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Brasil : Exército anuncia compra de 420 blindados por R$ 1,4 bilhão
Enviado por alexandre em 17/07/2024 00:37:34

Modelos deverão ser entregues ao longo dos próximos 10 anos



Exército anuncia compra de 420 blindados por R$ 1,4 bilhão (Imagem ilustrativa) Foto: Unsplash/Filip Andrejevic

O Exército Brasileiro comprará 420 viaturas blindadas Guaicurus da fabricante italiana Iveco. A decisão foi anunciada na na última quarta-feira (10).

A compra irá custar cerca de R$ 1,4 bilhão e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

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Os modelos deverão ser entregues ao longo dos próximos 10 anos. O Exército também destacou, em nota, que “o abarca o serviço de integração do sistema de armas automatizado e de comando e controle”.

– Trata-se de mais um importante marco do Programa Estratégico Forças Blindadas (PEE F Bld), do Escritório de Projetos do Exército, e materializa a entrega de novas capacidades militares para a Força Terrestre – diz ainda o texto.

Segundo a força, o contrato permitirá “a construção de infraestrutura local no Brasil para a montagem das viaturas, bem como a fabricação de componentes em território nacional”. As informações são do jornal O Globo.


Brasil : Dragagem dos rios Madeira e Amazonas permitirá o transporte fluvial na região durante todo o ano
Enviado por alexandre em 16/07/2024 10:03:36

O Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (DNIT) promoveu, na última sexta-feira, 5, a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas em executar as obras de dragagem dos rios Madeira e Amazonas. Segundo fontes oficiais, foi vencedora a empreiteira DTA Engenharia Portuária e Ambiental, de S. Paulo. De acordo com o Ministério dos Portos e Aeroportos (MPOR), serão investidos R$ 505 milhões nos rios Madeira (Manaus-Itacoatiara), Solimões (Codajás, Coari, Benjamin Constant e Tabatinga). No Madeira, serão aplicados R$ 118,9 milhões nos trechos críticos entre o passo do Tabocal e a foz do rio. Já no rio Amazonas, a previsão é de gastar R$ 129,1 milhões no paraná do Abacate e nas ilhas do Juçara e do Tracari. As dragagens entre Tabatinga e Benjamin Constant serão feitas nos canais superior e inferior, envolvendo recursos da ordem de R$ 139,8 milhões.

Segundo o DNIT, as ações incluem inspeções técnicas e serviços de batimetria para mapear e monitorar as profundidades aquáticas, contribuindo para a adoção de medidas preventivas e a redução dos impactos ambientais na região amazônica. A hidrovia do Rio Madeira, importante eixo logístico do Norte, continua desempenhando papel crucial no transporte de mercadorias.

Como a rodovia BR-319 ainda não apresenta condições plenas de uso, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) anunciou aumento do volume de cargas no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. Os trechos são essenciais para o transporte de insumos destinados às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e produtos em geral para o abastecimento do comércio amazonense. O rio Madeira, convém salientar, permite o escoamento da produção de soja e de produtos agropecuários do Sul do Amazonas e de Roraima para o resto do Brasil.

O desassoreamento dos trechos deverão minimizar impactos de futuras estiagens padrão 2023, prevista para repetir-se este ano. Estudos do MPOR constatam que, no cenário atual, parte significativa do transporte da produção agropecuária da região é feita pelo chamado Arco Norte, que abrange os estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Mato Grosso e Tocantins. É fundamental, por conseguinte, que, por meio de processos permanentes de dragagem, proceda-se à manutenção integral dos canais de navegação dos rios Madeira, Tapajós e Amazonas. Em semelhante grau de importância, que se conclua as obras de recuperação da rodovia BR-319 abrindo espaço para a plena interconexão dos modais.

Ao mesmo tempo, o governador Wilson Lima vem atuando para fortalecer laços de cooperação com organismos federais visando alinhar políticas públicas estaduais com a União. Desse esforço resultaram ações do governo federal via DNIT para dar curso ao edital para contratação dos serviços de dragagem dos trechos dos rios Amazonas e Solimões tendo em vista assegurar plena capacidade de navegação dos rios, essencial, na Amazônia, ao transporte de pessoas e escoamento de mercadorias. O governo do Amazonas igualmente confere prioridade ao estabelecimento de cooperação com “portos privados” que operam no Estado antecipando ações preventivas ante efeitos danosos de futuras estiagens que possam vir a ocorrer.

Na terça-feira, 2/07, o vice-governador Tadeu de Souza promoveu reunião com dirigentes do Super Terminais, visando o alinhamento de ações voltadas à mitigação do fenômeno, que este ano deverá superar a estiagem de 2023, a mais severa dos últimos 100 anos, que causou prejuízos à indústria superiores a R$ 1 bilhão de reais. Para Souza, “o Governo do Amazonas vem se preparando preventivamente para enfrentar efeitos de nova seca a se repetir este ano como se a de 2023 “ainda não tivesse terminado. Essa cooperação é primordial como demonstração de alinhamento do Estado com o ambiente privado, com os atores que acreditam e investem no Amazonas a longo prazo”.

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e da Associação Comercial do Amazonas (ACA).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/economia-na-amazonia/dragagem-dos-rios-madeira-e-amazonas-permitira-o-transporte-fluvial-na-regiao-durante-todo-o-ano/

Brasil : Nova tecnologia pode mais que dobrar o lucro de pequenos produtores de cacau no Pará, aponta estudo
Enviado por alexandre em 16/07/2024 10:00:46

O  Brasil é o sétimo maior produtor de cacau do mundo e o Pará contribui com mais da metade da produção nacional do fruto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o objetivo de aprimorar esse desempenho, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) avaliaram o impacto de uma máquina para quebrar vagens de cacau e outras inovações em uma fazenda paraense. Os resultados, publicados na na revista ‘Engenharia Agrícola’, mostram que o novo sistema pode aumentar o retorno financeiro em duas vezes e meia após três anos.

Segundo o trabalho, o lucro do ano corrente da fazenda na produção de cacau, de cerca de 59 mil dólares, passaria para quase 150 mil no terceiro ano. O aumento começaria a ser sentido já nos primeiros 12 meses de implantação do processo. O teste também apontou para a possibilidade de reduzir em até 70% o tempo de trabalho de processamento do fruto ainda no primeiro ano de implementação da máquina.

O experimento foi realizado em uma fazenda da região cacaueira de Novo Repartimento, no Pará, que anualmente produz 55 toneladas de cacau — em um fluxo inconsistente que depende, em grande parte, do trabalho manual. Os pesquisadores calcularam a viabilidade técnica e econômica de possíveis mudanças na produção, dedicadas a otimizar o espaço e maximizar a eficiência. Além da máquina para quebrar as vagens, mudanças no posicionamento dos estágios de fermentação e secagem do fruto também foram recomendadas. No seu cálculo, os pesquisadores consideraram os custos das mudanças propostas e as expectativas de retorno nos três anos seguintes.

Segundo o artigo, a tecnologia pode beneficiar as pequenas propriedades paraenses especialmente na produção de cacau fino, produto com sabor e aroma superiores, utilizado em preparos da alta gastronomia. Ele pode custar o triplo daquele vendido em bolsa de valores, ou seja, como commodity.

Hoje, esse tipo de produto é pouco rentável para pequenos produtores por causa do custo da colheita seletiva e da fermentação de alta qualidade envolvidos em sua produção. “Essa pesquisa pode contribuir na redução do custo e no aumento da produtividade de fermentação, possibilitando melhor condição de mercado”, explica André Mesquita, pesquisador da UFPA e coautor do trabalho.

Os resultados do estudo motivaram os pesquisadores a proporem a criação de um Centro de Inteligência do Cacau no estado do Pará. Conforme Mesquita, o objetivo é trazer rentabilidade aos produtores locais compatível com a qualidade de seus produtos.

“A região cacaueira do Pará, em especial do Tuerê, vem se destacando no cenário do cacau, com premiações em concursos especializados de cacau fino. Mas essa qualidade demonstrada não chega, de fato, ao bolso dos produtores, se esvaindo na cadeira produtiva após a saída da amêndoa de suas fazendas. É nesse sentido que o Centro viria a atuar”, conclui o pesquisador.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Bori ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/economia/nova-tecnologia-produtores-cacau-para/

Brasil : Pesquisadores realizam expedições para monitoramento de igarapés da BR-319
Enviado por alexandre em 15/07/2024 10:50:59

Investigar o efeito de gradientes ambientais nas assembleias de peixes de igarapés no Interflúvio Madeira-Purus, da rodovia BR-319, no coração da Amazônia. Esse foi o principal objetivo de uma série de expedições científicas realizadas, entre setembro e novembro de 2022, por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia e Ordenamento Pesqueiro do Vale do Rio Madeira (LIOP), do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), e que são o destaque da seção Ciência do Informativo nº 55 do Observatório BR-319 (OBR-319), divulgado nesta semana.

Lideradas pelo Dr. Marcelo Rodrigues dos Anjos, as expedições visam entender quais os efeitos do desmatamento, ocupação humana e fragmentação de habitats aquáticos que advém da construção de pontes e estradas na rodovia sobre a fauna de peixes da região.

Com apoio da equipe do laboratório, foram feitas visitas em seis igarapés, sendo três pavimentados e três não pavimentados, próximos ao município de Humaitá (AM). No total, os pesquisadores coletaram mais de 330 peixes de 66 espécies, como traíra (Hoplias malabaricus), acará (Satanoperca jurupari), bicuda (Boulengerella maculata) e peixe cachorro (Acestrorhynchus falcatus).
As análises embasaram a dissertação de mestrado da Eng. Ambiental e Ma. em Ciências Ambientais, Jeissy Santana. Foto: Divulgação

As análises embasaram a dissertação de mestrado da Eng. Ambiental e Ma. em Ciências Ambientais, Jeissy Santana, “O efeito de gradientes ambientais em assembleias de peixes de igarapés da BR-319, Sudoeste da Amazônia”, defendida no final do ano passado.

“O monitoramento dos igarapés da BR-319 é importante para ajudar a entender a biodiversidade aquática e compreender a interação das espécies com as mudanças ambientais, fornecendo dados que possam auxiliar na tomada de medida de conservação ambiental e manejo dos recursos naturais”, explicou a pesquisadora.

Além disso, o estudo apontou que as condições da água nos igarapés estão dentro da normalidade, mas é necessário seguir realizando novas investigações regularmente.

“A estatística do trabalho permitiu mostrar a relação das espécies com os parâmetros da água, explicando o porquê de encontrarmos determinada espécie em um certo ambiente. O monitoramento na região deve ser contínuo, feito em períodos sazonais diferentes ou anuais, para que tenhamos informações de forma temporal da atual situação da fauna aquática destes igarapés”, conclui Jeissy. ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/pesquisadores-realizam-expedicoes-para-monitoramento-de-igarapes-da-br-319/

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