Doença arterial coronariana pode ser confundida com outros problemas cardíacos
A doença arterial coronariana é um problema mais comum do que se imagina. A doença, que caracteriza-se pela obstrução das artérias coronárias, é a principal causa de morte em todo o mundo e requer atenção.
As artérias coronárias fornecem sangue para o músculo do coração; por isso, elas são de suma importância para o funcionamento cardíaco. No entanto, a obstrução acontece quando há o acúmulo de gordura nas artérias e, consequentemente, acaba prejudicando o transporte do sangue até o coração.
É muito importante ficar alerta aos sintomas, pois eles podem ser confundidos com outros problemas cardíacos. Entre os sinais que o corpo dá de que está sofrendo com a doença arterial coronariana está a sensação de pressão, queimação, peso ou aperto no peito. Esforços físicos ou fortes emoções podem intensificar a dor, que pode durar até dez minutos.
Existem três opções de tratar o problema: para casos mais brandos, medicamentos; em situações moderadas, a angioplastia, que vai desobstruir as artérias e, em pacientes graves, intervenção cirúrgica.
Para evitar a doença, os médicos reforçam que não existe segredo: é necessário levar uma vida saudável, com bons hábitos alimentares, sem sedentarismo e, claro, idas regulares ao cardiologista. Quem possui fatores de risco, como hipertensão ou diabetes, precisa redobrar os cuidados.
Defesa do ex-presidente aponta que evento configurou um showmício
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as alegações finais do processo movido contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 por causa da superlive com artistas realizada no dia 27 de setembro daquele ano, seis dias antes da realização do primeiro turno.
Na acusação, a campanha de Bolsonaro pede a cassação e a inelegibilidade do petista por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação. A live, chamada Grande Ato Brasil da Esperança com Lula 13, contou com a presença de artistas como Emicida, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Daniela Mercury e Djamila Ribeiro. A transmissão teve uma duração de cerca de cinco horas e meia.
Ao Judiciário, os advogados de Bolsonaro dizem que a campanha de Lula realizou um showmício com a programação, o que é proibido. Além disso, a acusação aponta uso indevido de recursos financeiros já que, segundo os advogados, os valores da live superaram R$ 1 milhão e esses gastos em uma data próxima da eleição causa “desequilíbrio do pleito” e “prejuízo à paridade de armas”.
O OUTRO LADO Já a defesa de Lula alega que o evento não configuraria showmício, pois “a figura central do evento foi a candidatura, e não eventuais artistas ou celebridades”. A defesa do petista disse ainda que os gastos com o evento representaram menos de 1% do valor total da campanha, o que descaracterizaria o abuso de poder econômico.
Um militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) disse, em um vídeo, que o grupo não aceitou a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Parauapebas (PA). O comentário fez com que alguns veículos considerassem que ele admitiu que tentou impedir o direito de ir do político.
A declaração consta em uma gravação publicada por militantes, nesta terça-feira (2), segundo a Oeste.
– O Movimento Sem Terras hoje está reivindicando três pautas: a primeira delas é que nós não aceitamos a vinda do ex-presidente Bolsonaro no nosso município. E a outra é que não aceitamos o ex-prefeito [de Canaã dos Carajás, município vizinho a Parauapebas] Jeová, candidato a prefeito hoje, no governo e a terceira pauta é que a prefeita atenda nossa necessidade aqui no município.
Bolsonaro enfrentou um protesto e teve o caminho bloqueado, na manhã de terça-feira, quando tentava chegar ao município de Parauapebas. O líder conservador disse que o bloqueio teria sido realizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para impedir sua entrada.
– Estou retido na Rodovia PA-275, próximo a Parauapebas. Bloqueio do MST para impedir minha entrada na cidade – disse o ex-presidente à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
Imagens enviadas por ele mostraram objetos incendiados na pista, bloqueando passagens de automóveis. Por causa do ocorrido, agentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram chamados ao local do protesto e o movimento foi dispersado.
O ex-chefe do Executivo está em viagem pelo Pará para o lançamento de pré-candidatos do PL a prefeituras no estado.
O jornalista português João Paulo Batalha publicou na revista Sábado uma crítica ao Fórum de Lisboa, também conhecido como “Gilmarpalooza”, evento realizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na capital portuguesa.
O festival foi criticado por reunir entre os convidados alguns empresários que possuem processos no STF. Para Batalha, o encontro “é corrupto”, ou no mínimo, “estava a violar o seu mais elementar dever de reserva e recato” por expor o ministro a conflito de interesses.
– E se esse encontro de confraternização e palmadinhas nas costas acontecesse às claras, com datas marcadas e site na Internet, disfarçado apenas pelo véu (aliás, muito transparente) de um evento académico? Diria talvez, para usar a expressão muito portuguesa, “quem não tem vergonha, todo o mundo é seu”. Bem-vindo ao “Fórum de Lisboa” – diz trecho do artigo.
O jornalista português se refere à participação de representantes de 12 empresas com processos no STF, incluindo integrantes de empresas que foram beneficiadas pelo Judiciário brasileiro no âmbito da Operação Lava Jato. Para ele, o evento de Gilmar Mendes é “uma conferência que é, na verdade, uma transumância [migração periódica] de lóbis brasileiros para a capital portuguesa”.
No artigo, o jornalista vai questionar ainda porque viajar 7 mil quilômetros para fazer um evento com personalidades brasileiras. Por fim, ele diz que no Gilmarpalooza “a festa do arranjinho brasileiro em Lisboa é a institucionalização da promiscuidade e o triunfo do poder total, em que dinheiro, política e lei se misturam na mesma agenda”.
Valor descontingenciado da corporação é metade da quantia que governo tinha bloqueado em 2024
Com a Polícia Federal (PF) prestes a concluir a investigação sobre a suposta venda de presentes oficiais, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um dos alvos, o governo federal fez uma revisão no Orçamento e conseguiu liberar cerca de R$ 102 milhões para a corporação. O valor representa a metade do que tinha sido bloqueado da PF em 2024.
Por sinal, o Ministério da Justiça, que abarca a PF, foi o maior beneficiário da quantia descontingenciada pelo governo federal, que chegou a um total de R$ 500 milhões, de acordo com a portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (28).
Além dos recursos liberados para a PF, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com R$ 30 milhões, e outras áreas do ministério comandado por Ricardo Lewandowski, com mais R$ 76,8 milhões, também foram beneficiadas.
As liberações ocorrem justamente às vésperas do anúncio do resultado da investigação da Polícia Federal que apura se auxiliares de Bolsonaro venderam ou tentaram comercializar ao menos quatro itens recebidos em viagens oficiais, entre eles relógios das marcas Rolex e Patek Phillipe.
Atualmente, a PF avalia o conteúdo dos telefones celulares do advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, antes de concluir as investigações. No momento, estão sendo analisados arquivos de fotos e vídeos, além de mensagens de texto e áudio trocadas em aplicativos de conversas instalados nos aparelhos.