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Brasil : Revestimento de ração medicada melhora controle de parasitas em tambaquis
Enviado por alexandre em 21/06/2024 00:51:04

Pesquisadores da Unicamp e da Embrapa conduziram um estudo para minimizar os impactos ambientais e maximizar a eficácia no tratamento de parasitas em tambaquis, peixes amazônicos de importância econômica. Uma pesquisa, realizada em Manaus, AM, concentrou-se em revestir a ração medicamentosa  com etilcelulose, um polímero e o efeito deste na redução da lixiviação do albendazol, a partir da ração.

Este medicamento tem sido demonstrado eficaz no controle do acantocéfalo Neoechinorhynchus buttnerae , verme que parasita o intestino dos tambaquis. Após 34 dias de tratamento, a eficácia do albendazol foi de 34% nos peixes alimentados com ração não revestida e de 66% nos alimentados com ração revestida.

De acordo com Claudio Jonsson, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, a lixiviação, na água, de medicamentos provenientes de rações medicamentosas é uma preocupação ambiental significativa. Vários trabalhos relatam o problema a respeito do albendazol, um anti-helmíntico – medicamento que controla esses vermes, que ataca principalmente peixes e anfíbios. Entretanto, seu uso pode representar riscos tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana quando utilizado indiscriminadamente.

O estudo, aprovado pelos órgãos reguladores competentes, envolveu a análise de 340 tambaquis, adquiridos de duas pisciculturas, sendo uma com histórico de acantocefalose e outra sem esse histórico. A prevalência da parasita N. buttnerae foi de 100% nos peixes do primeiro grupo, evidenciando a necessidade de tratamento. Os peixes foram alimentados com ração medicamentosa contendo albendazol, sendo parte dela revestida com etilcelulose.

A bioacumulação de albendazol em tecidos comestíveis dos tambaquis não foi afetada pelo revestimento com etilcelulose, mostrando-se uma opção viável para reduzir a lixiviação do medicamento sem comprometer sua eficácia no tratamento dos parasitas. Jonsson destaca que os resultados sugerem que o revestimento de ração medicamentosa pode ser uma estratégia eficaz para mitigar os impactos ambientais associados ao uso de medicamentos na aquicultura, ao mesmo tempo em que mantém a eficácia no controle de parasitas.

    “Este estudo destaca a importância da pesquisa contínua na busca por soluções sustentáveis ​​para os desafios enfrentados pela aquicultura”, acredita o pesquisador.

A equipe do estudo é formada por Rafaelle Cordeiro, Patrícia Braga, Felix Reyes Reyes, da Unicamp; Claudio Jonsson, da Embrapa Meio Ambiente; e Edsandra Chagas e Franmir Brandão, da Embrapa Amazônia Ocidental.

*Com informações da Embrapa ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/inovacao-e-tecnologia/revestimento-racao-medicamentoza-reduz-lixiviacao/

Brasil : Corrida detona calorias e faz muito bem à saúde; veja cuidados ao praticar
Enviado por alexandre em 20/06/2024 16:07:09

A corrida é uma atividade física democrática, pois não precisa de muitos equipamentos e pode ser realizada em qualquer lugar. Basta calçar um tênis e sair por aí.

 

Mas não é só isso que faz do esporte um sucesso —a estimativa é que existam mais de 5 milhões de corredores no Brasil. Esse exercício detona calorias e traz muitos benefícios para a saúde física e mental —tanto que dizem que correr vicia!

 

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Os benefícios da corrida

 

Proporciona alto gasto calórico e pode ajudar a emagrecer


Fortalece a imunidade


Ajuda a prevenir doenças crônicas e a viver mais


Melhora o fôlego


Faz bem para a saúde da mente


Fortalece e tonifica os músculos


Dá mais disposição e ajuda a tratar a depressão e ansiedade


Contribui para um bom sono


Melhora a autoestima

 

1 - DETONA CALORIAS E AJUDA A EMAGRECER

 

Em 45 minutos de corrida em ritmo moderado, uma mulher de 55 kg queima cerca de 400 calorias —quase o dobro da natação, que detona 220 calorias e mais do que a bike, que no mesmo tempo gasta 340 calorias.

 

"A atividade também estimula o aumento no número e no tamanho das mitocôndrias, estruturas que se tornam mais eficientes em gerar energia", afirma Bruno Gualano, pesquisador e professor da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e coordenador do laboratório de fisiologia do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição da USP. Por isso, esse exercício contribui para a redução de gordura, principalmente visceral, que fica alojada próximo a órgãos vitais e que está muito associada a doenças cardiometabólicas.

 

Mas é preciso lembrar que o corpo faz adaptações ao longo do tempo, ficando mais econômico e eficiente —ou seja, gasta menos calorias para realizar um exercício conforme seu condicionamento evolui. "Portanto, a atividade física não deve ser a única estratégia para emagrecer", comenta André Casanova Silveira, treinador de corrida e personal trainer, doutor em fisiologia do exercício e pesquisador do grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio da Escola de educação Física e Esporte da USP.

 

2 - REDUZ O RISCO DE DOENÇAS E AJUDA A VIVER MAIS

 

Por atuar na redução da gordura visceral, a corrida contribui para diminuir o risco de diabetes, hipertensão, AVC e doenças cardíacas como infarto. Fora que deixa o coração mais forte e eficiente para cumprir sua função de bombear o sangue para o todo o corpo.

 

A atividade ainda promove algumas adaptações no coração que possibilitam uma menor evolução dos quadros de insuficiência cardíaca, segundo um estudo publicado no Brazilian Journal of Medical and Biological Research. "Pacientes hipertensos também tendem a ficar com a pressão controlada ao praticar esse esporte regularmente", acrescenta Silveira.

 

Quem aposta na modalidade reduz o risco de desenvolver resistência à insulina e um quadro de diabetes tipo 2, uma vez que os mecanismos de captação da glicose pelos músculos tornam-se mais eficientes. Sem contar os benefícios na prevenção de alguns tipos de câncer, conforme mostra a revisão de estudos publicada no periódico Trends Cancer.

 

Correr ainda inibe a osteoporose e a ostepenia nos membros inferiores, por deixar os ossos mais resistentes devido ao impacto. E é capaz de aumentar a longevidade em pelo menos três anos, além de diminuir o risco de uma morte prematura, de acordo com o artigo publicado na revista Progress in Cardiovascular Diseases

 

3 - MELHORA O FÔLEGO

 

O trabalho cardiorrespiratório (aeróbico) proporcionado pela corrida não só fortalece o coração como também potencializa o trabalho do pulmão, aumentando a capacidade de oxigenação e a distribuição de oxigênio no organismo. Resultado? Você vai perceber uma melhora gradual no fôlego com os treinos.

 

QUEM NÃO PODE PRATICAR A CORRIDA?

 

Como em qualquer outro tipo de exercício, para iniciar na corrida é imprescindível consultar-se com um médico e realizar exames para saber se você está apto a praticar a atividade física —veja exames que você deve fazer antes de começar a treinar.

 

Também é recomendado buscar orientação de um profissional de educação física ou de uma assessoria esportiva, que irá planejar a rotina de treinos conforme seu condicionamento físico e seus objetivos no esporte.

 

Com acompanhamento profissional, praticamente qualquer pessoa que não tenha problemas ortopédicos pode correr: idosos, obesos, gestantes, pessoas com doenças crônicas (diabetes, pressão alta). No caso de praticantes com excesso de peso, a recomendação é controlar bem a intensidade (velocidade) e o volume (duração) do exercício, a fim de reduzir a sobrecarga nas articulações. Muitas vezes, a orientação é começar com a caminhada.

 

Pacientes com histórico de lesões ortopédicas também podem ter liberação médica para a atividade, desde que o quadro esteja controlado e sem dor. "No entanto, o profissional de saúde poderá recomendar outras modalidades caso exista algum agravante", complementa Lobo.

 

O QUE O EXAGERO NA CORRIDA PODE CAUSAR?

 

Desrespeitar o descanso e exagerar no volume, na frequência e/ou na intensidade dos treinos aumenta o risco de lesões, devido ao overuse (excesso de uso) ou a recuperação deficiente, segundo Paulo Zogaib, médico especialista em medicina esportiva e fisiologia do exercício, chefe do ambulatório de avaliação da Medicina Esportiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

 

Dores que duram dias ou se repetem nos treinos, fadiga, alterações do humor, queda da imunidade com maior incidência de infecções e processos alérgicos são alguns dos sinais de que você está exagerando no treino.

 

Mulheres que praticam a corrida e ao mesmo tempo realizam dietas muito restritivas ainda podem desenvolver tríade da mulher atleta. "Nesse quadro, pode haver alterações no volume e na duração da menstruação ou mesmo a interrupção dela (amenorreia). A condição também altera a densidade óssea, levando a uma ostepenia ou osteoporose, e uma consequente fratura por estresse", alerta a médica do esporte Karina Hatano, que possui pós-graduação em fisiologia do exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e em Nutrologia pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), atual médica da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica e da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol.

 

CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO PARA CORRER

 

Corrida - iStock - iStock

 

A boa alimentação é essencial para um bom desempenho no esporte. E, nesse caso, muitos especialistas afirmam que consumir carboidrato é essencial para quem busca um bom rendimento na corrida.

 

Os alimentos de baixo e médio índice glicêmico (frutas, massas e pães integrais) devem ser consumidos entre 30 e 60 minutos antes do exercício, para dar tempo de serem digeridos, metabolizados e virarem combustível. Evite alimentos com alto teor de gordura e fibras, que têm uma digestão mais lenta e podem gerar incômodos no esportista durante o treino.

 

Caso o corredor opte por consumir algo minutos antes da atividade, recomenda-se o uso de suplementos com carboidratos de baixa carga glicêmica, como a palatinose (isomaltulose) e waxy maize (amido de milho ceroso). "Como são absorvidos gradualmente, eles evitam picos de glicose durante a corrida, que podem causar mal-estar, além de oferecerem energia de forma duradoura", explica Laís Murta, nutricionista clínica, pós-graduada em fisiologia do exercício pela Unifesp e em nutrição clínica funcional pela VP Consultoria, e mestranda em ciências da saúde pelo IEP Sírio-Libanês.

 

Já as opções de alto índice glicêmico são indicadas no pós-treino de atletas que precisam de uma recuperação rápida, como em modalidades que demandam duas sessões de treino ao dia. Nesse caso, são bem-vindos suplementos de absorção rápida, uma vez que fornecem energia imediata, como a maltodextrina, dextrose e frutose, que estão na composição dos famosos sachês com gel de carboidrato.

 

Eles também são indicados para consumir durante treinos ou provas com duração maior que uma hora, sendo recomendados a cada 30 ou 40 minutos de exercício, para evitar a perda de rendimento, sempre com pequenos goles de água.

 

"Ao final da corrida, o carboidrato também deve estar combinado a uma fonte de proteína para recuperar os músculos desgastados pelo esforço do exercício", orienta Murta.

 

A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO PARA OS CORREDORES

 

Durante a corrida, seu corpo elimina bastante líquido pela respiração e, especialmente, pelo suor —a quantia varia muito conforme condições climáticas e a intensidade do treino, mas especialistas dizem que algumas pessoas chegam a perder dois litros de água em uma hora de corrida.

 

Treino na escada, corrida, subir degraus - iStock - iStock

 

Cuidar da hidratação durante o treino é importante pois a falta de líquidos impacta na performance e acelera a fadiga. Aliás, um atleta que não está bem hidratado já começa perdendo, como mostra estudo publicado no Journal of Athletic Training. Segundo a análise, atletas que iniciaram uma corrida de 12 km em um dia quente sem beber água previamente terminaram depois daqueles que estavam hidratados.

 

Mas não basta só beber água. Na transpiração também vão embora eletrólitos essenciais ao organismo, como sódio e potássio. Em exercícios com mais de uma hora de duração em que há grande produção de suor, se você tomar muita água e não repor os minerais perdidos, pode sofrer um quadro de hiponatremia. A condição ocorre quando há um desequilíbrio de sódio no organismo, o que pode gerar convulsões e até coma.

 

Quanto de água beber durante a corrida?

 

Segundo o American College of Sports Medicine, o ideal é que o nível de desidratação ao fim do treino não seja maior do que 2%. Ou seja, uma pessoa que pesa 60 kg não deve perder mais do que 1,2 kg ao fim de um treino.

 

DICAS BÁSICAS PARA EVITAR LESÕES NA CORRIDA

 

Evite o sobrepeso; quanto mais pesado o atleta, maior o impacto nas articulações;

 

hidratação no treino - iStock - iStock

Fotos: Reprodução


Faça fortalecimento muscular, especialmente dos músculos mais envolvidos na corrida: quadríceps, posteriores da coxa, glúteos, panturrilhas e região do core;


Não aumente descontroladamente o volume de corrida --o ideal é que a distância total de treino entre uma semana e outra nunca ultrapasse 10% a 15%;


Não fique só no asfalto (ou no concreto) e faça treinos em pisos que geram menor impacto: grama, terra, areia e até esteira;
Use tênis e roupas apropriadas para a prática de corrida;

 



Respeite os limites do seu corpo e descanse adequadamente --o ideal é não correr em dias seguidos ou, se fizer isso, alternar treinos fortes e fracos.

 

Fonte: Uol

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Brasil : Quase 2 anos após morte do ‘Índio do Buraco’, Terra Indígena segue em disputa judicial
Enviado por alexandre em 20/06/2024 15:51:03

Há quase dois anos da morte do indígena Tanaru, conhecido como ‘Índio do Buraco‘, a Terra Indígena (TI) onde ele viveu sozinho e isolado por quase 30 anos, continua sendo alvo de uma disputa judicial em Rondônia.

Saiba mais: Relembre a história do “índio do buraco”, símbolo da resistência dos indígenas isolados

De acordo com informações do Governo Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e um grupo de pessoas não indígenas aguardam que a Justiça Federal decida o destino da Terra Indígena Tanaru.

O MPF solicita que o território seja transformado em uma área de proteção socioambiental, enquanto outras 11 pessoas reivindicam a propriedade das terras. A Justiça Federal em Rondônia agendou para a segunda quinzena de julho uma audiência de conciliação entre as partes.

A TI possui cerca de 8 mil hectares e se espalha por quatro municípios de Rondônia: Chupinguaia, Corumbiara, Parecis e Pimenteiras do Oeste. A Funai mantém a região protegida por portarias de restrição de uso que têm validade até 2025.

O procurador Daniel Dalberto defende que as terras são da União e que sempre foram ocupadas por indígenas. A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira apoia a iniciativa do MPF e também pede a proteção do território.

A ativista e fundadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, Neidinha Suruí, acompanha o caso e diz que a única opção viável é a proteção das terras indígenas.

    “Proteger os povos indígenas é proteger a floresta. E proteger a floresta é a garantia da diminuição de todas as catástrofes que enfrentamos hoje. A região deveria ser transformada em um memorial ao povo que foi extinto”, diz Neidinha.

Entenda o caso

Em junho de 1996, o ‘Índio do Buraco’, também conhecido como Tanaru, foi visto pela primeira vez por homens brancos em Rondônia. Vinte e seis anos depois daquele ‘contato’, o indígena foi encontrado morto em seu território, em agosto de 2022.

Em novembro de 2022, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, de forma cautelar, a preservação da Terra Indígena (TI) Tanaru, a área onde vivia o único indígena. Na decisão monocrática, Fachin ordenou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) informasse qual destinação deveria ser dada ao território.

Em dezembro de 2022, o Ministério Público Federal (MPF) orientou fazendeiros a não invadirem a área como forma de proteção, após identificarem pessoas transitando na TI. Na época, as notificações entregues aos fazendeiros alertaram que os invasores poderiam responder por crimes, como dano qualificado.

Quatro meses após a morte do indígena, o MPF voltou a recorrer à Justiça contra a União e a Funai, buscando obrigar os órgãos federais a transformar o território onde Tanaru viveu em uma área pública de proteção socioambiental.

Em janeiro de 2023, câmeras escondidas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) registraram fazendeiros invadindo a palhoça onde o “Índio do Buraco” vivia, momentos após o sepultamento do indígena, que demorou cerca de três meses para acontecer.

*Por Iuri Lima, da Rede Amazônica RO ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/quase-2-anos-apos-morte-do-indio-do-buraco-terra-indigena-segue-em-disputa-judicial/

Brasil : Ministério da Justiça lança edital para pesquisa sobre crimes ambientais e financeiros na Amazônia Legal
Enviado por alexandre em 20/06/2024 09:40:50

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), lançou no dia 14 de junho um edital voltado a Instituições Federais de Ensino Superior (IES) para a produção de diagnóstico sobre crimes ambientais e crimes financeiros relacionados a ilícitos ambientais na Amazônia Legal.

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Os resultados dessa pesquisa, que será coordenada pela Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) da Senasp, servirão de subsídios para o fomento, elaboração e implementação de políticas públicas por parte do MJSP. Isso serve para promover a cooperação federativa e contribuir para a segurança e desenvolvimento da região, com importantes impactos locais, regionais e internacionais.

O edital promove o chamamento público em dois eixos: o primeiro abordará os crimes ambientais relacionados, sobretudo, à extração ilegal de madeira, garimpo ilegal e atividades de caça e pesca ilegais. O segundo tratará dos crimes financeiros praticados na Amazônia Legal, que estejam conectados com o primeiro eixo.

    “As dinâmicas dos crimes e das atividades ilícitas na região amazônica têm características próprias e se interligam de variadas formas à destruição e exploração do bioma e à insegurança das populações que vivem no território. Os resultados dessa pesquisa ajudarão a subsidiar e orientar políticas capazes de impactar positivamente, de maneira mais eficiente, a segurança pública da região”, afirma a diretora de Ensino e Pesquisa da Senasp, Michele dos Ramos.

Propostas

A equipe de Coordenação-Geral da DEP realizará uma audiência pública on-line, no dia 11 de julho, às 9h, com o objetivo de esclarecer dúvidas das IES sobre o processo seletivo. As instituições interessadas podem se inscrever até 9 de julho, enviando um e-mail para renaesp.senasp@mj.gov.br com o assunto “Inscrição audiência pública Amas”.

As propostas para o edital publicado na última sexta-feira (14) devem ser submetidas até 14 de agosto. A íntegra do edital e seus anexos estão disponíveis aqui e no Portal Transferegov.br (TED).

Para mais informações, envie um e-mail para renaesp.senasp@mj.gov.br.

*Com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/ministerio-da-justica-lanca-edital-para-pesquisa-sobre-crimes-ambientais-e-financeiros-na-amazonia-legal/

Brasil : 'Nada mais pode retardar', diz Lula sobre o freio ao desmatamento na Amazônia
Enviado por alexandre em 19/06/2024 11:25:52

Presidente participou da assinatura de contrato que destina R$ 318,5 milhões para fortalecimento do Plano Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira, 17/6, da assinatura de contrato que destina R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia para o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas). “Nunca antes na história do Brasil se pensou em dar um passo tão extraordinário para tentar cuidar da Amazônia como esse que está sendo dado agora”, destacou Lula durante a cerimônia.

 

A celebração do acordo entre o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou ainda com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

 

Para Mercadante, a proteção da Amazônia é urgente. “Se nós não tivermos ênfase na prevenção, na sustentabilidade, na mitigação, na adaptação, nós vamos cada vez assistir no planeta tragédias recorrentes e intensas como essa que nós temos assistido [no Rio Grande do Sul]”, pontuou.

 

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 O Amas é uma das principais estratégias de implementação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e foi instituído com o objetivo fortalecer presença do Estado na Região Amazônica e intensificar o combate a crimes ambientais e conexos.

 

A estratégia atua na promoção da preservação com ações de segurança pública que observam as necessidades e especificidades dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins. “[Esse acordo] representa o firme compromisso do Governo Federal em fortalecer a segurança e a soberania de uma das regiões mais vitais de nosso País”, reforçou o ministro Lewandowski.

 

Com previsão de investimento total de R$ 1,2 bilhão, a parceria entre Ministério da Justiça e BNDES para enfrentar o desmatamento ilegal na Amazônia é o primeiro projeto custeado pelo Fundo Amazônia com objetivo de desmantelar a nova dinâmica de crimes ambientais na região.

 

Em sua fala, a ministra Marina Silva destacou a importância do trabalho integrado do governo para que este objetivo seja alcançado. “Que possamos trabalhar de forma integrada e transversal utilizando os equipamentos, a inteligência e a capacidade de investigação da Polícia Federal para que cada vez mais possamos deixar bem claro que não há nenhum tipo de conivência com o crime e com a impunidade”, afirmou.

 

Foto: Reprodução

 


Nesse sentido, sob a coordenação do ministro Ricardo Lewandowski, o comitê gestor do Amas é composto por representantes do próprio Ministério da Justiça e seus órgãos vinculados, como a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, além dos Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Defesa e dos Povos Indígenas, e ainda dos nove estados que compõem a Amazônia Legal. 

 

Fonte: Agência Basil

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