Seja na medicina ou na culinária, o uso de óleos de plantas nativas da Amazônia faz parte da cultura da população local há várias gerações. Com propriedades já constatadas em diversas pesquisas e estudos, os óleos de andiroba, buriti, castanha e mucajá se tornaram parte de uma pesquisa de doutorado no Laboratório de Óleos da Amazônia (LOA/UFPA), instalado no Parque de Ciência de Tecnologia (PCT) Guamá.
O estudo busca desenvolver um curativo inovador para a área da saúde com base nos insumos. O biocurativo, como é chamado, auxilia na cicatrização das lesões, além de ser uma alternativa biodegradável, fator que curativos convencionais não têm.
A doutoranda Sandrynne Guimarães, responsável pelo estudo, conta que o interesse pelo tema se iniciou ainda no mestrado, motivada pelo interesse de alinhar as propriedades de biopolímeros, que são macromoléculas constituídas por unidades menores e produzidas por seres vivos, com óleos vegetais amazônicos.
“Hoje, no doutorado, sigo na mesma linha, inovando no desenvolvimento de novos biocurativos aliados aos benefícios que os insumos locais têm a nos oferecer”, conta a doutoranda Sandrynne Guimarães. Foto: Camila Carvalho/PCT Guamá
No estudo desenvolvido por Sandrynne, a ideia é manipular matrizes poliméricas já utilizadas na indústria farmacêutica e que têm compatibilidade com o corpo humano, em junção aos óleos.
“Os biocurativos não só protegem a lesão, mas também auxiliam no tratamento da cicatrização de uma ferida. Por serem produzidos normalmente a partir de fontes renováveis, os biocurativos nos trazem benefícios, como pouco material utilizado durante um tratamento e o descarte ecológico”, explica a pesquisadora.
O estudo conta com a colaboração de seis pesquisadores do LOA, que obtiveram um material com características favoráveis para a aplicação como curativo, desenvolvido a partir de fontes renováveis, biodegradáveis e enriquecido com ativos para auxiliar e acelerar o processo de cicatrização de feridas. Até o momento, os óleos de mucajá e buriti foram os que mais trouxeram resultados positivos no teste in vivo com camundongos.
Para o aprimoramento do biocurativo, são realizadas análises com os insumos desde a obtenção até o processo de desenvolvimento do produto, tanto para o controle de qualidade quanto para o reconhecimento científico das propriedades.
“Às vezes um óleo atua mais que outro nas etapas da cicatrização e pode acelerar o processo, mas, em geral, todos obtiveram um bom resultado. A ideia do biocurativo é fechar a lesão e impedir a reinfecção e a laceração do material. O óleo entra na pele, lubrifica, inibe a proliferação de bactérias e tem também outros mecanismos importantes na cicatrização”, explica Emmerson Costa, coordenador do LOA e orientador de Sandrynne. Saúde e bioeconomia
O Laboratório de Óleos da Amazônia é especializado no estudo, controle de qualidade dos insumos amazônicos e suas transformações, utilizados principalmente para atender aos setores ligados a energias renováveis, alimentos, cosméticos e bioprocessos. Conta também com a produção ligada a projetos em parcerias com comunidades extrativistas, associações de cooperativas e ribeirinhas e organizações não governamentais (ONGs).
De acordo com Emmerson, as descobertas com óleos aumentam a variedade de usos dos insumos, auxiliando na verticalização da cadeia de extrativismo amazônico.
“Dessa forma, aproveitamos as sementes e insumos da floresta, onde estão os povos que a habitam e os diversos arranjos produtivos, sejam eles cooperativas, associações, ou até mesmo iniciativas individuais. Essa é a importância de cada vez mais valorizar os ativos da floresta e manter a floresta em pé, preservada, e quem preserva a floresta são os atores que nela habitam. Não faz sentido se falar em preservação da Amazônia se você não subsidiar e dar condições para que os povos que habitam na floresta tenham uma renda viável”, afirma.
O estudo está em processo de patente, e a expectativa é que a descoberta possa trazer benefícios para os setores da saúde e meio ambiente, além de fortalecer a base das cadeias produtivas de óleos na Amazônia. Foto: Camila Carvalho/PCT Guamá Inovação na Amazônia
O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), que conta com a parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e gestão da Fundação Guamá.
É o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte do Brasil e tem como principal objetivo estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável.
Situado em uma área de 72 hectares entre os campi das duas universidades, o PCT Guamá conta com mais de 30 empresas residentes (instaladas fisicamente no parque), mais de 60 associados (vinculadas ao parque, mas não fisicamente instaladas), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher, além de atuar como referência para o Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat), em Santarém, oeste do Estado.
Membro da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), da Associação Internacional de Parques de Ciência e Áreas de Inovação (Iasp), o PCT Guamá faz parte do maior ecossistema de inovação do mundo.
Foto: Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica
Competições serão realizadas em agosto e novembro
Dez estudantes brasileiros vão participar das olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). Os alunos que vão representar o Brasil na IOAA 2024 são Francisco Carluccio de Andrade (SP), 16 anos; Gustavo Mesquita França (SP), 18; Heitor Borim Szabo (SP), 17; Lucas Cavalcante Menezes (SE), 17; e Natália Rosa Vinhaes (MA), 17. A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA) será realizada no período de 17 a 27 de agosto, nas cidades de Vassouras e Barra do Piraí (RJ), no interior do estado do Rio de Janeiro. Esta será a segunda vez que o Brasil sedia a IOAA. A primeira foi em 2012.
Já na OLAA, marcada para o período de 25 a 29 de novembro deste ano, na Costa Rica, o país será representado por Arthur Gomes Gurjão (CE), 16 anos; Filipe Ya Hu Dai Lima (PB), 16; Larissa Midori Miamura (CE), 18; Luca Pieroni Pimenta (SP), 17; e Lucas Praça Oliveira (CE), 17. Todos os classificados participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) de 2023.
“A prova da OBA é o começo de tudo”, disse nesta segunda-feira (29) à Agência Brasil o pesquisador do Observatório Nacional Eugênio Reis, um dos coordenadores da IOAA. São convidados a participar do processo seletivo da OBA estudantes do ensino médio que receberam na prova nota 7 ou acima de 7; e alunos do 9º ano do ensino fundamental com notas 9 ou acima de 9. “Estamos falando de milhares de estudantes que são convidados para o processo”, destacou Reis. Essa fase é iniciada com três provas online, aplicadas nos três últimos meses do ano, na própria escola ou em casa, sem custos para os alunos.
As provas vão gradualmente aumentando a dificuldade. “A gente tem que ir preparando os estudantes para enfrentarem questões cada vez mais complicadas de astronomia. As provas online já têm esse caráter de serem cada vez mais difíceis”, explicou Reis. Após as provas online, são selecionados entre 150 e 200 melhores estudantes para realizar uma prova presencial, que costuma ser aplicada no Hotel Fazenda Ribeirão, localizado em Barra do Piraí. “Eles têm que estar lá pessoalmente. É um custo para eles, porque têm que bancar a passagem.”
TREINAMENTO
Os alunos têm, nessa etapa, que fazer provas teóricas, de planetário, manuseio de telescópio, estudos da carta celeste. “Aí, sim, vão ser testados de maneira um pouco mais séria porque, desse pessoal que vai fazer prova presencial é que sai a equipe que vai ser treinada. Dos 150 a 200 que a gente chama para fazer essas provas, são selecionados 40 estudantes. Dentro desses 40, há algumas regras para ocupação das vagas”, disse o coordenador. Entre essas regras está a participação de meninas nas equipes; presença de estudantes de escola pública e do 9º ano do ensino fundamental que, no próximo ano, já estarão no ensino médio. “A gente guarda, dentro desses 40, uma cota para esses estudantes, porque a gente quer que nossas equipes sejam mistas, com meninas e meninos juntos; e privilegia aqueles que são de escola pública”. Há também alunos de institutos federais e escolas militares.
Depois, eles recebem treinamentos, também no Hotel Fazenda Ribeirão, quando competem entre si em duas fases. Depois da segunda fase de treino, são selecionados os dez estudantes que representarão o Brasil na IOAA e na OLAA, e mais cinco suplentes. Este ano, os suplentes são Ana Beatriz Bandeira Martins (SP), Felipe Maia Silva (SP), Franklin da Silva Costa (PE), Henrico Bueno Hirata (CE), Luís Fernando de Oliveira Souza (MS) e Maxwell Caciano da Silva (MT).
Há, ainda, um terceiro treinamento diferenciado, considerando que a olimpíada internacional é de astronomia e astrofísica e a latino-americana, de astronomia e astronáutica. “A Latino-Americana tem provas de foguetes de garrafa pet. Nos dois primeiros treinamentos, todo mundo constrói e lança foguetes. No terceiro treinamento, em que as equipes já estão formadas, o pessoal já não precisa mais treinar foguetes”. Os suplentes fazem tudo.
MEDALHAS
O Brasil lidera o quadro total de medalhas na olimpíada latino-americana. “O Brasil sempre leva medalhas de ouro. Quando não leva cinco medalhas, leva no mínimo quatro. Isso tem acontecido nos últimos anos”, ressaltou Reis. Como os treinamentos estão sendo aperfeiçoados, a expectativa é ganhar medalha de ouro também na olimpíada internacional, que, segundo o coordenador, “é muito mais difícil”. Até 2021, o Brasil não tinha nenhuma medalha de ouro. “Agora, a gente passou a ganhar também na Internacional. Mas são poucas as medalhas de ouro. A gente tem mais prata, bronze e menções honrosas. Realmente, é uma competição de altíssimo nível. Muito difícil mesmo”, concluiu.
A pergunta que dá titulo a esse artigo é um convite à reflexão e uma provocação também, já que dirigida a todos os brasileiros, todos nós. Aqui por esses lados, parece ser especialmente fácil e simples privilegiar o atendimento de interesses pessoais em detrimento do interesse público.
Há quem aponte a nossa formação como a grande explicação para se ter em tão alta conta a criação e manutenção de privilégios pessoais. De fato, durante muito e muito tempo, quando ainda éramos uma colônia do império português, o próprio trabalho era mal visto, era coisa de homens escravizados.
E para manter esse estado de coisas também era necessário que os privilegiados seguissem gozando de tal condição. Assim, não trabalhar era sinal de inteligência e destacar-se do tratamento comum por meio do usufruto de benesses pessoais, era ainda mais brilhante, era a esperteza coroada de perspicácia.
Outro aspecto seria o chamado patrimonialismo estatal, uma forma de organização política onde a autoridade estatal é fundamentada principalmente no poder pessoal exercido pelo governante (ou corporação) sobre suas propriedades. Era algo mais comum nas monarquias, como, porém, a origem do Brasil foi colonial, éramos um satélite de um império monarquista.
Desse modo, em terras brasileiras esse patrimonialismo se manifestou pela concessão de títulos e poderes quase absolutos aos senhores de terra. Isso deixou uma marca como uma espécie de prática político-administrativa em que o público e o privado não se distinguem perante as autoridades.
Daí porque se entende como plenamente aceitável desde o período colonial (1500–1822), passando pelo período Imperial (1822–1889) e chegando à República Velha (1889–1930), a confusão entre o público e o privado. E isso perdura até hoje.
Essa formação realmente joga o seu papel para a constatação do que somos como país e como sociedade. Sem dúvida. No entanto, já passamos por tantas e variadas situações como povo, e todos esses processos poderiam (deveriam) servir como estímulo à mudança.
Seria pretensioso dar uma resposta final a uma questão tão central, tão intrínseca da nossa gente, da nossa formação, da nossa história, mas, mesmo correndo o risco do lugar-comum, tudo conduz a concluir ter faltado uma educação suficiente, de qualidade, intensa até, e também direcionada não apenas para o aprendizado formal das chamadas matérias regulares – matemática, português, geografia… –, todas de conhecimento mais do que necessário, porém também o aprendizado cívico.
Numa próxima reflexão abordaremos mais elementos dentro dessa temática. Para quem quiser acessar mais material meu e de outros pesquisadores, deixo aqui o link do Instituto Convicção, do qual faço parte.
Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que metade das cidades brasileiras não possuem planos de ação relacionados às mudanças climáticas, embora 60,4% delas já tenham sofrido com episódios de eventos climáticos extremos, como inundações e enchentes.
Em 2023, segundo dados do Boletim do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Brasil registrou o maior número de desastres naturais da série histórica. Foram 1.161 tragédias, sendo 716 associadas a eventos hidrológicos, como transbordamento de rios, e 445 de origem geológica, como deslizamentos de terra.
Dentre os municípios com maior ocorrência estão Manaus (AM), São Paulo (SP) e Petrópolis (RJ). Foram registradas ainda 132 mortes associadas a chuvas, com 9.263 pessoas feridas ou enfermas, e 74 mil desabrigados. No total, 524 mil pessoas ficaram desalojadas. Os prejuízos econômicos informados pelo sistema se aproximam de R$25 bilhões, somadas as áreas pública e privada.
O caso mais recente e exemplar da importância de planos de ações relacionados às mudanças climáticas é a tragédia do Rio Grande do Sul. “Se as cidades tivessem planos para mudanças climáticas, as respostas à tragédia teriam sido mais rápidas e eficazes”, defende Carolina Marchiori, assessora de advocacy em assuntos de economia verde no Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). O rio Negro registrou este mês o nível mais baixo da história. Foto: Alex Pazuello/Secom AM
O enfrentamento às mudanças climáticas esbarra, no entanto, no orçamento dos municípios. Segundo o CNM, 71,3% das cidades brasileiras afirmam que não possuem recursos próprios e que necessitam de mais dinheiro para a execução das suas ações ambientais.
Entre as possíveis soluções estão a criação de órgãos fiscalizadores nos municípios, que pode melhorar a arrecadação própria e ampliar os investimentos em ações climáticas, e o aproveitamento de políticas públicas existentes a nível federal e estadual.
Padre italiano viveu 46 anos no interior do Acre onde morreu aos 90 anos. Em registro de suposto milagre, homem teria sido curado de doença neurológica autoimune.
Padre Paolino Baldassari pode se tornar primeiro santo da Amazônia — Foto: Reprodução
O Vaticano enviou um representante ao Acre para analisar o processo de beatificação do padre Paolino Baldassari, pároco italiano que viveu mais de 60 anos no interior do estado e a quem é atribuído ao menos um milagre após sua morte.
Figura emblemática na cidade de Sena Madureira, a 144 km da capital acreana, Baldassari morreu no dia 8 de abril de 2016 aos 90 anos. Três semanas depois, um homem de 47 anos teria sido curado, após rezar para o padre, da Síndrome de Guillain-Barré, uma doença neurológica autoimune que provoca fraqueza motora e para a qual não existe cura apenas tratamento.
É esse caso que o Vaticano analisa e que pode dar ao padre o título de primeiro santo da Amazônia.
“O tribunal escutou 60% dos testemunhos. O bispo vai nomear a comissão histórica, que termina a pesquisa dos documentos. Eu tenho a confiança que dentro de um ano podemos terminar o processo” afirmou o frei Franco Azzalli, que desde 2019 faz visitas regulares ao Acre para dar prosseguimento ao processo.
Ainda segundo o frei Azzali, todo o material colhido será levado para Roma. Ele disse ainda que se encontrou com os médicos que analisaram o caso do homem supostamente curado para colher o depoimento deles. O caso clínico deve ser ainda discutido com uma banca de sete médicos especialistas do Vaticano. “Temos que compreender se foi somente a ciência ou a luz”, comentou.
Padre Paolino morreu em 2016 aos 90 anos — Foto: Iryá Rodrigues/G1
Ainda segundo o frei Azzali, todo o material colhido será levado para Roma. Ele disse ainda que se encontrou com os médicos que analisaram o caso do homem supostamente curado para colher o depoimento deles. O caso clínico deve ser ainda discutido com uma banca de sete médicos especialistas do Vaticano. “Temos que compreender se foi somente a ciência ou a luz”, comentou
Processo de beatificação
O aval do Vaticano para a abertura do processo foi dado em 2019. O inquérito, porém, só começou oficialmente no final de maio de 2022. O ato foi considerado o primeiro passo oficial para a beatificação e deu ao padre o título de ‘servo de deus’.
De acordo com a igreja católica, atualmente o processo está fase diocesana. Após a conclusão da análise pela banca de especialistas, começa a fase romana. “É onde junta-se toda a documentação. A vida documentada se chama ‘position’. Esse texto é estudado por nove teólogos, depois 15 bispos e cardeais e, por último, o papa. Só então, o papa pode dar o título de ‘venerável’, concedido pela virtude”, explicou Azzali em nota divulgada pela igreja.
O religioso viajou para aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas no interior do estado para celebrar batismos, casamentos e outros tipos de cerimônias religiosas. Foto: internet
Quem foi padre Paolino?
Nascido na cidade italiana de Bologna, o padre Paolino Baldassari foi o pároco da cidade de Sena Madureira durante aproximadamente 46 anos. Ele é considerado um símbolo no município, que tem em torno de 41 mil habitantes, por causa de seu trabalho com comunidades tradicionais.
Durante anos, o religioso viajou para aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas no interior do estado para celebrar batismos, casamentos e outros tipos de cerimônias religiosas.
Baldassari morreu após 11 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). O pároco teve uma parada cardíaca e em seguida sofreu falência de outros órgãos, por volta das 14h do dia 8 de abril de 2016.
O padre chegou a completar 90 anos enquanto estava internado no hospital. Segundo a coordenação paroquial de Sena Madureira, durante todo o tempo de internação a comunidade manteve correntes de oração pela saúde do padre e fez vigílias no hospital.