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Brasil : É golpe: site falso do Prouni ameaça estudantes e cria boletos fake
Enviado por alexandre em 25/07/2024 09:38:46

Estudantes são ameaçados com eliminação do Enem e forçados a pagar boleto falso

As inscrições para o segundo semestre de 2024 do Programa Universidade Para Todos (Prouni) começaram nessa terça-feira (23/7) e já surgiram relatos de um site falso na internet imitando os canais oficiais do governo federal para aplicar golpes nos estudantes.

 

No site falso, os golpistas solicitam que os estudantes forneçam seus dados pessoais. Ao final do processo de inscrição, é gerado um boleto para pagamento, acompanhado de uma mensagem ameaçadora.

 

“Atenção! Se você não finalizar até o final, o processo de inscrição e pagamento da tarifa. Você portador(a) do cpf: xxx.xxx.xxx-xx será automaticamente eliminado desta edição do enem e de futuras edições!”.

 

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O site fake ainda é patrocinado no Google, o que aumenta a visibilidade e a possibilidade de enganar mais vítimas.

 

É importante ressaltar que as inscrições para o Prouni 2/2024 podem ser feitas até às 23h59 (horário de Brasília) do dia 26 de julho, exclusivamente através do site oficial do programa.

 

Para participar, o estudante precisa ter realizado qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2022 e não há taxa de inscrição.

 


 

O Metrópoles entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC) para obter esclarecimentos sobre as medidas que serão tomadas em relação a essa situação, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta reportagem. A matéria será atualizada assim que houver um posicionamento oficial da pasta.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Mata Atlântica: árvores estão migrando em busca de clima mais favorável
Enviado por alexandre em 25/07/2024 09:26:52

Cientistas revelam como as mudanças climáticas afetam uma das maiores biodiversidades do planeta

As árvores da Mata Atlântica brasileira estão migrando em busca de temperaturas mais favoráveis para escapar do aumento do calor causado pelas mudanças climáticas, revela um estudo publicado no Journal of Vegetation Science. À medida que o planeta aquece, as espécies que prosperam em condições mais frias podem morrer, alertam os pesquisadores.

 

"Espécies de altitudes mais elevadas são geralmente mais sensíveis à temperatura e aquelas que precisam de frio têm maior probabilidade de perder na competição sob temperaturas mais altas para as que preferem temperaturas mais quentes", explica Sandra Müller, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e autora sênior do estudo. No artigo, os cientistas revelam como as mudanças climáticas afetam uma das maiores biodiversidades do planeta.

 

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Segundo Rodrigo Bergamin, autor principal do artigo e pesquisador da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, o estudo revelou que diferentes espécies se movem em direções distintas. "Nas florestas mais baixas, as árvores se movem para baixo com mais frequência do que para cima, provavelmente devido a fatores além da temperatura, como a competição entre espécies. No entanto, na parte mais elevada do bioma, a maioria das árvores se desloca, enquanto a temperatura aumenta. "Isso pode significar que as espécies que necessitam de temperaturas mais frias correm o risco de desaparecer à medida que o mundo continua a aquecer."

 


 

Os pesquisadores estudaram 627 espécies de árvores em 96 locais diferentes da Mata Atlântica para calcular os escores de temperatura comunitária (CTS) - um meio de compreender os padrões climáticos em toda a floresta. O bioma se estende desde o Rio Grande do Norte, no Nordeste, até o Rio Grande do Sul, no outro extremo e é conhecido com um dos mais ricos do mundo.

 

Fonte: Correio Braziliense

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Brasil : Potássio, cal, fósforo: minerais para uso agrícola já podem ser encontrados na Amazônia
Enviado por alexandre em 25/07/2024 09:22:15

A  expansão contínua das fazendas industriais brasileiras criou um mercado robusto para as matérias-primas minerais usadas na fabricação de fertilizantes químicos. Historicamente, a demanda era atendida em grande parte por importações, mas uma combinação de custos e considerações geopolíticas motivou o agronegócio e o governo a investir na produção doméstica de fertilizantes.

A maior parte desse investimento será feita em minas e fábricas em outras partes do Brasil; no entanto, a Amazônia brasileira tem recursos minerais que são competitivos em termos de custo e estrategicamente vitais. Os países andinos também dependem de importações e, embora haja interesse por parte do Peru em aumentar as fontes domésticas, as matérias-primas de fertilizantes não seriam de origem amazônica.

As Guianas não têm uma economia agrícola suficiente para justificar o investimento em fábricas de fertilizantes, nem, aparentemente, reservas minerais suficientes para criar um setor de exportação.
Potássio: Um novo recurso mineral no coração da Amazônia

O Brasil é o maior importador individual de fertilizantes potássicos do mundo e depende quase que totalmente (95%) das importações de três países: Canadá, Belarus e Rússia. A cadeia de suprimento de fertilizantes está prestes a passar por uma mudança radical, no entanto, devido a um esforço contínuo para desenvolver uma reserva de potássio de classe mundial localizada diretamente sob a planície de inundação do Rio Amazonas.

O potássio foi descoberto por geólogos da Petrobras quando eles exploravam petróleo nas bacias do Amazonas e do Solimões na década de 1980. O depósito consiste em uma faixa de rocha sedimentar de 400 quilômetros de extensão, com espessura de um a quatro metros, enterrada de 650 a 900 metros abaixo da superfície da planície de inundação amazônica. O corpo do minério é um mineral de sal e argila, conhecido como silvinita, que está localizado no estrato de Nova Olinda, formado durante a Era Cretácea, há cerca de 100 milhões de anos.

Trata-se essencialmente de uma camada de sal que se formou em um habitat marinho de águas rasas localizado em um estuário do rio Proto-Amazonas durante um período com forte clima evaporativo. Estima-se que o depósito contenha pelo menos 250 milhões de toneladas de minério com um grau de pureza médio de 31,5% de cloreto de potássio (KCl).

Os recursos estão sendo desenvolvidos por uma subsidiária de um banco comercial canadense, Forbes&Manhattan, especializado em empreendimentos de mineração greenfield. A empresa, Brazil Potash, adquiriu os direitos minerais em 2010 e, desde então, documentou as dimensões do recurso mineral, além de realizar estudos de viabilidade e ambientais.

A proposta do projeto se baseia em uma mina subterrânea que empregará métodos convencionais de câmaras e pilares para extrair cerca de 8,5 milhões de toneladas de minério por ano. O minério extraído será concentrado em uma instalação de processamento adjacente de “lixiviação a quente” para produzir 2,5 milhões de toneladas de potássio comercial, cerca de trinta por cento do consumo doméstico projetado.

O principal mercado comercial serão as fazendas industriais do Mato Grosso e o potássio será enviado pela hidrovia do Madeira até Porto Velho e pela rodovia BR-364. A mina está localizada a montante dos terminais de grãos de Itacoatiara e Santarém, o que permitirá que as empresas de agronegócio utilizem as barcaças de grãos e os caminhões vazios que retornam às áreas agrícolas.

A mina está programada para iniciar suas operações em 2023, com uma vida útil estimada em 34 anos; os desenvolvedores estão confiantes de que recursos adicionais serão identificados e desenvolvidos no médio prazo. O investimento total está estimado em US$ 2,1 bilhões, com receita bruta estimada em cerca de US$ 1,4 bilhão por ano.
Foto: Reprodução / Mongabay/brazilpotash.com.

Em junho de 2022, os investidores alocaram US$ 100 milhões para o desenvolvimento do projeto. A empresa estima uma economia de custos de aproximadamente US$ 80 por tonelada, cerca de 15% do custo total do potássio enviado do Canadá, o que se traduz em uma economia de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões por ano para os agricultores do Mato Grosso.

Supostamente, os desenvolvedores do projeto estão aderindo aos Princípios do Equador e reciclarão a água para evitar a descarga de águas residuais das instalações de processamento e devolvendo todos os resíduos de rocha aos poços e galerias abandonados da mina. De acordo com a empresa, a mina proposta gerará 2.600 empregos diretos durante a fase de construção e 1.300 empregos diretos durante a fase operacional.

Os ambientalistas se opõem à mina devido aos seus impactos negativos sobre as florestas de várzea sazonalmente inundadas e sobre os habitats de remanso que caracterizam a planície de inundação amazônica. A oposição dos líderes indígenas baseia-se em reivindicações antigas e não atendidas do povo Mura por territórios adicionais, embora a mina proposta não esteja dentro ou abaixo de uma Terra Indígena (TI) legalmente constituída. No entanto, como uma de suas reservas é adjacente à mina proposta, sua aprovação ainda é necessária de acordo com as condições do CLPI consagradas na legislação brasileira.

A mina tem o apoio esmagador dos governos local, estadual e federal, bem como do setor de agronegócios, que afirmam que a mina pode ser desenvolvida com salvaguardas para minimizar e compensar quaisquer impactos indesejados, ao mesmo tempo em que compensa de forma justa as comunidades indígenas por quaisquer impactos negativos..
Fósforo

Ao contrário do potássio, o Brasil é quase autossuficiente na produção de fosfato de rocha (P2O5); oito empresas operam minas em sete estados para atender a cerca de 80% do consumo nacional. A maior parte da produção é realizada em Minas Gerais (70%), mas duas empresas (Itafos Inc e Rialma Fertilizantes) abriram minas em Tocantins, e uma terceira está planejada para abrir no sudeste do Pará.

Em 2022, havia 938 concessões que identificavam o fosfato como o mineral-alvo na Amazônia Legal. No entanto, apenas oito haviam sido aprovadas para exploração, todas elas pertencentes às duas empresas mencionadas anteriormente.
Cal agrícola

O calcário, a dolomita e o gesso são as principais fontes de cal agrícola, que geralmente não é considerado um fertilizante, mas um corretivo do solo que resolve as restrições químicas e físicas comuns a muitos solos tropicais. O componente ativo é o carbonato de cálcio (CaCO2), que é essencialmente uma rocha pulverizada extraída de formações sedimentares ricas em cálcio.

O carbonato de cálcio age alterando o pH do solo de ácido para levemente alcalino, o que elimina a toxicidade do alumínio e facilita a absorção de três macronutrientes essenciais (nitrogênio, fósforo e potássio: NPK), bem como da maioria dos principais micronutrientes.

A mudança na química do solo também transforma a biota do solo, levando a um aumento da matéria orgânica do solo e a uma melhoria na capacidade de retenção de água a médio prazo.

Tanto o bioma do Cerrado quanto o da Amazônia são caracterizados por solos ácidos, e comumente se presumia que as culturas industriais não poderiam ser cultivadas na Amazônia brasileira.

No entanto, a partir da década de 1980, os pesquisadores de solo da EMBRAPA demonstraram que a aplicação de grandes quantidades de calcário agrícola reduziria a sua acidez e transformaria esses solos anteriormente inférteis em paisagens agrícolas altamente produtivas. No final da década de 1990, entre quatorze e dezesseis milhões de toneladas de calcário estavam sendo espalhadas nos campos brasileiros a cada ano, à medida que o cultivo em larga escala de soja, milho, algodão e outras culturas industriais em linha passou a dominar a economia rural do Mato Grosso.

As terras mais procuradas eram os planaltos do bioma Cerrado, que tinham solos friáveis, profundos e bem drenados; no entanto, os agricultores industriais logo expandiram suas operações para áreas dominadas por florestas úmidas.

A expansão da agricultura industrial motivou muitos proprietários de terras a converter suas pastagens cultivadas em lavouras em linha ou a alugar suas propriedades para agricultores industriais em empreendimentos conjuntos que teriam início com a aplicação de calcário agrícola.

Os benefícios do manejo do solo agora estão motivando os fazendeiros a restaurar pastagens degradadas como parte de um modelo de negócios de rotação de gado e plantações que se expandiu para o Pará e Rondônia.

A recomendação da EMBRAPA exige uma aplicação inicial de cinco a nove toneladas de calcário agrícola por hectare. No entanto, o alto índice pluviométrico acabará por lavar a alcalinidade do perfil do solo e, a menos que haja uma aplicação periódica de carbonato de cálcio, os solos perderão gradualmente sua capacidade produtiva.

Consequentemente, há uma demanda constante e crescente por calcário. Aproximadamente trinta milhões de toneladas foram usadas em 2019 pela agroindústria em Mato Grosso. Grande parte do calcário agrícola usado no estado é extraído em estados limítrofes, mas o custo do transporte motivou os produtores a buscar suprimentos mais próximos de casa.

Em 2022, havia 24 pedreiras ativas de calcário, dolomita e gesso onde a rocha é extraída e pulverizada para uso imediato, sem nenhum processo de concentração industrial. Algumas pedreiras de calcário estão em operação há várias décadas como fonte de matéria-prima para o cimento Portland, mas a maioria foi aberta recentemente para atender às necessidades das fazendas industriais do país.

Em 2022, havia 1.800 concessões de mineração que listaram calcário, dolomita ou gipsita como mineral alvo; dessas, 222 receberam licença para operar.

“Uma tempestade perfeita na Amazônia” é um livro de Timothy Killeen que contém as opiniões e análises do autor. A segunda edição foi publicada pela editora britânica The White Horse em 2021, sob os termos de uma licença Creative Commons (licença CC BY 4.0).

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Mongabay, com análise de Timothy J. Killeen e tradução de Lisete Correa ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/amazonia/potassio-cal-fosforo-minerais-para-uso-agricola-ja-podem-ser-encontrados-na-amazonia/

Brasil : Último domingo foi o dia mais quente da história, diz estudo
Enviado por alexandre em 24/07/2024 00:35:14

Termômetro digital marca 44ºC em Roma, na Itália. Foto: Tiziana Fabi/AFP

O dia 21 de julho de 2024, último domingo, foi o dia mais quente já registrado no mundo, segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia. A temperatura média do ar na superfície do planeta atingiu 17,09ºC na data, número acima do recorde anterior, registrado em julho do ano passado (17,08ºC)

Diversos, países, como Estados Unidos, Rússia e algumas partes da Europa, foram atingidas por ondas de calor na ocasião. O número registrado no domingo é superior a todos os registros do observatório europeu, que tem dados desde 1940.

O fenômeno ocorre em meio ao verão no hemisfério norte, que tem diversas partes do Mediterrâneo enfrentando riscos extremos de incêndios florestais. No sul da Europa, alguns países têm temperaturas superiores a 40ºC.

Crianças se refrescam durante onda de calor. Foto: Richard A. Brooks/AFP

Na Grécia, por exemplo, ocorreram ao menos 33 incêndios florestais entre domingo e segunda (22). A Espanha corre risco de sofrer com fenômenos como esses, já que as temperaturas tem aumentado e chegaram a 43ºC em Sevilha e Córdoba.

No ano passado, quatro dias seguidos quebraram o recorde (3 a 6 de julho) por conta das mudanças climáticas. O quadro gerou dias de calor extremo em todo o hemisfério norte e fez com que todos os meses desde junho de 2013 fossem classificados os mais quentes do planeta em comparação com o mês correspondente em anos anteriores.

Por conta do fenômeno climático El Niño, que terminou em abril, as temperaturas tiveram ainda mais elevação neste ano e alguns cientistas apontam que 2024 pode superar 2023 como ano mais quente na história.

Brasil : Queimadas aumentaram 189% em Rondônia no mês de julho em comparação à 2023
Enviado por alexandre em 24/07/2024 00:31:17


Em 23 dias do mês de julho, 763 focos de queimadas foram identificados em Rondônia. O número corresponde a um aumento de 189% em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados são do Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Mesmo antes de acabar, julho de 2024 já se destacou como o pior em relação a queimadas nos últimos três anos.

Porto Velho é o município do estado com mais focos, seguido por Nova Mamoré (104), Cujubim (76) e Candeias do Jamari (67).

A capital de Rondônia também se destaca negativamente em um panorama nacional, sendo a 4ª cidade do país que mais teve vegetação queimada neste mês. Nova Mamoré (RO) também faz parte do ranking.

O período entre 15 a 21 de julho foi o mais dramático no estado, segundo os dados do BDQueimadas. Somente nesses sete dias, 560 focos foram identificados.

Já em relação às unidades de conservação, o Parque Estadual Guajará-Mirim é o mais afetado. Na região, 90 focos de queimadas foram contabilizados.

Ao longo dos anos, a região vem sofrendo devastação em decorrência da permanência de invasores no local. Os crimes mais recorrentes são extração ilegal de madeira, desmatamento, incêndio, pastagem, caça e pesca ilegal e grilagem de terras.
Estiagem e seca extrema

O município de Porto Velho completou quase dois meses sem chuvas este mês, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). No período de estiagem, os moradores enfrentam altas temperaturas e tempo seco.

As previsões do Sipam para esta semana, indicam atuação de uma massa de ar quente e seca que causam: ventos fracos, baixa umidade e ausência de chuva. Essas condições de tempo aumentam o risco de incêndios florestais.

Em Rondônia, 18 municípios já foram reconhecidos pelo governo federal como em situação de emergência devido à estiagem extrema. Entre eles, Porto Velho e Nova Mamoré.

*Com informações da Rede Amazônica RO ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/queimadas-aumentaram-189-em-rondonia-no-mes-de-julho-em-comparacao-a-2023/

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