Presidente do PL diz que o partido "deve isso" ao ex-presidente
Valdemar Costa Neto Foto.: Beto Barata/ PL
O presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, declarou que caberá a Jair Bolsonaro escolher quem vai disputar a presidência pela sigla em 2026. De acordo com o dirigente, o PL “deve isso” ao ex-presidente.
– Devemos isso a ele. É ele que tem os votos – disse Valdemar em vídeo propaganda partidária do PL vinculado na noite deste sábado (15).
Bolsonaro permanece inelegível devido a uma condenação do Tribunal Superior Eleitoral, mas Costa Neto afirma que o ex-chefe do Executivo é a primeira escolha do partido para disputar a Presidência.
– Nós queremos o Bolsonaro candidato a presidente do Brasil pelo PL, agora, se ele não for, quem decide quem vai ser o candidato a presidente é o Bolsonaro, quem decide quem vai ser o candidato a vice-presidente é o Bolsonaro – declarou.
– O Bolsonaro e o povo brasileiro fizeram do PL o maior partido do Brasil – completou.
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) lançou, nesta sexta-feira (14/6), o projeto "MP Mais Perto - Balcão Virtual". A iniciativa visa ampliar os canais de atendimento ao público, que agora, sem sair de casa, pode conversar com um servidor do MPRO sobre demandas que surgirem. Desse modo, o Parquet busca proporcionar mais acessibilidade e presteza na resolução de reivindicações.
O Secretário-Geral da Instituição, Promotor de Justiça Dandy Jesus Leite Borges, destacou a importância da nova ferramenta: “O balcão virtual é mais um canal de acesso da sociedade ao MP, agora em ambiente virtual, mas com total acolhimento por parte de servidores treinados e preparados. A ferramenta aproxima ainda mais sociedade e MP”.
Representando a Coordenadoria de Planejamento e Gestão (COPLAN), a Promotora de Justiça Flávia Shimizu Mazzini ressalta a relevância do projeto para aumentar o acesso aos serviços do MPRO. “O balcão virtual permite que cidadãos de todas as regiões, incluindo áreas remotas, possam buscar atendimento sem a necessidade de deslocamento. Isso é particularmente importante em estados como Rondônia, onde a extensão territorial pode dificultar o acesso físico aos serviços”, informou.
Para usar a nova ferramenta, na página inicial do site do MPRO, basta ir até “Serviços” e clicar em “Balcão Virtual”. O projeto tem como objetivos promover um atendimento padronizado em todo o estado de Rondônia, garantir o efetivo acesso à Justiça e à dignidade humana, aumentar a celeridade e a eficiência na prestação de serviços à sociedade, melhorar a qualidade do serviço, aumentar a acessibilidade, além de reduzir custos e aumentar a eficiência operacional.
Como parte do projeto, será implantada a Central de Atendimento Virtual, que atenderá todas as Promotorias de Justiça do estado. Os links de acesso ao serviço serão disponibilizados no portal do MPRO e o atendimento será realizado por meio de videoconferência. Equipes treinadas estarão disponíveis para realizar o atendimento no horário das 7h às 14h, de segunda a sexta-feira.
O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) ofertou denúncia contra 10 (dez) pessoas investigadas na Operação Alcance 2, deflagrada em 12/4/2024, com a finalidade de desarticular organização criminosa voltada para a prática de crimes de lavagem de dinheiro, sendo em Porto Velho/RO o local de suas principais atividades.
A denúncia foi apresentada no Tribunal de Justiça deste Estado de Rondônia (TJRO) no dia 14/4/2024, imputando aos denunciados a prática dos crimes de constituição e integração de organização criminosa qualificada pelo emprego de arma de fogo, participação de funcionário público e conexão com outras organizações criminosas independentes (art. 2º, §§ 2º, 3º e 4º, incisos II e IV, da Lei 12.850/2013), em concurso material com muitos crimes de lavagem de dinheiro qualificados pela reiteração delitiva e terem sido praticados no contexto de organização criminosa (art. 1º, caput, e §§1º, inciso I, e 4º, da Lei 9.613/1998).
A investigação conduzida pelo MPRO esclareceu que os denunciados montaram urna "lavanderia de dinheiro" e prestavam seus serviços para qualquer pessoa física ou jurídica interessada em receber valores provenientes direta ou indiretamente de fonte criminosa, ilícita ou totalmente desconhecida (cegueira deliberada).
Os denunciados utilizavam as tipologias classificadas como contas de passagem, fracionamento de transferências ou depósitos em valores abaixo dos limites de alerta fiscalizatório do COAF (R$ 4.999,00 e R$ 9.999,00), mesclagem com dinheiro lícito, saques e trânsito de dinheiro em espécie, para ocultar e dissimular a origem, destino, propriedade e localização desses valores.
Por meio desse “serviço”, o contratante fazia com que os valores espúrios ou duvidosos fossem depositados ou transferidos para as contas bancárias utilizadas pela organização, depois eram "pulverizados" e espalhados por várias outras contas registradas em nome de pessoas físicas e jurídicas integrantes do esquema. Por fim, eram sacados em espécie e entregues ao destinatário anônimo, já “limpos” dos rastros anteriores, dissimulando a origem desse dinheiro (dissimulação) e praticamente impossibilitando a identificação do destinatário final e sua localização (ocultação).
Segundo apurado até o momento, com esse esquema profissionalizado de lavagem de dinheiro, os denunciados movimentaram entre os anos 2018 e 2022 o total de R$ 239.738.344,61 (duzentos e trinta e nove milhões, setecentos e trinta e oito mil, trezentos e quarenta e quatro reais e sessenta e um centavos) em valores a descoberto, ou seja, sem lastro plausível para as transações, dos quais R$ 213.915.430,11 (duzentos e treze milhões, novecentos e quinze mil, quatrocentos e trinta reais e onze centavos) foram identificados como transações suspeitas ou típicas de lavagem de dinheiro, identificadas em quatro grupos: 1º Grupo – valores provenientes de pessoas físicas e jurídicas implicadas em investigações e operações realizadas em outros Estados da Federação por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa; 2º Grupo – valores provenientes de transações de extração e venda de minério apenas “no papel”, sem a menor comprovação sequer da existência dos minerais declarados; 3º Grupo – valores provenientes de depósitos não identificados (abaixo do limite estabelecido pelo COAF); e 4º Grupo – valores originários de operações conhecidas como non sense, ou seja, sem sentido, sem razão ou lastro aparente.
A primeira fase da Operação Alcance 2 foi deflagrada no dia 12/4/2024 com a finalidade de dar cumprimento a mandados de busca e apreensão, afastamento de cargo público e medidas assecuratórias de bens, direitos e valores decretadas pelo TJRO.
Em 12/6/2024 foi deflagrada uma segunda fase, com o fim de dar cumprimento a três mandados de busca e apreensão, também decretada pelo TJRO, visando recolher e apreender veículos pertencentes à liderança da organização, ante o descumprimento da ordem anteriormente decretada indisponibilizando esses bens e proibindo a circulação deles.
Agora, com o oferecimento da denúncia, inicia-se a fase processual, assegurado o contraditório e ampla defesa dos denunciados, até a final decisão, pelo Tribunal de Justiça de Rondônia sobre a condenação ou absolvição dos acusados e as penas eventualmente aplicáveis para cada um deles.
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Foto: Reprodução
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O delegado Rodolfo Sant’Anna, que é o atual titular na Delegacia Interativa de Polícia de Eirunepé, município distante 1.160 quilômetros de Manaus, está sendo acusado de perseguir e atropelar propositalmente, o jovem identificado como Ézio, de 21 anos de idade.
Os principais acusadores são os familiares e as duas advogadas da vítima, que apesar de todas as lesões corporais que sofreu após ser atropelado pela viatura, ainda foi levado preso para a delegacia, depois de receber atendimento médico.
No hospital de Eirunepé, o delegado foi acusado de cometer outra arbitrariedade, que provocou revolta, ao impedir que a própria mãe de Ézio, entrasse para obter informações sobre a gravidade dos ferimentos e o estado de saúde do filho.
Da mesma maneira o delegado Sant’Anna agiu na Delegacia de Polícia, onde manteve o jovem preso, cheio de ferimentos no corpo, despido e como se não bastasse, proibiu que a família entrasse para vê-lo e levar alimentos para ele.
Duas advogadas que atuam em Eirunepé foram para a porta da DIP com a mãe e outros membros da família do rapaz, para protestar contra o que chamaram de absurdo abuso de autoridade, porque elas também foram impedidas de falar com o cliente preso.
As advogadas gravaram vídeo na frente da Delegacia de Polícia de Eirunepé na mesma noite, denunciando uma série de desmandos do delegado Rodolfo Sant’Anna, inclusive que não foi a primeira vez que ele desrespeitou as prerrogativas das mesmas.
A mãe do jovem preso disse o filho não cometeu crime algum para estar preso, pois o delegado só alegou que Ézio não tem Carteira de Habilitação para estar dirigindo uma motocicleta, não obedeceu a ordem de parar, por isso, cometeu crime de desobediência.
Para as advogadas que estão atuando na defesa de Ézio, nada justifica que um delegado de Polícia, jogue a viatura contra um jovem, ainda mais quando ele não tem antecedentes criminais, portanto, não é procurado de Justiça e muito menos estava em fuga.
De acordo com informações preliminares, Ézio, nunca teve passagem na Polícia, muito menos na Delegacia Interativa de Eirunepé, é trabalhador, mas foi tratado como bandido da pior espécie pelo delegado Rodolfo Sant’Anna.
A família do jovem atropelado e preso pelo delegado, prometeu fazer uma manifestação de protesto contra o delegado, contando com apoio novamente das duas advogadas que atuam no caso, e o local escolhido foi a frente do Fórum de Eirunepé.
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