Gesto considerado obsceno e de deboche do delegado no vídeo publicado nas redes sociais
Após ser preso em março deste ano, acusado de tráfico de drogas e sequestro, juntamente outros três policiais civis e cinco policiais militares, o delegado Ericson de Souza Tavares, saiu da prisão e recentemente, gravou um vídeo e divulgou nas redes sociais.
A o lado da namorada e dirigindo um carro de luxo, o delegado que na época da prisão era titular do 6º Distrito Integrado de Polícia, aparece nas imagens, cantando e em tom de deboche, faz um gesto obsceno com o dedo em riste, e canta uma música de fank.
No som do carro, que custa cerca de R$ 300 mil no valor de mercado, toca a música que o delegado e a namorada também cantam juntos e uma das estrofes da letra diz: “Acharam que eu estava derrota/Quem achou estava errado/Eu voltei, tô aqui, te fode aí”.
O delegado foi preso em março deste ano no município de Manacapuru, Região Metropolitana de Manaus, juntamente com os investigadores da Polícia Civil, Alessandro Edward da Cruz, Eliézio Alencar de Castro e Anderson de Almeida Maia.
Muita polêmica em torno do delegado nas redes sociais
Também foram presos acusados dos mesmos crimes, os policiais militares, Eldon Nascimento de Souza, Kemer Cruz Pimentel, Józimo Diniz da Silva, Ueslei Rodrigues da Silva, Edvaldo Ewerton Pinto de Souza e Germano da Luz Júnior, que é ex-policial militar.
A divulgação do vídeo, no entendimento de pessoas que assistem, mostra o delegado Ericson Tavares, zombando da própria Justiça que o colocou em liberdade e principalmente do Sistema de Segurança Pública do Amazonas, que o prendeu por crimes tão graves.
Delegado é acusado de crimes graves (Fotos: /Divulgação)
Na verdade o delegado Ericson Tavares e todos os policiais civis e militares presos em março, no município de Manacapuru são acusados de extorsão mediante sequestro, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, associação de veículo automotor, entre outros.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP/AM) e a Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas, ainda não se manifestaram sobre a conduta do delegado, que apesar de estar em liberdade concedida pela Justiça, responde por tráfico de drogas e sequestro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que as pessoas não precisam se preocupar com ele, afirmando ser feliz com o caminho que escolheu. A declaração surge em meio à segunda fase da operação Venire, que investiga a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19 relacionados ao ex-capitão.
“escolhi esse caminho e sou um homem muito feliz”, declarou.
A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar Bolsonaro em dois inquéritos: um sobre a venda ilegal de joias no exterior e outro que investiga a falsificação de cartões de vacinação.
A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, perguntou ao ex-presidente se ele estava ciente do indiciamento. Bolsonaro, no entanto, não respondeu diretamente à pergunta, mas enviou um vídeo com uma mensagem.
“‘Por falta de conhecimento… … meu povo pereceu’.”
Deus, Pátria, Família e Liberdade. Não se preocupem comigo. Eu escolhi esse caminho. Sou um homem muito feliz. Bom dia a todos.” Jair Bolsonaro.
Vale destacar que a PF está cumprindo mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (4) para aprofundar a investigação sobre o esquema de fraudes nos certificados de vacinação de Bolsonaro.
Os mandados estão sendo executados contra agentes públicos de Duque de Caxias (RJ), suspeitos de inserir dados falsos de vacinação no sistema do governo federal.
O jornalista português João Paulo Batalha publicou na revista Sábado uma crítica ao Fórum de Lisboa, também conhecido como “Gilmarpalooza”, evento realizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na capital portuguesa.
O festival foi criticado por reunir entre os convidados alguns empresários que possuem processos no STF. Para Batalha, o encontro “é corrupto”, ou no mínimo, “estava a violar o seu mais elementar dever de reserva e recato” por expor o ministro a conflito de interesses.
– E se esse encontro de confraternização e palmadinhas nas costas acontecesse às claras, com datas marcadas e site na Internet, disfarçado apenas pelo véu (aliás, muito transparente) de um evento académico? Diria talvez, para usar a expressão muito portuguesa, “quem não tem vergonha, todo o mundo é seu”. Bem-vindo ao “Fórum de Lisboa” – diz trecho do artigo.
O jornalista português se refere à participação de representantes de 12 empresas com processos no STF, incluindo integrantes de empresas que foram beneficiadas pelo Judiciário brasileiro no âmbito da Operação Lava Jato. Para ele, o evento de Gilmar Mendes é “uma conferência que é, na verdade, uma transumância [migração periódica] de lóbis brasileiros para a capital portuguesa”.
No artigo, o jornalista vai questionar ainda porque viajar 7 mil quilômetros para fazer um evento com personalidades brasileiras. Por fim, ele diz que no Gilmarpalooza “a festa do arranjinho brasileiro em Lisboa é a institucionalização da promiscuidade e o triunfo do poder total, em que dinheiro, política e lei se misturam na mesma agenda”.
Valor descontingenciado da corporação é metade da quantia que governo tinha bloqueado em 2024
Com a Polícia Federal (PF) prestes a concluir a investigação sobre a suposta venda de presentes oficiais, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um dos alvos, o governo federal fez uma revisão no Orçamento e conseguiu liberar cerca de R$ 102 milhões para a corporação. O valor representa a metade do que tinha sido bloqueado da PF em 2024.
Por sinal, o Ministério da Justiça, que abarca a PF, foi o maior beneficiário da quantia descontingenciada pelo governo federal, que chegou a um total de R$ 500 milhões, de acordo com a portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (28).
Além dos recursos liberados para a PF, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com R$ 30 milhões, e outras áreas do ministério comandado por Ricardo Lewandowski, com mais R$ 76,8 milhões, também foram beneficiadas.
As liberações ocorrem justamente às vésperas do anúncio do resultado da investigação da Polícia Federal que apura se auxiliares de Bolsonaro venderam ou tentaram comercializar ao menos quatro itens recebidos em viagens oficiais, entre eles relógios das marcas Rolex e Patek Phillipe.
Atualmente, a PF avalia o conteúdo dos telefones celulares do advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, antes de concluir as investigações. No momento, estão sendo analisados arquivos de fotos e vídeos, além de mensagens de texto e áudio trocadas em aplicativos de conversas instalados nos aparelhos.
Conforme informações, o casal havia acabado de chegar ao local e pedido um lanche quando um homem armado com uma pistola calibre .45 se aproximou
Um grave incidente de violência urbana marcou a madrugada desta terça-feira (02) em Porto Velho, RO. O criminoso de alta periculosidade de 25 anos, considerado um dos líderes do PCC na região do Morar Melhor, zona Leste da capital, foi executado com quatro tiros na cabeça em uma unidade da Subway na Avenida Jorge Teixeira com Avenida Abunã, no bairro Liberdade. Sua esposa, de 23 anos, também foi baleada na perna durante o ataque.
Conforme informações, o casal havia acabado de chegar ao local e pedido um lanche quando um homem armado com uma pistola calibre .45 se aproximou, desceu de uma bicicleta e disparou cinco vezes contra o criminoso.
Quatro tiros atingiram a cabeça da vítima e um atingiu a perna de sua esposa. Após o ataque, o atirador fugiu rapidamente do local. Durante a perícia, cápsulas de pistola calibre .45 foram encontradas na cena do crime. Surpreendentemente, foi encontrada uma pistola calibre .45 com três carregadores municiados na cintura do marginal.
O indivíduo, que residia no condomínio Morar Melhor e tinha um histórico criminal extenso, era uma figura proeminente no PCC. Sua esposa, ferida na perna, foi socorrida e levada ao hospital João Paulo II.
Agentes da Delegacia de Homicídios estão conduzindo as investigações, com a hipótese de que o crime esteja relacionado à guerra entre grupos criminosos rivais. O corpo do criminoso foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos necessário