O silêncio de Marcos Rogério sobre questões eleitorais em Porto Velho levanta dúvidas sobre o protagonismo do PL nas próximas eleições municipais
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – Com a recente notícia de que o senador Marcos Rogério (PL-RO) assumirá a liderança da oposição ao governo Lula no Senado, uma questão crucial emerge: ele se envolverá nas eleições municipais de Porto Velho?
O atual líder da oposição, Rogério Marinho, se licenciará do mandato por quatro meses para se dedicar às eleições municipais em seu estado, abrindo espaço para Rogério assumir o posto.
Esse cenário gera inquietações entre os membros do PL em Rondônia. Há poucas semanas, o senador Jaime Bagattoli, colega de Marcos Rogério, manifestou apoio à pré-candidatura de Valdir Vargas, do PP, o "agroboy" com as "bençãos" do ex-governador Ivo Cassol.
Esse apoio, entretanto, foi rapidamente revertido após um "pito" do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, forçando Bagattoli a reforçar seu compromisso com candidaturas próprias do PL. Agora, mais recentemente, Bagattoli defendeu Jaime Gazola como candidato do partido, com Valdir Vargas como vice.
Enquanto isso, Marcos Rogério mantém-se silencioso sobre suas intenções eleitorais em Porto Velho.
Por outro lado, o Republicanos, controlado pelo pai de Mariana, Aparício Carvalho, cogita indicar o ex-secretário Diego Lage para o cargo de vice, deixando o PL numa posição secundária, afastada do epicentro do poder e das tomadas de decisões.
A falta de envolvimento direto de Marcos Rogério nas articulações eleitorais em Porto Velho é notável. Sua preferência por debates ideológicos e a busca de uma reputação nacional, especialmente após seu papel de destaque na CPI da COVID-19, sugerem uma postura mais voltada para o cenário generalizado Brasil afora do que para as batalhas políticas locais.
Essa ausência de liderança clara nas eleições municipais pode prejudicar a posição do PL como protagonista em Porto Velho, deixando os eleitores e os membros do partido em dúvida sobre o futuro político da legenda na capital rondoniense.
A movimentação estratégica de Marcos Rogério, focada em questões ideológicas e nacionais, pode estar deixando as decisões locais ao acaso, complicando o cenário para aqueles que esperavam ver o PL na linha de frente das eleições municipais.
Seu silêncio pode indicar uma tática calculada ou simplesmente uma falta de interesse nas disputas locais, mas, de qualquer forma, levanta questionamentos sobre o papel do PL em Porto Velho e seu potencial protagonismo nas urnas.
MP/RO investiga esposo da prefeita do Vale do Paraíso por conduta vedada em ano eleitoral
O Ministério Público do Estado de Rondônia – MP/RO, por meio da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ouro Preto do Oeste, abriu uma linha de investigação tendo como principal alvo o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos do município de Vale do Paraíso, Sr. José Gasqui Perreta Filho que é esposo da prefeita Sra. Poliana Gasqui. José Gasqui é ex-prefeito do município de Vale do Paraíso, cassado por corrupção quando ocupou o cargo de chefe do Poder Executivo municipal e mesmo com um currículo nada republicano já que o mesmo não teve o devido zelo com a coisa pública foi urgido ao cargo de secretário municipal de Obras e Serviços Públicos pela a caneta da sua esposa a prefeita Poliana Gasqui. O MP vai fazer uma rigorosa investigação sobre o assunto em tela e se no final comprovar o dolo o secretário e ex-prefeito cassado pela Justiça, José Gasqui, irá responder na Justiça conforme preconiza a legislação vigente no país e ressarcir o erário com juros e correções monetárias da época.
3ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto do Oeste
EXTRATO DE PORTARIA Nº 000030/2024 - 3ª PJ - OPO
Portaria de Instauração nº 000020/2024-3ªPJ-OPO
Procedimento Preparatório n° 2023.0007.003.39688
Promotoria: 3ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto do Oeste/RO
Teor da Portaria/Ato - RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO com a finalidade de apurar eventual instalação de manilhas na área supostamente particular identificada como extensão da linha 202, área do assentamento Monte Cristo, antiga Fazenda Triângulo, por parte da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos de Vale do Paraíso/RO, cuja instalação supostamente foi atender aliados políticos da região.
Investigado: José Gasqui Perreta Filho
O MP FISCALIZA O PROCESSO ELEITORAL
A fiscalização do correto andamento do processo eleitoral é uma das atribuições do Ministério Público. O Promotor de Justiça acompanha todo o trâmite eleitoral, verificando, por exemplo, a legalidade dos registros de candidaturas e a ocorrência de propaganda eleitoral irregular. Casos de abuso de poder econômico, político e dos meios de comunicação nas eleições também são apurados pelo Ministério Público, que mantém inclusive um espaço no site da Instituição para denúncias de crimes eleitorais, como a compra e venda de votos.
Secretário e ex-prefeito cassado pela Justiça José Gasqui na garagem da prefeita do Vale do Paraíso
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), lançou no dia 14 de junho um edital voltado a Instituições Federais de Ensino Superior (IES) para a produção de diagnóstico sobre crimes ambientais e crimes financeiros relacionados a ilícitos ambientais na Amazônia Legal.
Leia também: Entenda a diferença entre Amazônia Legal, Internacional e Região Norte
Os resultados dessa pesquisa, que será coordenada pela Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) da Senasp, servirão de subsídios para o fomento, elaboração e implementação de políticas públicas por parte do MJSP. Isso serve para promover a cooperação federativa e contribuir para a segurança e desenvolvimento da região, com importantes impactos locais, regionais e internacionais.
O edital promove o chamamento público em dois eixos: o primeiro abordará os crimes ambientais relacionados, sobretudo, à extração ilegal de madeira, garimpo ilegal e atividades de caça e pesca ilegais. O segundo tratará dos crimes financeiros praticados na Amazônia Legal, que estejam conectados com o primeiro eixo.
“As dinâmicas dos crimes e das atividades ilícitas na região amazônica têm características próprias e se interligam de variadas formas à destruição e exploração do bioma e à insegurança das populações que vivem no território. Os resultados dessa pesquisa ajudarão a subsidiar e orientar políticas capazes de impactar positivamente, de maneira mais eficiente, a segurança pública da região”, afirma a diretora de Ensino e Pesquisa da Senasp, Michele dos Ramos.
Propostas
A equipe de Coordenação-Geral da DEP realizará uma audiência pública on-line, no dia 11 de julho, às 9h, com o objetivo de esclarecer dúvidas das IES sobre o processo seletivo. As instituições interessadas podem se inscrever até 9 de julho, enviando um e-mail para renaesp.senasp@mj.gov.br com o assunto “Inscrição audiência pública Amas”.
As propostas para o edital publicado na última sexta-feira (14) devem ser submetidas até 14 de agosto. A íntegra do edital e seus anexos estão disponíveis aqui e no Portal Transferegov.br (TED).
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá decidiu, por unanimidade, cassar o mandato da deputada federal indígena Silvia Waiãpi (PL). Ela foi acusada de utilizar fundos eleitorais para financiar um procedimento de harmonização facial durante a campanha de 2022.
Na sessão de quarta-feira (19), o TRE rejeitou as contas de Waiãpi, seguindo um recurso do Ministério Público Eleitoral do Amapá. A acusação indicou que a então candidata contratou uma empresa para serviços de marketing digital, cerimonial e produção de vídeos no valor de R$ 39.454,70, mas apenas R$ 20 mil foram realmente destinados a esses serviços.
De acordo com a acusação, o restante do valor, R$ 19.454,70, foi desviado para outras despesas, incluindo um procedimento estético que custou R$ 9 mil. Silvia Waiãpi ainda pode apelar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A equipe da deputada, em nota, declarou que ela soube da decisão pela mídia e alegou que suas contas já haviam sido aprovadas pelo tribunal.
O documento também destacou: “É estranho que a deputada não tenha sido notificada, tampouco seus advogados”. E completou: “Agora cabe aos advogados compreenderem o que foi julgado e tomar as ações necessárias”.
O Ministério Público Eleitoral apresentou uma transferência bancária entre a ex-coordenadora de campanha da deputada e uma clínica de estética como prova da intenção de legitimar o gasto com o procedimento estético, denúncia feita pela própria ex-assessora.
Silvia Waiãpi é conhecida por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e já atuou como secretária de saúde no governo anterior.
Atualmente, Waiãpi está em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados e é uma crítica ativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Tawana Musvaburi, de 22 anos, acordou com falta de ar e descobriu a gestação ao fazer um teste de gravidez antes de uma ressonância
No início de 2023, a inglesa Tawana Musvaburi, então com 20 anos, acordou com dificuldade para respirar e acabou desmaiando. A família a levou para o hospital, onde a jovem descobriu que a causa para os sintomas era menos grave do que Tawana imaginava: ela descobriu que estava grávida de 8 meses.
A gestação foi descoberta quando ela fez um teste de gravidez antes de fazer uma ressonância magnética para investigar as causas do desmaio. Uma enfermeira insistiu no exame e um ultrassom confirmou a gestação.
Tawana teve uma gravidez enigmática, que acontece quando a mulher não tem sintomas e muitas vezes é descoberta apenas no momento do parto. No caso da inglesa, era ainda mais difícil perceber a gestação pois ela tinha um implante hormonal contraceptivo no braço que a impedia de menstruar e que deveria ser uma barreira para o desenvolvimento gestacional.
A jovem não achava que fosse possível engravidar, considerando que nas últimas semanas antes de descobrir a situação ela chegou a perder peso em vez de ganhar. A modelo chegou ao hospital sem qualquer protuberância na barriga.
“Foi estressante ter que resolver toda a gestação em tão pouco tempo e cheguei a pensar em fazer um aborto. Eu não tinha dinheiro ou tempo para me preparar para a chegada de uma criança e isso me deixou bastante deprimida. No entanto, aprendi a ser mãe e me sinto bem por poder viver essa nova vida”, conta, em entrevista ao podcast Reliable Sauce, da BBC.
A modelo deu à luz apenas três semanas e meia após a descoberta da gestação. “Sem saber, acabei não tomando nenhum dos cuidados necessários. Continuei saindo para beber, fiz as coisas malucas que um jovem faz e estou muito grata por isso não ter prejudicado a minha filha”, lembra.
River nasceu em fevereiro de 2023. O pai da criança, Emmanuel, não acreditou quando Tawana contou que estava prestes a dar à luz, mas afirma que a chegada da filha deles foi uma grata surpresa.
A gravidez enigmática ocorre em menos de um a cada 2,5 mil nascimentos e é identificada quando a gestação é descoberta depois dos sete meses. Embora seja mais comum em mulheres obesas, que não percebem as alterações metabólicas ou a mudança de peso, o quadro pode ocorrer com qualquer pessoa.
A depender da posição que o útero ocupa anatomicamente, o feto pode se desenvolver sem a barriga aparecer por um longo período. Além disso, sem o mal-estar característico do início da gestação, os demais sintomas, como o crescimento do seio e alterações de peso, podem passar despercebidos.
“A gravidez enigmática é rara porque a gestação geralmente afeta completamente o corpo da pessoa”, explicou o obstetra Angelo Pereira, coordenador de Obstetrícia da Maternidade do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Ele conta que a gestante pode não perceber a presença do feto por vários fatores, como ciclos menstruais não regulares e alterações hormonais devido ao uso de medicamentos ou de condições de saúde preexistentes.