Patricia Hollweg é gaúcha, modelo e atua como fisioterapeuta (além de ser completamente apaixonada por sua profissão)
Apostamos que você estava curioso para conhecer a musa do vídeo Bella da Semana contra a Covid-19. Apresentamos a mulher por trás da máscara!
Patricia Hollweg é gaúcha, modelo e atua como fisioterapeuta (além de ser completamente apaixonada por sua profissão). Autêntica, forte, determinada, ela se considera do tipo que é 8 ou 80.A loira confessou que já realizou todas as suas fantasias: “Acho que preciso de uma ajuda para criar novas”. Alguém aí tem alguma ideia?
O Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (DNIT) promoveu, na última sexta-feira, 5, a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas em executar as obras de dragagem dos rios Madeira e Amazonas. Segundo fontes oficiais, foi vencedora a empreiteira DTA Engenharia Portuária e Ambiental, de S. Paulo. De acordo com o Ministério dos Portos e Aeroportos (MPOR), serão investidos R$ 505 milhões nos rios Madeira (Manaus-Itacoatiara), Solimões (Codajás, Coari, Benjamin Constant e Tabatinga). No Madeira, serão aplicados R$ 118,9 milhões nos trechos críticos entre o passo do Tabocal e a foz do rio. Já no rio Amazonas, a previsão é de gastar R$ 129,1 milhões no paraná do Abacate e nas ilhas do Juçara e do Tracari. As dragagens entre Tabatinga e Benjamin Constant serão feitas nos canais superior e inferior, envolvendo recursos da ordem de R$ 139,8 milhões.
Segundo o DNIT, as ações incluem inspeções técnicas e serviços de batimetria para mapear e monitorar as profundidades aquáticas, contribuindo para a adoção de medidas preventivas e a redução dos impactos ambientais na região amazônica. A hidrovia do Rio Madeira, importante eixo logístico do Norte, continua desempenhando papel crucial no transporte de mercadorias.
Como a rodovia BR-319 ainda não apresenta condições plenas de uso, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) anunciou aumento do volume de cargas no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. Os trechos são essenciais para o transporte de insumos destinados às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e produtos em geral para o abastecimento do comércio amazonense. O rio Madeira, convém salientar, permite o escoamento da produção de soja e de produtos agropecuários do Sul do Amazonas e de Roraima para o resto do Brasil.
O desassoreamento dos trechos deverão minimizar impactos de futuras estiagens padrão 2023, prevista para repetir-se este ano. Estudos do MPOR constatam que, no cenário atual, parte significativa do transporte da produção agropecuária da região é feita pelo chamado Arco Norte, que abrange os estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Mato Grosso e Tocantins. É fundamental, por conseguinte, que, por meio de processos permanentes de dragagem, proceda-se à manutenção integral dos canais de navegação dos rios Madeira, Tapajós e Amazonas. Em semelhante grau de importância, que se conclua as obras de recuperação da rodovia BR-319 abrindo espaço para a plena interconexão dos modais.
Ao mesmo tempo, o governador Wilson Lima vem atuando para fortalecer laços de cooperação com organismos federais visando alinhar políticas públicas estaduais com a União. Desse esforço resultaram ações do governo federal via DNIT para dar curso ao edital para contratação dos serviços de dragagem dos trechos dos rios Amazonas e Solimões tendo em vista assegurar plena capacidade de navegação dos rios, essencial, na Amazônia, ao transporte de pessoas e escoamento de mercadorias. O governo do Amazonas igualmente confere prioridade ao estabelecimento de cooperação com “portos privados” que operam no Estado antecipando ações preventivas ante efeitos danosos de futuras estiagens que possam vir a ocorrer.
Na terça-feira, 2/07, o vice-governador Tadeu de Souza promoveu reunião com dirigentes do Super Terminais, visando o alinhamento de ações voltadas à mitigação do fenômeno, que este ano deverá superar a estiagem de 2023, a mais severa dos últimos 100 anos, que causou prejuízos à indústria superiores a R$ 1 bilhão de reais. Para Souza, “o Governo do Amazonas vem se preparando preventivamente para enfrentar efeitos de nova seca a se repetir este ano como se a de 2023 “ainda não tivesse terminado. Essa cooperação é primordial como demonstração de alinhamento do Estado com o ambiente privado, com os atores que acreditam e investem no Amazonas a longo prazo”.
Sobre o autor
Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e da Associação Comercial do Amazonas (ACA).
O Brasil é o sétimo maior produtor de cacau do mundo e o Pará contribui com mais da metade da produção nacional do fruto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o objetivo de aprimorar esse desempenho, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) avaliaram o impacto de uma máquina para quebrar vagens de cacau e outras inovações em uma fazenda paraense. Os resultados, publicados na na revista ‘Engenharia Agrícola’, mostram que o novo sistema pode aumentar o retorno financeiro em duas vezes e meia após três anos.
Segundo o trabalho, o lucro do ano corrente da fazenda na produção de cacau, de cerca de 59 mil dólares, passaria para quase 150 mil no terceiro ano. O aumento começaria a ser sentido já nos primeiros 12 meses de implantação do processo. O teste também apontou para a possibilidade de reduzir em até 70% o tempo de trabalho de processamento do fruto ainda no primeiro ano de implementação da máquina.
O experimento foi realizado em uma fazenda da região cacaueira de Novo Repartimento, no Pará, que anualmente produz 55 toneladas de cacau — em um fluxo inconsistente que depende, em grande parte, do trabalho manual. Os pesquisadores calcularam a viabilidade técnica e econômica de possíveis mudanças na produção, dedicadas a otimizar o espaço e maximizar a eficiência. Além da máquina para quebrar as vagens, mudanças no posicionamento dos estágios de fermentação e secagem do fruto também foram recomendadas. No seu cálculo, os pesquisadores consideraram os custos das mudanças propostas e as expectativas de retorno nos três anos seguintes.
Segundo o artigo, a tecnologia pode beneficiar as pequenas propriedades paraenses especialmente na produção de cacau fino, produto com sabor e aroma superiores, utilizado em preparos da alta gastronomia. Ele pode custar o triplo daquele vendido em bolsa de valores, ou seja, como commodity.
Hoje, esse tipo de produto é pouco rentável para pequenos produtores por causa do custo da colheita seletiva e da fermentação de alta qualidade envolvidos em sua produção. “Essa pesquisa pode contribuir na redução do custo e no aumento da produtividade de fermentação, possibilitando melhor condição de mercado”, explica André Mesquita, pesquisador da UFPA e coautor do trabalho.
Os resultados do estudo motivaram os pesquisadores a proporem a criação de um Centro de Inteligência do Cacau no estado do Pará. Conforme Mesquita, o objetivo é trazer rentabilidade aos produtores locais compatível com a qualidade de seus produtos.
“A região cacaueira do Pará, em especial do Tuerê, vem se destacando no cenário do cacau, com premiações em concursos especializados de cacau fino. Mas essa qualidade demonstrada não chega, de fato, ao bolso dos produtores, se esvaindo na cadeira produtiva após a saída da amêndoa de suas fazendas. É nesse sentido que o Centro viria a atuar”, conclui o pesquisador.
A desembargadora Ilona Márcia Reis, investigada por supostamente receber R$ 800 mil de propina pela venda de sentenças, foi aposentada compulsoriamente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) por idade. O decreto que concede o benefício, assinado pela presidente da Corte, Cynthia Resende, foi publicado na segunda-feira (15). Mesmo afastada do cargo há quatro anos e ré no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Reis continuará recebendo um salário mensal de quase 40 mil reais enquanto aguarda o julgamento da ação penal.
A magistrada foi alvo da Operação Faroeste e chegou a ser presa por conceder liminares em três processos que envolvem imóveis no oeste baiano, acusações que ela nega. A Corte Especial do STJ havia barrado sua aposentadoria voluntária no ano passado, alegando que isso poderia atrasar as investigações. No entanto, ao completar 75 anos, a lei brasileira garantiu sua aposentadoria. Com isso, o processo contra Reis deve ser transferido para a Justiça comum, devido à perda do foro privilegiado, uma questão ainda a ser debatida no STJ.
A Operação Faroeste, iniciada em 2019, tornou-se a principal investigação sobre venda de decisões judiciais no Brasil, inicialmente focada na disputa de terras na divisa da Bahia com Piauí e Tocantins. Até fevereiro de 2021, oito desembargadores foram afastados do TJ-BA por ordem do STJ. As investigações revelaram que advogados baianos intermediavam interesses de pessoas dispostas a subornar magistrados, chegando a rascunhar despachos para juízes. O conflito central envolve agricultores de Formosa do Rio Preto, que produzem milho, soja e algodão desde os anos 1980, e José Valter Dias, que afirma ser o proprietário das terras.
Ministério Público e Polícia Civil deflagram “Operação Suseranos” em Guajará-Mirim e Porto Velho
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) e a Polícia Civil de Rondônia (PCRO) deflagraram nesta manhã (16/07/2024) a Operação Suseranos nas cidades de Guajará-Mirim e Porto Velho/RO para cumprir 12(doze) mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas, bem como 03(três) mandados de suspensão da função pública, todos deferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).
A operação visa instruir investigação materializada em inquérito policial em curso na 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO 2), em parceria com o Centro de Atividades Extrajudiciais do MPRO (CAEX) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRO (GAECO), tendo como objeto a investigação da suposta prática de crimes de constituição ou integração de organização criminosa, fraude a licitações e contratos, falsidade ideológica, corrupção, violação do sigilo funcional e lavagem de dinheiro, em tese praticados no âmbito do Poder Executivo do Município de Guajará-Mirim/RO, tendo sido constatado o suposto envolvimento de servidores públicos e empresários locais, inclusive a chefe do Poder Executivo local, que teve o afastamento do mandato decretado pelo prazo inicial de 06 (seis) meses.
Além da Prefeita, também foram afastados das funções públicas 02 (dois) servidores da Câmara Municipal de Guajará-Mirim/RO pelo prazo inicial de 120 (cento e vinte) dias.
Os fatos ensejadores do início da investigação foram a notícia de usurpação da função pública da Prefeita de Guajará-Mirim/RO por parte de seu esposo, bem como a informação de fraude na contratação e execução do contato de fornecimento de combustível para a Prefeitura, no valor homologado de R$ 4.950.067,85 (quatro milhões, novecentos e cinquenta mil, sessenta e sete reais e oitenta e cinco centavos), e do contrato de reforma do prédio do Mercado Municipal de Guajará-Mirim/RO, cujo valor adjudicado foi de R$ 1.421.272,04 (um milhão, quatrocentos e vinte e um mil, duzentos e setenta e dois reais e quatro centavos), obra que está estagnada, em cronograma manifestamente incompatível com os pagamentos já realizados.
Participam da Operação Delegados, Agentes e Escrivães de Polícia Civil do Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI), Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF), bem como os efetivos de Delegados, Agentes e Escrivães de Polícia e Promotores de Justiça lotados no GAECO e CAEX do MPRO.
O nome atribuído à operação é referência a uma das características do feudalismo, sistema medieval de organização econômica, social e política baseado na terra e na relação de fidelidade, subordinados e dominados pelos senhores feudais, numa relação chamada de suserania, similar, em alguma medida, ao modo de atuação da liderança do grupo investigado.