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Brasil : Quase metade das espécies de aves do mundo é comercializad
Enviado por alexandre em 09/10/2024 15:13:48

O trabalho inédito pode melhorar a fiscalização sobre delitos, as estratégias de conservação e as listas para negócios legalizados

Um levantamento inédito revela que quase metade das espécies de aves do mundo já é comercializada. O trabalho pode ajudar a melhorar a fiscalização sobre crimes, as estratégias de conservação e as listas de animais para negócios legalizados.

 

Publicado na edição de setembro da revista científica Conservation Biology, o estudo estima que 4.915 diferentes tipos de aves são compradas e vendidas globalmente. Elas representam 44,7% das quase 11 mil espécies de emplumados mundialmente conhecidas.Contudo, os números não são uma medida direta de ameaças. “São necessárias novas abordagens para avaliar de forma sistemática até que ponto o volume de comércio está correlacionado com a sustentabilidade do comércio e o risco de extinção”, detalha o trabalho.

 

Na América do Sul, aves canoras, papagaios e outros psitacídeos são fortemente comprados e vendidos para concursos de canto ou como animais de estimação. Na África, partes de abutres (parentes dos gaviões) são usadas em “medicina tradicional”.

 

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Em variados países, aves de rapina são capturadas e treinadas para se tornarem caçadoras amestradas. Na Europa e no Oriente Médio, espécies selvagens são mortas para uso culinário. No México, carcaças secas de beija-flor viram amuletos românticos.

 

Enquanto isso, na Indonésia, um país insular no sudeste asiático, corujas são mais comercializadas provavelmente pela popularidade dos livros e filmes de Harry Potter, onde espécimes aparecem com frequência, avaliam os pesquisadores. Os países tentam regular o comércio de aves adotando regras de acordos como as convenções da Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres e do Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (Cites, sigla em Inglês.

 


 

Contudo, negócios globalmente disseminados e mal controlados pelas autoridades públicas tornam as estatísticas disponíveis distantes dos números reais de espécimes compradas e vendidas, assinala o estudo. 

 

Fonte: O Eco

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Brasil : Batalhão da Polícia Militar é 'invadido' por saguis em Praia Grande
Enviado por alexandre em 09/10/2024 11:00:00

Policial militar registrou o momento em que o batalhão foi tomado por cinco saguis. Os animais subiram nas motocicletas da corporação

Um grupo de ao menos cinco saguis invadiu o Batalhão de Polícia Militar do Interior, na Avenida Ayrton Senna, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Em vídeo, é possível ver os animais em cima das motocicletas que estavam no local.

 

As imagens foram feitas no sábado (5/10) pelo cabo Diogo Passos. O policial postou o registro em seu Instagram.

 

Na legenda, o agente contou que os primatas costumam aparecer no batalhão recorrentemente. “Não tem quem faça eles trocarem o pãozinho”, brincou Diogo. Ao G1, ele relatou que os animais aparecem por lá há mais de um ano.

 

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Em determinado momento do vídeo, é possível ver um dos saguis se apoiando na roupa do policial enquanto pega um pedaço de comida.

 

 

Os internautas se divertiram com a postagem. “Rebelião?”, riu um seguidor. “Caraca, que top”, elogiou outro. “Sensacional”, disse um terceiro.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : O que você precisa saber sobre saúde e as mudanças do clima
Enviado por alexandre em 08/10/2024 16:12:49

Os eventos climáticos extremos estão se tornando mais violentos e mais frequentes e isso tem reflexo na saúde das pessoas. Mais queimadas significam mais problemas respiratórios, enchentes aumentam os casos de leptospirose, calor intenso amplia o número de AVCs, sem falar na influência das doenças sazonais que tem seus ciclos alterados e acabam por se sobrepor pelas mudanças climáticas, sem falar nas doenças mentais pós eventos extremos.

 

O Observatório de Clima e Saúde da Fiocruz, se dedica há 15 anos a estudar essa relação, e analisando os dados apenas de cidades que decretaram estado de calamidade, os números impressionam: em 2019 foram 2.010 os eventos extremos, em 2023 chegaram a 6.772. O impacto em pessoas que adoeceram diante desses eventos saiu de 69.093 para 156.521.

 

Esses números são a ponta do iceberg diz Renata Gracie, uma das coordenadoras do Observatório de Clima e Saúde da Fiocruz. O sistema de saúde hoje não está estruturado de forma a captar todos os efeitos do clima sobre a saúde, diz. Uma coisa, no entanto, é certa, afirma Renata, será preciso repensar o orçamento e o atendimento do SUS para atender a essas emergências, cada vez mais frequentes.

 

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- Mudanças climáticas sobrecarregam o sistema de saúde. Os dados mostram que os eventos extremos, além de todas as enfermidades que causa, agrava todos os problemas crônicos, mesmo daqueles que não são diretamente atingidos. Há o estresse da situação, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde, aos medicamentos. Será preciso pensar alternativas logísticas para locais isolados. Por exemplo, para dar atendimento em caso de enchentes como a do Rio Grande do Sul, que fechou postos de saúde e hospitais, e também em casos como da seca no Norte do país que impede que profissionais e insumos cheguem por barcos, diante da inavegabilidade dos rios - exemplifica a especialista.

 

Renata diz que essa não é uma missão apenas para os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, mas terá que envolver as pastas de Fazenda, Inovação, Defesa, não só para os planos de mitigação, como para os de prevenção.

 

- Em eventos extremos as vulnerabilidades se sobrepõem, quem está em moradias precárias, sem acesso à água e saneamento, por exemplo, multiplica suas chances de adoecer.

 

Se faltam ainda estudos no Brasil, um relatório feito pela renomada revista científica inglesa Lancet, focado na Europa, divulgado em maio, apontou que o risco de uma epidemia de dengue na Europa, diz o levantamento, aumento 55,94% de 1960 a 2022. O período de duração anual de transmissão do vírus da dengue passou de zero meses em 1960 para quatro meses em 2022. Já As regiões com condições ambientais para casos de Leishmaniose na Europa passaram de 55% para 68%. O fato é que com o aquecimento global o clima europeu ficou mais propício para proliferação de doenças como dengue, chikungunya e zika.

 

A preocupação com os impactos das mudanças climáticas na saúde não se restringe ao setor público. Maior rede integrada de saúde do Brasil e quinta maior do mundo, a Dasa vem se debruçando sobre esse tema, no uso de inteligência de dados para analisar os mais de 390 mil exames feitos por ano em mil unidades distribuídas pelo país. Leonardo Vedolin, VP médico da Dasa, e o virologista, José Eduardo Levi, têm se dedicados a essa análise sobre os impactos desse aquecimento na proliferação de doenças e pandemias e no sistema de saúde do Brasil.

 

- Até pouco tempo esse era um tema discutido em uma mesa dos grandes congressos internacionais, hoje é destaque no mundo inteiro. Será preciso usar a inteligência de dados para que se desenhem estratégias para atuar tanto na prevenção, quanto quando acontecerem os eventos extremos. Organizar esses dados será fundamental daqui para frente - Levi.

 

Segundo Paulo Correia, médico, coordenador do Pronto Socorro do Hospital Brasília, da rede Dasa, os períodos prolongados de calor extremo provocam aumento de mortalidade em até 22% em doenças cardiovasculares - principalmente, renais e respiratórias, como demonstrado por inúmeros estudos científicos recentes e são especialmente graves em populações vulneráveis às variações de temperatura, como idosos, crianças, pacientes com doenças crônicas e aquelas com baixo status socioeconômicos.

 

-O aquecimento global é uma realidade que está promovendo ascendentes efeitos sobre a saúde, na Europa, em 2022, estima-se ter provocado até 61 mil mortes e alguns estudos indicam que as ondas de calor e seus efeitos sobre a saúde pode ter sido responsável por até 0,94% durante as estações quentes e um planejamento adequado com otimização estrutural, preservação e reconstrução ambiental, educação e conscientização da população são fundamentais para uma adaptação a essa nova realidade - afirma Correia.

 

Nesse contexto, Renata Gracie ressalta que a transição para uma economia mais sustentável é uma necessidade para além do meio ambiente e de ultrapassar entrave comerciais, como o imposto pela União Europeia para a importação de produtos. A coordenadora do Observatório de Clima e Saúde da Fiocruz explica que a redução de emissão de gases de efeito estufa é uma questão de saúde pública e tudo que ela envolve.

 

 

- O cenário que temos hoje é o efeito de elevação de 1,5 grau, se continuarmos a emitir gases como hoje isso vai se agravar e não só os efeitos imediatos. Temos visto em várias cidades onde as queimadas estão intensas orientações para que as pessoas não saiam de casa para evitar problemas respiratórios, mas respirar as partículas em suspenso da fumada das queimadas a longo prazo pode elevar casos de alguns tipos de câncer, por exemplo. Tenho visto muita gente falar que estamos chegando ao ponto de não retorno e as pessoas acabam jogando a toalha. Não é dessa postura que precisamos, muito pelo contrário, temos que envolver a todos, conscientizar para trabalhar em inovação, avançar em direção a sustentabilidade. Vai demorar para voltarmos ao que era no passado, mas sempre é tempo de fazer alguma coisa para mudar esse cenário ou continuaremos a enxugar gelo - afirma. 

 

Fonte: O Globo

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Brasil : HOJE É COMEMORADO O DIA DO NORDESTINO
Enviado por alexandre em 08/10/2024 16:10:58

08 DE OUTUBRO - HOJE É COMEMORADO O DIA DO NORDESTINO

Orgulho de ser nordestino, povo guerreiro e desbravador, Parabéns!

A criação desta data é uma homenagem ao centenário do poeta popular, compositor e cantor cearence Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré (1909 – 2002).

O Dia do Nordestino foi oficializado com a lei nº 14.952, de 13 de julho de 2009, na cidade de São Paulo, região com a maior concentração de nordestino em todo o país (com exceção do próprio Nordeste, obviamente).

 

Esta data homenageia a cultura nordestina e a diversidade folclórica típica da região Nordeste do Brasil. O povo nordestino é um grande tesouro da cultura nacional, um dos maiores traços da identidade do Brasil.

O Nordeste brasileiro é conhecido pelas belíssimas paisagens naturais, culinária, artesanatos, musicalidade e danças que atraem turistas do mundo todo.

Os 9 estados que compõem o Nordeste são: Maranhão, Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Orgulho de ser nordestino, povo guerreiro e desbravador, Parabéns!

Brasil : MapBiomas afirma que Brasil já perdeu mais de 30% da suas áreas naturais
Enviado por alexandre em 08/10/2024 15:53:24

O Brasil enfrenta uma crise ambiental significativa, com a perda de 33% de suas áreas naturais até 2023, conforme revelado pelo recente relatório do MapBiomas. Esta redução drástica tem impactos profundos na biodiversidade, no clima e na sustentabilidade do país, afetando todos os biomas brasileiros de maneira alarmante.

A Amazônia emerge como o bioma mais afetado, perdendo 55 milhões de hectares de vegetação nativa nos últimos 39 anos, uma redução de 14%. Atualmente, 81% do bioma ainda é coberto por florestas e vegetação nativa, incluindo áreas de vegetação secundária. No entanto, este percentual se aproxima perigosamente do ponto de não retorno estimado pelos cientistas.

O Cerrado, considerado por muitos como um “bioma de sacrifício”, perdeu 27% de sua vegetação nativa, totalizando 38 milhões de hectares. O Pampa também sofreu perdas significativas, com 28% de sua área nativa desaparecendo no mesmo período. O Pantanal, por sua vez, experimentou uma redução drástica em sua superfície de água, passando de 21% em 1985 para apenas 4% em 2023.

A Caatinga e a Mata Atlântica não ficaram imunes a este processo, perdendo respectivamente 14% e 10% de sua vegetação nativa. Estes biomas, juntamente com o Pampa, apresentam a maior proporção de vegetação secundária mapeada em 2023, indicando um processo de regeneração em áreas anteriormente degradadas.

Causas e consequências da perda de áreas naturais

A expansão das áreas de pastagem e agricultura é apontada como o principal fator para a redução das áreas naturais. Desde 1985, houve um aumento de 79% na área utilizada para pecuária e de 228% para plantio. Esta expansão desenfreada tem consequências graves para o equilíbrio ecológico e climático do país.

Tasso Azevedo, coordenador geral do MapBiomas, alerta para o aumento dos riscos climáticos decorrentes desta perda de vegetação nativa. A diminuição das áreas naturais impacta negativamente a dinâmica do clima regional e reduz a proteção contra eventos climáticos extremos.

A nível estadual, apenas o Rio de Janeiro registrou um aumento na área de vegetação nativa. Estados como Rondônia, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins sofreram as maiores reduções, com quedas variando entre 24% e 34%.

Atualmente, Amapá, Amazonas e Roraima mantêm as maiores proporções de vegetação nativa, enquanto Sergipe, São Paulo e Alagoas apresentam os menores índices.

Este cenário de perda generalizada de áreas naturais no Brasil demanda ações urgentes e efetivas de conservação e restauração. É crucial que políticas públicas sejam implementadas para frear o desmatamento, promover o uso sustentável dos recursos naturais e incentivar a regeneração de áreas degradadas. Só assim será possível reverter esta tendência alarmante e preservar o patrimônio natural brasileiro para as futuras gerações.

Com informações de: G1

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