Psicólogo explica a importância da assertividade sobre fetiches e preferências pessoais no sexo e os riscos sobre não ser sincero
Ao passo em que sexualidade e liberdade são pautas cada vez mais frequentes, há quem observe uma maior assertividade das pessoas na hora de falar sobre desejos e preferências no sexo – por mais que esse alinhamento aconteça ainda na primeira fase do flerte.
De acordo com um levantamento encomendado pelo Metrópoles ao aplicativo de relacionamentos Inner Circle, atualmente, 205 perfis contam com o termo “fetiche” logo na bio dos usuários. Além disso, no espaço de um mês, o mesmo termo é citado uma média de 1.123 vezes nos bate-papos dentro da plataforma.
Apesar dos dados serem mais um indicativo de uma maior objetividade das pessoas sobre seus fetiches, o terapeuta sexual André Almeida afirma que essa movimentação vai depender da bolha sociocultural em que cada indivíduo está inserido.
“Pessoas que têm mais consciência sobre determinadas estruturas problemáticas da sociedade em relação à sexualidade e também uma maior compreensão do próprio prazer têm mais assertividade na hora de escrever suas necessidades. Em contrapartida, indivíduos mais conservadores tendem a ter mais dificuldades em demonstrar certos desejos”, afirma.
Apesar da resistência de algumas pessoas, o psicólogo garante que abrir o jogo no que diz respeito a preferências sexuais não só é uma forma de otimizar tempo no flerte, mas também de aumentar as chances de que o relacionamento seja saudável. Afinal, ao levantar essas questões é possível entender os limites da parceria no que tange fetiches, além de treinar toda a questão do diálogo, que é essencial para qualquer área da vida.
Por fim, é importante se atentar para o fato de que, caso fetiches e desejos não sejam esclarecidos e alinhados logo no início, é grande o risco de gerar um comportamento sexual frustrado que vai se acumulando, uma vez que as pessoas podem e adotam um modus operandi sexual que não as agrada.
“Além disso, o indivíduo não estará sendo sincero com a parceria. Assim, quando achar que é o momento de abrir o jogo sobre essas vontades e fetiches, pode ser que o parceiro não se sinta à vontade para aderir a essas práticas. Afinal, já houve uma construção de relação em cima de coisas não faladas”, alerta.
Um pastor religioso de 34 anos foi detido na noite desta sexta-feira (29) em Jacareí, interior de SP, após ser abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra, juntamente com um segundo homem de 37 anos.
A detenção ocorreu quando a PRF notou que a placa do veículo estava registrada como inválida no sistema. Durante uma inspeção mais detalhada do carro, os policiais descobriram diversas irregularidades suspeitas, incluindo vidros, chassi e motor adulterados. Foi revelado que o veículo havia sido furtado em Guarulhos (SP) no dia 13 de setembro. Ambos os ocupantes foram então presos.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, um dos detidos é identificado como Weverton Angélico Martins, que alegou ser pastor da Igreja Pentecostal ‘Eu tenho um chamado’ localizada em Pocrane (MG). Em seu depoimento à polícia, Weverton afirmou que compareceu ao aniversário de um fiel em Curitiba (PR) na última terça-feira e que, ao chegar ao evento, foi presenteado pelo aniversariante com um veículo avaliado em R$ 62,5 mil.
Segundo o relato registrado no boletim de ocorrência, o pastor alegou que não sabe dirigir e, por esse motivo, pediu ajuda a seu amigo, Vinicius Ribeiro Marques. Vinicius então viajou até Curitiba para buscar o carro e, ao retornar, ambos foram detidos durante a abordagem policial em Jacareí. Com informações do G1.
Psicólogo explica a importância da assertividade sobre fetiches e preferências pessoais no sexo e os riscos sobre não ser sincero
Ao passo em que sexualidade e liberdade são pautas cada vez mais frequentes, há quem observe uma maior assertividade das pessoas na hora de falar sobre desejos e preferências no sexo – por mais que esse alinhamento aconteça ainda na primeira fase do flerte.
De acordo com um levantamento encomendado pelo Metrópoles ao aplicativo de relacionamentos Inner Circle, atualmente, 205 perfis contam com o termo “fetiche” logo na bio dos usuários. Além disso, no espaço de um mês, o mesmo termo é citado uma média de 1.123 vezes nos bate-papos dentro da plataforma.
Apesar dos dados serem mais um indicativo de uma maior objetividade das pessoas sobre seus fetiches, o terapeuta sexual André Almeida afirma que essa movimentação vai depender da bolha sociocultural em que cada indivíduo está inserido.
“Pessoas que têm mais consciência sobre determinadas estruturas problemáticas da sociedade em relação à sexualidade e também uma maior compreensão do próprio prazer têm mais assertividade na hora de escrever suas necessidades. Em contrapartida, indivíduos mais conservadores tendem a ter mais dificuldades em demonstrar certos desejos”, afirma.
Apesar da resistência de algumas pessoas, o psicólogo garante que abrir o jogo no que diz respeito a preferências sexuais não só é uma forma de otimizar tempo no flerte, mas também de aumentar as chances de que o relacionamento seja saudável. Afinal, ao levantar essas questões é possível entender os limites da parceria no que tange fetiches, além de treinar toda a questão do diálogo, que é essencial para qualquer área da vida.
Por fim, é importante se atentar para o fato de que, caso fetiches e desejos não sejam esclarecidos e alinhados logo no início, é grande o risco de gerar um comportamento sexual frustrado que vai se acumulando, uma vez que as pessoas podem e adotam um modus operandi sexual que não as agrada.
“Além disso, o indivíduo não estará sendo sincero com a parceria. Assim, quando achar que é o momento de abrir o jogo sobre essas vontades e fetiches, pode ser que o parceiro não se sinta à vontade para aderir a essas práticas. Afinal, já houve uma construção de relação em cima de coisas não faladas”, alerta.
Quer aproveitar para estimular o clitóris da parceria com o dedo durante o sexo? Confira estas 5 posições sexuais que facilitam a prática
Quando o assunto é prazer feminino, sabe-se que a penetração não é o protagonista, mas sim o clitóris. Logo, seja sem penetração, seja durante o ato, um sexo gostoso pode ficar ainda melhor se houver estimulação clitoriana.
Para isso, basta usar e abusar do lubrificante e estimular o clitóris durante o sexo de acordo com o ritmo em que a penetração está. Mas fica a dúvida: como alcançá-lo?
Apesar da manobra ser complicada a depender de como a transa está acontecendo, existem posições sexuais perfeitas para alcançar o clitóris e usar a dedada a seu favor.
As duas causas mais comuns são a endometriose, que afeta uma em cada 10 mulheres, e a redução da lubrificação devido à menopausa
Existem dois tipos diferentes de dor durante a penetração, a que ocorre na entrada da vagina e a que afeta o fundo da vagina. A primeira está mais relacionada à lubrificação e a segunda está mais relacionada a uma doença chamada endometriose.
Uma das causas é a dispareunia de entrada. Esse é o termo médico para dor durante a relação sexual, devido à redução da lubrificação e atrofia dos tecidos após a menopausa. Da mesma forma que com a idade a pele seca e enruga, o mesmo ocorre com a mucosa da vagina: isso a torna mais frágil. Há momentos em que isso faz com que algumas mulheres tenham manchas após a relação sexual. É como se você friccionasse constantemente a pele da mão: no final ela fica vermelha e irritada. E tudo tem a ver com atrofia dos tecidos e secura vaginal.
Se isso acontecer regularmente com uma mulher jovem, a causa pode ser que ela não lubrifique adequadamente ou que não tenha tido preliminares para lubrificá-la suficientemente. Se for uma dor nova, algo que surgiu há pouco tempo, o mais comum é uma infecção fúngica. Mas numa mulher mais velha, o habitual é que a lubrificação diminua porque faltam hormonas após a menopausa e a isto se soma a atrofia genital típica da idade, pelo que o orifício de entrada vaginal é mais estreito e a pele mais fraca. Tudo isso incomda e deixa difícil de penetrar.
A solução é usar géis e cremes hidratantes para a vagina. Quando a atrofia é muito acentuada, a mulher pode necessitar de alguns hormônios, mesmo que aplicados localmente por algum tempo. Os lubrificantes habituais que muitas pessoas usam não resolvem porque não são capazes de corrigir uma atrofia se ela for muito acentuada. É por isso que se usam géis com alguns hormônios e talvez, durante a relação sexual, um lubrificante.
Quando há dispareunia profunda, dor no fundo da vagina, a primeira coisa a ser investigada é a endometriose. Embora também possa ser devido a outras doenças — por exemplo, você pode ter um mioma no útero e o que acontece é que a penetração colide com o mioma, ou com um cisto ovariano de outro tipo, ou com uma inflamação nas trompas.
Esta doença ocorre quando o muco do útero, o endométrio, é colocado em locais que não pertencem, mais frequentemente nos ovários. E o que acontece então é que toda vez que a mulher menstrua, a menstruação sai, como é normal, mas também, como o endométrio foi colocado sobre os ovários, o sangue se acumula nos ovários. E isso forma cistos, que chamamos de cistos de chocolate porque são marrons devido ao sangue velho (oxidado). Como consequência, toda vez que a mulher menstrua ela sente dores na pelve e, quando há penetração, o pênis esbarra nesses cistos e causa muita dor. A característica geral nas mulheres com endometriose é a dor: dor durante a menstruação, dor durante a penetração e, às vezes, dor diária.
A endometriose é uma doença muito comum — estima-se que cerca de 10% das mulheres em idade fértil sofram com ela. Mas também neste caso a dor da penetração tem solução: devemos ir até a causa e tratar a patologia que está causando essa dor.
Em qualquer caso, a recomendação geral é que qualquer mulher que sinta dor com a penetração procure o seu médico para que seja examinada, descubra a causa e trate-a.
*Maribel Acién é professora de Obstetrícia e Ginecologia, atualmente Acadêmica Associada em Saúde Reprodutiva na University College London e Consultora Honorária em Ginecologia nos Hospitais UCL, graças a uma bolsa Next Generation EU-UMH.