Brasil : Echos da Amazônia: Terra, Café e Sustentabilidade, o Futuro da agricultura familiar na Amazônia
|
Enviado por alexandre em 01/07/2024 15:14:32 |
O cultivo do café possui uma ligação clara com a agricultura familiar, sendo uma importante fonte de renda para pequenos agricultores na região amazônica. A dona Paula mora na comunidade São João Batista, localizada na estrada de Silves (AM), a cerca de 330 km distante de capital Manaus (AM), ela conta que viu no sonho do pai a inspiração para iniciar a produção de café. “Eu sempre tive o sonho de plantar e colher café, foi um sonho do meu pai, mas infelizmente não tivemos a oportunidade de fazer essa plantação. Hoje com a ajuda da família e da associação, começamos a produzir para e ter uma colheita boa e nossa expectativa para essa primeira colheita é de 50 sacas de café, que será uma renda a mais para nossa família.’, destacou Paula de Assunção Amaral, agricultora.
No Brasil, o café é uma das principais commodities agrícolas, contribuindo significativamente para o PIB nacional e para a geração de divisas. Diante da importância do setor cafeeiro, diversas associações e entidades têm desenvolvido projetos e iniciativas para promover o desenvolvimento sustentável da cafeicultura, beneficiando tanto a população quanto os agricultores envolvidos na produção de café.
Com o apoio de empresas privadas, o projeto Agro Floresta, apoia o desenvolvimento das comunidades de Silves. A Eneva, por exemplo, estabeleceu uma parceria técnica com o Instituto Belterra para a construção de um programa de desenvolvimento de territórios agroflorestais na região do projeto Azulão, no estado do Amazonas. Com o objetivo de fomentar negócios de impacto socioambiental positivo, o programa visa desenvolver e expandir Sistemas Agroflorestais (SAFs), gerando renda e emprego para as comunidades locais através da criação de florestas produtivas em áreas degradadas.
“Hoje são 40 associados em geral, então nós trabalhamos com oficinas, capacitação, consultoria técnica para que eles possam se desenvolver enquanto agricultores com essa cultura do café.”, destacou William Borges, assistente social da Eneva.
Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são uma alternativa produtiva e regenerativa, desempenhando um papel fundamental na prevenção do esgotamento de recursos naturais e fomentando o desenvolvimento da bioeconomia. Ao combinar culturas de ciclos curtos e longos no mesmo espaço, os SAFs estabelecem um sistema de produção de alimentos que satisfaz as necessidades alimentares e também promove a revitalização do solo.
“Decidimos estruturar uma estratégia com uma visão de mais longo prazo, abrangendo o fortalecimento de todos os elos da cadeia produtiva da bioeconomia, e potencializando os impactos positivos para natureza, pessoas e clima. O plano de desenvolvimento irá aprimorar os meios de subsistência das comunidades agrícolas locais, ao mesmo tempo em que promoverá a regeneração do solo, a recuperação da biodiversidade e a remoção e armazenagem de carbono da atmosfera”, destaca Flavia Heller, diretora-executiva de Estratégia e ESG da Eneva. Foto: Divulgação/Eneva
A Associação Solidariedade Amazônia (ASA), é uma das associações do município que recebe esse apoio e pretende desenvolver a região de Silves através da produção de café Robusta Amazonas, e consequentemente garantir um rendimento digno de forma sustentável às famílias. São 20.000 pés de café que são cultivados em diferentes terrenos: 2 hectares estão na sede da associação, os outros nos lotes dos agricultores que os possuem. As plantações estão espalhadas por um raio de 30 km ao longo da estrada Várzea a 35 km de Silves, vila em uma ilha do Rio Urubu que tem aproximadamente 8.000 habitantes. A associação não apenas apoia esses produtores na melhoria de suas técnicas agrícolas, mas também promove a preservação do meio ambiente.
“Nós pensamos que não vamos conseguir fazer 10 ou 20 hectares de plantações, então estudamos muito e chegamos a conclusão que é melhor trabalhar em pequenas áreas com tecnologia e grandes produções e com qualidade para manter a floresta de pé”, destacou Roque Lins, vice-presidente da associação
À medida que o projeto avança, a produção de café de primeira qualidade, aliada a práticas ecologicamente corretas, representa um futuro promissor para a região e para as gerações que nela vivem.
Echos da Amazônia tem o apoio da Eneva e a realização da Fundação Rede Amazônica. ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/especial-publicitario/echos-da-amazonia-terra-cafe-e-sustentabilidade-o-futuro-da-agricultura-familiar-na-amazonia/ |
|
Brasil : HORÓSCOPO DO SEXO 2024: VEJA AS PREVISÕES DE CADA SIGNO EM JULHO
|
Enviado por alexandre em 01/07/2024 10:20:53 |
Astróloga entrega as previsões das áreas do amor e do sexo para cada um dos signos do zodíaco; confira e veja o que o mês reserva As estrelas tendem a favorecer os encontros afetivos e sexuais em julho. No entanto, para que tudo flua bem, deve-se evitar agir de forma possessiva e evitar cenas de ciúmes, já que Plutão fará aspectos tensos com Vênus e Mercúrio ao longo do mês — quem garante é a astróloga Flávia Dias, do Metrópoles. Nos primeiros 10 dias do mês, Vênus estará em Câncer, o que faz aflorar o romantismo e imaginação. Esse período favorece muito chamego, intimidade e aconchego. Aqueles que estão solteiros podem se sentir mais carentes e dispostos a buscar uma companhia. Porém, não é “qualquer um”. A atração é por pessoas conhecidas, um amigo, um colega ou até um ex-parceiro. “Dê preferência para programas caseiros, vá a lugares tradicionais. E evite a ansiedade se estiver conhecendo alguém. Invadir muito o espaço do outro pode trazer desconforto”, recomenda. VÊNUS EM LEÃO Com a passagem de Vênus para Leão no dia 11, o ar muda. O que era discreto exige grandes demonstrações de afeto e interesse. O fator sedução está no quanto se consegue fazer o outro se sentir especial. Fuja do perfil dramático ou carente, o período é diversão e prazer. Mesmo em uma rotina conjugal, a astróloga destaca que é necessário promover momentos leves e de alegria, inventando programas movimentados a dois. Enquanto isso, Marte estará de passagem por Touro até o dia 20, uma boa conjugação de energia no período em que Vênus estiver em Câncer, que vai até o dia 10. Esses dois signos necessitam de segurança emocional e priorizam afeto e intimidade nos relacionamentos. As novidades podem não ser tão interessante assim. Por isso, na hora do sexo, invista no tradicional e em muito cafuné antes, durante e depois. Lembrando que, para Touro, o toque é fundamental. Abraços, beijos e uma bela mensagem são uma receita de sucesso. Entre os dias 10 e 20, com Vênus em Leão e Marte em Touro, o tom será outro. O prazer será prioridade, assim como os elementos do ambiente dos encontros. A tendência é se deixar seduzir por tudo que for luxuoso, como uma boa bebida, cama confortável e roupas íntimas ousadas. “Não descuide do visual. Uma roupa íntima comum ou surrada pode ser algo bem desmotivador”, destaca Flávia. No dia 20, Marte entra em Gêmeos e ganha força o conceito de sapiossexual, quando o que desperta o tesão é a inteligência, portanto, a parte que deve ser estimulada é a cabeça. Cuidado para que a libido não acabe durante as conversas intermináveis do que vocês podem fazer na cama. Para agradar a Vênus em Leão, fale o quanto você tem admiração por quem está ao seu lado nos momentos de intimidade. “Afague o outro com belas palavras”, finaliza a astróloga. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
|
Brasil : Sinhazinha, Cunhã-Poronga e Amo do Boi: os personagens do boi de Parintins
|
Enviado por alexandre em 28/06/2024 09:52:48 |
Foto: Arquivo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa Festival multiartísticono coração da Amazônia deve atrair 120 mil turistas na Ilha que tem 115 mil habitantes Começa neste fim de semana o 57º Festival do Boi de Parintins. Trata-se de uma manifestação multiartísitca, envolvendo música, artes cênicas e coreográficas no coração da Amazônia, na ilha de Parintins a 369 quilômetros de Manaus. A cidade, também conhecida como Ilha Tupinambarana ou Ilha da Magia só pode ser acessada de barco ou avião. E no último fim de semana de julho recebe milhares de turistas de todas as partes do mundo. Em 2023, o Festival movimentou R$ 146,6 milhões na economia em Parintins e atraiu 110 mil pessoas para a ilha Tupinambarana. Agora, o Governo do Amazonas estima que 120 mil turistas visitem a ilha este ano. O número de visitantes supera a quantidade de habitantes da cidade, que é de 115.363. Veja também FESTIVAL DE PARINTINS 2024: Palco para transmissão ao vivo da festa dos visitantes está pronto no Largo São Sebastião, no Centro de Manaus Festival de Parintins 2024: Governo do Amazonas mantém serviços essenciais durante ponto facultativo na sexta-feira O BOI-BUMBÁ DE PARINTIS As estrelas do festival de Parintins são os Bois Caprichoso e Garantido e a festa é considerada Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Boi-Bumbá é uma tradição centenária que surgiu na Amazônia como brincadeira dos caboclos ribeirinhos parintinenses, nos quintais das casas durante as festividades juninas. Sob a influência do Bumba Meu Boi, do Maranhão, e das festas de folguedo, comuns no Nordeste, o boi de Parintis evoluiu e ao longo dos mais de cem anos de existência ganhou características e elementos próprios que reunem a identidade dos povos tradicionais da Amazônia. Fotos: Reprodução/Secom AM O Boi Caprichoso é representado pelas cores azul e branco; Já o Boi Garantido é simbolizado pelas cores vermelho e branco. O Caprichoso venceu o Festival de Parintins 24 vezes e o Garantido foi campeão 32 vezes. Durante o festival, um corpo de jurados avalia a apresentação dos dois bois e observa o desempenho de 21 itens de oficiais que incluem personagens e alegorias. Confira abaixo os itens oficiais e os personagens que fazem parte do duelo. Fonte: Correio Braziliense LEIA MAIS |
|
Brasil : Investigação sobre criação de unidades de conservação em Rondônia avança com novos depoimentos
|
Enviado por alexandre em 28/06/2024 01:05:32 |
CPI investiga contratos de empresas que exploram carbono nas unidades de conservação. A comissão informou que a contratação deve ser providenciada pela Alero e a deliberação deve ocorrer na próxima sessão legislativa. A comissão ouvirá técnicos e servidores envolvidos na criação das reservas. A data para esses depoimentos ainda não foi definida. Foto: assessria Com assessoria Em reunião realizada nesta quinta-feira (27), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga possíveis irregularidades nos processos de criação de 11 unidades de conservação em Rondônia, ouviu quatro moradores das reservas Rio Machado e Ilha das Flores. A sessão foi conduzida pelo presidente da comissão, deputado Alex Redano (Republicanos). Também estavam presentes os deputados Pedro Fernandes (PRD) e Delegado Lucas (PP). Os depoimentos de Elenilson Silva Félix, Edvan Ferreira dos Santos, Maria Auxiliadora Ferreira de Souza, da Reserva Rio Machado, em Machadinho do Oeste, foram realizados por videoconferência. Eles foram questionados pelos parlamentares sobre o tempo que estão nas respectivas terras, como é feita utilização, quais documentos possuem e se foram ouvidos para a criação das reservas por algum técnico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) ou outro órgão estadual. Presencialmente, no Plenário de Deliberações da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), estava a representante da Reserva Estadual Ilha das Flores, de Alta Floresta do Oeste, a senhora Eni Alves Rocha, que também falou aos parlamentares, respondendo aos questionamentos. Em seguida, a comissão deliberou pela convocação de outras pessoas que ainda não haviam sido localizadas e acrescentou mais três nomes indicados pelas testemunhas ouvidas hoje. Essas novas convocações serão realizadas por edital. Após essa fase, a comissão ouvirá técnicos e servidores envolvidos na criação das reservas. A data para esses depoimentos ainda não foi definida. Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga possíveis irregularidades nos processos de criação de 11 unidades de conservação em Rondônia, já ouviram quatro moradores das reservas Rio Machado e Ilha das Flores. Foto: assessoria Conforme o presidente da Comissão, deputado Alex Redano, a CPI busca esclarecer todas as questões relativas à criação das unidades de conservação, garantindo a transparência e a legalidade das ações que afetam os moradores e produtores das regiões. Segundo ele, durante a criação das reservas, não houve tempo hábil para realização de estudos de impacto da criação das reservas, desrespeitando assim o devido processo legal. Pedro Fernandes destacou ainda que os moradores não foram ouvidos e que os integrantes da CPI estão agindo com imparcialidade para averiguar a forma como se deu tal criação. Segundo ele, há que se ter responsabilidade ambiental, mas da forma como está sendo feita, é um desserviço à população de Rondônia. Há como preservar, juntamente com a sociedade, que precisa ser ouvida. O delegado Lucas foi o responsável por fazer os questionamentos aos moradores e disse que todo o trabalho realizado é em busca de esclarecer os fatos. Além da criação das reservas, a CPI investiga contratos de empresas que exploram carbono nas unidades de conservação. A comissão informou que a contratação deve ser providenciada pela Alero e a deliberação deve ocorrer na próxima sessão legislativa. A próxima reunião da CPI deve ocorrer em agosto, após o recesso parlamentar, em data ainda a ser definida. Foto: assessoria |
|
Brasil : Cobertura de água no Brasil diminuiu 6,3 milhões de hectares nas últimas quatro décadas
|
Enviado por alexandre em 28/06/2024 00:39:06 |
Em 2023, metade das bacias hidrográficas do país estiveram abaixo da média histórica. MS e MT perderam, juntos, 537 mil ha de superfície de água Os corpos hídricos naturais do Brasil estão encolhendo. Quando comparada a superfície do território brasileiro coberta por água em 2023, em relação a 1985, a redução foi de 6,3 milhões de hectares, uma queda de 30,8%. Os dados, publicados nesta quarta-feira(26), são da nova coleção do MapBiomas Água. Segundo a organização, os biomas estão sofrendo com a perda da superfície de água desde 2000, com a década de 2010 sendo a mais crítica. Em 2023, a água cobriu 18,2 milhões de hectares do país, o que representa uma queda de 1,5% em relação à média histórica. O último registro de retração da superfície hídrica no Brasil havia sido em 2021, quando houve uma redução de 7%. O MapBiomas alerta que essa retração está se dando nos corpos hídricos naturais, como rios e lagos. As outras superfícies cobertas por água, como reservatórios, hidrelétricas e aquiculturas, por exemplo, estão crescendo. Somente os grandes reservatórios cresceram 26% em 2023, em relação a 1985. Veja também Ação do governo federal destrói cinco acampamentos de garimpeiros e um helicóptero na Terra Yanomami Queimadas já atingiram mais de 600 mil hectares no Pantanal Em 2023, metade das bacias hidrográficas do país estiveram abaixo da média histórica. Os casos mais severos aconteceram nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, com perda de superfície de água de 274 mil hectares (-33%) e 263 mil hectares (-30%), respectivamente. Quando o recorte é para os municípios, a situação de retração se mantém. De acordo com o MapBiomas, 53% dos municípios – ou 2.925 – apresentaram superfícies cobertas por água abaixo da média histórica. O município de Corumbá (MS) foi o que mais perdeu superfície de água em 2023, em relação à média histórica: 261 mil hectares, ou -53%. Corumbá também é a cidade do bioma Pantanal com maior área perdida para o fogo. Somente este ano. 348 mil hectares de vegetação nativa neste município foram destruídos pelo fogo. Foto: Reprodução Entre os biomas, a Amazônia foi o que perdeu maior extensão de áreas cobertas por água. Neste bioma, a perda em 2023 foi de 3,3 milhões de hectares, quando comparada com a superfície coberta no ano anterior.Em termos de porcentagem, o Pantanal foi o bioma que mais secou desde 1985. Ao longo das últimas décadas, houve redução de área alagada e do tempo de permanência da água. Em 2023, a queda foi de 61%, em relação à média histórica. “Enquanto o Cerrado e Caatinga estão experimentando aumento na superfície da água devido à criação de hidrelétricas e reservatórios, outros, como a Amazônia e o Pantanal, enfrentam uma grave redução hídrica, levando a significativos impactos ecológicos, sociais e econômicos. Essas tendências agravadas pelas mudanças climáticas ressaltam a necessidade urgente de estratégias adaptativas de gestão hídrica”, destaca Juliano Schirmbeck, coordenador Técnico do MapBiomas Água. Fonte: O Eco LEIA MAIS |
|
|