Um posto de combustível na rua Conselheiro Furtado, no bairro Liberdade (SP), foi usado para lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Federal (PF), o local era utilizado para lavar os valores obtidos em vendas de decisões judiciais para o desembargador Ivo de Almeida. O mesmo magistrado, aliás, é suspeito em um esquema de rachadinhas em seu gabinete.
Na última quinta-feira (20), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra o desembargador, dois advogados de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e outras quatro pessoas que atuam em diferentes áreas. A ação faz parte da “Operação Churrascada”.
A suspeita é que Ivo vendia sentenças judiciais em processos de sua relatoria e em casos que passavam por seus plantões judiciais. Além disso, a PF investiga se o desembargador obrigava funcionários de seu gabinete a darem a ele parte de seus salários.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou na sexta-feira (21) a prisão preventiva de Wellington Pires, bacharel em direito, por suposto envolvimento no esquema. Wellington é apontado como o responsável por prestar serviços informais ao advogado Luiz Pires Moraes Neto, auxiliando-o diretamente nas tratativas com representantes do desembargador para a compra das decisões judiciais.
A investigação identificou que o posto de combustível, que fica a 300 metros do gabinete de Ivo, recebeu diversas transações bancárias, como um montante de R$ 100 mil em 2017.
Os sócios do posto de combustível são os mesmos apontados como os responsáveis por negociar os valores de propina em nome do desembargador. O estabelecimento também era utilizado como ponto de encontro pessoal para as negociações entre os suspeitos.
Após a divulgação da operação da PF, o STJ afastou Ivo do cargo por um ano. A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) instaurou uma Reclamação Disciplinar (RD) contra o desembargador.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, afirmou que a divulgação dos fatos “pode indicar que a conduta do requerido é contrária aos deveres de independência, prudência, imparcialidade, integridade profissional e pessoal, à dignidade, à honra e ao decoro, circunstâncias que justificam a instauração de processo”.
O ministro deu um prazo de 10 dias para que a presidência e a Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) prestem informações sobre eventuais pedidos de providências e processos administrativos envolvendo Ivo.
Desembargador investigado no TJSP também pode estar envolvido em rachadinha
A Polícia Federal (PF) está investigando um suposto esquema de rachadinha no gabinete do desembargador Ivo de Almeida, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Além disso, há suspeitas de venda de decisões judiciais envolvendo o magistrado, que foi afastado do cargo na última semana.
O desembargador ainda não se pronunciou sobre o inquérito até o momento. A quebra de sigilo bancário revelou depósitos fracionados e em espécie na conta de Almeida, totalizando R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022.
Investigações da PF
Um detalhe chamou a atenção da PF: os depósitos coincidiam com o vencimento das faturas de cartões de crédito e outros boletos de Ivo de Almeida. A corporação suspeita que o dinheiro era usado para cobrir despesas correntes e ocultar a origem dos recursos. Parte dos depósitos foi feita por Silvia Rodrigues, assistente jurídica, e Marcos Alberto Ferreira Ortiz, chefe de seção judiciária.
Outras acusações contra o desembargador
Além da investigação criminal, Almeida também enfrenta uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do CNJ, iniciou o procedimento após a Operação Churrascada – os policiais realizaram buscas na casa e no gabinete do desembargador.
Devido à prerrogativa de função, desembargadores são investigados criminalmente pelo STJ. Almeida foi afastado do cargo por um ano, mas ainda pode recorrer para tentar retornar ao trabalho.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve analisar e julgar antes do recesso do Judiciário, que se inicia em 16 de julho, processos que pedem a cassação de dois governadores bolsonaristas. Os réus são os governadores Antônio Denarium (PP), de Roraima, e Marcos Rocha (União Brasil), de Rondônia. Com informações do Congresso em Foco.
Entre as acusações enfrentadas pelos governadores estão irregularidades na propaganda eleitoral, abuso de poder político e conduta vedada ao agente público. Em um dos processos, há denúncias de uso da máquina pública para autopromoção, como a distribuição de cestas básicas durante o período eleitoral.
Antônio Denarium, eleito pelo PSL em 2018 e reeleito pelo PP em 2022, enfrenta ao menos três processos no TSE. As acusações incluem abuso de poder político e econômico, conduta vedada ao agente público e desvio de recursos públicos para fins eleitorais.
Em agosto de 2023, o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) confirmou por três vezes a cassação do governador por distribuição de cestas básicas e outras ações durante o período eleitoral de 2022. Em janeiro deste ano, estabeleceu a inelegibilidade de Denarium por oito anos.
O governador também enfrenta acusações de superfaturamento na compra de ventiladores pela Secretaria de Saúde estadual. Em 2022, foi acusado de agiotagem e uma empresa da qual é sócio, Frigo 10, está associada a fazendeiros multados por desmatamento, crimes ambientais e invasões na Terra Indígena Yanomami.
Dois sobrinhos do político foram presos em maio pela Polícia Civil do estado por posse de 145 kg de drogas e armas. Outro caso envolve Helton Jhon, policial militar e segurança de Denarium, preso sob a acusação de assassinar agricultores em Cantá, aparentemente por questões fundiárias.
Marcos Rocha, também eleito pelo PSL em 2018, enfrenta três processos no TSE. O governador de Rondônia, que foi reeleito pelo União Brasil, é acusado de propaganda eleitoral irregular, abuso de poder político e conduta vedada ao agente público.
Na primeira ação, o político e o senador Marcos Rogério (PL-RO) são acusados de propaganda eleitoral irregular.
Segundo a decisão do desembargador Kiyochi Mori, houve violação das normas eleitorais ao veicular propaganda nos canteiros centrais de diversas avenidas. Rocha tenta recorrer da decisão, que manteve a procedência da representação contra ele e estipulou multa de R$ 340 mil.
João Gonçalves Filho fortuna estimada em R$ 351.588.736,22
Atua no ramo supermercados e frigoríficos há 42 anos no estado de Rondônia, onde emprega mais de 6.000 (seis mil) pessoas. O empresário possui grande habilidade em transmitir conhecimento e enorme competência para mobilizar e motivar pessoas em processos de mudanças e para analisar e administrar atividades empresarias. Com amplo conhecimento do ramo atacadista e varejista de frigoríficos e supermercados, mercado de carnes e pecuária bovina de corte, o empresário tem se dedicado e contribuído com o desenvolvimento econômico do estado de Rondônia.
Confira a lista dos 10 políticos mais ricos do Brasil
Os dez políticos mais ricos do Brasil possuem, juntos, uma fortuna que ultrapassa os R$ 5 bilhões, segundo dados informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No topo da lista está Marcos Ermírio de Moraes (PSDB-GO), o único bilionário entre os políticos, com uma fortuna de R$ 1,2 bilhão. Mesmo com essa quantia, ele não conseguiu ser eleito como 2º suplente ao Senado em 2022, na chapa de Marconi Perillo. As informações são do Estadão.
Paulo Octávio Alves Pereira (PSD-DF) e Luiz Osvaldo Pastore (MDB-DF) ocupam o segundo e terceiro lugar na lista, respectivamente, com fortunas próximas a meio bilhão de reais. Ambos também não alcançaram os cargos que disputaram no Distrito Federal. Paulo Octávio tentou o governo do DF, enquanto Luiz Osvaldo buscava a 1ª suplência ao Senado.
Como ocorreu a análise
A análise considerou candidatos com candidaturas deferidas em 2020 e 2022. Dos dez políticos mais ricos, oito se identificam como brancos e dois como pardos. Seis são empresários, e seis possuem ensino médio, enquanto quatro têm ensino superior. Metade da lista não conseguiu se eleger, dois ficaram como suplentes, e apenas três foram eleitos. Todos são homens.
Além de Marcos Ermírio, a lista inicial incluía outros bilionários. No entanto, uma revisão revelou erros de digitação, como apartamentos comuns ou carros populares listados por valores absurdamente altos. Um exemplo é um vereador de Andirá, no Paraná, que declarou um Fusca 1975 por R$ 3 milhões e uma casa simples por R$ 300 milhões.
Outros nomes presentes na lista
Paulo Octávio é um empresário da construção civil com mais de R$ 618 milhões em produtos financeiros. Luiz Osvaldo Pastore, empresário e ex-suplente de senador, declarou R$ 453 milhões, uma evolução patrimonial significativa desde 2014.
Ailson Souto da Trindade, empresário paraense, possui uma fortuna de R$ 448 milhões, concentrada em moeda estrangeira, joias e um terreno para plantação de soja.
Antídio Lunelli, ex-prefeito de Jaraguá do Sul e atual deputado estadual, por sua vez, tem R$ 390 milhões em ativos financeiros. Otaviano Pivetta, vice-governador de Mato Grosso, declarou quase R$ 379 milhões em terrenos, imóveis e ativos financeiros. Roberto Argenta, dono da Calçados Beira Rio, possui R$ 372 milhões em participação societária.
Vittorio Medioli, prefeito de Betim, declarou R$ 351 milhões em empresas e ativos financeiros. João Gonçalves Filho, empresário rondoniense, tem uma fortuna de R$ 351 milhões principalmente em ações de empresas familiares.
Já Teobaldo Luís da Costa, dono do Atakadão Atakarejo, declarou R$ 341 milhões, com a maioria dos bens em cotas de capitais das empresas familiares.
A parlamentar mais atuante da bancada federal rondoniense, na visão deste jornal eletrônico, entra nas fileiras do PP, aumentando ainda mais a força do ex-governador.
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – O ex-governador Ivo Cassol, do PP, pode ser considerado um grande blefador no jogo da política. Ele próprio havia desistido quando renunciou à postulação em 2022, antes de ser barrado oficialmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De fato, entre ele e Marcos Rogério, do PL, suas chances eram muito maiores de fazer frente ao reeleito Marcos Rocha, do União Brasil. Infelizmente para o ex-governador do Estado, não conseguiu, à época, testar a incolumidade de sua popularidade.
Se esgueirando devagarzinho de lá pra cá, Cassol veio “comendo pelas beiradas”, dando entrevistas e alfinetando desafetos, quando, finalmente, optou por dar uma “rasteira” na irmã, Jaqueline, retirando-a a fórceps do comando do partido dirigido por ela até então, o Progressistas, mais conhecido como PP.
Sem mandato e flutuando no ostracismo da política, Jaqueline não teve forças para preservar o status de liderança; nem mesmo o marido, Luiz Paulo da Silva Batista, secretário de Agricultura (Seagri/RO) na gestão Rocha, ou seja, com bastante influência política no primeiro escalão da administração pública, conseguiu evitar a queda do casal.
Cassol foi direto a Ciro Nogueira, que é quem manda de fato, e “tratorou” os parentes, demonstrando que, pelo poder, é capaz de podar sua própria árvore genealógica sem sentir remorso.
Essa gana faz do Homem do Chapéu esse fenômeno capaz de sair do quase-esquecimento aos holofotes da atualidade com esforço praticamente zero.
Ainda “comendo quieto” tal qual mineiro, sua última movimentação trouxe, para o seu time, a deputada federal Sílvia Cristina, ex-PDT e agora ex-PL, enfraquecendo o poderio de Marcos Rogério, líder da legenda em Rondônia.
Com menos peças nas mãos, preocupado com a autoimagem em Brasília e deixando a sigla a Deus dará em Porto Velho, por exemplo, sua inanição é um abre-alas ao postulante abraçado por Ivo, o jovem Valdir Vargas.
E é em torno de Vargas que reside o maior conflito interno do PL. Enquanto Rogério opta por enrijecer as próprias predileções e pautas como opositor do governo Lula, do PT, seu colega, Jaime Bagattoli (que levou rasteira dele na condução do partido), queria porque queria se aliar a Ivo Cassol e Valdir Vargas.
Depois do “pito” do ex-presidente Bolsonaro e do mandatário nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, voltou atrás falando num suposto protagonismo do ex-vereador Jaime Gazola, e, aí sim, com Valdir Vargas de vice.
Em suma, essa várzea sem rédeas que se tornou o PL regional criou a primeira fissura onde o veterano Cassol tratou, rapidamente, de aproveitar o vácuo de poder para trazer rapidamente a figura mais atrativa da agremiação para perto de si: Sílvia Cristina.
Distante das brigas de polarização, embora tenha suas opiniões convictas e formalizadas, a parlamentar desempenha um mandato distante das pautas morais, com realizações práticas e acompanhamentos periódicos de fiscalização na área da saúde. Isto, privilegiando sempre que pode a área oncológica.
Esse perfil contribuiu sobremaneira à sua recondução para mais quatro anos de mandato e Cassol, de longe, percebeu esse potencial que se desdobra conforme o tempo passa.
No PP, Sílvia terá menos indecisões e nada de imbróglio de caciques para frear seu ímpeto político.
No fim, essa “bola quicando” do PL deu mais poder ao “exumado” Ivo Cassol, que, no tabuleiro, tratou rapidamente de excluir aliados ruins, como a própria irmã Jaqueline, e trouxe na figura do jovem Valdir Vargas uma opção que pode, dependendo do horizonte, dar dor de cabeça à Mariana Carvalho, do União Brasil.
Mariana, a preferida do Prédio do Relógio – e também predileta do Palácio Rio Madeira –, com Léo Moraes, do Podemos, na contenda eletiva, um Valdir Vargas fortalecido por Cassol e outros nomes, não terá vida tão fácil quanto seus aliados querem fazer crer.
Não se enganem os leitores e eleitores: o pleito de 2024 já começou.
Existe uma ordem certa para se alimentar? Se você deseja adotar estratégias que ajudam a emagrecer, a resposta é sim
Existe uma ordem certa para se alimentar? Se você deseja adotar estratégias que favoreçam a perda de peso, a resposta é sim.Comer primeiro os vegetais, como a salada — rica em fibras —, seguidos pelos alimentos com proteínas — como as carnes e as leguminosas — e deixar os carboidratos — como arroz, batata e mandioca — por último pode te ajudar e muito a emagrecer rapidamente.
Quando você come nessa ordem, as fibras e as proteínas que foram ingeridas primeiro se encarregam de promover o famoso controle glicêmico: ou seja, além de te manter saciado por mais tempo, vai fazer com que o açúcar da refeição seja liberado de forma lenta, reduzindo o pico de glicemia.
Quando comemos carboidratos isolados, sem nenhum desses outros nutrientes acompanhando, eles não têm qualquer barreira para sair do estômago e chegar ao intestino, sendo disponibilizados como açúcar para o sangue muito rápido.Consecutivamente, o pâncreas tem que liberar alta quantidade de insulina para conseguir retirar o açúcar do sangue e, em boa parte das vezes, o açúcar será estocado nas células como gordura (o pico glicêmico favorece esse mecanismo).
Por conta disso, comer fibras e proteína primeiro é uma forma de evitar que o carboidrato seja absorvido rapidamente, já que terá uma fila de nutrientes densos para serem metabolizados, fazendo com que a insulina seja liberada gradativamente.Assim, além de não sobrecarregar o pâncreas, a ordem ainda ajuda no apetite.
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Toda vez que ocorre o pico glicêmico, em seguida, a insulina cai bruscamente, fenômeno conhecido como hipoglicemia de rebote. Esse ciclo resulta numa fome de leão, justamente pela queda brusca da insulina. Já quando o açúcar é disponibilizado de forma mais lenta, não ocorre esse pico. Logo, você se sente satisfeito por muito mais tempo, evitando a vontade de beliscar a todo tempo.Essa estratégia é preciosa para o controle do diabetes tipo 2 e também muito válida para quem busca estratégias de emagrecimento.