Os deputados estaduais do Paraná aprovaram hoje a versão final do projeto de lei que privatiza a gestão de 204 escolas públicas do estado, apesar dos protestos dos manifestantes, que invadiram a Assembleia ontem à tarde.
A proposta foi aprovada por 38 votos a 13, em três sessões realizadas em menos de duas horas. O próximo passo é a sanção do governador Ratinho Jr. (PSD), autor do projeto.
O projeto começou a ser analisado na semana passada, em 27 de maio, e tramitou em regime de urgência. Nas sessões de hoje, apenas a oposição estava presente no plenário, enquanto os governistas participaram remotamente.
Deputados contrários ao projeto entraram hoje com um pedido no STF para impedir o avanço do programa. Para eles, o projeto é inconstitucional, pois não apresenta o impacto da medida sobre o orçamento do estado.
Manifestantes, incluindo estudantes e professores, forçaram a entrada na Alep ontem e foram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo. A Casa não soube informar se houve feridos na confusão.
“Está garantido o processo democrático, só vai ser aprovado [o programa] se os alunos maiores de 18 anos, pais e professores quiserem. A parte pedagógica continua com o diretor, normal. Vamos tocar e vocês vão ver o ganho que as escolas vão ter.” — Deputado estadual Hussein Bakri (PSD), líder do governo.
“Qual deputado que está votando agora contra a educação teve que estudar na escola pública?” — Deputado estadual Renato Freitas (PT).
O programa “Parceiro da Escola” transfere a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas estaduais para empresas. Segundo o projeto de Ratinho Jr., o objetivo é “otimizar a gestão”, mantendo diretores, professores e funcionários das escolas.
A ideia é implementar o modelo em 200 escolas de cerca de 110 cidades, o equivalente a 10% da rede. O programa funciona desde o início do ano passado em esquema piloto.
“Projeto privatiza ensino público”, diz sindicato. A presidente do APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná), Walkiria Olegário Mazeto, avalia que o projeto é um “cheque em branco” ao governador Ratinho Jr., porque não estabelece critérios que deverão ser considerados para selecionar as escolas.
Professores da rede estadual entraram em greve na segunda-feira (3) contra a proposta. O sindicato argumenta que não houve debate com a sociedade.
Eduardo Suplicy, de 82 anos, revelou em setembro de 2023 que foi diagnosticado com Parkinson e que iria usar derivados da Cannabis sativa, planta da maconha, como tratamento auxiliar contra a doença.
Em entrevista ao VivaBem, o deputado estadual por São Paulo compartilhou vários pontos positivos do óleo terapêutico.
Atualmente, Suplicy toma 9 gotas de CBD (canabidiol) após cada refeição. Suplicy afirmou que as dores musculares que sentia na perna desapareceram.
“Também passei a andar com maior firmeza, e eu faço isso, sempre fui um bom esportista”, disse o parlamentar.
Com o avançar da doença, tarefas simples e cotidianas para ele, como usar o celular, ler um livro e até mesmo segurar um pronunciamento se tornaram um problema. Segundo o deputado estadual, o tremor nas mãos também acabou com o passar dos dias tomando o óleo.
Suplicy contou que a escolha pelo tratamento foi bem acolhida por seus familiares. O parlamentar citou um almoço antes de iniciar o tratamento com o CBD, onde anunciou a doença e que tornaria público seu tratamento com canabidiol.
“Todos me apoiaram, disseram para contar com eles, que iam me acompanhar. Sempre me perguntam da saúde. Eu transmito a eles que, felizmente, estou melhorando”, declarou.
Apesar de a Cannabis ainda ser um tabu na sociedade, Suplicy afirmou que recebe apoio de todos os lados. “As pessoas perguntam como está a minha saúde, eu conto o progresso que tenho tido”, pontuou.
Uma tendência que tem crescido exponencialmente no universo da cannabis — mas que ainda carrega muitas desinformações — é o uso do óleo de canabidiol. Essa substância, também conhecida como óleo de CBD, tem potenciais poderosos em diversos tratamentos médicos e terapêuticos e não causa a típica brisa associada com a maconha.
Neste post, o Blog da Mata selecionou todas as informações essenciais sobre o tópico. Se você quer entender o que é, para que serve, como fazer, como tomar e quais as contraindicações dessa extração extremamente incompreendida do canabidiol, acompanhe a leitura!
O que é o óleo de canabidiol?
O óleo de canabidiol é uma extração obtida através de um dos mais de 510 compostos químicos da cannabis, chamados canabinoides. Entre os avanços desinformados que existem na guerra contra as drogas, é comum encontrar declarações anti maconha que generalizam e rotulam negativamente tudo que vem dessa planta, incluindo o óleo de CBD.
No entanto, a verdade é que os canabinoides estão presentes naturalmente no nosso corpo: os endocanabinoides. Há diversos mamíferos e plantas que produzem essas substâncias! Por outro lado, no caso canabidiol, estamos falando de uma das substâncias naturais que vem da planta da maconha.
A sua principal atuação é melhorar a ação de certas moléculas presentes na comunicação dos neurônios chamadas de endocanabinoides (conferindo ações ansiolíticas, antipsicóticas e anticonvulsivantes). Não causar nenhum tipo de brisa ou efeito psicoativo, já que o composto não se liga aos receptores do cérebro como outros compostos fazem.
Logo, semelhante aos terpenos, o óleo extraído do canabidiol não é recreativo. Usado apenas como um medicamento natural que é capaz de auxiliar no tratamento de doenças neurodegenerativas e psiquiátricas. Para descobrir mais a fundo quais são as aplicações médicas e clínicas e qual é a situação legal desse composto por aqui, confira o post canabidiol no Brasil.
Como fazer o óleo de canabidiol?
O processo não é tão simples: o óleo de CBD é feito a partir de um substrato retirado das plantas do gênero cannabis e exige diversos cuidados de plantio, poda e colheita. Além da própria extração em si, que requer o auxílio de equipamentos infusores e extratores de óleos essenciais.
Então, se a sua ideia é fazer óleo de canabidiol com prensado, pode tirar o seu cavalinho verde da chuva.
Apesar de ter a sua comercialização autorizada no Brasil em 2019, nem tudo são flores quando se trata do acesso ao óleo de CBD. Esse fitoterápico está mais presente aqui em lojas online estrangeiras, o que traz a grande desvantagem do valor alto resultante da conversão de dólares, euros ou libras – os preços começam em torno dos R$1000,00!
Por isso, a solução encontrada pelos pacientes portadores de doenças como epilepsia, doença de Parkinson e Alzheimer no nosso país foi começar a comprar de associações que produzem o óleo nacionalmente (mas há uma longa fila de espera e tempo de produção) ou então extrair o composto por conta própria – sempre com a devida prescrição legal, claro.
Ou seja, esse presente da natureza precisa trilhar um longo caminho de legalização e acessibilidade para seguir transformando vidas com o seu uso medicinal.
Como tomar o óleo de Canabidiol?
A sua aplicação pode ser tópica (diretamente na língua), por meio de cápsulas que permitem um efeito mais controlado, ou sublingual (sob a língua), por meio da extração pura mesmo que é feita para agilizar o começo da ação do CBD. Diferentemente do ato de fumar ou vaporizar que os canábicos de plantão conhecem bem, os óleos são consumidos por via oral.
Atualmente, apesar do fato de ter diversas burocracias e exigências controlando a sua compra e uso, cerca de 15 mil pessoas conseguiram ter acesso legal aos medicamentos de óleo de canabidiol e obter os seus efeitos transformadores no controle e tratamento de determinadas doenças, conforme indicam os dados da Federação das Associações de Cannabis Terapêutica.
O óleo de Canabidiol tem efeitos colaterais?
O óleo de canabidiol pode apresentar alguns efeitos colaterais. Isso acontece em quaisquer compostos naturais ou químicos com atuações neurológicas. Entre os impactos, há o cansaço, irritabilidade, sono excessivo, problemas respiratórios, diarreia, alterações no apetite, no peso e vômitos.
No entanto, a maioria deles está associada não com o próprio CBD, mas sim com o tetraidrocanabinol (THC) que está presente em alguns medicamentos de canabidiol e provoca efeitos psicoativos. Esses efeitos são os mais propensos a gerar impactos adicionais. Então, é necessário conferir a dosagem de THC do produto consumido. Bem como conhecer a procedência do fornecedor.
Porém, não é preciso se alarmar em demasia: os principais efeitos colaterais estão associados com usos indevidos do produto, sejam eles causados por uma aplicação sem indicações médicas ou por super dosagens do concentrado do ativo.
Fora isso, existe uma pergunta que é clássica quando se fala do óleo de Canabidiol: é verdade que engorda? A resposta é não! O CBD é uma substância que, na verdade, é capaz de transformar as gorduras saturadas associadas à diabetes e à obesidade em lipídios benéficos para o corpo, o que significa que pode ser um grande aliado na queima de calorias.
Além disso, o óleo de Canabidiol acelera o metabolismo, pois aumenta a produção de calor do organismo.
O óleo de canabidiol pode tratar doenças como esquizofrenia, Parkinson, Alzheimer, diabete, epilepsia, isquemias, câncer etc. Os potenciais terapêuticos foram os principais motivos para que o Conselho Federal de Medicina (CFM) indicasse os tratamentos com o óleo de canabidiol em 2014.
Quanto custa o óleo de canabidiol?
O preço do óleo de canabidiol varia muito. Em farmácias brasileiras o valor varia entre R$ 250,00 e R$ 2700,00. Contudo, o tratamento só pode ser comercializado sob prescrição médica e, em 2022, o Conselho Federal de Medicina retrocedeu quanto às doenças que podem ser tratadas com o canabinoide.
Como comprar óleo de canabidiol?
O primeiro passo para comprar o óleo de canabidiol é ter a prescrição de um médico. Até setembro de 2022, era possível conseguir receita para tratar várias doenças. Contudo, a Resolução 2.324/22 do CFM permite a venda apenas como recurso terapêutico para as epilepsias na infância e adolescência.
Após o Conselho Federal de Medicina revogar a indicação do canabidiol para várias outras doenças, atualmente, quem pode comprar são apenas pessoas diagnosticadas com epilepsias da infância e adolescência. Isso é feito após a assinatura de um termo de consentimento.
E então, gostou de conhecer mais sobre o óleo de Canabidiol? Se quiser continuar aprendendo mais informações essenciais do universo vasto da verdinha que tanto amamos, confira também o nosso post com os melhores livros sobre maconha!
Enquanto isso a cidade está abandonada, com veículos caindo em buraco no meio da rua, na região central da cidade
O povo não pode reclamar nem na igreja: o presidente da Assembleia de Deus, o filho dele e a mulher dele mamam nas tetas do poder. Dois são funcionários da prefeitura e uma é funcionária de uma deputada ligada ao prefeito
A cara de pau de seis vereadores ligados ao prefeito de Machadinho do Oeste, Paulo da Remap, é impressionante. O mais interessante é aparentemente acharem que o povo é idiota. O vereador Amauri Valle, por exemplo, tentou jogar para o Tribunal de Contas do Estado a responsabilidade, dizendo que o TCE quer saber sobre o aumento de salários.
Assim, em um plenário que algumas pessoas disseram parecer uma tenda de circo, seis vereadores passaram os próprios salários para R$ 9.900,00. O vice-prefeito vai passar a ganhar R$15 mil, e o prefeito R$ 25 mil.
O prefeito de Machadinho D’Oeste passará a ganhar o maior salário do Brasil. Só para se ter uma ideia, o prefeito de Salvador (BA), que está em 14º lugar no ranking, é de R$ 28 mil. Agora olhem a diferença da arrecadação do município de Salvador para Machadinho. O que o eleitor precisa fazer é marcar a cara desses vereadores na memória, e não votar neles nunca mais.
Amauri Valle, mas conhecido como Amauri Motoqueiro, tem sorte em não viver na era medieval, caso contrário a sentença dada pelo rei deveria ser açoitamento em praça pública. Como a família dele mora em Maringá (PR), ele vive viajando. De acordo com os opositores Amauri seria pau mandado do prefeito, e geralmente vai à sessão quando precisa defender Paulo da Remap.
O prefeito, segundo dizem, conta com o apoio de vereadores que na antiguidade seriam atirados aos leões em uma arena. Esse grupo apresentou o projeto de lei aumentando o salário do prefeito. Isso porque Paulo da Remap aparentemente não teve coragem para isso, porque a cidade está abandonada. É possível ver carro caído em buraco no meio da rua, na região central.
E o contribuinte está em uma situação tá difícil que não pode nem pedir ajuda da Igreja. A família do presidente da Assembleia de Deus, por exemplo, mama nas tetas do poder.
O pastor Jairo de Souza Santos, presidente da Igreja Assembleia de Deus, é comissionado e ganha R$ 2.874,66 na prefeitura. O filho dele, Jailson Schaustz Santos, também é comissionado na prefeitura, e ganha R$ 7.362,18 por mês. A mulher do pastor, Geocelina Conceição Schuaustz, é comissionada no gabinete da deputada Rosângela Donadon, e ganha R$ 2.304,78 por mês. A deputada Rosangela Donadon é aliada do prefeito.
Veja aqui o link do portal transparência, onde está o contracheque da esposa do pastor:
Há mais parentes de pastores mamando na prefeitura, porque Paulo da Remap, aparentemente, conta com votos do rebanho em sua próxima campanha eleitoral, e supostamente estaria usando dinheiro público para comprar esse apoio. Na teoria, o prefeito paga o pastor e o pastor traz o rebanho.
O Entrelinhas mostrou recentemente que Paulo da Remap pagou, com dinheiro público, R$ 91.226,00 em uma bíblia de concreto, para agradar eleitores evangélicos. Aqui, bíblia vai em minúsculo, pois não é a Bíblia, e sim uma imagem colocada para supostamente conseguir votos. Na verdade, ele pagou mais. Essa nota é somente da bíblia de concreto. O Entrelinhas está procurando a nota fiscal do que Paulo da Remap gastou com o piso onde está a tal bíblia. Ajudem o Entrelinhas, por favor. Encaminhem a nota fiscal do piso.
O deputado federal Thiago Flores começa o podcast anunciando seu convidado, mas a cadeira está vazia. Ele passa a mão nela, para ver se algum homem invisível está ali
O pai do Fera era funcionário do gabinete do deputado Rodrigo Camargo, ganhava mais de R$ 6 mil e era visto de bermuda pela rua na hora do expediente. Fantasma tem filho Fera?
De início cena parece assustadora, fantasmagórica. O deputado federal Thiago Flores começa seu podcast anunciando a entrevista com o ex-vereador Rafael é o Fera. Ele aponta para a cadeira, mas ela está vazia. Thiago se levanta, vai até lá, passa a mão sobre a cadeira, olha embaixo da mesa, e nada. É claro que Rafael não seria tão irresponsável ao ponto de confirmar presença e não ir. Isso indica que temos em Ariquemes o homem invisível.
Talvez com receio de que a população não possa aceitar sem medo a presença de um homem invisível na cidade, Rafael deve ter ficado mudo no podcast. Não falou nada nem movimentou nenhum objeto, mas ele estava lá. O deputado federal Thiago Flores mostrou o áudio de WhatsApp de Rafael confirmando presença. Então ele foi. Só estava invisível. Mas não havia razão para tanto receio de a população não entender, pois Ariquemes já convive com Fera e com fantasma mesmo.
Se Rafael não fosse o homem invisível, seria visto como o cidadão sem palavra, alguém em quem é impossível acreditar. E as denúncias que ele vive apresentando, então? Não têm fundamento, como a confirmação da participação dele no podcast de Thiago Flores?
É a comprovação de que o terror tomou conta de Ariquemes. Agora que temos o homem invisível, cuidado quando tomar banho. Quanto ao Fera, todo mundo já sabe quem é mesmo. Agora vamos ao fantasma.
Circulou em grupo de WhatsApp que o pai do ex-vereador Rafael, Edvaldo Carlos Pereira, era visto pela cidade de bermuda, no horário de expediente. Ele era nomeado no gabinete do deputado Rodrigo Camargo (Republicanos), com salário de R$ 6.355,01. Proprietário de um forró, ele trabalha sim, mas no forró. No gabinete de Camargo não se sabe o que ele fazia.
O apelido que se dá a quem recebe e não cumpre expediente é fantasma. No caso de Fera pai, Rafael foi muito criticado, pois assim como Rodrigo Camargo gosta de denunciar a administração pública e costuma falar forte. Gostam de cobrar dos outros, aliás.
A coisa pegou tão mal que Fera pai chegou a ser chamado de Gasparzinho, o que não está certo. Gasparzinho é o fantasminha camarada. Fera pai é dono de forró, e aparentemente não é tão camarada assim. Acontece que Fera pai acabou sendo exonerado, pois começou a se espalhar em Ariquemes que o deputado mais metido a moralista do estado estaria mantendo em seu gabinete um servidor que não cumpre expediente.
Essa situação ficaria engraçada, se não envolvesse dinheiro público. Já estava nomeado no gabinete de Rodrigo Camargo o colaborador Edevaldo Rodrigues dos Santos, com vencimentos de R$ 2.202,73. Depois que fera pai foi exonerado, os vencimentos de Edevaldo passaram para R$ 8.144,16. Parece até que adicionaram ao salário dele o valor retirado de Fera pai. A esposa de Edevaldo trabalhava no gabinete de Rafael é o Fera, na época em que ele era vereador.
A grande surpresa em Ariquemes é que Fera não apareceu na entrevista que deveria dar no podcast de Thiago Flores. Disseram até que ele arregou, mas provavelmente não foi isso o que aconteceu. Ele deve ter ficado invisível. Thiago mostrou no podcast um áudio onde o vereador confirmava presença. Fera então fala o apelido de Edevaldo dos Santos, e conta que o rapaz, aquele que teve aumento de salário no gabinete de Rodrigo Camargo, está cuidado de sua agenda. A foto onde ele paga o lanche não é recente.
Suspense: estaria o deputado Rodrigo Camargo, o mais metido a moralista na Assembleia Legislativa, usando a máquina pública para ajudar seu apaniguado em Ariquemes? O clima de terror estaria instalado na cidade, com Fera, fantasma e homem invisível? Temos acima a fotografia de Edevaldo, funcionário do Camargo, com o ex-vereador Rafael, pagando um salgadinho. A foto não é recente.
Pode não parecer, mas Edevaldo está usando uma camiseta do deputado Rodrigo Camargo, onde está escrito: “Posso ajudar?”. Temos uma outra fotografia, com o deputado Camargo e outro colaborador dele, usando o mesmo uniforme. E aqui vamos lançar uma enquete. O Fera ficou invisível ou arregou mesmo, e não compareceu à entrevista com Thiago Flores? O blog aposta que ele ficou invisível.
A nave com o material recolhido continuará em órbita lunar por algumas semanas antes de iniciar o retorno à Terra, por volta de 25 de junho
A sonda chinesa Chang'e-6 descolou com sucesso da Lua transportando amostras recolhidas do outro lado do satélite da Terra (a parte que nunca é avistada), algo sem precedentes na exploração espacial, informou nesta terça-feira a imprensa estatal daquele país.
O marco representa um novo passo no ambicioso programa espacial da China, que já foi o primeiro país a colocar uma sonda naquela parte da Lua e planeja enviar uma missão tripulada ao satélite em 2030.
"O módulo de ascensão da sonda chinesa Chang'e-6 decolou da superfície lunar na manhã de terça-feira, transportando amostras coletadas no outro lado da Lua", disse a agência de notícias estatal Xinhua, citando a Administração Nacional da Agência Espacial Chinesa (CNSA).
“A missão passou no teste de altas temperaturas no outro lado da Lua”, afirmou a agência espacial chinesa. (vídeo abaixo ilustra as etapas da missão)
A sonda Chang'e-6 pousou no domingo na imensa bacia de Aitken, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no sistema solar, localizada no outro lado do satélite, segundo a CNSA.
A nave, que iniciou uma complexa missão de 53 dias no dia 3 de maio, conta com um braço robótico para coletar material da superfície e uma furadeira para coletar amostras de seu interior.
Depois que esse material foi coletado, “uma bandeira nacional chinesa transportada pelo módulo de pouso lunar foi exibida pela primeira vez no outro lado da Lua”, disse a Xinhua.
A CSNA não especificou como a missão continuará, mas, segundo portais especializados, as amostras continuarão em órbita lunar por algumas semanas antes de iniciarem seu retorno à Terra, por volta de 25 de junho.
'SONHO ESPACIAL'
Os cientistas consideram que esta parte da Lua, nunca visível da Terra, tem um grande potencial para investigação, porque as suas crateras não são tão cobertas por fluxos de lava antigos como as do lado mais próximo do nosso planeta.
O material recolhido pela sonda chinesa também pode fornecer pistas sobre como a Lua se formou.
Desde que assumiu o poder, o presidente chinês Xi Jinping tem promovido o “sonho espacial” do gigante asiático.
O país alocou enormes recursos na última década para preencher a lacuna com as duas potências tradicionais neste setor, os Estados Unidos e a Rússia.
Ao longo do caminho alcançou sucessos notáveis, ??como a construção da estação espacial Tiangong, a aterrissagem de robôs de exploração espacial em Marte e na Lua ou o envio de missões tripuladas em órbita.
Em disputa para não perder o protagonismo em projetos espaciais, os Estados Unidos alegam que o programa aeroespacial da China esconde objetivos militares e procura estabelecer o domínio do país asiático no espaço.
A última missão Chang'e-6 faz parte do renovado interesse pela Lua, para onde a China quer enviar astronautas em 2030 e planeja construir uma base espacial.