Uma menina de 12 anos relatou à polícia ter sido estuprada por colegas na escola onde estuda, na zona norte do Rio de Janeiro. Em depoimento, a adolescente detalhou a violência sexual à Polícia Civil, que está investigando o caso por meio da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV).

Os estudantes suspeitos foram intimados a depor, e a polícia já ouviu a diretora do colégio além de algumas testemunhas. A vítima foi encaminhada para exame de corpo de delito.

A Secretaria Municipal de Educação repudiou o episódio e informou que abriu uma sindicância interna para apurar a ocorrência e prestar suporte à investigação policial. “A Secretaria de Educação não tolera qualquer tipo de violência no ambiente escolar. A aluna e a responsável foram acolhidas pela direção da escola e estão recebendo apoio psicológico”, afirmou a pasta em nota oficial.

O ex-médico Lauro Estevão Vaz Curvo foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na última sexta-feira (14), após ser acusado de participar de incêndio que vitimou sua mãe, Zely Alves Curvo, de 94 anos, em Águas Claras. Zely morreu em 31 de maio dentro do apartamento onde morava com Lauro, que não estava presente no momento do incidente.

O filho já havia sido detido em maio de 2023 por recusar-se a levar a mãe para casa após alta hospitalar, sendo descrito por familiares como agressivo e problemático. Os parentes de Zely, que vivem em diferentes estados do Brasil, relataram à época da primeira detenção que Lauro era uma pessoa conflituosa e controladora, que restringia o contato da idosa com a família.

A investigação sobre as circunstâncias do incêndio está sob responsabilidade da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), que ainda não determinou se o fogo foi criminoso. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal limitou as chamas ao quarto da idosa, evitando sua propagação pelo apartamento, mas não conseguiu impedir a morte de Zely.

Lauro é formado em medicina especialista em ginecologia, mas não atua desde 2010 por ser condenado em primeira e segunda instâncias após ser denunciado por duas pacientes de tocá-las indevidamente durante exames clínicos, entre 2009 e 2010, no Centro de Saúde nº 1, em São Sebastião. Na ocasião, uma das vítimas tinha 17 anos e estava grávida. Ele também teve o registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).

Com inúmeras “bets” disponíveis, o mercado de apostas online no Brasil tem experimentado um crescimento exponencial nos últimos anos, impulsionado principalmente pela regulamentação e avanços tecnológicos que ampliaram o acesso dos consumidores. Segundo dados exclusivos da Datahub fornecidos à CNN, o setor cresceu 734,6% entre 2021 e abril de 2024.

Em 2021, o Brasil contava com 26 empresas dedicadas às operações de jogos de azar e apostas online. Esse número saltou para 79 em 2022, um aumento de 203%. A tendência de crescimento continuou nos quatro primeiros meses de 2024, com a abertura de um número equivalente de empresas em relação ao total de 2022.

“Agora que o jogo está ‘combinado’, alinhado com o governo e leis, ele tende a dar mais segurança para as empresas e consumidores e tende naturalmente a crescer”, destacou Felipe Mesquita, executivo de contas da Datahub. Desde a legalização das apostas esportivas em dezembro de 2018, o caminho para a regulamentação completa foi gradual, culminando com o decreto que regulamenta o mercado das bets assinado pelo governo federal no final de 2023.

“A entrada em um mercado mais maduro quebra o gelo com os céticos e, ao trazer segurança para os usuários, deve atrair mais empresas”, observou Mesquita. O movimento regulatório também tem atraído o interesse de empresas estrangeiras: em 2023, duas empresas estrangeiras manifestaram interesse em atuar no Brasil, número que subiu para cinco em 2024.

Segundo Jhon Macario, analista de marketing e pesquisa da Datahub, a popularização das apostas online é impulsionada pela acessibilidade proporcionada pela tecnologia. “Antes restrito às casas lotéricas, agora há uma maior acessibilidade pelo smartphone”, afirmou Macario em entrevista à CNN Brasil. Isso reflete uma mudança no perfil do consumidor, com 59,8% dos apostadores tendo entre 22 e 36 anos, uma faixa etária fortemente conectada ao ambiente digital.

André Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), explicou  que o crescimento do setor não só movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos, mas também impacta positivamente outros setores da economia, como tecnologia, comunicação e esportes. “O setor está extremamente aquecido, especialmente após a regulamentação”, disse Gelfi.

No entanto, ele ressalta a importância do amadurecimento do setor após a chancela regulatória. “É crucial aprender com os erros e os acertos, evoluindo constantemente para novas propostas com base nas experiências do mercado”, afirmou. Macario complementa que as apostas online não se limitam apenas aos jovens, atraindo também um público mais velho devido à publicidade durante transmissões esportivas.

Apesar do crescimento promissor, Leonardo Batista, CEO da Pay4Fun, uma das principais plataformas de pagamento online para apostas no Brasil, aponta desafios na qualidade das casas de apostas e métodos de pagamento. “Há muito espaço para crescer em qualidade, tanto em casas quanto em métodos de pagamento. Hoje, há muitos serviços de má qualidade e irregulares”, alertou.

O policial militar reformado Roberto Emídio Pereira, preso sob suspeita de estuprar pelo menos três crianças de uma mesma família em Brasília e Goiás, foi acusado pela Polícia Federal (PF) de tentar subornar o pai das vítimas, conforme informações do G1.

De acordo com as investigações, Roberto utilizava sua religiosidade para criar uma imagem falsa de bom homem e se aproximar das famílias das crianças abusadas. Ele é acusado de estupro de vulnerável e ameaça.

Conversas reveladas pela PF mostram Roberto confessando os abusos contra um menino de 10 anos e expressando temor de ser preso e até de morrer na prisão. Ele ofereceu dinheiro ao pai das crianças para que retirasse a queixa e mencionou a necessidade de apoio psicológico e financeiro para a família.

“Por favor, tira a queixa e vamos negociar. Vocês vão precisar de apoio psicológico e financeiro”, disse Roberto. Além disso, ele mencionou que receberia um pagamento da venda de sua casa e enfatizou a necessidade de apoio financeiro à família, sugerindo negociar a retirada da queixa. “Vocês sabem da minha batalha para conseguir construir e vender. E como eu disse: vocês vão precisar de apoio financeiro. Pensa aí e me liga”.

Após ser alvo de uma ação da Polícia Federal na última quarta-feira (12), o presidente do partido Solidariedade, Eurípedes Júnior, se entregou à Polícia Federal na manhã deste sábado (15). 

Seus advogados o acompanharam até a Superintendência da PF no Distrito Federal, onde ele se apresentou, e já está encarcerado. Segundo a CNN Brasil, ele será em ouvido em audiência de custódio já no próximo domingo (16).

A Polícia Federal havia colocado o nome de Eurípedes Gomes Jr. na lista de difusão vermelha da Interpol. Alvo de mandado de prisão por desvio de R$ 36 milhões, ele era considerado foragido da Justiça após não ser localizado por agentes em operação de quarta.

A ação foi batizada de Fundo do Poço e prendeu seis pessoas, além de apreender cerca de R$ 26 mil em espécie e um helicóptero comprado pela sigla com verba pública. Eurípedes é acusado de participar dos desvios do valor dos fundos partidário e eleitoral do PROS, legenda incorporada pelo Solidariedade nas eleições de 2022.

Além de Eurípedes Júnior, estão entre os alvos Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do Solidariedade, e Alessandro, conhecido como Sandro do PROS, que foi candidato a deputado federal, além de Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital.

Os investigados são suspeitos de crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.

A investigação teve início a partir da denúncia de um presidente partidário, que acusou um ex-dirigente de desviar cerca de R$ 36 milhões. Na operação desta quarta, os policiais buscam bloquear e indisponibilizar R$ 36 milhões e 33 imóveis, conforme informações do G1.