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Coluna Meio Ambiente : Saiba quais são as aranhas mais perigosas da Amazônia
Enviado por alexandre em 04/06/2024 00:54:43

Saiba quais são as aranhas mais perigosas da Amazônia

Armadeiras, aranhas-marrons e viúvas-loiras estão presentes na região e é preciso ter cuidado ao se deparar com alguma delas.
Por
Diego Fernandes
2 de junho de 2024

Aranhas estão entre os animais mais temidos do planeta. A aracnofobia – medo excessivo de aranhas – é uma das fobias mais comumente encontradas, afetando pelo menos 7 % da população mundial, segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos.

No entanto, o quão perigosas essas criaturas realmente são para a saúde humana? No Brasil, três gêneros de aranhas peçonhentas (venenosas) são listadas como as responsáveis pelos acidentes com seres humanos: Phoneutria, popularmente conhecidas como aranhas armadeiras; Loxosceles, conhecidas como aranhas-marrons; e as Latrodectus, conhecidas como viúvas-negras.

Para entender mais sobre esses aracnídeos de importância médica e sua abundância no território amazônico, o Portal Amazônia conversou com o biólogo, pesquisador e professor, Flávio Terassini, criador do canal no Youtube TicksMan (focado no manejo de fauna e educação ambiental).

Aranha-armadeira (gênero Phoneutria)

A aranha armadeira é considerada a mais perigosa da Amazônia. Foto: Flávio Terrassini/Acervo pessoal

As aranhas-armadeiras são consideradas as mais perigosas presentes na Amazônia. Inclusive, segundo o biólogo, “elas são consideradas, pelo livro dos recordes, as aranhas mais peçonhentas do planeta”.

Na Amazônia, quatro espécies diferentes do gênero Phoneutria podem ser encontradas, cada uma delas compartilhando características bem específicas.

    “São aranhas de hábitos noturnos, não são muito grandes, mas também não são pequenas. Elas têm esse nome, ‘armadeira’, porque quando se sentem em perigo, levantam as duas patas da frente, ficando ‘armada'”,

    explica.

A maioria dos acidentes causados por essas aranhas se dá pela sua capacidade de salto, de 20 a 30 centímetros (cm), a qual elas utilizam para atacar suas presas. Dos três tipos de aranhas listados, esta é a mais abundante na região amazônica.

Entretanto, ela se difere das armadeiras do sul e sudeste do país por serem aranhas que vivem em florestas, sendo mais encontradas em sítios e outras áreas próximas a vegetação mais abundante.

Possíveis reações (principais sintomas)

– Dor extenuante, seguida de vermelhidão no local da picada;

– Náuseas e vômito;

– Taquicardia;

– Espasmos musculares;

– Dores na musculatura;

– Ereção involuntária (priapismo), em crianças menores de 7 anos.

Tratamento

O pesquisador salienta a necessidade de ir imediatamente ao hospital. Apesar dos casos na Amazônia não costumarem ser graves, é necessário que seja feita uma avaliação médica, em especial no caso dos afetados serem crianças ou idosos. Somente no hospital pode ser feita a aplicação do soro antiaracnídico.
Aranha viúva-negra ou viúva-loira (gênero Latrodectus)

Viúva-loira espécie encontrada na Amazônia é mais clara que as famosas viúvas-negras. Foto: Flávio Terrassini/Acervo pessoal

Devido a coloração das espécies desse gênero presentes na Amazônia possuírem tonalidades mais claras em sua coloração, são conhecidas também como viúvas-loiras, por não terem a cor escura característica da maioria dessas espécies.

    “A nossa, aqui da região, é uma aranha urbana. Dificilmente ela vai causar um acidente, a não ser que a pessoa esprema ela contra o corpo”,

    relata o pesquisador.

Possíveis reações (principais sintomas)

– Vermelhidão no local do acidente;

– Dores abdominais;

– Tremores;

– Sudorese;

– Vômitos ou náuseas (sintomas mais raros).

Tratamento

“Apenas de dois a três casos em cada cem as pessoas precisarão ser medicadas”,  informa o biólogo. E apesar de ser necessário o acompanhamento médico rápido, os acidentes com essa espécie são raros na Amazônia.
Aranha-marrom (gênero Loxosceles)

Dificilmente encontrada na Amazônia, os acidentes com as aranhas-marrons podem levar a necrose dos tecidos. Foto: Rogério Machado/SMCS

A mais rara de ser encontrada na região amazônica, apesar de existirem casos registrados de acidentes. Este gênero é “mais comum em regiões mais frias, como no sul e sudeste do país. Inclusive Curitiba, no Paraná, é a capital da aranha-marrom”, frisa o pesquisador.

    “Aqui para o Norte, diz a literatura que existe uma espécie de aranha-marrom que vive no meio da floresta, dentro das cavernas, mas confesso que temos investigado e procurado em algumas cavernas de Rondônia e, até então, nunca encontramos essa aranha”,

    relata o biólogo.

Possíveis reações (principais sintomas)

– Mancha indolor na pele (em estágio inicial);

– Inchaço;

– Necrose tecidual;

– Insuficiência renal.

Tratamento

No caso de acidentes envolvendo aranha-marrons a recomendação é a procura imediata de um hospital, logo após a identificação dos primeiros sintomas, para que o quadro não evolua para a necrose tecidual.

Encontrei uma aranha dessas. O que fazer?

    “Caso encontre uma aranha dessas, você deve manter a calma e não colocar a mão sobre ela. Pegue um pote para realizar a coleta do animal e o solte longe de sua residência para que ele possa sobreviver e seguir seu percurso. Em caso de acidentes, tire foto do animal e vá para o hospital o mais rápido possível”,

    alerta Flávio.

*Diego Fernandes, estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar

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Brasil : Portal Amazônia responde: existe mesmo diferença entre o açaí e a juçara?
Enviado por alexandre em 04/06/2024 00:52:18


Não tem nada melhor que uma tigela de açaí bem geladinha, principalmente, para o enfrentamento do calor amazônico. No Pará e Amazonas, o fruto é símbolo de alimento de qualidade, mas você sabia que o açaí tem uma “prima distante”? No Maranhão, existe a juçara, que é parecida com o açaí, porém é produzida por uma espécie de palmeira diferente.

Em entrevista ao Portal Amazônia, o professor Jesus Souza, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA), afirmou que existem questões científicas, regulamentares e culturais para diferenciar os dois frutos.

De acordo com o pesquisador, o próprio açaí é dividido em duas categorias: o Euterpe oleracea, que é nativo do Pará; e o Euterpe precatoria, que cresce no Amazonas. Enquanto a juçara é similar ao açaí, só que é produzida por uma palmeira diferente, a Euterpe edulis, popular na região sul do Brasil.

Foto: Eliza Carneiro

Outro fator que difere os dois frutos é a Instrução Normativa Nº37, instituída no dia 1° de outubro de 2019 pelo Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento. “Segundo a norma, tanto a Euterpe oleracea (açaí do Pará) e a Euterpe precatoria (açaí do Amazonas) estão dentro dos parâmetros para serem usados como sucos”, explicou Souza.

A confusão se dá pela semelhança dos frutos, inclusive nos aspectos nutricionais. Porém, a juçara não entrou na classificação de suco na Instrução Normativa do Ministério da Agricultura.

    “Quem vende açaí, precisa comercializar como Euterpe oleracea (Pará) ou Euterpe precatoria (Amazonas). Já a polpa da juçara se enquadra em outra legislação, que seria menos rígida do que foi preconizada para o açaí”,

    explicou o pesquisador.


Suco de açaí e palmito da juçara. Foto: Reprodução/Agência Pará e CommerceSuite
O suco da juçara pode não ser o mais popular, entretanto, a sua palmeira é de suma importância, uma vez que por meio de sua palmeira é possível produzir um palmito comestível – o palmito juçara.
Porém, com o corte da árvore para produção de palmito e devido à ação extrativista exacerbada, a palmeira juçara corre risco de extinção. Assim, a utilização de seus frutos é uma alternativa que vem sendo incentivada para a preservação da espécie.
Leia também: Juçara, a iguaria típica maranhense que ganhou festa há mais de 50 anos

“A juçara é muito direcionada para a produção de palmito, um produto mais adocicado e saboroso para comer em salada. Só que quando se colhe o palmito a planta é destruída. E como a gente sabe como teve a popularização do açaí foi necessário criar uma dinâmica invertida, ou seja, hoje é mais lucrativo produzir o fruto do que retirar o palmito dos pés de açaí”, finalizou Souza. ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/gastronomia/portal-amazonia-responde-existe-diferenca-entre-o-acai-e-a-jucara/

Brasil : CREA-AM condena nova investida de Marina Silva, inimiga declarada da Amazônia, contra as obras de repavimentação da BR-319
Enviado por alexandre em 04/06/2024 00:49:01

Por Osíris M. Araújo da Silva

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sem qualquer disfarce, voltou a defender que o projeto de revitalização da BR-319, único meio rodoviário de ligação do Amazonas, via Porto Velho, ao resto do Brasil, deverá passar por um processo de licenciamento ambiental mais rigoroso. Tudo na pressuposição, certamente inspirada em ONGs ambientalistas radicais anti-desenvolvimentistas, de que “os impactos ambientais na região amazônica, enfatizando a necessidade de uma avaliação ambiental estratégica”.

Ela foi enfática ao repetir, em entrevista prestada no dia 18 do mês passado, à rede CNN, que o chamado trecho do meio, “de 405 quilômetros que adentra na floresta, o miolo, é típico e característico da necessidade de uma avaliação ambiental estratégica. Você não vai fazer a licença olhando só para o empreendimento, você tem que ver toda a área de abrangência, como vai repercutir nas terras indígenas e em desmatamento, qual a capacidade da estrada dar respostas a determinados problemas, por exemplo. Porque é uma demanda da sociedade, tanto do Amazonas quanto de Rondônia, mas tem que ser olhado a partir de um olhar mais abrangente”. Retórica recorrente desde seus primeiros dias nos governos Lula.

Silva, contrária a qualquer programa destinado à instalação de infraestrutura do desenvolvimento na região, destacou que “o novo licenciamento exigido para a BR-319 é semelhante ao aplicado na exploração de petróleo na Foz do Amazonas, também chamada de Margem Equatorial, que inclui uma avaliação abrangente de toda a área de influência”. Sustenta que o estudo “é considerado um pré-requisito para qualquer avanço no projeto, vital para assegurar que todas as implicações ambientais sejam adequadamente avaliadas”. Seu discurso tem apenas uma finalidade: alinhar o governo federal aos interesses internacionais manobrados por ONGs que sustentam o deambular da ministra ativista ambiental pelo mundo.

Em Nota Pública assinada pelos engenheiros Alzira Miranda, presidente do CREA-AM; Afonso Lins, Coordenador do GT de Rodovias do Crea-AM e Marcos Maurício, Coordenador Adjunto do Grupo, o GT reagiu e condenou as declarações da ministra Marina Silva acerca da Rodovia BR-319, “que evidenciam claramente a tentativa de desacreditar o Estudo de Impacto Ambiental, aprovado em julho de 2022, e, em verdade, inviabilizar a repavimentação da Rodovia BR-319”. A Nota é enfática: “Não é crível que uma ministra não se tenha dado ao trabalho de ler todos os capítulos do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), com as condicionantes impostas, inclusa a de comando e controle.

Percebe-se que não passa de uma tentativa, repita-se, de infirmar o EIA já aprovado”. Neste sentido, “o GT de Rodovias do Crea-AM repudia as declarações proferidas pela senhora ministra do Meio Ambiente, à CNN Brasil, ocasião em que reitera a importância do conhecimento sobre o teor do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pela população e, também, pelas entidades de classe, pelos setores da indústria, do comércio e de serviços, pela classe política”.

O posicionamento do CREA-AM defende o engajamento total dos que “acreditam que a integração rodoviária do Amazonas com o restante do Brasil trará inúmeros benefícios, conforme listados no EIA, além de alternativas para enfrentar os cenários de seca, como a de 2023, assim como a prevista para este ano de 2024 e as próximas”. A Nota conclui incitando sobre a necessidade de “uma pronta resposta contra essa nova tentativa de manter o Amazonas, de forma perpétua, isolado do restante do Brasil”.

É, por conseguinte, imprescindível que o governo do Estado, as classes políticas e empresariais, as entidades de classes, científicas e culturais se unam nessa luta, confrontando e rebatendo, faca nos dentes, a criminosa atitude de uma ministra que, embora nascida na região, mantenha-se visceralmente antagônica ao desenvolvimento regional.

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e da Associação Comercial do Amazonas (ACA).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/economia-na-amazonia/crea-am-marina-silva-br-319/

Brasil : Focos de queimadas aumentam 50% nos primeiros meses de 2024 em Rondônia
Enviado por alexandre em 04/06/2024 00:46:44



Rondônia registrou um aumento de 50% no número de focos de queimadas registrados nos primeiros cinco meses de 2024, em relação ao mesmo período de 2023, revelou os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os focos ativos estão relacionados à detecção de incêndios em tempo real através de satélites, de acordo com informações Inpe.

De acordo com os dados do “Programa Queimadas” do Instituto, entre os meses de janeiro a maio de 2024, o estado registrou 282 focos de queimadas; o que representa um aumento de 50%, em comparação com o mesmo período de 2023, quando 188 focos foram detectados.

Até o momento, março foi o mês de 2024 com o maior número de focos, com 79 notificações. Janeiro foi o período com o menor número de registros.

Um foco precisa ter pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura para que os chamados satélites de órbita possam detectá-lo. No caso dos satélites geoestacionários, a frente de fogo precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada, segundo informações do Inpe.

*Com informações do g1 Rondônia ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/focos-de-queimadas-aumentaram-rondonia/

Justiça : Gilmar Mendes enaltece Moraes: “Homem certo, na hora certa”
Enviado por alexandre em 04/06/2024 00:42:55

Moraes deixou o TSE nesta segunda-feira após quase dois anos na Corte Eleitoral


Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes Foto:Isaac Amorim/MJC

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu entrevista ao site Consultor Jurídico nesta segunda-feira (3) e enalteceu o ministro Alexandre de Moraes, declarando que o Brasil teve sorte em tê-lo no comando da Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022.

O afago de Gilmar Mendes tem relação com a despedida de Moraes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, após quase dois anos na presidência da Corte Eleitoral. Ele foi substituído pela ministra Cármen Lúcia.

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– Ele teve um papel singularíssimo. Foi o homem certo, no lugar certo, na hora certa. Em um momento de grave crise e agressão às instituições, ele soube impor limites e impedir que houvesse o comprometimento das eleições – disse Gilmar.

Apesar do elogio, Moraes coleciona críticas pelo exercício de sua função à frente do TSE e, também, como ministro do STF. O magistrado é constantemente acusado de arbitrariedades e atuar em dissonância à Constituição e às leis, de modo geral.

Tais críticas eram esperadas, de acordo com Gilmar Mendes.

– É natural que em um momento de conflagração e conflituosidade uma pessoa no papel dele seja criticada. Isso aconteceu porque ele cumpriu um papel importantíssimo e enfrentou as fake news – observou.

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