« 1 ... 488 489 490 (491) 492 493 494 ... 23236 »
Brasil : Hyundai e Caterpillar lideram ranking de retroescavadeiras usadas em garimpos ilegais
Enviado por alexandre em 21/06/2024 01:14:06


Entre abril de 2023 e 2024, 90 retroescavadeiras foram confiscadas pelo Ibama em terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia
PorIsabel Harari | Edição Bruna Borges
 

EM UM ANO, 90 retroescavadeiras foram apreendidas em terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia. O maquinário de construção civil encontrado em áreas de garimpo é estimado em R$41,6 milhões. 

A empresa sul-coreana Hyundai Construction Equipment foi a campeã do ranking, com pelo menos 26 retroescavadeiras detidas entre abril de 2023 e 2024. A estadunidense Caterpillar ficou em segundo lugar, com 13 máquinas detidas no período.

O uso de maquinário pesado no garimpo deu escala para a atividade ilegal na Amazônia, contribuindo para o avanço da destruição. Uma escavadeira realiza em 24 horas o mesmo trabalho que três homens levariam cerca de 40 dias para executar.

O levantamento foi feito pela Repórter Brasil com base nos dados de apreensões  do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Nem sempre a marca dos equipamentos é anotada nos termos de apreensão. Duas das seis máquinas apreendidas na terra indígena Kayapó em junho de 2023, por exemplo, não têm identificação.

Apenas em 2022, cerca de 35 mil hectares de garimpo foram abertos, uma área do tamanho de Belo Horizonte, segundo o levantamento mais recente do MapBiomas. A área garimpada cresceu 190% em unidades de conservação e terras indígenas, em comparação ao cenário de 2018.

Garimpo ilegal avança em áreas protegidas na Amazônia. A terra indígena Kayapó (PA) é uma das mais afetadas (Fotos: Marizilda Cruppe/Greenpeace)

“As máquinas da Hyundai não servem só para os fazendeiros e para a construção civil, servem para destruir a floresta”, alerta Doto Takak Ire, presidente do Instituto Kabu e membro da Aliança dos Povos Contra o Garimpo – uma articulação dos indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami para combater a atividade ilegal. 

Em abril do ano passado, Takak Ire foi até a Coreia do Sul cobrar a Hyundai após um relatório do Greenpeace flagrar 75 máquinas da multinacional nas terras indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami. “Mudou tudo com a chegada das máquinas”, explica a liderança indígena. “A PC [pá carregadeira] cava fundo na terra, come a beira dos igarapés e alarga o rio. É uma destruição enorme”. 

Um ano depois da denúncia do Greenpeace, no entanto, máquinas da Hyundai continuam a atuar na destruição da floresta. 

Além da Hyundai e Caterpillar, outras multinacionais foram flagradas abastecendo o garimpo ilegal com maquinário pesado. A CNH, dona da New Holland e da Case, ficou em terceiro lugar com oito apreensões, assim como a  XCMG (China). As também chinesas Sany e LiuGong empataram na quinta posição com seis máquinas cada.

“O comércio dessas máquinas é livre, não tem nenhum tipo de restrição. Não tem controle nenhum e isso é incompatível com a importância que exercem nas atividades ilegais na Amazônia”, alerta Felipe Finger, coordenador do Grupo Especial de Fiscalização do Ibama.

Escavadeiras de marcas como Hyundai, Caterpillar, Volvo, Komatsu, XCMG e John Deere foram encontradas em áreas de garimpo na Amazônia (Fotos: Ibama Grupo Especial de Fiscalização)

Procurada pela reportagem, a Hyundai afirmou que vem colaborando com as autoridades públicas competentes e fornecendo informações e documentos que lhe são solicitados para auxiliar as investigações e identificar os supostos garimpeiros ilegais que estejam utilizando suas máquinas e equipamentos na região amazônica. Também disse que atualmente “há rigoroso processo de avaliação de idoneidade de clientes e imediato bloqueio de clientes e consumidores suspeitos de envolvimento em atividades de garimpo ilegal”. Segundo a companhia, o controle de vendas “contempla exigências de declaração de todos os clientes e consumidores de que as máquinas e equipamentos não serão utilizadas para fins de garimpo ilegal”.

Outras 14 fabricantes foram identificadas no levantamento. A reportagem procurou todas as companhias, mas apenas Volvo, Komatsu, Link Belt Excavators, John Deere e JBC responderam até a publicação desta reportagem. 

As empresas afirmaram que a responsabilidade das atividades desempenhadas com as máquinas é do cliente após adquirir o equipamento. As que têm tecnologias de controle de localização, como Volvo, Link Belt e John Deere, disseram ainda que apenas poderiam acessar a informação com prévia autorização do cliente proprietário da escavadeira, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Já a Komatsu afirmou ter sistemas que detectam quando o maquinário entra em áreas protegidas, mas que esse monitoramento “se torna mais complexo” quando os operadores “intencionalmente retiram diversos rastreadores e soluções eletrônicas dos mesmos”.

A íntegra das respostas das fabricantes está disponível neste link. O espaço segue aberto para manifestações das demais empresas. 

Fiscalização do Ibama

As operações do Ibama chegaram a destruir escavadeiras novas – uma delas da marca Link Belt com apenas 44 horas de uso e avaliada em R$3,5 milhões. “Isso revela um investimento impressionante”, afirma Finger.  

Retroescavadeiras praticamente novas foram encontradas pelo Ibama na terra indígena Sararé (MT) (Fotos: Ibama GEF)

Os fiscais também encontraram uma máquina nova da Hyundai em uma situação inusitada: enterrada em um buraco e coberta com folhas de palmeira. Pintar as escavadeiras de cores neutras para esconder o amarelo típico desse maquinário ou mesmo trocar o turno de trabalho do dia para a noite são outras estratégias utilizadas para driblar a fiscalização.

Outra estratégia para fugir da fiscalização é pintar o maquinário de cores neutras (Foto: ICMBio UNA Itaituba)

Nambikwara sob pressão

A terra indígena com mais máquinas apreendidas foi a Sararé, ocupada pelo povo Nambikwara, que fica na fronteira entre Mato Grosso e Rondônia. No último ano, 29 escavadeiras foram apreendidas – 11 são da Hyundai.

O garimpo, que já era observado no sul do Pará, está migrando para o território. O aumento das ações de fiscalização nas imediações de Itaituba (PA) e a “fofoca do ouro” na terra indígena mato-grossense provocou um “uma saída em massa de garimpeiros e maquinário para a Sararé”, explica Finger, do Ibama.

Além disso, a facilidade de acesso por via terrestre na terra indígena Sararé pode explicar a explosão do garimpo na região. Levar escavadeiras para dentro das terras indígenas Munduruku e Yanomami, por exemplo, demanda uma complexa logística de transporte pelo rio e via aérea. “Os criminosos têm uma facilidade grande de organizar e prover a logística das atividades ilegais na Sararé”, alerta o fiscal. 

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Descontrole na venda

Uma escavadeira nova custa entre R$ 800 mil e R$ 1,5 milhão, dependendo da marca e modelo,  e uma usada não sai menos do que R$200 mil. “Não é igual ao pão que você compra todo dia, quem é que tem capital para comprar isso? A maioria de quem trabalha com garimpo hoje na Amazônia são grandes redes profissionalizadas e muito bem capitalizadas”, pondera Jorge Eduardo Dantas, coordenador da Frente de Povos Indígenas do Greenpeace.

A venda do maquinário é um dos pontos cegos no enfrentamento do garimpo ilegal, avalia o especialista. “Não existe controle. As máquinas continuam sendo vendidas e o pessoal está usando esses equipamentos de maneira criminosa”. 

Em seu relatório, o Greenpeace destaca que existem tecnologias de monitoramento e bloqueio remoto que poderiam evitar o uso do maquinário em atividades criminosas. 

Um exemplo é o “Código de Consciência”,  programa que, inserido no computador de bordo de uma máquina, emite um alerta ou mesmo desliga o motor do veículo quando ele se aproxima de uma área protegida. 

“Partimos de um insight muito simples: se nós não podemos impedir os humanos de destruírem as florestas, podemos impedir as máquinas que o fazem”, explicou Hugo Veiga, diretor criativo global da AKQA, empresa que desenvolveu o software.

A adesão das empresas, no entanto, é tímida. “Falta às empresas um maior compromisso com soluções a curto prazo. Se a empresa quiser realmente ter um compromisso de que sua frota não vai causar danos numa área protegida, poderia implementar o código hoje”.

Entorno de Itaituba em alerta

No sul do Pará, num raio de 380 quilômetros de Itaituba, foram apreendidas 34 máquinas em unidades de conservação ao largo do rio Tapajós: na Estação Ecológica Alto Maués, nas Florestas Nacionais do Jurupari, Crepori e Amaná e na Área de Proteção Ambiental (APA) Tapajós. As duas últimas foram as unidades de conservação com as maiores áreas de garimpo registradas em 2022, segundo o MapBiomas. 

“O rio Creporizinho está morto”, lamenta Finger, do Ibama, se referindo ao rio que corre ao lado da APA Tapajós. Além do impacto sobre os recursos hídricos, o garimpo contribui para o avanço do desmatamento, por meio da abertura de pistas de pouso e ramais para acessar as áreas da atividade ilegal.

Essas unidades de conservação na bacia do Tapajós são vizinhas aos territórios do povo Munduruku. A atividade explodiu na região a partir de 2017, assim como os relatos de contaminação por mercúrio, substância usada para separar o ouro das impurezas.

Avanço do garimpo ilegal na terra indígena Munduruku ameaça a floresta e a saúde da população (Fotos: Marizilda Cruppe/Greenpeace)

A Repórter Brasil esteve nas aldeias no Alto Tapajós no ano passado e revelou os impactos do garimpo: crianças com problemas com malformações e atrasos no desenvolvimento. Em abril, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para denunciar a contaminação por mercúrio entre os Munduruku.

“A contaminação realmente está pegando todo mundo. Muita gente já está perdendo crianças ou elas nascem deficientes por conta do mercúrio. Estamos preocupados com as futuras gerações”, alerta Doto Takak Ire, do Instituto Kabu.

Esta reportagem foi realizada com o apoio da Global Witness.

Justiça : Chega ao fim inquérito policial sobre a seita religiosa 'Pai, Mãe, Vida' investigada na Operação Mandrágora e onze envolvidos são indiciados em quatorze crimes em Manaus
Enviado por alexandre em 21/06/2024 00:57:23

Djidja Cardoso, mãe Cleusimar e o irmão Admar lideravam a seita investigada na Operação Mandrágora

O delegado titular, Cídero Túlio, confirmou que o 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP) concluiu o inquérito que apurou a existência de uma seita religiosa fundada com o fim de induzir funcionários de uma rede de salões de beleza ao uso de Ketamina e Potenay.

 

As investigações se iniciaram há cerca de 2 meses, tendo sido identificado que um grupo criminoso teria fundado a seita “Pai, Mãe, Vida”, onde cooptavam pessoas as induzindo ao uso das substâncias de uso veterinário Ketamina e Potenay.

 

Durante as investigações foi possível identificar que Cleusimar Cardoso, Aademar Cardoso e a irmã, Djidja Cardoso, com auxílio do seu namorado Bruno Rodeigues e dos funcionários Cclaudiele, Marlison e Verônica, operavam o esquema criminoso promovendo a realização de cultos religiosos com a utilização dos entorpecentes.

 

Veja também

 

IMAGENS FORTES! Morre Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido em Manaus. VEJA VÍDEO

 

Tribunal de Justiça do Amazonas decreta prisão de família de Djidja Cardoso e funcionários de salão. VEJA VÍDEOS

Bruno Roberto e Hatus Silveira 

 

A família também era ajudada pelo nacional Hatus Silveira, apontado como elo de ligação dos autores com os fornecedores de Ketamina e Potenay, principalmente os homens identificados como José Máximo, Sábio e Roberlano, administradores dos empreendimentos comerciais Maxvet, Reino dos Pets e Casa do Criador.

 

O grupo criminoso pretendia montar uma clínica veterinária para facilitar o acesso e compra dos medicamentos de uso controlado, bem assim almejavam fundar uma comunidade para manter os trabalhos doutrinários da seita.

 

Durante as investigações a suspeita Djidja Cardoso veio a óbito em decorrência do uso excessivo de Ketamina e outros fármacos, levantando a suspeita de que poderia ter sido auxiliada pelos autores na utilização de tais substâncias.

 

Marlison Dantas e Claudiele Santos 

 

Em dado momento Djidja passa a ser vítima de tortura praticada pela sua própria mãe Cleusimar Cardoso, resultando na sua morte por depressão cárdio respiratória em razão das torturas sucessivamente praticadas, inclusive registradas por vídeos feitos pela própria agressora.


Ainda dentre os indiciados está o homem identificado como Emicley, que teria auxiliado na dissimulação de provas durante as buscas realizadas numa das clinicas veterinárias onde trabalhava na primeira fase da Operação Mandrágora.

 

A polícia representou nesta semana pela conversão da prisão temporária de Bruno em preventiva com base nas provas coletadas em seu aparelho celular que indicam a participação do indiciado também na gestão da seita criminosa.

 

José Máximo Silva

 

ONZE PESSOAS FORAM INDICIADOS EM FACE DOS SEGUINTES CRIMES:


TRAFICO DE DROGAS; ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS; PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM; FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS; ABORTO PROVOCADO SEM CONSENTIMENTO DA VITIMA; ESTUPRO DE VULNERÁVEL; CHARLATANISMO; CURANDEIRISMO; SEQUESTRO E CARCERE PRIVADO; CONSTRANGIMENTO ILEGAL; FAVORECIMENTO PESSOAL; FAVORECIMENTO REAL; EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA e TORTURA COM RESULTADO MORTE”.


INDICIADOS:

1. Ademar Farias Cardoso Neto:

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
ABORTO PROVOCADO SEM CONSENTIMENTO DA VITIMA;
ESTUPRO DE VULNERÁVEL;
CHARLATANISMO;
CURANDEIRISMO;
SEQUESTRO E CARCERE PRIVADO;
CONSTRANGIMENTO ILEGAL;
TORTURA


2. Cleusimar Cardoso Rodrigues:

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM; FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
CHARLATANISMO;
CURANDEIRISMO;
SEQUESTRO E CARCERE PRIVADO;
CONSTRANGIMENTO ILEGAL
TORTURA COM RESULTADO MORTE.

 

3. Verônica da Costa Seixas:

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
CHARLATANISMO;
CURANDEIRISMO;
SEQUESTRO E CARCERE PRIVADO;
CONSTRANGIMENTO ILEGAL.

 

4. Marlison Vasconcelos Dantas

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
CHARLATANISMO;
CURANDEIRISMO;

 

5. Claudiele Santos da Silva

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
CHARLATANISMO;
CURANDEIRISMO;

 

Delegado titular Cícero Túlio

 

6. José Máximo Silva de Oliveira (dono da Maxvet)

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS

 

7. Sávio Soares Pereira (dono do Reino dos Pets e sócio do José Máximo)

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
FAVORECIMENTO REAL
FAVORECIMENTO PESSOAL;

 

8. Hatus Moraes Silveira

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA

 

Djidja Cardoso morreu de overdose de Cetamina (Fotos: Divulgação) 

 

9. Bruno Roberto da Silva Lima

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS;
CHARLATANISMO;
CURANDEIRISMO;

 

10. Roberleno Ferreira de Souza (administrador da Casa do Criador)

TRAFICO DE DROGAS;
ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO DE DROGAS;
PERIGO PARA A VIDA OU SAUDE DE OUTREM;
FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO OU CORRUPCAO DE PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPEUTICOS OU MEDICINAIS

 

11. Emicley Araújo Freitas Júnior (funcionário da Maxvet)

FAVORECIMENTO REAL
FAVORECIMENTO PESSOAL

 


 

O delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) revelou todos os detalhes da Operação Mandrágora, prisões, apreensões e pessoas indiciadas ao final do inquérito, durante entrevista coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira, na Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas.
 

LEIA MAIS

Brasil : Editais são assinados com o objetivo de iniciar dragagem dos rios Amazonas e Solimões
Enviado por alexandre em 21/06/2024 00:54:29

O Governo Federal assinou, na noite desta quarta-feira (19), em Brasília, a publicação de editais para contratação das dragagens de trechos dos rios Amazonas e Solimões. A previsão é de que a estiagem deste ano seja tão ou mais intensa quanto a de 2023.

“Felizmente temos uma resposta positiva do Governo Federal, do Ministro Silvio Costa, e também de toda a sua equipe, no sentido de iniciar esse processo para minimizar os impactos da seca que nós vamos ter este ano”, disse Wilson Lima.

Serão investidos R$ 505 milhões em obras para recuperar a capacidade de navegação dos rios, essencial no transporte de pessoas e no escoamento de mercadorias. A assinatura foi viabilizada pelos ministérios de Portos e Aeroportos e dos Transportes, por meio dos ministros Silvio Costa Filho e Renan Filho.

O edital prevê a contratação das dragagens em quatro trechos: Manaus-Itacoatiara; Coari-Codajás; Benjamin Constant-Tabatinga; Benjamin Constant-São Paulo de Olivença.
Cobrança

A dragagem atende um pleito do governador que, desde o início do ano, vem se reunindo com ministros de Estado, a exemplo dos ministérios de Portos e Aeroportos, de Integração e Desenvolvimento Regional e de Meio Ambiente e Mudança do Clima, solicitando apoio na antecipação de ações, além de encontro com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

A dragagem de um rio consiste em remover sedimentos e resíduos decantados no fundo, que reduzem sua profundidade e prejudicam a navegabilidade. A dragagem evita que a seca dos rios tenha um impacto significativo e negativo na Zona Franca de Manaus e no comércio local.

Para o Polo Industrial, a estiagem afeta a logística, aumenta os custos de transporte, prejudica o abastecimento de água e acarreta desafios ambientais e socioeconômicos. E para o comércio local, causa dificuldades no abastecimento, eleva os custos operacionais, aumenta os preços e pode resultar na redução das vendas.

Na primeira quinzena de maio, o governador anunciou a emissão de licenças ambientais para a dragagem em quatro trechos de rios do Amazonas.

No domingo (16), Wilson Lima também cobrou o Governo Federal durante ligação aos ministros Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

Na segunda-feira (17), o governador esteve em Brasília e aproveitou, também, para reiterar os pedidos de ações de combate às queimadas e para o enfrentamento da estiagem em 2024.
Defesa Civil

A Defesa Civil também tem realizado, desde o mês de janeiro, reuniões com setores como indústria e comércio, poderes públicos, empresas de telecomunicações e concessionárias de água e energia para fornecer informações e coordenar ações de prevenção diante da possibilidade de outra severa estiagem em 2024.
Situação de emergência

Durante a assinatura do edital, na qual o governador participou de forma on-line, Wilson Lima anunciou que no mês de julho o Governo do Amazonas irá decretar Estado de Emergência em três calhas: Solimões, Juruá e Purus. O objetivo, segundo o governador, é iniciar as tratativas com ministérios e outros órgãos do Governo Federal para iniciar ações de ajuda às famílias afetadas.

*Com informações da Agência Amazonas ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/editais-sao-assinados-com-o-objetivo-de-iniciar-dragagem-dos-rios-amazonas-e-solimoes/

Brasil : Revestimento de ração medicada melhora controle de parasitas em tambaquis
Enviado por alexandre em 21/06/2024 00:51:04

Pesquisadores da Unicamp e da Embrapa conduziram um estudo para minimizar os impactos ambientais e maximizar a eficácia no tratamento de parasitas em tambaquis, peixes amazônicos de importância econômica. Uma pesquisa, realizada em Manaus, AM, concentrou-se em revestir a ração medicamentosa  com etilcelulose, um polímero e o efeito deste na redução da lixiviação do albendazol, a partir da ração.

Este medicamento tem sido demonstrado eficaz no controle do acantocéfalo Neoechinorhynchus buttnerae , verme que parasita o intestino dos tambaquis. Após 34 dias de tratamento, a eficácia do albendazol foi de 34% nos peixes alimentados com ração não revestida e de 66% nos alimentados com ração revestida.

De acordo com Claudio Jonsson, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, a lixiviação, na água, de medicamentos provenientes de rações medicamentosas é uma preocupação ambiental significativa. Vários trabalhos relatam o problema a respeito do albendazol, um anti-helmíntico – medicamento que controla esses vermes, que ataca principalmente peixes e anfíbios. Entretanto, seu uso pode representar riscos tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana quando utilizado indiscriminadamente.

O estudo, aprovado pelos órgãos reguladores competentes, envolveu a análise de 340 tambaquis, adquiridos de duas pisciculturas, sendo uma com histórico de acantocefalose e outra sem esse histórico. A prevalência da parasita N. buttnerae foi de 100% nos peixes do primeiro grupo, evidenciando a necessidade de tratamento. Os peixes foram alimentados com ração medicamentosa contendo albendazol, sendo parte dela revestida com etilcelulose.

A bioacumulação de albendazol em tecidos comestíveis dos tambaquis não foi afetada pelo revestimento com etilcelulose, mostrando-se uma opção viável para reduzir a lixiviação do medicamento sem comprometer sua eficácia no tratamento dos parasitas. Jonsson destaca que os resultados sugerem que o revestimento de ração medicamentosa pode ser uma estratégia eficaz para mitigar os impactos ambientais associados ao uso de medicamentos na aquicultura, ao mesmo tempo em que mantém a eficácia no controle de parasitas.

    “Este estudo destaca a importância da pesquisa contínua na busca por soluções sustentáveis ​​para os desafios enfrentados pela aquicultura”, acredita o pesquisador.

A equipe do estudo é formada por Rafaelle Cordeiro, Patrícia Braga, Felix Reyes Reyes, da Unicamp; Claudio Jonsson, da Embrapa Meio Ambiente; e Edsandra Chagas e Franmir Brandão, da Embrapa Amazônia Ocidental.

*Com informações da Embrapa ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/inovacao-e-tecnologia/revestimento-racao-medicamentoza-reduz-lixiviacao/

Regionais : UFBA: Aluna é expulsa de comitê por não usar linguagem neutra
Enviado por alexandre em 21/06/2024 00:45:30

Estudante formada em Letras redigiu um informativo de acordo com a norma culta e foi perseguida por seus colegas


Linguagem neutra (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay // Arte: Pleno.News

Uma aluna da Universidade Federal da Bahia foi expulsa do Centro Acadêmico Unificado de Belas Artes (CAUEBA) por escrever um informativo sem utilizar a linguagem neutra. De acordo com a MATRIA – Mulheres Associadas, Mães e Trabalhadoras do Brasil, a estudante Tatyana Mercês, do curso de Artes Visuais, também foi caluniada por outros alunos.

Graduada em Letras, Mercês usou as normas da Língua Portuguesa no informativo redigido por ela e passou a ser perseguida por outros estudantes do CAUEBA, que passaram a coagi-la para que ela utilizasse a linguagem neutra.

Leia também1 Empresária morre após ser atingida na cabeça por coqueiro
2 Fotos: Velório de Chrystian reúne familiares e amigos
3 Luto no cinema: Morre, aos 88 anos, o ator Donald Sutherland
4 Assembleia de Deus no RJ celebra centenário com várias atividades
5 Moraes estabelece condição para senadores visitarem Silvinei

A estudante, que integrava a vice-reitoria do Centro Acadêmico, passou a ser chamada de transfóbica e foi excluída das decisões do comitê. A MATRIA informou também que o nome de Tatyana “foi diretamente associado a comportamento criminoso em grupos de WhatsApp”.

– Ao acusar Tatyana de “transfobia”, estas organizações estudantis também sinalizam a quem porventura compartilhe da mesma opinião que qualquer divergência do paradigma de certos grupos intelectuais que dominaram a academia, a partir de conceitos importados de países do norte global, será punida, no mínimo, com ostracismo e destruição de reputação – diz a carta da Associação em defesa das mulheres.

A MATRIA diz ainda que há outros casos em universidades federais com perseguição a mulheres, sob a acusação caluniosa de “transfobia”. Nesse sentido, a associação criou um abaixo-assinado em defesa da estudante e completa:

– Opiniões como a manifestada por Tatyana não apenas estão protegidas pelo direito à livre manifestação de pensamento e pela autonomia e liberdade de cátedra como são compartilhadas por milhões de pessoas mundo afora. Não há consenso sobre o uso de linguagem neutra e nem lei que torne mandatória a sua utilização.


« 1 ... 488 489 490 (491) 492 493 494 ... 23236 »
Publicidade Notícia