Morcegos: com destruição de habitat, mamíferos se refugiam nas cidades (Foto: Carlos Poly/SMCS)
Do ATUAL
MANAUS — O avanço do desmatamento na Amazônia, aliado às mudanças climáticas, causa migração de morcegos para as cidades na região. Um estudo da USP (Universidade de São Paulo) em Monte Negro, Rondônia, identificou que entre 70% e 80% dos morcegos capturados estavam em zonas urbanas ou periurbanas. Conforme os pesquisadores, o resultado evidencia como a destruição de habitats tem aproximado esses animais das cidades.
“Os morcegos são atraídos pela oferta de abrigo, como sótãos de igrejas e galpões abandonados, e pela maior disponibilidade de alimento, já que a iluminação pública atrai insetos”, explica o professor Luís Marcelo Aranha Camargo, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que coordena o estudo.
Camargo diz que o fenômeno é conhecido como spillover, ou transbordamento, que ocorre quando as alterações ambientais levam à migração de espécies silvestres para ambientes urbanos aumentando a proximidade com os seres humanos e, consequentemente, o risco de transmissão de doenças.
A pesquisa revelou um potencial risco à saúde pública. Os ectoparasitos encontrados nos morcegos – como carrapatos e moscas – testaram positivo para bactérias dos gêneros Rickettsia e Bartonella. A primeira está associada à febre maculosa, enquanto a segunda pode causar doenças como febre das trincheiras e anemia febril aguda. Embora não tenha sido comprovada transmissão para humanos, o estudo reforça a necessidade de monitoramento constante.
Durante 25 meses, os pesquisadores capturaram morcegos em áreas de floresta, zonas urbanas e periurbanas. As capturas ocorreram três vezes ao mês, entre 17h e 23h, utilizando redes de neblina quase invisíveis à ecolocalização dos animais, e busca ativa com o uso de puçá. Após serem submetidos a procedimentos não invasivos, os morcegos eram devolvidos ao local de captura.
Os pesquisadores pretendem expandir o estudo para regiões na fronteira entre Rondônia e Mato Grosso, onde há uma zona de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado. “Esses ecossistemas raros podem abrigar espécies de morcegos e parasitas ainda desconhecidos”, observa o pesquisador.
Camargo cita que, embora muitas vezes temidos, os morcegos desempenham papéis fundamentais no equilíbrio ecológico como o controle de pragas, disseminação de sementes e a polinização. Apenas 5% das espécies são hematófagas, e a maioria se alimenta de frutos, néctar ou insetos.
Embora ainda não haja casos registrados da doença em humanos na região, testes feitos pelos pesquisados com 450 cães mostraram que entre 15% e 20% dos animais testaram positivos para a presença de anticorpos contra Leishmania chagasi. Esse trabalho foi feito com testes rápidos, em parceria com o Ministério da Saúde. “Os cães atuam como hospedeiros e podem transmitir o protozoário aos humanos por meio do flebotomíneos, conhecido como mosquito-palha”, detalha o professor.
Foram capturados, até o momento, 102 espécimes de flebotomíneos que estão sendo submetidos a testes de biologia molecular para ver se estão infectados. Além disso, o sangue dos cães que testaram positivo ao teste rápido está sendo testados por técnicas de biologia molecular para verificar se de fato estão infectados.
Novas fronteiras
Os pesquisadores também estão investigando a presença de variantes do SARS-CoV-2 nos morcegos, visando antecipar possíveis surtos. “Acredita-se que na Ásia a transmissão aconteceu a partir de morcegos ‘raposa-voadora’, porém, no Brasil, não temos essa espécie, mas sim morcegos menores, por isso queríamos entender se esses animais também podem ser infectados por variantes do SARS-CoV-2”, diz Camargo.
O Parque Ambiental Chico Mendes (PACM), localizado em um espaço de 57 hectares que preserva uma grande porção da floresta amazônica, é um tesouro natural que convida a comunidade a explorar, aprender e se conectar com a biodiversidade regional. Inaugurado em 2 de julho de 1996, em Rio Branco (AC), o parque é uma homenagem viva ao líder seringueiro Chico Mendes, cuja luta pela preservação dos povos da floresta e pelo manejo sustentável dos recursos naturais marcou a história do Brasil e do mundo.
Mais do que um espaço de lazer, o parque é um laboratório vivo de conservação ambiental. O local abriga fauna e flora amazônica essenciais como marcadores da qualidade ambiental da região. Seu zoológico, por exemplo, é lar de 276 animais, incluindo 33 espécies de mamíferos, aves e répteis típicos da Amazônia, proporcionando uma oportunidade única para a comunidade científica, pesquisadores e estudantes explorarem a biodiversidade local.
Além disso, o parque se destaca por seu compromisso com a preservação dos recursos naturais e pela disseminação de práticas sustentáveis. O espaço colabora com iniciativas de manutenção de um banco genético de espécies regionais, um projeto que busca proteger a riqueza biológica da floresta.
O parque tem como missão sensibilizar as atuais e futuras gerações sobre a importância da preservação ambiental. Para isso, promove programas de educação ambiental que combinam aprendizado com experiências práticas em meio à natureza.
O espaço é planejado para receber visitantes de todas as idades, oferecendo infraestrutura completa com administração, área de alimentação, estacionamento para 300 veículos, banheiros acessíveis e diversos ambientes de convivência.
Entre as atrações, destacam-se trilhas ecológicas, áreas para piqueniques, uma réplica de uma casa de seringueiro, uma maloca indígena e lendas da floresta, além de uma academia ao ar livre e espaços recreativos para crianças. Memorial
Um ponto de visita imperdível é o Memorial Chico Mendes, onde os visitantes podem aprender mais sobre a vida e o legado do seringueiro. O memorial celebra a luta de Chico Mendes pela preservação da floresta amazônica e pelos direitos das populações tradicionais.
Visitar o parque é uma oportunidade de se reconectar com a natureza e compreender o papel que cada pessoa desempenha na preservação ambiental.
Estudante de 19 anos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV) diz ter ficado surpresa com a nota
“Eu esperava ter ido bem, mas a nota máxima na redação foi uma surpresa para mim, porque sempre fui melhor em exatas”, diz a única estudante de escola pública do país a alcançar a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024.
A notícia foi dada na última segunda-feira (13) pela sua mãe, enquanto Samille Leão Malta estava na academia para conter a ansiedade com o resultado. “Filha, você é nota mil”, e assim a aluna do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (CAp-Coluni) descobriu.
Aos 16 anos, Samille se mudou de Virginópolis, no interior de Minas Gerais, para estudar no colégio em Viçosa. Lá, a estudante diz ter feito “os melhores amigos da vida”, além de ter aprendido a estudar de uma forma diferente. A redação nota mil foi resultado dessa imersão no mundo dos estudos. “Eu tinha dificuldades em me expressar, fiz cursinho de redação, aprendi as fórmulas, mas o que me valeu muito foi o conteúdo que aprendi nas aulas de história, geografia e outras matérias. Aprendi a sentir o tema, a refletir sobre ele e a ter senso crítico sobre as coisas da vida. Isso fez a diferença na minha redação.”
À assessoria da UFV, Samille disse que foi relembrando as aulas de história sobre a escravidão dos negros no Brasil e a visão crítica sobre o racismo e os valores multiculturais, discutidos em muitas matérias, que a ajudaram a fechar o tema “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, proposto para o Enem. “Infelizmente, no Brasil, as escolas não mostram que muitos de nossos hábitos vêm da cultura africana e nem os governos valorizam as tradições, as crenças e as manifestações artísticas da cultura negra”, escreveu na redação.
Com a nota mil obtida e um ótimo desempenho em outras matérias, Samille acredita que está muito perto de entrar para o tão sonhado curso de medicina. “Ainda não sei onde vou estudar, vai depender das notas do Sisu (…). Agora eu só posso dizer que estou muito feliz”, destacou Samille.
Para Alessandra Tostes, diretora do CAp-Coluni, o desempenho da estudante reflete a valorização da escola e da universidade pública como espaços de atuação de uma equipe comprometida em oferecer uma educação e um ensino alinhados às realidades do país. “Referenciando nossa história, estimulamos os estudantes a desenvolverem habilidades e capacidades que contribuam para melhorar o mundo”, afirma a diretora.
O canto dos pássaros. A vibração que a onça-pintada emite ao caminhar pela mata. A comunicação entre os pirarucus na profundeza dos rios. No interior da Amazônia, sons da floresta funcionam como uma orquestra harmônica. Mesmo ouvidos destreinados conseguem perceber a sinfonia. Mas, se um dos “instrumentos” desafina ou para de tocar, o descompasso também é evidente.
A analogia entre a música e a biodiversidade amazônica é do biólogo carioca Emiliano Ramalho, de 46 anos, que mora há mais de duas décadas na floresta. É a melhor forma que ele encontrou para explicar como o monitoramento contínuo dos animais ajuda a avaliar o funcionamento do ecossistema e se há sinais de alerta.
O pesquisador Emiliano Ramalho coordena o Projeto Providence, que monitora espécies amazônicas - Marcello Nicolato/Divulgação
Ramalho é diretor técnico-científico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na cidade de Tefé, no Amazonas, uma entidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ele coordena desde 2016 o Projeto Providence, que usa sistemas automatizados de som e imagem para estudar as espécies amazônicas. São mais de 40 sensores espalhados pela floresta, que realizam monitoramento em tempo real, 24 horas por dia e sete dias por semana.
“Por meio da tecnologia, conseguimos observar um número de espécies e tipos de comportamentos que seriam impossíveis de monitorar por meios naturais. Então, muda completamente a perspectiva de observação dos bichos. A tecnologia não exclui a necessidade, muitas vezes, de ter o ser humano indo em campo, mas ela se torna um tipo de sétimo sentido nosso”, diz o biólogo.
Emiliano Ramalho já trabalhou especificamente com a contagem de pirarucus, no início da carreira, e depois se tornou um dos maiores especialistas em ecologia e biologia de onças-pintadas, principalmente em ambientes de várzea. Em um cenário que sofre inundações durante três a quatro meses por ano, o felino se adapta e passa a viver no topo das árvores. O comportamento foi registrado cientificamente pela primeira vez pelo pesquisador.
Cientistas do Instituto Mamirauá investigam comportamentos das onças-pintadas na Amazônia - Emiliano Ramalho/Divulgação
O biólogo costuma dizer que a “onça-pintada é fundamental para a conservação da floresta e a floresta é essencial para a sobrevivência da onça-pintada”. Nesse sentido, o equilíbrio social e natural passa, necessariamente, por estratégias de conservação da biodiversidade amazônica. É esse trabalho, aperfeiçoado pelos instrumentos tecnológicos, que move Ramalho a acreditar em um futuro melhor.
“Para trabalhar na Amazônia, você precisa ter esperança. Sou otimista, porque a nossa geração e a próxima ainda vão ter chance de mudar o cenário de crise. Mas hoje a situação é muito crítica, porque não temos de fato mais zona de amortecimento. Se não mudar o paradigma de como deve ser o desenvolvimento da floresta, a gente vai perder a Amazônia”, analisa o biólogo.
Ecologia digital
Uma outra forma de entender as dinâmicas climáticas da Amazônia é olhar para árvores e vegetações. Esse tem sido o caminho percorrido pelo cientista paulista Thiago Sanna Freire Silva, ecologista digital, como gosta de se intitular, que leciona informática ambiental na Universidade de Stirling, na Escócia, e coordena projetos de monitoramento de florestas inundáveis.
O foco principal do cientista está em entender como mudanças na hidrologia, no nível da água durante secas e cheias, afeta o ecossistema, principalmente em um cenário em que esses fenômenos se tornaram mais extremos. Para ter uma visão analítica mais ampla, ele escaneia extensões grandes da floresta com a tecnologia light detection and ranging (Lidar), um sensor capaz de emitir lasers, mapear e gerar cenários em 3D.
“Partimos das seguintes reflexões: se a gente começar a ter secas muito intensas sempre, isso poderia ser uma coisa boa para as árvores. Porque, quando elas estão inundadas, geralmente param de crescer. Ao mesmo tempo, por causa do aumento de temperatura e da redução de precipitação, durante a época de seca pode também faltar quantidade adequada de água para elas. E as árvores vão ficar estressadas e ainda mais vulneráveis do que em florestas de terra firme”, diz Silva.
O cientista explica que a análise ajuda a entender os padrões em níveis macroestruturais, a partir de grandes escalas e padrões de funcionamento da floresta. E que os resultados são aprimorados ao dialogarem com os estudos em nível micro e local. Diante do ritmo acelerado de impactos e prejuízos ao ecossistema, é preciso pensar primeiro em adaptações, antes de vislumbrar regenerações ambientais.
“Um dos grandes problemas dessas grandes crises climáticas é que a gente não tem como frear, pela velocidade e o tamanho delas. Só o que a gente pode fazer é se adaptar, entender melhor o que está acontecendo e conseguir prever com antecedência como essas mudanças vão se acumular ao longo das décadas. Assim, podemos pensar em estratégias melhores de como preservar essas florestas e ajudar as pessoas que dependem desses ambientes”, projeta Silva.
Ao rastrear a saúde das zonas úmidas durante anos, o cientista distingue as áreas que precisam ser protegidas antes que os danos se tornem irreversíveis. Enquanto há estudo, há esperança.
“Qualquer cientista que trabalha com ecologia e mudanças climáticas vive uma montanha-russa de sentimentos. Em alguns momentos, você fica completamente pessimista. Em outros, tem uma explosão de otimismo. O mais importante é que a gente tem buscado engajamento com as comunidades locais, as pessoas que têm maior capacidade de realmente proteger e fazer diferença. E que às vezes podem até não perceber o poder que elas têm”, diz o pesquisador.
Floresta estressada
No caso da cientista Luciana Gatti, os sinais do desmatamento e da crise climática são percebidos no ar. Ela é química e coordena o Laboratório de Gases de Efeito Estufa (LaGEE) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desde 2003, atua em pesquisas na área de mudanças climáticas, com foco no papel da Amazônia na emissão e absorção de carbono.
A medição das emissões de gases do efeito estufa começou em 2004, na Floresta Nacional do Tapajós, no Pará. A partir de 2010, conseguiram expandir os trabalhos para outras localidades da Amazônia. Aviões de pequeno sobrevoam pontos específicos da floresta, onde amostras de ar são coletadas e armazenadas em frascos, para posterior análise em laboratório.
Com isso, poderia ser calculado se a floresta estava se comportando como fonte ou sumidouro de carbono. Ou seja, se ela mantinha a capacidade de absorver mais gases do efeito estuda do que eram emitidos.
“A primeira constatação foi a de que uma região da Amazônia é muito diferente da outra. A maior parte dos cientistas usa um número ou uma taxa e aplica para o bioma inteiro. Vimos que, quanto mais desmatada a floresta, mais a região tinha perdido volume de chuva e aumentado a temperatura ao longo de 40 anos. E isso acontecia principalmente durante a estação seca, especificamente entre os meses de agosto a outubro, no período da seca. Desmatamento não é só perda de carbono e emissão de gás estufa. É também mudança da condição climática para a floresta que ainda não foi desmatada”, explica Luciana.
Em outras palavras, a floresta que está sendo modificada pelo desmatamento ao redor vive em uma situação de “estresse”.
“Estamos matando a floresta de duas maneiras diferente: direta e indiretamente. A árvore não consegue fazer fotossíntese, porque está tão seco embaixo da terra que ela precisa fechar o ‘estômago’ para não perder água e continuar vivendo. E isso explica porque árvores das regiões mais desmatadas emitem sete vezes mais carbono do que as das regiões menos desmatadas”, diz Luciana.
Malas de amostragem da coleta de carbono na Amazônia - Luciana Gatti/Divulgação
Em um cenário ideal, o balanço de carbono da Floresta Amazônica deveria ser neutro, com equilíbrio entre emissões e absorções. Mas, com o desmatamento, a própria floresta passa a ser fonte de carbono e perde a capacidade de regular o clima. Segundo a cientista, não há outra solução a não ser interromper a destruição e priorizar projetos de restauração florestal.
“Nós precisamos de um plano de sobrevivência para restaurar as áreas perdidas da Amazônia. Eu tenho uma sugestão: vamos colocar como meta reduzir o rebanho bovino brasileiro em 44%, já que é a principal causa de emissão de gases estufa e a maior parte do desmatamento vira pasto", defende Luciana. “Nosso plano de sobrevivência é plantar árvore. É ela que vai abaixar a temperatura, nos proteger das ondas de calor, dos eventos extremos. Quem disse que destruir a floresta é progresso é ignorante. A salvação dos brasileiros passa por salvar a Amazônia. Sejamos todos ativistas”, defende a pesquisadora.
Série sobre a Amazônia
A reportagem faz parte da série Trilhas Amazônicas, que abre o ano da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém, em novembro deste ano. Nas matérias publicadas na Agência Brasil, povos da Amazônia e aqueles diretamente engajados na defesa da floresta discutem os impactos das mudanças climáticas e respostas para lidar com elas.
*A equipe viajou a convite da CCR, patrocinadora do TEDxAmazônia 2024.
Anna Beatriz Rebouças Bezerra, de Baraúna (RN), tirou mil na redação do Enem. Foto: Pedro Elandro
Dos 12 participantes que conquistaram a nota máxima na redação do Enem 2024, oito são mulheres, de acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na última segunda-feira (13). Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os estados com o maior número de candidatos que atingiram a pontuação perfeita, registrando dois estudantes cada. Com informações da CNN.
Minas Gerais também se destacou por ser o único estado com uma redação nota mil escrita por uma aluna da rede pública. As demais notas máximas foram conquistadas por estudantes de colégios particulares, evidenciando a desigualdade de acesso e preparação para o exame.
“A nota máxima em uma escola pública é motivo de muito orgulho, mas também mostra o quanto precisamos avançar na equidade educacional”, afirmou uma especialista em políticas educacionais.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) divulgou que a média geral da redação neste ano foi de 660 pontos, um avanço em relação a 2023, quando a média foi de 645 pontos. Entre os participantes da rede pública, 4.483 obtiveram notas entre 950 e 980, enquanto 215 candidatos alcançaram pontuações entre 980 e mil. Veja algumas das estudantes nota mil na redação:
Sabrina Ayumi Alves Shimizu, 18, de Araçatuba (SP)
Anna Beatriz Rebouças Bezerra, 21, de Baraúna (RN)