Ainhado com a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental (PNGATI), o projeto Conservação da Biodiversidade em Terras Indígenas será implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), com execução do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), e coordenação do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A iniciativa irá contemplar 61 mil indígenas em 15 Terras Indígenas (TIs) de cinco estados do Brasil. O valor aproximado do projeto é de U$ 10 milhões, com duração prevista de cinco anos.
O aporte para a iniciativa será feito pelo Fundo Global para a Biodiversidade, que foi criado em 2023 para apoiar a implementação das metas Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework. O acordo foi adotado durante a Conferência da Partes (COP) 15, realizado em 2022, para endossar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que possuem 23 metas até 2030 e mais quatro até 2050.
A ação tem como foco a conservação e uso sustentável da biodiversidade em cerca de 6,4 milhões de hectares em que habitam nove povos indígenas. São eles: Kayapó e Munduruku, no Pará; Kadiwéu, Terena, Kinikinau, Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul; Pataxó, na Bahia; Pankararu, em Pernambuco, e Tremembé, no Ceará.
O projeto funciona em torno dos eixos de consolidação das TIs, como produção sustentável para benefícios econômicos, sociais e ambientais; governança territorial; gestão de projetos e gestão do conhecimento.
É importante salientar que os Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs), elaborados pelas comunidades indígenas e executados com participação de entidades indígenas, serão a principal ferramenta de organização do projeto. Os biomas contemplados serão Amazônia, Pantanal, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. Prioridade
“O projeto se insere no contexto de prioridades do Ministério, que é o de implementação a PNGATI por meio do Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs)”, disse João Lucas Moraes Passos, gerente de projetos da Secretaria Executiva do MPI.
As primeiras atividades serão de consulta e envolvimento dos indígenas para definirem as ações prioritárias de trabalho dentro das suas terras e quais atividades previstas nos PGTAs devem ser executadas. O protagonismo dos indígenas é o diferencial, visando um legado para que após o projeto sigam capacitados a desenvolver outras ações que protejam a biodiversidade e a sustentabilidade dos territórios.
A iniciativa também será acompanhada pelo Comitê Gestor da PNGATI, reinstalado em abril de 2023 pelo Decreto 15.512, garantindo que as ações serão conhecidas pelas organizações indígenas regionais, mas também possibilitando ampla disseminação das lições aprendidas.
Terras Indígenas demarcadas correspondem a 13,9% do território brasileiro, abrigando 109,7 milhões de hectares de vegetação nativa, ou 19,5% da vegetação nativa do Brasil, em 2020. Cerca de 58% dessas terras estão localizadas na Amazônia Legal, que representam 23% dessa região e mais de 98% da área referente às TIs do país. Atualmente, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) inclui 628 TIs e seis áreas com regulamento de conservação e restrições de uso.
Assim como em outros países, diversos estudos e análises demonstram que TIs estão entre as principais barreiras para o avanço do desmatamento no Brasil. Estão entre as áreas naturais mais preservadas, com biodiversidade e proteção de serviços de ecossistema e da biodiversidade.
De acordo com dados do Mapbiomas, de 2022, nos últimos 30 anos, as terras privadas perderam 20,6% de vegetação nativa por causa do desmatamento, enquanto nas TIs a perda foi de apenas 1%. Além disso, conforme a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 80% da biodiversidade está em territórios e comunidades indígenas.
Dinho Ouro Preto, líder do Capital Inicial, afirmou em entrevista ao Estadão que, apesar de ter apoiado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, não deseja que a banda se transforme em um palanque político.
“Olha, eu digo o que penso. Me considero de centro-esquerda. O extremismo me preocupa. Durante as últimas eleições, eu e várias outras pessoas que não são petistas, Simone Tebet, Alckmin, FHC, apoiamos o Lula por perceber o perigo que o Bolsonaro representava”, explicou.
Ele mencionou a perda de seguidores nas redes sociais devido ao seu posicionamento, mas defende o direito de se manifestar em certos momentos:
“De fato havia perigo, tanto que em 8 de janeiro os caras tentaram dar um golpe. Antes da eleição, fiz o L, perdi dezenas de milhares de seguidores. Em alguns momentos críticos da história do Brasil você precisa se pronunciar. Somos de uma geração engajada, mas também não quero que o Capital vire um palanque. Eu não sou um ativista, sou um músico.”
O músico, no entanto, ainda demonstrou certo flerte com o bolsonarismo e realizou críticas a Lula:
“Agora, você não pode achar que metade do Brasil que votou no Bolsonaro é fascista. Uma grande fatia disso engloba os antipetistas, os conservadores… Mas daí a dizer que são fascistas é extrapolar. Do mesmo jeito que isso vale para a esquerda também. Inclusive, o Lula volta e meia faz elogios a autocracias, algo que tenho dificuldade de engolir”.
Seja com algum truque caseiro ou com produtos específicos, dá sim para fazer o esmalte secar mais rápido e diminuir o risco de borrar
Já aconteceu de você ter acabado de pintar as unhas, precisar fazer alguma coisa e acabar borrando o esmalte? Chega a ser frustrante ter que ficar retocando o produto por causa disso. E o pior é que, às vezes, parece que o esmalte demora demais para secar, o que aumenta o risco de algo acontecer nesse meio tempo e estragar a pintura.
É por isso mesmo que muitas pessoas usam certas técnicas para fazer o esmalte secar mais rápido. Dessa forma, você não precisa ficar tanto tempo sem poder fazer outras atividades depois da esmaltação e tem menos probabilidade de borrar o esmalte.Quer conhecer algumas dessas técnicas? Separamos 3 truques nesse sentido a seguir:
Esse é um dos truques mais conhecidos para fazer o esmalte secar mais rápido. E o melhor é que para ele não é preciso comprar nenhum produto, apenas usar água e gelo mesmo.
Basta colocar água e gelo em algum recipiente, como uma bacia, e mergulhar os dedos esmaltados nela. Isso vai facilitar muito a secagem!Esse é outro truque bem simples, contudo para ele você vai precisar ter um ventilador pequeno. Isso porque o vento frio também promete ajudar o esmalte a secar mais rápido. Também dá para fazer isso com o secador de cabelo – basta usar o ar gelado do aparelho para fazer o mesmo efeito do vento do ventilador.
Foto: Reprodução
Esse é outro truque bem simples, contudo para ele você vai precisar ter um ventilador pequeno. Isso porque o vento frio também promete ajudar o esmalte a secar mais rápido. Também dá para fazer isso com o secador de cabelo – basta usar o ar gelado do aparelho para fazer o mesmo efeito do vento do ventilador.
Já se preferir usar produtos específicos para secar esmalte, existem algumas opções. Há os sprays secantes, por exemplo, que servem justamente para acelerar o processo da secagem. Existem também os óleos secantes, que são para deixar as unhas protegidas enquanto elas ainda não secaram, evitando que borrem.
Músico encabeça chapa de partido fundado e presidido por ele
Krist Novoselic, que em 1987 formou o Nirvana ao lado de Kurt Cobain e Dave Grohl, quer ser presidente dos Estados Unidos.
O músico, de 59 anos, anunciou nesta segunda-feira (24) sua candidatura pelo partido Cascade de Washington, fundado e presidido por ele. O vice de Novoselic na chapa é James Carroll.
Em publicação no X, o partido anunciou a chapa e o candidato posou para fotos com seus 12 primeiros eleitores.
A candidatura, na verdade, é uma forma de dar visibilidade ao partido. Para poder concorrer a outros cargos nas eleições, como o de deputados, o partido precisa lançar chapa presidencial própria.
A sigla precisa também de mil assinaturas e sediar convenções. Em entrevista ao site Komo News, de Seattle, Novoselic explicou que se lançou como candidato para ajudar o partido a cumprir os requisitos necessários. Segundo ele, o objetivo do partido é trazer algo novo. "Estamos tentando fazer algo diferente, estamos tentando inovar."
Arqueólogos da Universidade de Córdoba, na Espanha, confirmaram a descoberta do vinho mais antigo do mundo ainda em estado líquido. A bebida teria por volta de 2 mil anos, de acordo com os estudos conduzidos pelos pesquisadores.
O vinho estava dentro de uma urna funerária feita de cristal, contendo também os restos cremados de um homem que viveu durante o período do Império Romano. No mesmo recipiente, foi colocado também um anel com a imagem do deus romano Janus.
A tumba foi encontrada em 2019, durante reformas no terreno de uma residência de Carmona, cidade do sul do país europeu. Porém, o resultado da análise do líquido só foi publicado neste ano, em um artigo no Journal of Archaeological Science.
O vinho encontrado é um xerez, típico da Espanha, e originalmente do tipo branco. Porém, ações químicas resultantes tanto do tempo quanto do contato com os restos mortais do cidadão romano tornaram a sua cor avermelhada, quase marrom.
O VINHO MAIS ENVELHECIDO DO MUNDO?
Com cinco litros ao todo, o vinho é considerado recordista em preservação no estado líquido. O detentor anterior do título era uma garrafa de 1650 anos de idade, achada nos pertences de um nobre romano na cidade alemã de Speyer.
Já o vinho mais antigo em qualquer estado foi encontrado em cerâmicas de mais de 8 mil anos atrás descobertas na Geórgia. Neste caso, porém, apenas traços da bebida foram achados em análises minuciosas.
O local estudado pelos arqueólogos é tido como raro, já que é uma tumba em bom estado de preservação e ainda com itens pessoais. Normalmente, esse tipo de construção está bastante deteriorada, tanto pela ação do tempo quanto por saques ao longo dos séculos.
No local, foram encontrados oito espaços de sepultamento com seis urnas parecidas. Duas delas estavam nomeadas: Senicio e Hispanae. Pelas conclusões dos arqueólogos, é possível que o vinho tenha sido colocado na vasilha como uma forma de homenagem, ritual ou oferenda religiosa.
Ainda de acordo com os cientistas, o líquido está próprio para consumo por não apresentar toxinas. Ainda assim, o gosto é extremamente salgado, sem lembrar em nada o xerez tradicional.
Para confirmar se o líquido achado era mesmo vinho, os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como espectrômetro de massa com plasma indutivamente acoplado. Além dela, uma análise do pH e a ausência de uma substância presente apenas no vinho tinto confirmou a sua natureza.