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Brasil : Pesquisador afirma que “a seca de 2023 ainda não acabou”
Enviado por alexandre em 27/06/2024 09:58:15

A seca que assolou o Amazonas em 2023 persiste em 2024 e isso pode ser visto pelo quadro atual das chuvas na região amazônica que sugerem uma seca de gravidade bem elevada para este ano. É o que alerta o pesquisador e coordenador de hidrologia do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (LBA/Inpa-MCTI), Renato Senna.

Renato diz que a região amazônica ainda enfrenta uma deficiência de precipitação até agora.

    “Isso comprometeu toda estação chuvosa e o período de enchimento dos grandes rios, e provavelmente se estenderá até o final do primeiro semestre. Esta condição só será alterada no segundo semestre de 2024”, afirma Senna.

Nos últimos quatro anos, o nível das águas do rio Negro tem oscilado entre extremos de cheias e vazantes. Em 2021, registrou-se a maior cheia já medida, atingindo a cota máxima de 30,02 metros. Já em 2023, ocorreu a maior vazante registrada em 120 anos de medição, com o nível chegando a 12,70 metros. De acordo com o pesquisador, dois eventos atuaram simultaneamente, evitando formação de nuvens e a precipitação na região amazônica: o aquecimento superficial do Oceano Pacífico (El Niño) inibiu a formação de nuvens e reduziu as chuvas na Amazônia e o Oceano Atlântico empurrou as nuvens que se formam sobre a Amazônia em direção ao Hemisfério Norte.
Pesquisador Renato Senna Foto: Tadeu Rocha

As previsões indicam que as águas do Oceano Pacífico deverão esfriar no segundo semestre de 2024, o que favorecerá a ocorrência de chuvas na Amazônia. Por outro lado, o Oceano Atlântico, no Hemisfério Norte, permanece aquecido. “É provável que tenhamos uma temporada de furacões na região do mar do Caribe no segundo semestre de 2024, responsável por retirar umidade da Amazônia e transportá-la para o Hemisfério Norte, resultando na redução das chuvas na região amazônica”, destaca Senna.
Impacto dos Oceanos

Os oceanos são responsáveis por modular o clima e as chuvas na região amazônica. Tanto o Oceano Pacífico quanto o Oceano Atlântico influenciam a circulação, acumulação e transporte de vapor d’água, áreas essenciais para a formação de nuvens e a consequente geração de chuvas nas grandes bacias da Amazônia.
Vila de Ribeirinhos Boarazinho Foto: Dado Galdieri

Em 2023, o fenômeno natural La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, foi sucedido rapidamente pelo El Niño, devido ao aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico, próximo a linha do Equador. Normalmente, o El Niño ocorre entre períodos de quatro a sete anos. “Geralmente, ocorre uma redução no nível da água dos rios no primeiro ano do El Niño e secas mais severas no ano seguinte”, explica Senna.

Ainda segundo o pesquisador, em 2023, as águas superficiais do Oceano Atlântico no Hemisfério Norte também aqueceram, especialmente próximo ao noroeste do continente africano.

    “Águas muito aquecidas nessa região normalmente resultam em temporadas de furacões e de tempestades intensas no Hemisfério Norte, como observado nos eventos de 2005 e 2010. Nessas ocasiões, ocorreram chuvas intensas e tempestades naquela região que, também transferiram água da Amazônia para o Hemisfério Norte, resultando em seca em nossa região”, esclarece Senna.

Senna relembra que em setembro de 2023, o nível das águas do rio Negro diminuiu de forma drástica, em média 30 centímetros, durante vários dias consecutivos, um fenômeno jamais registrado nos 120 anos de medições das águas do rio Negro.

“A seca histórica de 2023 ocorreu em um contexto de aquecimento das águas superficiais próximas à linha do equador tanto no Oceano Atlântico quanto no Pacífico. Essas condições persistem até recentemente, totalizando quase 12 meses – de julho de 2023 a junho de 2024 – com temperaturas das águas superficiais muito elevadas e ambos os eventos ocorrendo simultaneamente, resultando na redução da precipitação”, ressalta o pesquisador.
Previsões

O Laboratório Amanã do Inpa é responsável pela emissão do Boletim de Monitoramento Climático das grandes bacias hidrográficas da Bacia Amazônica. Este boletim monitora as chuvas acumuladas em intervalos de 30 dias nas bacias hidrográficas que compõem a bacia amazônica.

Toda quinta-feira o Laboratório emite o boletim e está disponível para consulta no link linktr.ee/clima.amazonia.

“O objetivo é fornecer informações para os tomadores de decisão, como defesa civil, secretarias de agricultura, transporte, educação e saúde etc., permitindo que se planejem conforme as condições esperadas nas grandes bacias amazônicas. Monitoramos toda a bacia amazônica desde suas nascentes nos Andes até a foz do Amazonas, junto à Ilha de Marajó, nos estados do Pará e Amapá”, afirma Senna.

*Com informações do Inpa ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/pesquisador-afirma-que-a-seca-de-2023-ainda-nao-acabou/

Brasil : ‘Itinerários Amazônicos’ é apontado pela Unesco como um dos 5 exemplos de boas práticas de educação no mundo
Enviado por alexandre em 27/06/2024 09:54:47

Como empoderar estudantes para agir diante das mudanças climáticas? Um programa está atuando na Amazônia para transformar vidas por meio da educação. É o Itinerários Amazônicos, que tem o objetivo de oferecer formação e conhecimento aos professores da região.

Lançado em agosto de 2023 pelo Instituto Iungo, Instituto Reúna e rede Uma Concertação pela Amazônia, com investimentos do BNDES, Fundo de Sustentabilidade Hydro, Instituto Arapyaú, Movimento Bem Maior e Vale, o programa atua em oito dos nove estados por onde se estende a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima e Tocantins.

Desde então, já foram disponibilizados, gratuitamente, mais de 2.600 páginas de material curricular, com formação de mais de 55 mil professores, mais de 5.300 escolas impactadas, beneficiando cerca de um milhão de alunos do Ensino Médio. O programa reúne redes estaduais de ensino e educadores em torno da complexidade amazônica e de questões locais, regionais, nacionais e globais que se relacionam diretamente com o desenvolvimento sustentável.

Ele traz conteúdo sobre temas amazônicos em diálogo com as áreas de conhecimento previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e realiza a formação de professores para sua adoção nas salas de aula. Além de promover a aprendizagem em contexto, o conteúdo e a formação têm foco no desenvolvimento das habilidades e competências dos estudantes para que possam agir diante das mudanças do clima.

Por causa disso, em 2023, o programa Itinerários Amazônicos foi selecionado como um dos cinco estudos de caso exemplares no mundo de Educação sobre Mudanças Climáticas, em um relatório encomendado pela UNESCO e apresentado na Reunião Regional da Ásia e Pacífico ESD-Net 2030, em junho do mesmo ano, na Indonésia.

“Há, relativamente, pouco conhecimento de como os jovens estão adquirindo e aplicando competências, como resolução de problemas, inovação, pensamento crítico e criativo, a partir de programas e abordagens sobre as mudanças climáticas. A educação para esse assunto foca, em sua imensa maioria, em aquisição de conhecimento sobre ciclo de carbono, efeito estufa e gestão de recursos, em vez de abordar o que pode e deve ser feito em termos de comportamentos e de ação para mitigação e adaptação diante da crise climática. Os Itinerários Amazônicos são um exemplo de boa prática tanto em relação ao diálogo proposto com o contexto local – da construção do documento ao tipo de conteúdo e atividades propostas – quanto aos recursos e aos esforços dirigidos à formação de professores com foco em metodologias ativas e no sentido do desenvolvimento de competências e habilidades para a ação efetiva”, afirma o Dr. Phil Lambert, professor e um reconhecido especialista em educação no mundo, que apoiou o Brasil na construção da Base Nacional Comum Curricular.
Ações no Pará

Em outubro de 2023, o programa articulou junto à UNESCO, UNICEF, BID, BNDES, Porticus e Secretaria de Educação do Pará (SEDUC-PA) visitas conjuntas às escolas em Belém e no Marajó, para conhecimento da realidade da região e sobre como a iniciativa poderia atuar. Em novembro, foi realizado, junto com a Secretaria de Educação do Pará, o componente Educação para o meio ambiente, sustentabilidade e clima do Pará para o Ensino Médio e Fundamental (Anos Finais), englobando a produção de materiais pedagógicos e a formação continuada dos educadores da rede de ensino. Em dezembro do mesmo ano, eles apresentaram o material na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

    “Com duas frentes complementares: materiais curriculares e formação continuada de professores e gestores escolares, o programa Itinerários Amazônicos visa a levar, de forma aprofundada, temas que tocam a região – como mudanças climáticas, questões sociais, culturais e econômicas – de maneira articulada com a Base Nacional Comum Curricular e os currículos estaduais de Ensino Médio”, afirma Paulo Andrade, presidente do Instituto Iungo.

Paula Marlieri, gerente sênior de Assuntos Externos da Hydro, destacou que “para a Hydro, fazer parte de um projeto com a dimensão e a potência da educação na Amazônia é um compromisso com todos. Essa junção de esforços é muito positiva para ações de grande relevância para a região. O mundo precisa saber e conhecer essa potência. Educar é mostrar a vida a quem ainda não viu”.

O programa Itinerários Amazônicos oferece conteúdos formativos gratuitos para educadores brasileiros através do canal do programa no YouTube: https://www.youtube.com/@ItinerariosAmazonicos ou no site oficial do programa. ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/educacao/itinerarios-amazonicos-e-apontado-pela-unesco-como-um-dos-5-exemplos-de-boas-praticas-de-educacao-no-mundo/

Com sua vasta biodiversidade e rica herança cultural, a Amazônia sempre foi um lugar de fascinação. Agora, uma iniciativa educacional traz a importância e os desafios da região para a sala de aula. O programa Itinerários Amazônicos é uma jornada educacional transformadora. O projeto é fruto de uma colaboração entre Ministério da Educação, os Institutos Iungo e Reúna e Uma Concertação pela Amazônia.

Uma Inovação Educacional com Impacto

Os Itinerários Amazônicos visam criar uma geração de cidadãos comprometidos com o futuro sustentável da Amazônia. Com parceria e investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fundo de Sustentabilidade Hydro, Instituto Arapyaú, Movimento Bem Maior e patrocínio da Vale, o programa está se espalhando por escolas de 8 dos 9 estados da Amazônia Legal. No Amazonas, o programa é ofertado em 625 turmas, alcançando cerca de 9,5 mil estudantes.

Um Olhar mais Profundo

Integrados ao currículo do ensino médio, os Itinerários Amazônicos se destacam por sua abordagem única. Oferecem materiais curriculares que se aprofundam nos desafios da região amazônica. Cultura, clima e questões socioeconômicas são exploradas em profundidade. Sempre alinhadas com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os currículos estaduais. Assim, os alunos não apenas absorvem informações, mas também entendem como aplicá-las em suas vidas.

Uma Educação Alinhada com a Agenda Global

A iniciativa foi reconhecida por Dr. Phill Lambert, especialista mundial em currículos. O programa também se alinha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas.

A abordagem fornece recursos fundamentais para solucionar problemas de escala global e reforça a conexão entre todas as partes do mundo.

Despertando o Interesse Nacional

O diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação da SEB, Lourival José Martins Filho, enfatiza a importância de todos os brasileiros entenderem a Amazônia. Ele propõe “amazonizar” o currículo, tornando-o parte essencial da compreensão de cada cidadão. A Amazônia é parte fundamental da identidade e herança do Brasil e a sua preservação é uma responsabilidade de todos.

Um Esforço Colaborativo Poderoso

Por trás do sucesso dos Itinerários Amazônicos está um esforço colaborativo notável. Mais de 120 pessoas, entre educadores e jovens amazônicos, trabalharam para criar essa iniciativa. Eles uniram forças para abordar as questões mais prementes de nossa geração. O presidente do Instituto Iungo, Paulo Andrade, destaca que o programa é uma resposta urgente aos desafios climáticos, à desigualdade e à promoção da vida em toda a sua diversidade.

Um Olhar Sistêmico sobre as Amazônias

A secretária executiva da Uma Concertação pela Amazônia, Fernanda Rennó, reitera que o programa promove uma visão sistêmica das complexidades da região. Não apenas fortalece capacidades institucionais, mas permite que escolas e comunidades se unam para criar soluções abrangentes e sustentáveis.

Valorizando a Identidade Regional

A diretora executiva do Instituto Reúna, Katia Smole, realça a importância de valorizar a diversidade e a identidade regional. Ela destaca que o programa não apenas educa, mas também empodera os jovens amazônidas. Assim, eles compreendem e abraçam sua herança cultural única, ao mesmo tempo em que se preparam para um futuro promissor.

Uma Jornada Holística de Aprendizado

O Itinerários Amazônicos propõem uma educação holística, combinando temas, saberes e questões amazônicas com as competências e práticas da BNCC. Ciências humanas, da natureza, linguagens e matemática são entrelaçados para criar uma experiência de aprendizado rica e interconectada.

Construindo o Futuro através da Educação

Não apenas uma inovação educacional fundamental, o programa Itinerários Amazônicos é uma promessa para um futuro melhor. Essa iniciativa pode construir um alicerce sólido para a sustentabilidade, conscientização e o respeito pela riqueza da Amazônia. Educar a próxima geração de líderes e cidadãos é o primeiro passo.

O programa une conhecimento, colaboração e a valorização da identidade regional. Isso pavimenta o caminho para uma transformação educacional significativa. E, portanto, o empoderamento comunitário de uma região mais forte e consciente.

Mais Notícias : Criolipólise: Conheça a técnica que “congela” a gordura corporal
Enviado por alexandre em 27/06/2024 09:49:46

Método promete ser eficaz na redução de medidas


Criolipólise consiste em congelar gordura localizada Foto: Reprodução/YouTube Vida Melhor

A ciência descobriu que a gordura localizada é mais sensível ao frio do que outros tecidos e, portanto, submetê-la a baixas temperaturas pode ajudar a combatê-la. Um procedimento estético chamado criolipólise promete justamente reduzir a gordura corporal utilizando o “congelamento”.

A criolipólise é um método não invasivo, realizado em clínicas de estética por um profissional capacitado. O procedimento age na redução da gordura corporal através do congelamento controlado a vácuo. Desta forma, é possível destruir as células de gordura e eliminar as gorduras que estão em seu interior.

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As células de gordura são congeladas até -7º C. O tratamento é feito em cerca de uma hora, não requer anestesia e permite o retorno à rotina no mesmo dia.

A técnica pode ser aplicada em coxas, abdômen, flancos, tórax posterior e nos braços. Os resultados definitivos da perda de medidas podem ser observados por volta de três meses após a realização do procedimento.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é possível a perda de 25% de gordura na área tratada em apenas uma sessão, o que corresponde a cerca de quatro a seis centímetros nas medidas corporais.

A perda de peso, no entanto, não costuma ser expressiva. A ideia de que a criolipólise emagrece é um mito, sendo os resultados mais perceptíveis na fita métrica do que na balança.Há algumas contraindicações, como: mulheres grávidas ou que estão amamentando, pessoas com distúrbios de coagulação sanguínea, quem sofre com dermatomiosite, diabetes não controlada e pacientes que fizeram cirurgias recentemente nas áreas que serão tratadas. Pessoas com câncer também não devem realizar o procedimento.

Regionais : Preço de arroz e feijão subiu mais que cerveja e cigarro; entenda
Enviado por alexandre em 27/06/2024 09:46:25

Dados constam em levantamento feito por um economista


Supermercado (Imagem ilustrativa) Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O preço do arroz e do feijão aumentou mais do que o da cerveja e o do cigarro nos últimos anos. Os dados constam em um estudo feito pelo economista e professor da Strong Business School, Valter Palmieri Júnior.

No entanto, a tributação de produtos como cerveja e cigarro deve sofrer alteração por causa da reforma tributária proposta pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O tema está em discussão no Congresso Nacional.

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O levantamento do economista foi desenvolvido para a ACT Promoção de Saúde, organização que atua em defesa da saúde e da alimentação saudável. Ele considerou diferentes comparações entre os custos desses produtos para o consumidor final.

Os números mostram que o cigarro teve um aumento de preço maior que os alimentos até o ano de 2016. Depois, o fumo deixou de ter reajustes maiores. A partir de 2017, o preço mínimo do cigarro estabelecido pela legislação, que é de R$ 5 o maço, não foi mais corrigido.

Já os alimentos passaram a ter elevações maiores nos custos para o consumidor brasileiro. Entre janeiro de 2017 e abril de 2024, o arroz sofreu um aumento de 99,5% enquanto a cerveja sofreu aumento de 36,3% e o cigarro enfrentou uma inflação de 28,8%.

A proposta de reforma do governo incluiu arroz e feijão na cesta básica, sem cobrança de impostos para o consumidor. No entanto, bebidas alcoólicas e o cigarro entraram no Imposto Seletivo, também chamado de “imposto do pecado”, com tributação maior.

A Câmara pretende votar em julho o primeiro projeto da regulamentação da reforma tributária, que define os produtos taxados pelo Seletivo. As alíquotas desse tributo serão definidas posteriormente, em outro projeto de lei. As informações são do Estadão.

Justiça em Foco : Barroso sobre descriminalização do porte da maconha: Guerra às drogas não tem funcionado
Enviado por alexandre em 27/06/2024 09:44:54


Ministro deu declarações nesta quarta-feira


Ministro Luís Roberto Barroso Foto: Antonio Augusto/STF

Nesta quarta-feira (26), o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a Corte “não legalizou nada” e apenas enfrentou “uma discriminação perversa que havia na sociedade brasileira”.

O magistrado falou com jornalistas após o STF definir que pessoas flagradas com até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de cannabis devem ser tratadas como usuárias e não traficantes.

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– Não legalizamos nada. Apenas estamos enfrentando uma discriminação perversa que havia na sociedade brasileira e que é indefensável. O Supremo, pelo contrário, está estabelecendo regras para enfrentar armas da melhor maneira possível. O fenômeno que é as drogas. A guerra às drogas não tem funcionado. O tráfico tem aumentado o seu poder, a quantidade de usuários tem aumentado e, portanto, é preciso partir da constatação de que o que nós vimos fazendo não está funcionando de maneira adequada – disse.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na terça-feira (25), que o porte de maconha para consumo próprio não é crime. Votaram a favor da descriminalização os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber (aposentada), Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Já Cristiano Zanin, Kassio Nunes Marques e André Mendonça foram contra a descriminalização.

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