A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (17/9), a Operação Vagus, para combater complexa rede criminosa de abrangência internacional responsável por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A investigação se concentra em cinco núcleos autônomos que teriam movimentado ao longo de dois anos mais de R$ 82 milhões de origem ilícita, em grande parte, provenientes de câmbio ilegal e tráfico de drogas.

A ação, que envolve 190 policiais federais e tem o apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), cumpre 34 mandados de busca e apreensão, seis de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, além de outras medidas cautelares, nas seguintes cidades: Curitiba (PR), São José dos Pinhais (PR), São Paulo (SP), São Caetano do Sul (SP), Natal (RN), Ponta Porã (MS), Chuí (RS), Bagé (RS) e Aceguá (RS).

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A Justiça Federal também autorizou o bloqueio de mais de R$ 82 milhões em bens relacionados aos grupos criminosos.

Segundo a PF, o esquema de lavagem de dinheiro de amplitude internacional envolve bancos paralelos que se utilizam de pessoas físicas e jurídicas para movimentação de recursos de origem ilícita, direcionando depósitos e transferências bancárias para terceiros utilizados como laranjas e para comércios, principalmente supermercados, sediados em regiões de fronteira do Brasil. Posteriormente, os recursos são evadidos para casas de câmbio no exterior e permanecem à disposição das organizações criminosas.

A Operação Vagus é um desdobramento da Operação Operador Fenício II, deflagrada em novembro de 2022, que investigou crimes financeiros perpetrados na região fronteiriça entre Brasil e Uruguai. Naquela ocasião, voltou-se o foco para empresa localizada no Chuí (RS), suspeita de receber grandes quantias de dinheiro de origem ilícita, com fortes indícios de envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Mesmo depois de realizadas ações policiais, as atividades ilícitas persistiram, o que resultou na identificação de novos atores e núcleos componentes da rede criminosa internacional.

O nome da operação, que em latim significa “errante”, faz alusão ao comportamento de um dos investigados que, segundo a apuração, realizava frequentes deslocamentos pelo Brasil para fazer depósitos em espécie diretamente em agências bancárias.

Fonte: Metrópoles

Os incêndios que atingem florestas em Portugal desde domingo (15/9) vitimaram um brasileiro de 28 anos, que morreu nessa segunda-feira (16/9) ao tentar salvar as máquinas da empresa onde trabalhava. A Polícia Judiciária prometeu revelar seu nome nesta terça-feira (17/9). As informações são de O Globo.

O rapaz vivia e trabalhava no distrito de Aveiro, na região Centro, onde 10 mil hectares arderam em chamas. O corpo carbonizado foi encontrado em Albergaria-a-Velha, por volta das 15h30, pelos agentes da Guarda Nacional Republicana (GNR).

“Pelos fatos apurados até ao momento, se trata de um cidadão de nacionalidade brasileira, de 28 anos, funcionário de uma empresa que se dedica à exploração florestal. Este cidadão terá ido, juntamente com outros funcionários da empresa, recuperar alguma máquina que se encontrava na zona afetada pelo incêndio”, informou a GNR.

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A empresa onde o brasileiro trabalhava atua na área de exploração florestal em Sobreiro. A família da vítima também vive em Portugal e foi informada do caso pelas autoridades policiais.

Ele era considerado experiente e estaria em segurança junto às máquinas. Mas foi surpreendido pelo rápido avanço das chamas, que cercaram o brasileiro, informou André Fernandes, comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

No fim da noite dessa segunda-feira (16/9), as chamas avançavam cerca de 700 metros por hora. São impulsionadas pelos ventos fortes em dezenas de focos de incêndios nas regiões norte e centro de Portugal. O governo decretou situação de alerta até a próxima quinta-feira (19/9) em todo o território português.

Fonte: Metropóles

Na manhã desta terça-feira (16), aproximadamente 50 mil presos do regime semiaberto em São Paulo receberam autorização para sair das unidades prisionais e passar sete dias em casa. Entre os liberados estão criminosos notórios como Cristian Cravinhos e Lindemberg Alves. No Complexo Penitenciário de Tremembé, no interior do estado, 3,5 mil detentos foram beneficiados pela saída temporária.

Cristian Cravinhosestá entre os liberados, embora tenha solicitado a progressão para o regime aberto, onde cumpriria a pena integralmente fora do sistema penitenciário. Antes que sua solicitação seja considerada, ele deverá passar por um novo exame criminológico. Cravinhos foi condenado em 2002 por seu envolvimento no brutal assassinato do casal Manfred e Marísia Richthofen.Lindemberg Alves também foi liberado temporariamente.

Condenado a 39 anos de prisão em 2013 pelo crime de manter em cárcere privado e matar sua ex-namorada Eloá Pimentel, Alves tornou-se amplamente conhecido após o caso, que envolveu a invasão do apartamento de Eloá e um cerco policial que durou mais de 100 horas. Durante a crise, Alves disparou contra Eloá, que acabou falecendo.

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A saída temporária permite aos detentos estarem fora da prisão até a próxima segunda-feira, dia 23. Durante esse período, os presos devem respeitar restrições como não sair de casa entre 20h e 6h da manhã e evitar festas e eventos noturnos. No entanto, a fiscalização sobre o cumprimento dessas regras é um desafio para as autoridades.Embora o jogador Robinho e os empresários Thiago Brennand e Fernando Sastre Filho também estejam no Complexo de Tremembé, eles não tiveram direito à saída temporária, pois estão cumprindo pena em regime fechado.

O apelido de Fernando Sastre, "Bebê do Porsche", surgiu de uma alegada tentativa de sua mãe de retirá-lo do local do acidente na presença de policiais, ajudando-o a escapar do flagrante.

Fonte: Portal iG

As praias dos estados de Maryland, Virgínia e Delaware foram fechadas pelas autoridades após a descoberta de resíduos médicos, incluindo agulhas hipodérmicas descartadas e produtos de higiene feminina usados. O fechamento, ocorrido no último domingo (15/9), abrangeu uma extensão de 80 km de costa, desde a Ilha Fenwick, em Delaware, até a Ilha Chincoteague, na Virgínia.

As praias fechadas incluem a Ilha Assateague, que se estende por 60 km ao longo das costas de Maryland e Virgínia, de acordo com informações do O Globo.

Resíduos médicos e produtos de higiene, como agulhas usadas, aplicadores de absorventes, tampas coloridas de agulhas e pontas de charutos, foram encontrados nas praias. Equipes que realizam patrulhas no local relataram à imprensa internacional que identificaram cerca de 50 agulhas e outros resíduos durante suas rondas.

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O escritório do Serviço Nacional de Parques em Assateague Island National Seashore afirmou que não tem “ideia de onde veio” o material e que não especularam “sobre uma fonte”. Felizmente, ninguém ficou ferido. Ainda não há previsão para a reabertura das praias.

As autoridades relataram que os resíduos começaram a chegar à costa na manhã de domingo, e ainda não há previsão de quando as praias serão reabertas. O alerta de fechamento abrangeu praias turísticas bastante movimentadas e incluiu a proibição de atividades na água. “Até que estejamos confiantes de que a situação está sob controle, recomendamos usar calçados na praia e evitar o oceano completamente”, alertou Joe Theobald, diretor de Serviçoes de Emergência em Ocean City, em Maryland.

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Em 2021, enchentes em Nova York, nos Estados Unidos, resultaram em vazamentos de esgoto no porto local, onde foram encontradas diversas seringas usadas ao longo da costa de Nova Jersey. Anteriormente, em 1987, a costa de Nova Jersey foi fechada após o despejo ilegal de resíduos hospitalares por uma barca que passava pela região.

Fonte: Metrópoles

Diante do tempo seco , das altas temperaturas e da qualidade do ar ruim, inclusive pelas queimadas, os cuidados com a saúde devem ser redobrados, principalmente de crianças, gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas. Sendo assim, tomar água nos dias secos da forma correta se torna uma prioridade para manter uma boa hidratação do organismo.

Segundo Elaine Dias JK , metabologista e PHD em endocrinologia pela USP, a recomendação diária de ingestão de água é de 2 a 3 litros, porém, em função das atuais condições climáticas, é necessário aumentar a absorção de líquidos para compensar a falta água ou a sua eliminação pelo suor.

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“Altitudes elevadas, respiração rápida e superficial também pode levar à perda de água pelo organismo, provocando a desidratação”, ela aponta.Além das condições ambientais, a quantidade ideal para ingestão de água também varia conforme a idade, sexo, peso e nível de atividade física. “Uma conta fácil para calcular a ingestão de água é 30 a 40 ml por quilo de peso por dia. Diante do calor e do clima seco, o ideal é redobrar a atenção e aumentar a recomendação mínima diária”, reforça a profissional.

Foto: Reprodução

ATENÇÃO AOS SINAIS DE DESIDRATAÇÃO

A especialista ressalta a importância dos sinais de desidratação neste período. Segundo ela, dentre os principais sintomas, estão: sede, boca seca, diminuição da produção de urina, urina de cor escura, cansaço, desânimo, sensação de tontura ou vertigem, fadiga, pele seca e fria e batimentos cardíacos acelerados.

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Sendo assim, Elaine orienta que, se alguém apresentar sintomas que indiquem desidratação leve a moderada, as medidas caseiras de primeiros socorros devem ser as seguintes:“Se a desidratação for grave ou associada a outros sintomas preocupantes, como confusão mental, dificuldade para respirar ou batimentos cardíacos irregulares, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente, pois pode ser necessário tratamento mais específico e intervenções médicas”, finaliza Elaine.

Fonte: R7