Um manual dos Testemunhas de Jeová tem sido criticado por aliviar punições a pedófilos dentro da organização. A revista “A Sentinela – Anunciando o Reino de Jeová” serve como guia para os anciãos da congregação e, em uma de suas versões, afirma que são necessárias duas testemunhas para iniciar uma audiência jurídica contra um acusado de abuso sexual de menores. A Promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos explica que essa regra é discriminatória e facilita a continuidade dos crimes.
As vítimas, muitas vezes, não conseguem apresentar testemunhas devido à natureza clandestina do abuso. Mirela Costa, que sofreu abusos dentro da congregação, relata que os agressores não receberam nenhuma punição e que a prática continua. Segundo ela, a falta de proteção e acolhimento leva à revitimização e, em alguns casos, à expulsão da vítima da comunidade. As diretrizes da igreja recomendam que as vítimas recuperem “recordações reprimidas” antes de fazer uma denúncia formal.
A política interna dos Testemunhas de Jeová permite que abusadores arrependidos permaneçam na congregação. Uma edição da revista “A Sentinela” de 2019 afirma que, se o abusador demonstrar arrependimento, ele pode continuar como membro ativo. Essa posição é criticada por permitir que os agressores escapem das penalidades internas, confiando apenas na “justiça divina”.
Na sexta-feira (12), Di e sua esposa, a influenciadora digital Gabriela Sousa, foram alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul por suspeita de lavagem de dinheiro através de rifas ilegais. A investigação começou em janeiro, quando o influenciador promoveu o sorteio de um carro de luxo blindado, levando o MP a descobrir uma movimentação financeira de R$ 2,6 milhões com rifas virtuais. Durante a operação, dois carros de luxo e uma arma de uso restrito das Forças Armadas foram apreendidos. A esposa do ex-BBB foi presa na ocasião por porte ilegal de arma de fogo.
Após a polêmica, Nego Di afirmou em sua conta no X, antigo Twitter, que ”provará” a inocência do casal. Vale ressaltar que a mulher do influencer foi solta após pagamento de fiança de R$ 14 mil.
O carregamento estava avaliado em cerca de R$ 3 milhões.Além das drogas, que estavam bolsas de viagem, em uma carreta, também foram encontrados R$ 14 mil em dinheiro.
A prisão do ex-cabo foi realizada por investigadores da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil (Denarc), de Cruzeiro do Sul
Com assessoria
O ex-militar da Aeronáutica, Matheus de Souza Oliveira, três meses depois de ser flagrado com 178 kilos de drogas, passou a ser réu pelo crime de tráfico de drogas. A decisão foi da Justiça do Acre, que aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual.
Matheus de Souza Oliveira, foi preso durante uma operação de investigadores da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil. A ação dos agentes da DCORE, ocorreu em abril deste ano, na Br-364, região do Bujari.O ex-cabo da Aeronáutica, transportava em uma carreta cerca de 178 quilos de drogas.O entorpecente, estava escondido em bolsas de viagem, atrás do banco do motorista.
A droga, tinha saído de Cruzeiro do Sul e teria como destino Rio Branco. Segundo a polícia, o carregamento estava avaliado em cerca de R$ 3 milhões.Além das drogas, que estavam bolsas de viagem, em uma carreta, também foram encontrados R$ 14 mil em dinheiro.
A operação que culminou na prisão do ex-cabo foi realizada por investigadores da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil (Denarc), de Cruzeiro do Sul. O carregamento de drogas estava avaliado em R$ 3 milhões, enquanto a carreta custa em média R$ 1 milhão.
Na mesma decisão, que tornou o ex-militar réu, a justiça marcou a audiência de instrução e julgamento do processo para o próximo dia 25.
PM encontrou maconha, cocaína, crack, skunk em cima de forro de PVC no teto de uma casa. Entre as drogas também estava balança de precisão
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apreendeu 64kg de drogas escondidas em forro de PVC no teto de uma casa da quadra 604, no Recanto das Emas. Entre os entorpecentes, foram encontrados maconha, cocaína, crack, skunk e uma balança de precisão. O flagrante resultou em um homem preso e ocorreu por volta das 20 horas desta quinta-feira (11/7).
De acordo com a corporação, o Grupo Tático Operacional do 27º Batalhão estava patrulhando a quadra 604 do Recanto das Emas, quando moradores do local informaram sobre uma briga em uma casa no conjunto 21.
Segundo a PM, quando eles chegaram, um homem teria aparentado estar nervoso e negou qualquer conflito. O morador teria permitido que os policiais entrassem na sua casa para verificar a situação.
Os militares informaram que, assim que entraram, foi possível localizar pequenas porções de entorpecentes e que o suspeito teria alegado ser usuário de drogas. Segundo a PM, foi feita uma busca no local que encontrou a droga escondida no forro de PVC do teto.
O homem foi detido e encaminhado à 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).
A Polícia Federal (PF) está investigando integrantes de uma suposta “Abin paralela” durante o governo de Jair Bolsonaro, suspeitando que tenham utilizado softwares clandestinos para monitorar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Essa investigação vem à tona através de um pedido de prisão relacionado ao esquema criminoso. Segundo relatórios, investigadores da PF descobriram trocas de mensagens entre servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem.
As mensagens mencionam o uso de um software “paralelo”, cujo acesso exigia pagamento em moeda estrangeira, como dólar ou euro. A conversa ocorreu via WhatsApp em junho de 2020 entre Marcelo Bormevet, agente da PF com contato direto com Ramagem, e o militar Giancarlo Rodrigues, subordinado de Bormevet.
Giancarlo discutiu sobre o “software paralelo” após enviar a Bormevet um dossiê contendo informações sobre o ministro Moraes. A PF conseguiu recuperar o arquivo, que tenta conectar Moraes a um delegado de polícia investigado por corrupção.
A utilização de sistemas ilegítimos pagos em moeda estrangeira levanta questões sobre a legalidade das operações da “Abin paralela”. A PF destaca que não há certeza sobre qual software específico foi utilizado por Giancarlo para monitorar o ministro do STF.
A investigação também sugere uma possível ligação com o inquérito das fake news conduzido pelo STF, especialmente considerando que o compartilhamento do documento ocorreu no mesmo dia em que a Suprema Corte deliberava sobre a legalidade do inquérito.