O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti, criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ordenar na última sexta-feira (31/5) as prisões de suspeitos de ameaças contra ele e seus familiares.

“A lei brasileira não permite que a vítima julgue o próprio caso”, afirmou Simonetti. Ele acrescentou ainda que o STF comete um erro ao julgar pessoas sem foro especial, conforme informações da Folha de S.Paulo.

A Polícia Federal (PF) prendeu dois suspeitos de envolvimento nas ameaças contra o magistrado e seus familiares. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro, por ordem de Moraes. As medidas foram solicitadas pelo titular da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, e determinadas pelo próprio Moraes.

Um pastor evangélico foi preso na última quarta-feira (29) em Juazeiro do Norte, Ceará, minutos antes de iniciar um culto. Aloizio dos Santos do Nascimento, de 36 anos, estava foragido há 16 anos, acusado de assassinatos, roubos e sequestro em Alagoas. A operação foi conduzida pela Polícia Civil de Alagoas, que destacou a atuação violenta do suspeito, além de seu envolvimento no aliciamento de menores para participar dos crimes.

Segundo o chefe de operações do Núcleo de Investigação Especial (NIESP), Welber Cardoso, Aloizio foi detido dentro da igreja enquanto aguardava os fiéis para o culto. “Ele confessou os crimes e alegou que era muito jovem e andava com pessoas que não prestavam”, afirmou o delegado.

Aloizio é acusado de ser o autor dos disparos em dois latrocínios ocorridos em 2008, nas cidades de Maribondo e Anadia, incluindo o assassinato de Jaílson Correia da Silva, de 29 anos, em Maribondo.

Jaílson teve sua moto roubada e foi morto com um tiro na nuca. Em outro caso, em Anadia, Aloizio contou com a ajuda de dois adolescentes para sequestrar e matar José Reinaldo da Silva, de 41 anos, durante um roubo de carro. Esses crimes ocorreram antes de Aloizio se tornar pastor de uma das principais igrejas evangélicas de Juazeiro do Norte.

Um médico e uma enfermeira foram flagrados tendo relações sexuais no Hospital Municipal Margarita Moralles, em Poços de Caldas (MG), durante o plantão na noite de quinta-feira (30). O incidente foi denunciado por uma paciente que presenciou a situação e comunicou a administração hospitalar, que abriu uma investigação imediata.

Segundo o G1, a administração do hospital informou que o médico, contratado por uma empresa terceirizada, foi desligado de suas funções. Já a enfermeira, que é servidora pública, terá um processo administrativo instaurado para apurar os fatos e aplicar as medidas cabíveis conforme os regulamentos internos. A Guarda Civil Municipal foi acionada para registrar a ocorrência.

A coordenação da unidade está prestando apoio tanto aos funcionários do turno quanto à paciente que testemunhou o ato. Em nota, a instituição destacou seu comprometimento com a qualidade e o bom funcionamento dos serviços de saúde.

O hospital reiterou que o incidente não reflete os valores e padrões éticos da unidade, enfatizando o compromisso com a integridade e a ética profissional no atendimento aos pacientes.