O número de endividados entre os protestantes que apostaram também é alto
Jogo de apostas pelo celular (Imagem ilustrativa) Foto: Pexels
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto PoderData, 29% dos evangélicos já fizeram apostas em plataformas online, número superior aos 22% registrados entre os católicos. Os dados contrastam com as diretrizes religiosas dos evangélicos, que costumam condenar com mais rigor os jogos de azar. Já entre os católicos, essa restrição é mais branda.
A pesquisa também indicou que o endividamento entre os evangélicos que apostaram é quase o dobro do verificado entre os católicos: 21% dos evangélicos que fizeram apostas online disseram ter contraído dívidas, enquanto entre os católicos esse número é de 12%.
Os dados foram coletados por meio de ligações para celulares e telefones fixos em 181 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
A pesquisa foi feita com 2.500 pessoas entre os dias 12 e 14 de outubro, representando de forma proporcional grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica. Para isso, o Instituto realizou dezenas de milhares de ligações até completar a amostra necessária.
Os destroços do navio foi encontrado por pescadores da região, em setembro, mas só neste mês apareceu com mais detalhes (Foto: Reprodução de imagem de drone)
Por Milton Almeida, do ATUAL
MANAUS – A mais intensa estiagem dos últimos anos no Amazonas revelou destroços de um navio naufragado no século 19, que foram revelados na última quarta-feira (16) por imagens de drone. Os restos da embarcação estão no rio Madeira, no município de Manicoré (a 331 quilômetros de Manaus), e apareceram quando o nível do rio atingiu 10,53 metros.
A identificação da embarcação ainda precisa de uma análise histórica, de acordo com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) mas o fato é que não são embarcações típicas da região.
“A abertura do rio Amazonas à navegação internacional aconteceu em 1866 (século 19). Se a embarcação for identificada do séculos 18, trata-se de uma embarcação portuguesa. Se for identificada do século 19, trata-se de um navio estrangeiro (não português) para a época”, diz Marcos Castro de Lima, mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia e professor da Ufam (Universidade Federal do Amazonas).
No mês de setembro, a seca no Rio Solimões também revelou ruínas do Forte São Francisco Xavier de Tabatinga (a 1.117 quilômetros de Manaus).
O forte tinha sido construído no século 18 pelos portugueses para demarcar o domínio na tríplice fronteira do Brasil, Colômbia e Peru.
Cerâmicas e munições utilizadas por militares quando o forte estava em operação também apareceram no leito seco de trecho do rio. Em 1932, após enchentes no Rio Solimões, o forte desabou, segundo dados do Exército.
Fim da estiagem?
Segundo o 43º Boletim de Alerta Hidrológico, do SGB (Serviço Geológico do Brasil), o nível do rio na Bacia do Madeira baixou e a Bacia do Solimões ficou estável.
O boletim mais atual foi publicado na quarta-feira (16) e informa que rio Madeira voltou a descer em Humaitá, onde os níveis são considerados muito baixos para o período.
Em Porto Velho, o Madeira também apresentava descida, contudo no apontamento mais recente, voltou a subir.
O rio Solimões, em Tabatinga, teve registro de estabilidade e voltou a subir uma média diária de 12 cm.
Em Fonte Boa e Manacapuru, o Solimões teve descidas menores e as águas ficaram estabilizadas nos registros mais recentes.
Yvon Chouinard, fundador da Patagônia – Foto: Reprodução
Yvon Chouinard, fundador da Patagonia, sempre deixou claro que seu objetivo não era acumular riquezas. Em vez disso, ele preferia passar seu tempo em atividades como escalada e surfe. No entanto, em 1973, ao lado de sua esposa, ele fundou a empresa de roupas para atividades ao ar livre, que se tornaria uma referência no mercado global. A Patagonia cresceu rapidamente e, em pouco tempo, alcançou um faturamento de US$ 1 bilhão por ano, segundo informações da BBCs.
Em 2017, Chouinard foi incluído na lista da Forbes como uma das pessoas mais ricas do mundo, algo que o incomodou profundamente. Para ele, estar entre os bilionários era um sinal de que não havia cumprido sua missão de usar a empresa para tornar o mundo um lugar mais justo. A publicação da lista o levou a buscar uma maneira de utilizar os lucros da Patagonia para apoiar a preservação ambiental.
Decisão
Em 2022, Chouinard tomou a decisão de doar todas as ações da Patagonia. A empresa foi transferida para o Holdfast Collective, um fundo dedicado à proteção do meio ambiente e ao combate às mudanças climáticas, e para o Patagonia Purpose Trust, um fundo criado para garantir que os valores da empresa sejam aplicados à proteção da natureza. “A Terra é agora o nosso único acionista”, afirmou Chouinard ao anunciar a decisão.
A estrutura montada por Chouinard garante que os lucros da Patagonia, estimados em cerca de US$ 100 milhões por ano, sejam reinvestidos em causas ambientais.
“Em vez de extrair valor da natureza e transformá-lo em riqueza para investidores, usaremos a riqueza que a Patagonia gera para proteger o planeta”, disse o empresário, destacando que a empresa manterá seu compromisso com a sustentabilidade.
Carreira
Chouinard começou a desenvolver sua carreira nos negócios de forma acidental. Nos anos 1950, ele fabricava seus próprios equipamentos de escalada e vendia para outros entusiastas do esporte.
Yvon Chouinard, fundador da Patagonia, praticando escalada – Foto: Reprodução
O negócio cresceu, e ele se tornou conhecido pela fabricação de produtos inovadores e de alta durabilidade. A expansão da empresa foi natural e, em 1970, ele lançou uma linha de roupas inspirada em sua experiência pessoal com o esporte, o que levou à diversificação do negócio.
Boné com o logo da Patagonia – Foto: Reprodução
A Patagonia, sob sua liderança, também foi pioneira em práticas empresariais sustentáveis. Em 1984, a empresa comprometeu-se a doar 1% de suas vendas ou 10% dos lucros para causas ambientais, o que viesse a ser maior. Além disso, Chouinard foi um dos fundadores do movimento “1% para o Planeta”, que incentiva empresas a destinar parte de seus lucros para iniciativas de preservação ambiental.
A decisão de doar a empresa foi a culminação de uma vida dedicada à causa ambiental. Para Chouinard, o sucesso financeiro nunca foi um fim em si mesmo. Ele acredita que as empresas têm a responsabilidade de atuar em prol do meio ambiente e usou a Patagonia como um exemplo de como isso pode ser feito de forma efetiva.
Hoje, aos 83 anos, Chouinard continua envolvido em causas ambientais e vive de forma simples. Ele se afastou das operações do dia a dia da Patagonia, mas seu legado permanece.
Se sancionado o projeto, a estimativa é de que a linha de crédito possa chegar a R$ 10 milhões e, assim, atingir um maior número de produtores que venham a recorrer ao programa
Na prática, trata-se de uma linha de empréstimos com juros diferenciados dos praticados no mercado e com a possibilidade de pagamento em até 25 anos com uma carência de 3 anos.
Por Assessoria Parlamentar
Após ser aprovado no Senado, o Projeto de Lei 1.658/2023, de autoria do senador Jaime Bagattoli (PL), foi aprovado por unanimidade na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Câmara Federal, na última terça-feira (15).
Na prática, o PL prevê que 1% do valor arrecadado em loterias seja destinado para ampliar os recursos do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) que busca beneficiar, sobretudo, a agricultura familiar, ao ampliar os recursos do programa.
Após a aprovação na comissão da Câmara, Jaime parabenizou a relatora do projeto, a deputada federal Silvia Cristina (PP), e detalhou os benefícios
“Esse projeto de minha autoria busca ampliar o acesso à terra e beneficiar a quem mais precisa, principalmente quem é ligado à agricultura familiar e o pequeno e médio produtor. Desde já, agradeço o parecer favorável da deputada Silvia e aos demais integrantes da comissão”, declarou.
O texto agora segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal.
O programa
Se sancionado o projeto, a estimativa é de que a linha de crédito possa chegar a R$ 10 milhões e, assim, atingir um maior número de produtores que venham a recorrer ao programa. Em Rondônia, o programa já atendeu mais de 10 mil famílias que adquiriram suas propriedades rurais em 27 municípios.
O PNCF é um dos maiores programas de financiamento do país para a aquisição de imóvel rural e atua, também, na contratação de assistência técnica e extensão rural no país. Na prática, trata-se de uma linha de empréstimos com juros diferenciados dos praticados no mercado e com a possibilidade de pagamento em até 25 anos com uma carência de 3 anos.
O Ministério dos Transportes suspendeu o processo licitatório para a construção da Ponte Internacional que ligaria Guajará-Mirim (RO) à cidade boliviana de Guayaramerin. Previsão de entrega da ponte era para 2027.
A medida foi tomada após questionamentos sobre a “atestação de capacidade técnica” das duas empresas. Processo de licitação foi publicado no Diário da União em novembro de 2023.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a medida foi tomada após questionamentos sobre a “atestação de capacidade técnica” das duas empresas melhor colocadas na fase inicial do processo. Os questionamentos foram enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU).
A licitação, que foi publicada no Diário Oficial da União em novembro de 2023, prevê a elaboração dos projetos básico e executivo, além da execução da obra, construção dos acessos e do complexo de fronteira.
O Dnit ainda não se pronunciou oficialmente sobre os impactos no cronograma de construção da ponte. A autarquia disse que segue as decisões do TCU.