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Brasil : Preço da carne sobe e puxa inflação de alimentos
Enviado por alexandre em 05/11/2024 15:58:23

Dados foram divulgados nesta segunda-feira


Carnes em supermercado (Imagem ilustrativa) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Em outubro, a inflação dos alimentos foi de 1,34% em São Paulo, representando a maior taxa mensal do ano. Os dados foram divulgados, nesta segunda-feira (4), pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A média do indicador foi de 0,8% para o período. O número foi puxado, principalmente, pelas carnes – em especial, a bovina.

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O preço do boi gordo subiu de forma expressiva no início do mês e está em R$ 320, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O preço da carne bovina teve alta de 3,15% em outubro. O aumento do preço teria como causa a menor oferta de bois e exportações. As informações são da Oeste.

Brasil : Ministros do TCU têm supersalários e até 180 dias de férias por ano; entenda
Enviado por alexandre em 05/11/2024 15:51:04


Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU). Foto: Reprodução

Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) têm direito a uma série de privilégios no posto e receberam um aumento médio de cerca de 30% nos últimos dez meses após um penduricalho aprovado em dezembro de 2023. O órgão tem 19 membros, cujos salários-base variam de R$ 37,7 mil a R$ 41,8 mil.

Apesar do teto constitucional de R$ 44 mil, um ministro do TCU chegou a receber quase R$ 112 mil em um único mês, de acordo com levantamento do portal UOL. O valor é uma soma da remuneração bruta, com auxílio-alimentação, ressarcimento de assistência médias, férias indenizadas e “outras vantagens indenizatórias”.

O último item corresponde ao penduricalho regulamentado em novembro de 2023. O TCU importou uma regra das justiças Federal e do Trabalho que prevê a concessão de até dez folgas por mês a quem comprovar acúmulo de processos e funções.

Essas folgas podem ser vendidas e são pagas em dinheiro a ministros, e o valor não está sujeito a dedução do Imposto de Renda. Eles também possuem direito a 60 dias de férias por ano, o que poderia resultar em até 180 dias de folgas remuneradas no total, quase metade de um ano.

O TCU desembolsou cerca de R$ 2,4 milhões com a despesa extra entre dezembro de 2023 e setembro deste ano, pagando uma média de R$ 12,8 mil a mais para cada autoridade mensalmente. Essas remunerações não estão sujeitas ao limite constitucional.

O presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Foto: Divulgação

O órgão alegou que os ministros “têm direito ao benefício por simetria constitucional entre seus membros e os do Superior Tribunal de Justiça, que regulamentou o pagamento da referida parcela em outubro de 2023”. A medida gerou um imbróglio no tribunal no ano passado.

O presidente do TCU, Bruno Dantas, regulamentou o pagamento em novembro passado após decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que equiparou benefícios recebidos por integrantes do Ministério Público a juízes. O CJF (Conselho da Justiça Federal), o CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho) e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) também validaram o penduricalho posteriormente.

Mesmo não fazendo parte do Judiciário, o TCU incorporou a licença por ter direitos e deveres equiparados aos do STJ pela Constituição Federal. O Ministério Público junto ao TCU se manifestou contra a medida e Dantas suspendeu temporariamente os depósitos, mas em 13 de dezembro o ministro Antonio Anastasia contrariou o entendimento e a corte do TCU liberou os pagamentos em plenário.

O TCU alega que “tem atuação rigorosa e impessoal no controle da legalidade da despesa pública, sempre sujeita ao controle” do Supremo Tribunal Federal (STF), mas não divulga detalhadamente o valor gasto com cada benefício.

Brasil : Parque amazônico protege maior árvore da América Latina
Enviado por alexandre em 04/11/2024 16:17:20

Criado para conservar espécimes centenários com altura de arranha-céus, o lugar abriga um angelim-vermelho de 88,5 metros que é considerado a árvore mais alta da América Latina

Em uma área de dificílimo acesso no Pará, fica um novo santuário da floresta amazônica, o Parque Estadual das Árvores Gigantes. Criado para conservar espécimes centenários com altura de arranha-céus, o lugar abriga um angelim-vermelho de 88,5 metros que é considerado a árvore mais alta da América Latina.

 

A reserva, de 560 mil hectares, foi anunciada por decreto em setembro e é derivada da Floresta Estadual (Flota) do Paru, unidade de uso sustentável de mais de 3 milhões de hectares. Na área que ganhou o novo status, as regras são mais restritas do que no restante da Flota, para maior proteção.O santuário foi criado pelo governo do Pará, em ação entre Ideflor-Bio (Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade), Ifap (Instituto Federal do Amapá) e a ONG FAS (Fundação Amazônia Sustentável), com financiamento do AFF (Andes Amazon Fund).

 

O projeto, que foi apresentado na COP16, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre biodiversidade realizada em Cali, na Colômbia, deve ainda impulsionar pesquisas científicas e turismo ecológico na região, diz o geólogo Nilson Pinto de Oliveira, presidente do Ideflor-Bio.

 

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“Quando as árvores gigantes foram descobertas, verificou-se algo especial, que precisava ser protegido. [No parque,] é possível protegê-las melhor do que em uma unidade de uso sustentável. Lá não se pode produzir madeira nem agropecuária”, explica.

 

Nilson conta que a delimitação da área foi feita por meio de imagens de satélite do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). “Nós temos segurança de que essa é a área principal de ocorrência das árvores gigantes, que existem na margem direita do rio Jari, que está sob a nossa jurisdição. Há árvores gigantes também do outro lado do rio, no Amapá.”

 

 

O santuário, no município de Almeirim (PA), guarda espécimes tão grandes que chegam a formar microecossistemas em meio à mata. Plantas epífitas, como trepadeiras –que se apoiam em outras espécies—, insetos, pássaros e primatas, como o macaco guariba (Alouatta macconnelli), vivem nas copas e ao redor dessas árvores monumentais.

 

Com espécies cobiçadas por madeireiros, o parque tem o desafio de garantir que esses gigantes continuem de pé, afirma o engenheiro florestal Virgilio Viana, superintendente geral da FAS.

 

“Esses indivíduos estavam fadados a serem tábuas. Não só as árvores [seriam dizimadas]. Há uma biodiversidade enorme na copa dessas espécies. É uma decisão muito simbólica colocar a biodiversidade como fator mais importante do que o valor da madeira”, avalia.

 

Tronco do gigante angelim-vermelho. Estima-se que a árvore tenha entre 400 e 600 anos

Foto: Reprodução

 

Justamente o angelim (Dinizia excelsa), destaca Viana, é uma dessas espécies procuradas pelo valor comercial, o que ameaça a existência da árvore mais alta da América Latina.

 

“É uma espécie que responde por uma parte importante da produção madeireira, que é na sua grande maioria ilegal. É uma árvore que tende a ter uma madeira sem defeito, valiosa no mercado”, conta.

 

Junto da criação do parque, vem também a promessa de entender, por meio de pesquisas, por que essa região da amazônia foi capaz de criar espécimes gigantes —em média, de 45 a 50 metros, mas podendo chegar a 80, como a anciã-mor. A recordista, além da altura impressionante, tem 9 m de circunferência, encorpados durante um tempo de vida estimado entre 400 e 600 anos.“Além dos angelins, essa é uma região que tem uma floresta muito biodiversa. Uma explicação simples para isso é que o volume do ecossistema é maior. Imagine que você tenha um ecossistema com árvores de 40 metros e um outro com árvores de 80 [metros]”, explica também Viana.

 

“Você tem um dobro de volume de flores, frutos, troncos, galhos para abrigar insetos, musgos etc. Então isso cria um ecossistema excepcionalmente rico”, completa

 

FLORESTA AMEAÇADA


A Flota do Paru, lar do parque das árvores gigantes, sofre com garimpo ilegal e desmatamento. A região é explorada por mais de 2.000 garimpeiros, com pistas de pouso clandestinas usadas pelos criminosos, segundo dados de órgãos do governo e organizações ambientais que integram inquérito civil instaurado pelo MPF (Ministério Público Federal).

 

Desde 2008, mais de 8.000 hectares da Flota do Paru foram desmatados. O pior momento ocorreu em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, quando 1.400 hectares foram devastados.

 

Questionado sobre o andamento do inquérito, o MPF afirmou que a ação ainda não foi concluída e que tem como objetivo “compelir órgãos públicos a promoverem a paralisação de atividade garimpeira ilegal na Floresta Estadual do Paru, em área próxima à Estação Ecológica do Jari”.

 

Também procurada, a ANM (Agência Nacional de Mineração) disse que existem em uma pequena parte da floresta direitos minerários requeridos por PLG (permissão de lavra garimpeira) –voltada para atividades de porte reduzido, como cooperativas–, mas que não foram localizados títulos vigentes na região.

 

A ANM afirmou ainda que a Flota do Paru permite atividade de mineração em seu plano de manejo e que órgão trabalha para investigar a exploração ilegal.

 

EXPEDIÇÃO AO SANTUÁRIO


Para levantar dados sobre a área, em maio deste ano, um grupo realizou uma expedição de 15 dias (entre a ida e a volta) para encontrar os titãs de madeira que agora formam o santuário das árvores gigantes.

 

A equipe, com mais de 20 pessoas, foi formada por pesquisadores e funcionários de apoio, em uma rota difícil pela mata e pelo rio Jari. Foram realizadas coletas da vegetação e da fauna, como peixes de pequeno porte.

 

Agora, com a promulgação do parque, Viana afirma que os próximos passos devem ser dados na prática, com ações que resguardem de fato essa área singular da devastação.

 


 

“Uma coisa é criar no papel. Só que lá na floresta não muda nada. O que a gente precisa fazer agora é transformar essa criação muito importante numa ação concreta e apoiar a fiscalização, com logística para a polícia ambiental”, diz. 

 

Fonte: Revista Cenarium

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Brasil : “Risco elevado”: Brasil entra alerta de temporais para os próximos dias; veja previsões
Enviado por alexandre em 04/11/2024 10:45:15


Pedestre tenta se proteger de chuva em SP – Foto: Reprodução

O Brasil entra em alerta de temporais nos próximos dias, com previsão de chuva intensa e ventos fortes em várias regiões. Um sistema de baixa pressão sobre o Paraguai, aliado à circulação de ventos em diferentes níveis da atmosfera e uma frente fria em alto mar, deve provocar instabilidade no Sul, Centro-Oeste e parte do Norte do país. Diante disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo potencial” para 12 estados, incluindo São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

A previsão é de chuvas de até 50 milímetros por dia e ventos entre 40 e 60 km/h, com maior risco nas regiões Sul e Sudeste. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, temporais são esperados a qualquer momento, com ventos que podem alcançar 70 km/h. A Climatempo também aponta risco de tempestades no Triângulo Mineiro e no Estado de São Paulo, especialmente na Região Metropolitana, onde o potencial de transtornos é alto.

O Cemaden alerta para risco moderado de inundações em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, e uma nova frente fria é esperada para o fim da semana. A Climatempo prevê ainda que essa frente fria poderá intensificar as chuvas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais entre os dias 6 e 10 de novembro, elevando o risco de transtornos nessas áreas.

Brasil : Quase 40% das espécies de árvores do mundo estão em risco de extinção, alertam especialistas
Enviado por alexandre em 04/11/2024 10:42:40


Árvores em floresta tropical – Foto: Reprodução

Cerca de 38% das espécies de árvores do mundo estão ameaçadas de extinção. O dado foi revelado na nova avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). As árvores, essenciais para sustentar a vida na Terra, regulam nutrientes, carbono e água, além de fornecer habitats para inúmeras espécies. “As árvores são essenciais para a vida na Terra”, afirmou Grethel Aguilar, diretora-geral da UICN, ressaltando a importância de preservá-las.

A pesquisa, que contou com mais de 1.000 especialistas, analisou mais de 80% das espécies de árvores conhecidas. As ilhas foram apontadas como regiões particularmente vulneráveis, pois muitas espécies insulares possuem populações limitadas e únicas. Em Madagascar, várias espécies de jacarandás e ébanos estão ameaçadas, enquanto em Cuba restam menos de 75 exemplares da árvore Harpalyce macrocarpa, conhecida como sangue de donzela.

O desmatamento, a agricultura, a exploração madeireira e a urbanização estão entre as maiores ameaças às árvores. Além disso, a mudança climática surge como um risco crescente para essas espécies. Segundo Erin Matson, consultora sênior da Climate Focus, o mundo está longe de atingir a meta de interromper o desmatamento até 2030, com taxas 45% acima do necessário. Para conter essa crise, o Brasil propôs um fundo para apoiar financeiramente países que preservarem suas florestas.

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