Justiça em Foco : Justiça penhora 5% dos direitos de quatro atletas do Vasco por dívida com Romário
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Enviado por alexandre em 17/08/2012 15:32:31 |
Romário venceu uma parte da briga nos tribunais com o Vasco. Nesta quinta-feira (16), a Justiça Trabalhista determinou a penha de 5% dos direitos de quatro atletas vascaínos: o zagueiro Dedé, os volantes Nilton e Felipe Bastos e o atacante Éder Luis. O juiz Mauro Nicolau Junior determina ainda, em caráter de urgência, que outras cotas de patrocínios do alvinegro também devem ser penhoradas em favor do atual deputado federal. A decisão cabe recurso. O argumento do Vasco é que não há nenhum documento que comprove a dívida com o Baixinho e, por conta disso, parou de efetuar os pagamentos. O clube carioca articula um processo contra o ex-jogador. Romário cobra na Justiça cerca de R$ 58 milhões e possui uma confissão de dívida assinada pelo ex-presidente do Vasco Eurico Miranda. Confira abaixo a íntegra do juiz: Defiro a penhora sobre os direitos econômicos dos atletas Anderson Vital da Silva, Fellipe Ramos Ignez Bastos, Eder Luis de Oliveira e Nilton Ferreira Júnior. Intimem-se por mandado a CBF e a FERJ nos endereços indicados à fl. 246, comunicando da presente decisão e para que sejam adotadas as providências cabíveis no sentido de comunicar acerca da penhora aos eventuais Clubes que transacionarem com o executado o passe dos atletas acima referidos, bem ainda para que os valores da compra sejam depositados a disposição deste Juízo em conta judicial a ser aberta junto ao Banco do Brasil. Defiro, ainda a penhora sobre os valores decorrentes da cota dos Clubes do Campeonato Brasileiro de Futebol e demais créditos em dinheiro pertinentes ao réu. Intime-se a CBF por mandado, inclusive para depositar em favor deste Juízo em conta judicial junto ao Banco do Brasil os valores existentes. Defiro também a penhora dos valores decorrentes da cota de patrocínio. Intime-se a Eletrobrás, por mandado, no endereço indicado à fl. 44, inclusive para depositar em favor deste Juízo em conta judicial junto ao Banco do Brasil os valores existentes. Intime-se o executado, pelo D.O., na pessoa de seu advogado. Cumpra-se com urgência.
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Justiça em Foco : Ministério da Justiça realiza 61ª Caravana da Anistia no Rio de Janeiro
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Enviado por alexandre em 17/08/2012 15:30:51 |
O Ministério da Justiça realiza, nesta sexta-feira (17), a 61ª Caravana da Anistia, durante a Conferência Internacional Memória Americana Latina em Perspectiva Internacional e Comparada, que acontece no Rio de Janeiro (RJ). A Caravana julgará sete processos de anistia política. Entre eles está o caso dos irmãos Yuri e Alex Xavier Pereira, militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Ação Libertadora Nacional (ALN). Eles foram para Cuba em 1968 e retornaram ao Brasil na clandestinidade. Yuri foi assassinado em 1972 em uma emboscada. Ele passou a ser membro efetivo da ALN após a morte de Carlos Marighella, líder e fundador do grupo, que também já recebeu a anistia. Já Alex foi morto em janeiro de 1972 e enterrado com outro nome.
O professor José Grabois, da Secretaria de Educação do antigo estado da Guanabara, também poderá ser anistiado. Ele foi demitido por ter sido detido em 1954 enquanto anunciava a realização de um comício. A família de outro militante do PCD também requereu a anistia. Os familiares de Lincoln Bicalho alegam que ele foi aposentado compulsoriamente em 1968 por causa de suas atividades políticas e por isso, foi preso diversas vezes. O corpo de Lincoln foi encontrado com 15 tiros no dia 13 de março de 1973. Na época, a polícia afirmou que ele tinha reagido às forças de segurança.
Duas mulheres também requererem a anistia. Uma delas é a militante do Partido Revolucionário dos Trabalhadores, Maria Cristina da Costa Lyra. Ela foi presa e torturada em 1970. Além desses casos, também será analisado o pedido de reparação econômica e social de Fernando Augusto de Santa Cruz, membro da Ação Popular Marxista-Leninista e desaparecido. Em 1973, ele se mudou para São Paulo com a família e o filho recém-nascido devido a prisão de vários companheiros da organização. No carnaval de 1974 ele foi ao Rio de Janeiro visitar o irmão e depois disto, nunca mais foi encontrado. A caravana também prestará homenagens a Luiz Carlos Prestes, que comandou a Coluna Prestes e foi líder do PCB por mais de 50 anos, a estilista Zuzu Angel, que teve uma morte misteriosa. Ela era mãe do militante do MR-8 Stuart Angel. Também homenageará o teatrólogo Augusto Boal, fundador do Teatro do Oprimido que alia teatro à ação social, entre outros homenageados. |
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Justiça em Foco : Ricardo Noblat afirma que foi agredido por Dias Toffoli
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Enviado por alexandre em 15/08/2012 00:20:26 |
Ricardo Noblat afirma que foi agredido por Dias Toffoli Ricardo Noblat afirma que foi agredido por Dias Toffoli O jornalista Ricardo Noblat afirmou em seu blog, neste domingo (12), que foi agredido com “palavrões e baixaria” pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Ele disse que ouviu Toffoli pronunciando os palavrões “quase aos berros” quando saia de uma festa que participara em Brasília (DF) em que o ministro também estava presente. Noblat declarou que ficou em um canto da casa para ouvir com clareza o que o ministro dizia e que se referia a ele. Segundo o jornalista, Toffoli o xingou de “canalha”, “filho da puta”. O ministro ainda teria dito que se preparou mais do que ele para chegar ao Supremo, que Noblat só fala mal dele e que não gostou de ter o encontrado na festa. Noblat afirma que os insultos não pararam por aí e que o ministro teria arrematado da seguinte forma: “Chupa! Minha p* é doce. Ele que chupe minha p*. Noblat acredita que as ofensas de Toffoli foram em decorrência de um comentário que fez sobre a participação dele no julgamento do mensalão. |
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Justiça em Foco : ‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação
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Enviado por alexandre em 15/08/2012 00:13:09 |
‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus’, diz advogado do Bispo Rodrigues ‘A imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus’, diz advogado do Bispo Rodrigues Bispo Rodrigues, ex-deputado No oitavo dia do julgamento do mensalão, o advogado Bruno Alves Pereira de Mascarenhas Braga, começou a sua sustentação oral em defesa de Carlos Alberto Rodrigues Pinto, o Bispo Rodrigues. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber R$ 150 mil do valerioduto para votar a favor do governo no Congresso. Usou para isso, conforme a denúncia, o motorista de outro parlamentar para sacar os recursos na "boca do caixa". Ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele negou a venda de votos e justificou a quantia como empréstimo para saldar dívidas de campanha em 2002. A defesa admitiu que seu cliente recebeu R$ 150 mil "exclusivamente para pagamento das dívidas de campanha contraídas no segundo turno das eleições presidenciais de 2002". Entretanto, ele assegurou que tratou-se apenas de um acerto financeiro entre o PT e o PL. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República, o então deputado do PL, hoje no PR, teria recebido dinheiro em troca de apoio político ao PT e ao governo Lula. A tese da defesa do Bispo Rodrigues é que o dinheiro se destinava apenas ao pagamento de dívidas de campanha. Para o advogado de Rodrigues, seria "anormal e ilógico" se o PL votasse contra os interesses do governo, uma vez que fazia parte da base. "É lógico que o partido que compõe esse governo, inclusive indicando o vice-presidente da República, mantivesse um alinhamento", afirmou. Mascarenhas Braga, como diversos advogados que fizeram sua sustentação oral anteriormente, reafirmou a tese de que o mensalão não existiu e que o pagamento seria para sanar dívidas de campanha, por meio de caixa 2. "Inexiste o necessário nexo de causalidade entre a quantia recebia e o eventual ato de ofício praticado pelo réu". O advogado afirmou que a acusação não conseguiu demonstrar nenhum ato para configurar a alegada corrupção passiva e a suposta lavagem de dinheiro. "A mídia e a imprensa, a qualquer custo, anseia pela condenação dos réus. Carlos Rodrigues tem absoluta certeza de sua inocência”, finalizou.
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Justiça em Foco : Senadora concorda com decisão do STJ
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Enviado por alexandre em 15/08/2012 00:11:40 |
Senadora concorda com decisão do STJ que anula decisão sobre estupro de meninas de 12 anos Senadora concorda com decisão do STJ que anula decisão sobre estupro de meninas de 12 anos Lídice da Mata (PSB-BA) O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou decisão do próprio tribunal, que inocentou um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos, no mês de abril. O STJ entendeu que o recurso que deu origem à deliberação foi apresentado fora de prazo. Agora toda a relação sexual com menor de 14 anos é considerada estupro - mesmo se houver consentimento da vítima. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou que é fundamental que as demais instâncias da Justiça confirmem essa anulação, “porque é um absurdo culpar meninos e meninas por uma violação que eles sofrem”, disse a parlamentar.
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