Na mira da Justiça por inadimplência, o pastor bolsonarista Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pode ter sido vítima de um golpe milionário tramado por seu ex-genro, o empresário Filipe Iannie. A polícia de São Paulo investiga o caso, que envolve uma suposta tentativa de desviar R$ 15 milhões do religioso por meio de uma associação criminosa e falsificação de documentos.

Iannie se tornou réu em novembro de 2023, acusado de elaborar um plano para extorquir o ex-sogro. O crime teria ocorrido após seu casamento com Raquel Santiago, filha de Valdemiro, terminar em 2020. Outras três pessoas também foram denunciadas.

Valdemiro registrou um boletim de ocorrência em março de 2023 no 1º Distrito Policial de São Paulo, alegando que Iannie havia falsificado um documento de confissão de dívida no valor de R$ 15 milhões, utilizando uma aeronave da empresa do religioso como garantia. Segundo o apóstolo, ele nunca fez negócio com o banco Nacional Bank, que exigiu a apreensão da aeronave, e afirma que a dívida é uma fraude.

Juliana Santiago, outra filha de Valdemiro, corroborou as acusações, afirmando que Iannie agiu de forma ilícita e vingativa após seu divórcio com Raquel. Segundo a denúncia, Filipe teria falsificado um documento em 2022, retrodatando-o para 2018, período em que ainda era procurador de Valdemiro, para criar a falsa dívida que resultou na ordem judicial de apreensão da aeronave.

Circula pelas redes sociais um vídeo no qual uma mulher em surto psicótico invade a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Guanambi, no sudoeste baiano, conduzindo uma motocicleta. O motivo: acordar médicos que estavam dormindo e receber atendimento.

A mulher, de 52 anos, identificada como paciente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), entrou na UPA em alta velocidade com a moto e começou a “cortar de giro”. O incidente ocorreu por volta das 23h50.

O segurança da unidade conseguiu contê-la até a chegada da Polícia Militar. Posteriormente, ela recebeu atendimento médico imediato e foi medicada. Após a estabilização, a mulher foi entregue aos cuidados de sua filha.

Assista abaixo:https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/video-mulher-invade-upa-de-moto-para-acordar-medicos-que-estavam-dormindo/

A deputada federal Sílvia Cristina participou no final de semana das festividades em comemoração aos 30 anos de emancipação política de São Felipe do Oeste, Parecis e Nova União. As cidades de Teixeirópolis, Vale do Anari, Primavera de Rondônia, Alto Alegre dos Parecis e Cujubim também completaram 30 anos no último dia 22.

"São oito municípios jovens, cada um com suas potencialidades, mas que contribuem com o crescimento de Rondônia. Parabéns para toda população desses municípios, que chegam aos 30 anos", destacou a deputada.

Ela iniciou a série de visitas em São Felipe do Oeste, onde foi recebida pelo prefeito Ney da Paiol, acompanhado do seu pai, o senhor Gilmar, e o vereador Professor Roni. "O prefeito Ney é um parceiro e amigo. Esse ano foi assegurado o teto para saúde, tudo o que tinha direito na atenção básica ao município, assegurado para o ano que vem também. Para o ano, temos destinado recurso para canalização, reforma do estádio, e agradeço pelo convite para a festa linda", completou a deputada.

Parecis

Em Parecis, Sílvia Cristina foi recebida pelo prefeito Marcondes, junto com a vice-prefeita Fabiana, o vereador Bruno do Karatê, e os secretários municipais, Lutero, da Saúde e o Guilherme, dos Esportes.

"Parecis recebeu um barracão da feira recentemente, pedido do vereador Bruno do Karatê, que destinamos o recurso e a obra foi entregue. A cidade tem investimento em saúde, a exemplo do recurso que destinamos para custear as consultas de especialidades médicas. Recursos alocado para a construção de cr8eche e para a saúde", pontuou a deputada.

Nova União

Já em Nova União, a parlamentar foi recepcionada pelo prefeito João Levi e a primeira-dama Lívia. Para o município, Sílvia Cristina assegurou investimento de R$ 3,8 milhões para a construção da primeira etapa do estádio municipal, cujo investimento total é de R$ 7 milhões.

O STF (Supremo Tribunal Federal) volta a julgar nesta terça-feira (25) o recurso sobre a descriminalização do porte de drogas. Atualmente, o placar está em 5 a 3 a 1. O julgamento começou em 2015 e, até agora, foram apresentados nove votos, restando apenas os votos dos ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Lei das Drogas

O tribunal analisa a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006), que define medidas para diferenciar usuários de traficantes. Essa lei prevê penas alternativas, como serviços comunitários, advertências sobre os efeitos das drogas e participação em cursos educativos, para aqueles que adquirem, transportam ou portam drogas para uso pessoal.

Apesar da lei eliminar a pena de prisão, ela mantém a criminalização, resultando em investigações policiais e processos judiciais contra usuários de drogas. Em um caso específico em julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso pessoal não seja mais considerado crime. O acusado foi detido com três gramas da substância.

Há uma maioria formada para fixar uma quantidade de maconha que caracterize uso pessoal, em vez de tráfico de drogas. No entanto, ainda está em debate a quantidade específica e se a decisão deve partir da Corte ou do Congresso Nacional.

Votos dos ministros

Na última quinta-feira (20), o ministro Dias Toffoli votou para manter a criminalização do porte de drogas, sugerindo uma abordagem administrativa de advertência e tratamento em vez de sanções penais. Ele comparou os efeitos do café, tabaco e cocaína, afirmando que todos modificam a bioquímica do cérebro em níveis diferentes.

O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos dos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, estabelecendo medidas para diferenciar consumo próprio e tráfico de drogas.

No mesmo ano, Luís Roberto Barroso votou pela descriminalização apenas do porte de maconha, deixando para o Congresso a tarefa de fixar os parâmetros. Barroso entendeu que a posse de 25 gramas ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis não caracteriza tráfico.

Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas para consumo próprio. A descriminalização também foi aceita pelo voto da ministra Rosa Weber, que está aposentada.

Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada conforme a Lei de Drogas.

A ministra Carmen Lucia, que ainda falta votar, já defendeu publicamente que o consumo e porte de maconha é um assunto que precisa ter um olhar do ponto de vista de saúde pública, não restrito esclusivamente a questões relacionadas à criminalidade.