023, conforme informações do Metrópoles.

O ex-subcomandante da GCM, Emanuel Formagio, de 43 anos, que está foragido, foi identificado pela Polícia Civil como responsável pelas ameaças contra os dois amigos. Dos outros cinco guardas envolvidos, três estão detidos e dois foram liberados.

De acordo com os registros, o jovem e seus amigos estavam em motocicletas em um parque quando foram abordados pelos guardas. Durante cerca de duas horas, eles foram ameaçados, agredidos e humilhados. A violência só cessou quando familiares chegaram ao local da abordagem.

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