Na última segunda-feira (8), a polícia prendeu em flagrante um homem acusado de estupro em Curitiba, no Paraná. Ele é suspeito de ter cometido o crime contra uma ex-namorada, que pediu ajuda por meio de um pedido de delivery.
Em uma mensagem pelo aplicativo de entrega, a vítima solicitou ajuda, pedindo que fosse enviada "a polícia para esse endereço", pois havia sido "estuprada e violentada".
A atendente, demonstrando preocupação, imediatamente ligou para a Polícia Militar e continuou a conversa com a moça usando códigos até a chegada dos policiais ao local.
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Os agentes de segurança encontraram o homem no local indicado e o levaram para a delegacia. A mulher foi encaminhada a um hospital, onde passou por exames médicos. Após os procedimentos, ela recebeu alta e foi levada para um abrigo junto com sua filha de um ano e três meses.
DETALHOU O CRIME EM DEPOIMENTO
Em seu depoimento, a mulher, que é de Santa Catarina, detalhou o caso. Ela havia viajado para Curitiba para levar a filha para ver o pai, com quem é divorciada.
No fim de semana, ela foi vítima de violência sexual pelo ex-namorado, mas só conseguiu socorro na segunda tentativa, através do pedido de delivery.
A mulher também revelou que o suspeito já havia sido acusado de violência por uma familiar, que obteve uma medida protetiva contra ele no ano passado. A polícia segue investigando o caso e o acusado permanece sob custódia.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Ao ser vítima de violência, é importante que a mulher tome medidas para garantir sua segurança e buscar justiça. Primeiro, deve procurar um lugar seguro, saindo do local onde a violência ocorreu e indo para um lugar onde se sinta protegida.
Em seguida, é importante pedir ajuda a familiares, amigos ou vizinhos em quem confie. Se estiver em um local público, pode procurar ajuda de funcionários ou autoridades locais. Contatar a polícia é fundamental; no Brasil, o número é 190.
Após o contato inicial com a polícia, é aconselhável buscar atendimento médico, mesmo que não haja ferimentos visíveis, para garantir a saúde física e emocional. Hospitais e unidades de saúde podem realizar exames necessários e fornecer atendimento especializado.
Em seguida, é importante registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou em uma delegacia especializada de atendimento à mulher, onde a vítima poderá receber orientações sobre medidas protetivas.
Procurar apoio psicológico também é uma etapa importante para lidar com o trauma da violência. Existem serviços de atendimento psicológico gratuitos ou a baixo custo oferecidos por ONGs, universidades e serviços públicos de saúde.
Além disso, a vítima deve ser informada sobre os seus direitos e as medidas legais que pode tomar, como solicitar uma medida protetiva para afastar o agressor. Instituições de apoio, como centros de referência da mulher, podem fornecer orientação jurídica e suporte emocional.
Fonte: iG
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