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Regionais : Aliados de Lula temem alta do bolsonarismo com fortalecimento de Trump nos EUA
Enviado por alexandre em 29/06/2024 11:00:40


Lula e Joe Biden. Foto: reprodução

O baixo rendimento do Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, no debate presidencial contra Donald Trump segue causando preocupações no governo Lula (PT). Após aliados do demonstrarem temores sobre como ficará as relações internacionais caso o candidato republicano vença, a Folha de S.Paulo revelou que auxiliares de Lula avaliam que uma eventual vitória de Trump poderia empoderar a extrema-direita no Brasil e o bolsonarismo, impactando até mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF).

Na noite de quinta-feira (27), Biden e Trump se enfrentaram no primeiro debate das eleições presidenciais dos Estados Unidos, transmitido pela CNN em Atlanta. Durante o embate, o ex-presidente dos EUA atacou o atual mandatário em temas cruciais como imigração, guerras, gestão da pandemia da Covid-19 e aborto, destacando-se de forma enérgica. O desempenho de Biden foi amplamente criticado, aumentando a pressão para que ele desista de concorrer.

Apesar de ainda faltarem meses para a eleição e dos desafios políticos e judiciais enfrentados por Trump, membros do governo brasileiro apontam que Biden demonstrou fragilidade no debate.

Lula, no mesmo dia do debate, criticou Trump, lembrando o ataque ao Capitólio e afirmando que “pessoas assim não são boas para a política”. Ele também expressou seu apoio ao atual presidente estadunidense: “O Biden é a certeza de que os EUA vão continuar respeitando a democracia. O empresário já deu aquela demonstração quando ele invadiu o Capitólio. Como democrata, estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. Tenho uma relação sólida com ele e pretendo manter”.

Assessores do Planalto minimizaram o impacto das declarações de Lula em apoio a Biden, justificando-as pelo risco que Trump representa à democracia. Ressaltaram que, em caso de vitória do republicano, a relação com os EUA não seria mais problemática do que é atualmente, devido à proximidade da extrema-direita nos dois países.

Ou seja, há preocupações de que o fortalecimento de Trump possa criar uma nova onda de extrema-direita não só nos EUA, mas globalmente. No Brasil, isso significaria um novo fôlego para o bolsonarismo, movimento que se enfraqueceu com as investigações sobre o 8 de janeiro de 2023 e a inelegibilidade de Bolsonaro decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Assessores de Lula delinearam dois cenários para um possível relacionamento entre Lula e Trump no próximo ano. No cenário otimista, questões econômicas prevaleceriam sobre disputas ideológicas, permitindo uma agenda bilateral pragmática. No entanto, há preocupações de que os vínculos políticos do trumpismo com Bolsonaro e seus aliados possam tornar essa relação mais tensa.

Recentemente, políticos americanos partidários de Trump criticaram o que consideram perseguição do STF contra bolsonaristas. O bilionário Elon Musk, apoiador do Partido republicano, também atacou o ministro do STF Alexandre de Moraes nas redes sociais, acusando-o de favorecer Lula. Esses episódios aumentam o temor de que uma Casa Branca adote uma postura hostil contra o governo brasileiro e o Supremo, utilizando sua influência econômica global.

Trump e Bolsonaro são aliados de extrema-direita. Foto: Reprodução

Além disso, a possível vitória de Trump poderia encorajar o presidente anarcocapitalista da Argentina, Javier Milei, a adotar uma estratégia mais ideológica em relação ao Brasil. A dificuldade de Biden no debate tem sido explorada por bolsonaristas nas redes sociais, como Eduardo Bolsonaro, que ironizou a idade do atual presidente e destacou suas falhas no debate.

O governo brasileiro está aguardando os próximos passos dos democratas nos EUA para decidir sua estratégia. Um assessor de Lula mencionou um tuíte do ex-presidente Barack Obama, que defendeu Biden após o debate, afirmando que “noites ruins de debate acontecem” e destacando que a eleição é entre alguém que lutou por pessoas comuns e alguém que se importa apenas consigo mesmo.


Após debate desastroso, saiba quem poderia substituir Biden como candidato


Joe Biden, presidente dos EUA, em debate na CNN. Foto: reprodução

Após a participação de Joe Biden no debate contra Donald Trump ser considerada “desastrosa” pela mídia dos Estados Unidos, surgem rumores de que o presidente pode desistir da reeleição, abrindo espaço para outro candidato do Partido Democrata. Segundo o Uol, entre os nomes cotados para assumir sua posição, destacam-se figuras como Kamala Harris, sua vice, Gavin Newsom, Jay Robert Pritzker, Gretchen Whitmer e Elizabeth Warren.

Kamala Harris, de 59 anos, seria a escolha mais óbvia caso Biden desista. Atual vice-presidente, Harris foi senadora entre 2017 e 2021 e ocupou cargos de procuradora-geral da Califórnia e procuradora distrital de San Diego. Em 2020, participou das primárias, mas desistiu e foi escolhida por Biden como vice.

Harris é a primeira vice-presidente negra dos EUA e a mulher com cargo mais alto na história do país. Filha de imigrantes jamaicanos e indianos, ela tem um perfil progressista, defendendo reformas no sistema de saúde, controle de armas, descriminalização da maconha, legalização do aborto, impostos progressivos para a classe alta e cidadania para imigrantes ilegais.

Gavin Newsom, governador da Califórnia de 56 anos, possui vasta experiência no executivo e é uma força dentro do Partido Democrata. Foi membro da Comissão de Supervisores de San Diego, prefeito de São Francisco e vice-governador da Califórnia antes de assumir o governo do estado mais populoso dos EUA.

Magnata dos vinhos, hotéis e restaurantes, Newsom é favorável à legalização da maconha e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ele também defende o fim da pena de morte e reformas nas polícias. Apesar do debate controverso, Newsom afirmou que “nunca viraria às costas” a Biden.

Da esquerda para a direita: Kamala Harris, Gavin Newsom, J. B. Pritzker, Gretchen Whitmer, Elizabeth Warren. Foto: reprodução

Aos 59 anos, Jay Robert Pritzker, governador de Illinois, é um apoiador financeiro de longa data do Partido Democrata. No meio político desde os anos 1980, foi eleito governador em 2019. Pritzker, cuja família é dona dos hotéis Hyatt e rival de Trump, possui uma fortuna estimada em US$ 3,4 bilhões.

Durante seu mandato, ele aprovou leis de aborto e permitiu cassinos no estado. Pritzker também defende o banimento de várias armas de fogo e registros universais para portadores de armas, além de apoiar a comunidade LGBT+ e regular a venda de maconha para consumo recreativo.

Já Gretchen Whitmer, governadora de Michigan, é uma figura jovem e proeminente na política. Aos 52 anos, ela tirou os republicanos do poder em Michigan, um dos estados considerados “swing states”. Na política desde 2000, Whitmer ganhou atenção nacional ao relatar um estupro sofrido durante uma discussão sobre aborto em 2013.

Definindo-se como uma “democrata progressista” e conciliadora, Whitmer investiu na expansão do Medicaid e na saúde das mulheres, além de apoiar programas de energia sustentável, legalização do aborto e leis mais estritas contra armas.

Por fim, a senadora por Massachusetts Elizabeth Warren, de 75 anos, é uma figura conhecida no progressismo estadunidense. Junto com Bernie Sanders, ela é uma das vozes mais proeminentes do movimento. Senadora desde 2013, Warren foi chamada de “Pocahontas” por Donald Trump devido a alegações de ancestrais nativos que nunca foram confirmadas.

Ela se destacou por suas críticas ao governo Trump, especialmente na questão da imigração, e foi cotada como vice de Joe Biden em 2020. Warren defende um acesso amplo à saúde e é uma figura trabalhista de destaque.


Hollywood ameaça retirar doações a Biden após debate contra Trump


Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante o primeiro debate presidencial. Foto: Marco Bello/Reuters

Os principais doadores de Hollywood para a campanha do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estão preocupados após desempenho ruim do democrata no debate presidencial contra Donald Trump na quinta-feira (27).

Segundo a revista Variety, alguns desses doadores estão ameaçando retirar seu apoio financeiro caso Biden continue na disputa pela reeleição.

“As pessoas estão basicamente dizendo ‘se ele não desistir, não daremos mais dinheiro para o Partido Democrata'”, disse um doador para a Variety.

O jornal The New York Times publicou nesta sexta-feira (28) um editorial pedindo que Biden se retirasse da corrida eleitoral: “Biden não pode continuar assim”.

Regionais : Cidade americana exige o uso da Bíblia como material didático em sala de aula
Enviado por alexandre em 29/06/2024 10:57:51


Bíblia em escola dos EUA. Foto: reprodução

O Departamento de Educação do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, ordenou na última quinta-feira (27) que todos os professores tenham uma Bíblia nas salas de aula e utilizem-na como material de ensino. A medida, anunciada pelo superintendente de instrução pública Ryan Walters, desafia decisões anteriores da Suprema Corte dos EUA que consideraram inconstitucional o endosso estatal da religião.

Walters enfatizou a importância da Bíblia como um dos “documentos fundamentais da civilização ocidental” e afirmou que uma atenção especial será dada aos Dez Mandamentos. “Todos os professores, todas as salas de aula do estado terão uma Bíblia na sala de aula e ensinarão com a Bíblia na sala de aula para garantir que esse entendimento histórico esteja lá para todos os alunos do estado de Oklahoma”, declarou durante a reunião do conselho do Departamento de Educação.

O superintendente, que é cristão, destacou a influência da Bíblia em figuras históricas importantes, como o líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. Ele não especificou qual versão da Bíblia deve ser usada, e, segundo a CNN, seu porta-voz se recusou a responder perguntas sobre a implementação da ordem.

Além de contrariar a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, a Constituição de Oklahoma estipula que qualquer escola pública e gasto de fundos públicos devem ser não sectários e não beneficiar “nenhuma seita, igreja, denominação ou sistema de religião”.

Regionais : Desembargador é investigado por negociar sentença durante missa de 7º dia
Enviado por alexandre em 29/06/2024 10:56:31


Desembargador Ivo de Almeida. Foto: Divulgação/TJSP

O desembargador Ivo de Almeida, de 66 anos, teria negociado uma decisão favorável a um réu durante uma missa de sétimo dia, segundo uma representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) com base nas investigações da Polícia Federal (PF). Com informações da Folha de S.Paulo.

Almeida foi afastado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) sob suspeita de venda de sentenças. A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) também instaurou Reclamação Disciplinar (RD) contra o desembargador.

De acordo com conversas no WhatsApp interceptadas pela PF, a negociação na igreja ocorreu em um dos quatro casos investigados.

Para negociar propina, Almeida contava com dois intermediadores, Valmi Lacerda Sampaio e Wilson Vital de Menezes Junior, para negociar com os advogados dos criminosos.

Valmi morreu em 2 de abril de 2019. Durante sua missa de sétimo dia, Wilson e Almeida teriam negociado os detalhes para um habeas corpus em favor de Adomervil Vieira Santana, condenado a sete anos de reclusão por roubo e furto, inicialmente em regime fechado.

A PGR não especificou o valor exato acertado, mas em mensagens anteriores, Wilson indicou valores entre R$ 100 mil a R$ 150 mil. Segundo a PF, Wilson se referia a Valmi como pai durante a conversa.

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Foto: Antonio Carreta/TJSP

O advogado de Adomervil havia solicitado alguns dias para obter o dinheiro. A família do preso planejava vender obras de arte para pagar o montante.

“Estava com o nosso amigo [Almeida] ontem, falou para você ir mandando aos poucos”, escreveu Wilson no dia seguinte à missa, para o advogado de Adomervil. “Ele veio na missa do meu pai [Valmi] e pediu para te passar isso”, acrescentou.

A família do preso não conseguiu reunir a quantia e, por isso, o habeas corpus foi negado. De acordo com a investigação, os envolvidos deixaram aberta a possibilidade de negociações futuras.

Três meses depois, o desembargador teria concedido parcialmente o pedido de apelação de Adomervil, alterando o regime de pena para semiaberto. A mudança, segundo a PF, contradiz decisões que Almeida costuma tomar.

Além das acusações de venda de sentenças, a investigação também levanta suspeitas de rachadinha no gabinete de Almeida, com movimentações bancárias suspeitas totalizando R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022.

As datas dos depósitos coincidiam com os dias de vencimento dos cartões de crédito do desembargador. “Indicaram-se dezenas de transferências mensais realizadas por servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para a conta do desembargador Ivo de Almeida”, disse a PGR.

Regionais : STF tem maioria para reconhecer que as escolas devem combater a homofobia
Enviado por alexandre em 29/06/2024 10:54:58


Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (28), maioria de votos para reconhecer que escolas públicas e particulares devem coibir discriminações de gênero e sexual.

A Corte analisa a questão no julgamento virtual de uma ação protocolada em 2014 para reconhecer que a obrigação consta no Plano Nacional de Educação. No processo, o PSOL alegou que o combate à discriminação está previsto no plano, mas de forma genérica.

Até o momento, seis dos 11 ministros votaram para reconhecer que escolas públicas e privadas devem coibir discriminações por gênero, orientação sexual, além de bullying e discriminações de cunho machista e transfóbicas.

Os votos foram proferidos pelo relator, Edson Fachin, além dos ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

No voto condutor do julgamento, Fachin concordou com o PSOL e entendeu que é preciso explicitar o reconhecimento de proteção. “Uma restrição a direitos fundamentais desta natureza não apenas deveria estar posta expressamente, senão também haveria de ser acompanhada de argumentos dotados de extraordinário peso que a justificassem”, afirmou o ministro.

O julgamento virtual do caso será encerrado às 23h59 desta sexta-feira.

Regionais : Tiroteio em culto na Assembleia de Deus mata professora no Maranhão
Enviado por alexandre em 29/06/2024 10:52:45



A professora Dione Pinheiro. Foto: reprodução

Morreu na última quarta-feira (26) a professora Dione Ferreira Pinheiro, após ser atingida durante um tiroteio ocorrido dentro de uma igreja evangélica em Luís Domingues, a cerca de 354 km de São Luís, no Maranhão.

Segundo informações da polícia, o tiroteio aconteceu na noite de terça-feira (25) na Assembleia de Deus. Jeferson Ferreira Lima, de 33 anos, invadiu a igreja durante o culto para tentar escapar de uma perseguição. Dois criminosos armados seguiram Jeferson até o local e abriram fogo.

Jeferson foi atingido por 15 tiros e morreu dentro da igreja. Durante o tiroteio, Dione, de 49 anos, também foi atingida, assim como uma criança de 10 anos. A criança foi socorrida e não corre risco de morte. Dione, no entanto, sofreu ferimentos graves e não resistiu. Com informações do Fuxico Gospel.

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