Foram executados dois mandados de busca e apreensão. A ação é parte de um esforço contínuo para desmantelar redes criminosas e trazer justiça para as famílias das vítimas.
As autoridades destacam a importância da cooperação entre diferentes unidades da polícia para o sucesso da operação. Foto: assessoria
Na última terça-feira, 16, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da delegacia geral de Acrelândia, em colaboração com a Polícia Civil em Ouro Preto do Oeste, Rondônia, cumpriu uma nova etapa da Operação Dívida Amiga. A operação visa combater o tráfico de drogas na região e esclarecer a autoria de um duplo homicídio ocorrido em 5 de maio deste ano.
Durante a incursão policial, foram cumpridos quatro mandados de prisão, três em Acrelândia (AC) e um em Nova União (RO). Além disso, foram executados dois mandados de busca e apreensão. A ação é parte de um esforço contínuo para desmantelar redes criminosas e trazer justiça para as famílias das vítimas.
As autoridades destacam a importância da cooperação entre diferentes unidades da polícia para o sucesso da operação. “A colaboração entre as polícias civis de diferentes estados é crucial para enfrentar o crime organizado de maneira eficaz”, afirmou o delegado de Acreândia, Dione dos Anjos Lucas.
A Operação Dívida Amiga continua a investigar outras possíveis conexões e a buscar mais envolvidos no tráfico de drogas e nos homicídios. A população é encorajada a fornecer qualquer informação que possa ajudar nas investigações.
Segundo informações de testemunhas, o homem estava em casa quando o local foi invadido por criminosos. Ele saiu correndo até a residência de um pastor, onde pediu ajuda, no entanto foi alcançado pelos suspeitos e executado a tiros.
A vítima foi atingida por ao menos quatro disparos de arma de fogo. Foto cedida
Um homem, identificado apenas como Danilo, foi executado a tiros, após invadir a casa de um pastor para pedir ajuda na tarde desta terça-feira (16), na rua Cavaquinho, na comunidade Santa Martha, bairro Colônia Terra Nova, zona norte de Manaus.
Segundo informações de testemunhas, o homem estava em casa quando o local foi invadido por criminosos. Ele saiu correndo até a residência de um pastor, onde pediu ajuda, no entanto foi alcançado pelos suspeitos e executado a tiros.
A vítima foi atingida por ao menos quatro disparos de arma de fogo. Não há informações sobre a motivação do crime.
O caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). O Instituto Médico Legal (IML), foi acionado para fazer a remoção do corpo.
Recurso também pede para unificar o campo "nome" e "nome social"
No dia 8 de julho, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou um recurso ao Tribunal Regional da 1ª Região, em Brasília (DF), fazendo dois pedidos: a retirada do campo “sexo” e a unificação do campo “nome” e “nome social” na nova carteira de identidade nacional (CIN).
Os pedidos respondem a uma questão relacionada às pessoas trans, como explicou o procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, que ajuizou o caso em primeiro grau, no Acre.
– As regras atuais desrespeitam o direito ao nome social das pessoas transexuais e geram constrangimentos a integrantes da população LGBTQIA+ ao priorizar o nome de registro civil e o sexo biológico na carteira de identidade e sistemas governamentais – disse ele ao G1.
A Justiça Federal do Acre acolheu o pedido inicial, feito em janeiro deste ano, e determinou que o layout do novo RG fosse alterado em 60 dias. Mas o governo federal entrou com recurso no TRF1, justificando que tal alteração causaria lesão à ordem pública e econômica e, dessa forma, conseguiu suspender a liminar.
O novo recurso do MPF apresentado pela procuradora regional da República Michele Rangel de Barros Vollstedt Bastos pede que seja restabelecida a liminar do Acre.
Ainda, vários pontos foram apresentados além da questão do nome e sexo, a ação também pede a importação dos campos “nome social”, “orientação sexual” e “identidade de gênero” para órgãos públicos e a promoção de treinamentos e capacitações dos operadores dos sistemas federais.
Além disso, o MPF pede pagamento de dano moral coletivo de R$ 1 milhão para projetos educativos e informativos sobre promoção da diversidade e cultura LGBTQIA+.
A criança apresentava marcas de mordidas na orelha e de tapas no rosto. A mãe confessou ter agredido a filha
Uma mulher de 36 anos foi presa após confessar ter agredido a filha, de apenas 4 anos de idade. O caso ocorreu no Entorno do Distrito Federal, em Planaltina de Goiás.
De acordo com a Polícia Civil de GO (PCGO), o caso teve início após o Conselho Tutelar e o pai da menina denunciarem a mulher.
Por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Planaltina, a polícia verificou que a criança apresentava fortes marcas de tapas e mordidas, no rosto, na orelha e nos dedos.
Diante dos fatos, a equipe da Deam se deslocou até a residência da mulher, onde a encontrou e a prendeu em flagrante.
Durante o interrogatório, a suspeita confessou ter agredido a filha, alegando que o fez porque estava embriagada e se irritou com a criança, depois dela urinar na roupa.
Ela foi presa e está recolhida na unidade prisional feminina de Formosa, à disposição da Justiça.
Caso já tinha sido encerrado por falta de provas, mas acabou reaberto após pedido da PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (16) o empresário Roberto Mantovani Filho, a mulher dele, Renata Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta Bignotto, no inquérito sobre as hostilidades ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto Fiumicino, de Roma.
De acordo com os autos, Mantovani Filho responderá pelos crimes de calúnia, injúria e injúria real. Já a mulher dele e o genro por calúnia e injúria. O caso ocorreu em julho de 2023.
De acordo com a Justiça, Mantovani Filho também teria dado um tapa no rosto no filho de Moraes e, por isso, responderá por um crime a mais. Em depoimento à PF, Moraes afirmou que foi chamado de “bandido, comprado e fraudador de urnas”.
Em fevereiro deste ano, o delegado da Polícia Federal Hiroshi de Araújo Sakaki deu o caso por encerrado e não pediu o indiciamento da família com a justificativa de que não foi possível cravar se houve troca de ofensas, já que as imagens das câmeras do aeroporto não têm som.
O delegado reconheceu que Mantovani bateu no rosto do filho de Alexandre de Moraes, mas também não indiciou o empresário, por ser um crime de menor potencial ofensivo e cometido fora do país. Depois que a PF apresentou o relatório final da investigação, a PGR pediu um novo interrogatório de Mantovani para saber se ele manipulou o vídeo e espalhou uma versão editada no WhatsApp. Na prática, o pedido reabriu o inquérito.
Por possível discordância, Hiroshi Sakaki então pediu para deixar o caso, que foi redistribuído ao delegado Thiago Severo de Rezende, coordenador de contrainteligência da PF. É ele quem assina o parecer enviado nesta segunda ao STF.
Thiago Rezende afirmou que, mesmo que o áudio das filmagens não esteja disponível, “todas as circunstâncias que envolvem o fato vão de encontro com a versão apresentada pelos agressores”.
– A versão das vítimas não é contradita em momento algum pelas imagens. Muito embora as palavras proferidas não possam ser ouvidas, nada nas imagens contradiz o que foi dito em tom uníssono pelos agredidos. Volto a enfatizar que a palavra da vítima em casos onde “versões” são basicamente o cerne da questão deve sempre ter peso diferenciado, mais ainda quando os demais instrumentos de prova colhidos apontam na mesma direção.