Guilherme Ferreira partiu para cima de repórter e derrubou câmera
Em Canoas (RS), um homem foi flagrado tentando vender garrafas de água que foram doadas aos moradores vítimas das enchentes no estado. Ele foi identificado como Guilherme Ferreira, de 47 anos.
O caso foi denunciado pelo Fantástico, da TV Globo. Segundo a reportagem, o homem recebeu garrafas de água de um comerciantes e produtores rurais de Piranhas (GO).
Guilherme morava na cidade do interior de Goiás antes de ter se mudado, em 2023, para Canoas.
A dona de uma distribuidora de água da cidade gaúcha disse que recebeu uma proposta de Guilherme para que comprasse dele as garrafas que ele tinha recebido. Ela contou que investigou e ficou chocada ao descobrir que o homem estava vendendo itens que haviam sido doados.
Após a denúncia feita pela mulher, a reportagem da RBS TV, filiada da TV Globo, fingiu interesse nas águas vendidas por Guilherme. Um jornalista marcou um ponto de encontro e, quando chegou ao local, perguntou sobre a venda de donativos.
Ferreira admitiu o crime. Depois, ele partiu para cima do repórter e derrubou a câmera.
– Admito que isso é um crime. Eu preciso desocupar o galpão, o caminhão não é meu, eu preciso pagá-lo – disse o homem.
A Polícia Civil foi notificada. Guilherme foi ouvido e liberado.
A água que estava com ele acabou sendo distribuída em um centro da prefeitura de Canoas.
Leonardo Magalhães deu declarações nesta segunda-feira
Nesta segunda-feira (27), o chefe da Defensoria Pública da União, Leonardo Magalhães, disse que o fim da lei que permite a saída temporária de presos em regime semiaberto pode gerar instabilidade nos presídios. Ele deu declarações durante entrevista ao Live CNN.
Magalhães destacou que a saída temporária é um direito previsto na Lei de Execução Penal, que visa a ressocialização dos detentos e a manutenção dos vínculos familiares.
Ainda segundo ele, a concessão da saída temporária está sujeita a critérios rígidos.
– A lei atual, com a sanção presidencial, restringe o direito às saídas temporárias apenas àquelas pessoas presas que estão em regime semiaberto e que não tenham praticado crime com violência ou grave ameaça à pessoa – falou.
O defensor defendeu ainda a saída temporária como “essencial” para a reinserção social e proteção à família.
– Essa é uma medida essencial para garantir o direito à proteção especial da família, da criança e do adolescente. Muitas mulheres presas poderiam e deveriam ter acesso a suas famílias, inclusive aos seus filhos.
Comentário teria sido feito pelo pontífice durante uma reunião
Em reunião fechada, no último dia 20, o papa Francisco teria dito que “já existe viadagem demais” em seminários. O comentário foi feito pelo pontífice enquanto pediu que bispos italianos não aceitem padres abertamente gays, segundo apontou a imprensa italiana nesta segunda-feira (27).
Os La Repubblica e Corriere della Sera reportaram que o religioso usou a palavra frociaggine, que traduzida do italiano significa viadagem ou bichice.
A expressão é encarada como depreciativa em relação à comunidade LGBT. No entanto, alguns bispos não identificados teriam indicado que Francisco, por ser argentino, poderia não ter percebido que o termo italiano usado era ofensivo.
Jornal avalia que Magda Chambriard terá que obedecer cegamente ao chefe
Ao analisar a nova troca de comando na Petrobras, o jornal O Estado de São Paulo observou que o verdadeiro CEO da empresa é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o veículo de imprensa, para que Magda Chambriard se mantenha no posto de presidente da estatal será necessário que ela obedeça “cegamente ao chefe” do Executivo, sem questionar ou hesitar.
Publicado nesta segunda-feira (27), o título do editorial traz uma fala do próprio ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, concedida ao jornal: “Todos sabem o que o governo quer da Petrobras”. De acordo com o periódico, o ministro concedeu um punhado de entrevistas próximas à aprovação de Chambriard “com o ostensivo propósito de frisar que quem manda na companhia é o governo, não seus executivos nem muito menos os acionistas privados”.
O editorial ainda cita que, em tais entrevistas, Silveira “atribuiu à Lava Jato a ruína da Petrobras, quando todos sabem que a empresa foi ao brejo por causa do seu escancarado uso político pelos governos petistas; e considerou ‘corretos’ justamente os megalomaníacos planos desenvolvimentistas de Lula e Dilma Rousseff que dilapidaram a empresa”.
– Portanto, devemos agradecer ao ministro pela transparência. Ninguém mais no Brasil pode dizer que não foi avisado das intenções de Lula na Petrobras. É verdade que a Petrobras é controlada pela União, razão pela qual seria ingenuidade supor que a empresa fosse atuar sem levar em conta os interesses do governo. Por outro lado, essa característica não significa que o governo possa fazer da estatal o que bem entender, porque uma má administração desta que é a maior empresa do país gera prejuízos para todos – assinala o veículo.
Para o Estadão, Jean Paul Prates, antecessor de Chambriard, foi demitido de “forma sumária apesar de fazer quase tudo o que seu chefe mandou”, o que indica que não basta “concordar”, é preciso “ser veloz na execução e não questionar”.
– O ministro Silveira sustenta que a Petrobras não é só uma empresa de petróleo e que tem outras obrigações com o Brasil, mesmo se tiver de renunciar ao lucro. Cita a produção de gás e fertilizantes, além do refino, para enfatizar que caberá ao presidente Lula, o verdadeiro CEO da empresa, a decisão final sobre os investimentos. Logo, a nova presidente da Petrobras deve obedecer cegamente ao chefe, algo que, segundo Silveira, Magda Chambriard certamente fará, porque “as mulheres, quando pegam essa missão, o fazem com muito zelo” – acrescentou.
O jornal termina sua avaliação do cenário na estatal pondo em dúvida se a nova presidente respeitará a posição do governo em questões comerciais, como no caso do preço dos combustíveis. Mas frisou que, segundo indicou Silveira, Magda terá a “humildade” de fazer tudo o que o controlador ordenar.
Luciana Gurgel compartilha rotina nas redes sociais com academia, salão de beleza e eventos de moda
Luciana Gurgel, funcionária no gabinete do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo Lula no Congresso, atua como influenciadora durante o horário de trabalho. Ela é ex-deputada estadual e esposa do deputado federal Vinicius Gurgel (PL-AP).
Em seu perfil no Instagram, com quase 30 mil seguidores, Luciana se apresenta como “casada com o deputado Vinícius Gurgel, mãe de quatro filhos, amapaense, deputada estadual, bacharel em Direito, pós-graduada em Auditoria e digital influencer”. Ela publica sua rotina, que inclui treinos na academia, cuidados com os cabelos, drenagem linfática e presença em eventos de moda.
De acordo com informações do UOL, os horários das atividades de influencer coincidem com os horários em que ela deveria estar trabalhando no gabinete de Randolfe.
Luciana foi nomeada no dia 3 de agosto de 2023 no Diário Oficial da União (DOU) para o cargo de “assistente parlamentar pleno” que, segundo regulamento administrativo do Senado, consiste em “desempenhar as atividades de gestão administrativa especializadas em compilação de informações e relações públicas, apoio direto em plenário ou comissões e outras atividades correlatas determinadas pelo titular do gabinete”.
Ainda segundo o levantamento, a funcionária de Randolfe não apareceu no gabinete de Brasília na última semana. Uma servidora chegou a dizer que não conhece Luciana Gurgel e que tampouco havia alguém com esse nome no local.
Em contrapartida, Randolfe disse ao site que Luciana trabalha em seu escritório de apoio em Macapá, sendo responsável por “coordenar atividades de mobilização com lideranças políticas no estado”. Ela teria também como função a organização de eventos do gabinete, projetos e acompanhamento técnico de emendas parlamentares.
O Senado informou que é permitido aos parlamentares alocar servidores em escritórios de apoio, dependendo da “necessidade do titular”.
A remuneração de Luciana no Congresso é de R$ 17.843,44, chegando a R$ 13.173,58 com os descontos.
– Me apoiou desde a minha primeira eleição. Já foi deputada estadual, é uma liderança política e tem me apoiado em todas as minhas campanhas – disse Randolfe sobre a assistente.