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Política : Lula: STF poderia ter deixado tema das drogas para o Congresso
Enviado por alexandre em 28/06/2024 00:34:42

Apesar das críticas, o petista disse que o STF tem um "papel extraordinário"


Lula e Barroso conversam ao pé do ouvido Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

Nesta quinta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) pela discussão sobre a temática da descriminalização do porte da maconha. Na avaliação do petista, a Corte Suprema está tratando de temas que não são de sua responsabilidade e, neste caso, deveria ter deixado a discussão com o Congresso Nacional.

– Acho que a Suprema Corte está tratando de muitos casos que, muitas vezes, não precisaria nem tratar – disse o presidente em entrevista à rádio Itatiaia.

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Na avaliação de Lula, a decisão sobre a quantidade de gramas de porte de maconha não deveria ser de advogado, mas de pessoas da área da saúde.

– Quando a gente fica entrando em muitos temas, em temas polêmicos, acho que a gente pode correr risco. Quando a gente planta vento, a gente pode colher tempestade – declarou ele.

E continuou:

– Vai para Suprema Corte somente coisa que tiver ligado à Constituição. Senão, não precisa ir.

Nesse sentido, Lula disse que a “culpa” também é de quem entra com recursos em determinados temas.

Apesar das críticas, o petista disse que o STF tem um “papel extraordinário”. Em sua avaliação, a Suprema Corte é uma espécie de “guardiã da nossa Constituição”.

*AE

Política : “Em nossa gestão impedimos a taxação de sites de compras online”
Enviado por alexandre em 28/06/2024 00:32:41

Bolsonaro se manifestou após Lula sancionar a chamada taxa das blusinhas


Jair Bolsonaro Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo

Nesta quinta-feira (27), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais por criticar Lula (PT) por conta da sanção ao projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Além de promover incentivos a montadoras, a nova lei também contempla a chamada “taxa das blusinhas”, o Imposto de Importação de 20% sobre compras internacionais de até 50 dólares (R$ 275, na cotação atual).

Bolsonaro destacou que em sua gestão a taxação de sites de compras foi impedida. Ele disse que “a solução sempre foi retirar impostos para que sobrem mais recursos às famílias brasileiras de comprarem o que quiserem”.

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– Em nossa gestão impedimos a taxação de sites das compras on-line e duplicamos o limite de compras no estrangeiro. A solução sempre foi retirar impostos para que sobrem mais recursos às famílias brasileiras de comprarem o que quiserem e assim conseguíamos aumentar a arrecadação mês a mês. Mais compras, maior poder de escolha do brasileiro e aumento de arrecadação com diminuição de tributos: saúde financeira sem sanha arrecadatória que devasta atualmente nossa economia – disse.

A sanção ocorreu nesta quinta-feira (27) durante a 3ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o chamado Conselhão. O evento contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB); além dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.


 

Justiça : “Gilmarpalooza” tem palestrantes de empresas com ações no STF
Enviado por alexandre em 28/06/2024 00:30:56

Evento em Lisboa é organizado pelo ministro Gilmar Mendes


Ministro Gilmar Mendes, do STF Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Organizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o Fórum Jurídico de Lisboa contou com a participação de palestrantes que atuam em empresas com ações no Supremo. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, algumas dessas empresas integram ações relatadas pelo próprio Gilmar.

O evento começou nesta quarta (26) em Lisboa, capital de Portugal. O Fórum, organizado pela faculdade de Gilmar Mendes, recebeu outros cinco integrantes do STF: Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Dias Toffoli.

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A programação conta com apresentações de magistrados, empresários, políticos e advogados. A ideia é promover debates sobre as transformações jurídicas do país.

Entre os palestrantes estão executivos da Aegea Saneamento, Instituto J&F, BTG Pactual, Prudential, Google, Grupo Votorantim, Eletrobras, Banco Safra, Bradesco, Magazine Luiza, Instituto Brasileiro de Mineração e Cosan.

A programação do evento termina nesta sexta (28).

Justiça : CNJ revisará penas de presos por portar até 40 gramas de maconha
Enviado por alexandre em 28/06/2024 00:29:16

Juízes farão mutirões para avaliar caso por caso


Sede do CNJ Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de até 40 gramas de maconha, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) planejará mutirões para revisar casos de presos condenados. Segundo o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, pessoas com vínculos com organizações criminosas não serão elegíveis para solicitar a revisão de penas.

Nesta quinta-feira (26), Barroso explicou que a lei não retroage, mas que os condenados poderão pedir a revisão da pena. A ressalva é apenas para os presos com ligações com o tráfico de drogas.

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– A regra básica em matéria de Direito Penal é que a lei não retroage se ela agravar a situação de quem seja acusado ou esteja preso – disse Barroso e pontuou que “para beneficiar, é possível”.

– É uma especulação razoável. Pessoas que tenham sido condenadas exclusivamente à maconha. Se o condenado não integrar uma organização criminosa, possivelmente, vai poder pedir a revisão da pena – completou o presidente do STF.

Em nota, o CNJ informou que “aguarda a notificação oficial da decisão do STF para definir os parâmetros para cumprimento da decisão em todo país”.

Para quem não sabe, os mutirões carcerários são uma das atribuições conferidas ao Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativa, um órgão vinculado à presidência do CNJ que tem como coordenador o juiz Luís Lanfredi, sob supervisão do conselheiro José Rotondano.

Política : Último ano é crucial para os prefeitos
Enviado por alexandre em 28/06/2024 00:22:42

Por Dimas Ramalho*

O que se pode pretender no último ano de um mandato? É provável que o prefeito que busca seguir na vida pública tente dar mostras de boa gestão em 2020, para fechar o ciclo de quatro anos com capital político positivo. Essa reta final, porém, precisa obedecer a uma série de regras especiais, que fixam balizas para a execução orçamentária por parte das prefeituras.

O espírito da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) impõe um compasso regido pela prudência, diante da perspectiva de um iminente fechamento de caixa.

Nos últimos oito meses, por exemplo, a administração é proibida de se comprometer com novas despesas que não possam ser quitadas dentro do mandato, conforme prevê o art. 42.

Também será nulo qualquer ato que resulte em aumento de despesa com pessoal, a exemplo de gratificações, nos últimos 180 dias, segundo o art. 21, parágrafo único. Já o art. 38, IV, ‘b’, veda operações de crédito para antecipação de receita, a fim de evitar gambiarras insustentáveis nas finanças.

A Lei Eleitoral (Lei Federal nº 9.504/1997), por sua vez, coloca travas no uso da máquina administrativa no processo de sucessão, com vedações expressas em seu art. 73.

Ao longo do segundo semestre, os prefeitos são proibidos de conceder qualquer aumento real na remuneração dos servidores. A publicidade oficial é vedada por completo nos três meses prévios à eleição e, no primeiro semestre, o gasto de propaganda fica limitado à média verificada ao longo de 2021, 2022 e 2023, considerando-se o mesmo período do ano.

Apesar da obviedade, vale lembrar que a legislação também proíbe o prefeito de ceder ou usar, em benefício de candidato, bens móveis e imóveis da administração pública, usar indevidamente materiais ou serviços custeados pelo município e ceder servidor público ou usar de seus serviços para comitês de campanha eleitoral durante o horário de expediente.

As normas são rígidas, mas não exigem nada além de moralidade e razoabilidade, predicados sempre esperados dos eleitos para gerir uma prefeitura, cujas ações têm de ser pautadas pelo bom senso e pelos princípios gerais da administração pública.

Como fica evidente, o principal objetivo das regras estabelecidas para o último ano de mandato é evitar que os atuais ocupantes do poder abusem do cargo durante a campanha eleitoral ou criem dívidas para o próximo gestor.

Conter despesas e equilibrar as contas neste momento é, evidentemente, contraintuitivo para um prefeito que busca se reeleger ou garantir a vitória de um correligionário em outubro. Contudo, é preciso que o agente político compreenda que sua própria permanência no âmbito público depende do estrito cumprimento da legislação, seja para convencer a sociedade de que fez por merecer sua confiança, seja para ter as contas aprovadas e manter pré-requisitos formais de elegibilidade.

*Dimas Ramalho é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

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