Um adolescente de 16 anos foi detido em São Paulo após matar seus pais e sua irmã dentro de casa, onde ficou com os corpos por três dias antes de acionar a Polícia Militar. Os corpos estavam em estado de decomposição e apresentavam marcas de tiros. Em depoimento, o jovem afirmou ter tido desentendimentos frequentes com os pais adotivos e confessou o crime motivado por raiva.
Ele utilizou a arma do pai, que era membro da Guarda Civil de Jundiaí, para cometer os homicídios na sexta-feira. O adolescente relatou que matou primeiro o pai e a irmã, e só depois, após ir à academia, assassinou a mãe. A PM o apreendeu por homicídio e feminicídio, registrando o caso como ato infracional de homicídio e feminicídio, além de posse ilegal de arma de fogo e vilipêndio a cadáver.
A arma do crime e o celular do adolescente foram recolhidos como evidência, e a perícia foi acionada. O jovem foi conduzido à delegacia e encaminhado à Fundação Casa, onde aguardará as medidas socioeducativas cabíveis.
Tiros e facadas: adolescente de 16 anos mata pais adotivos e irmã em SP
Na madrugada desta segunda-feira (20), um adolescente de 16 anos foi apreendido pela polícia após confessar o assassinato a tiros e facadas de seus pais adotivos e sua irmã dentro de casa, na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo.
O crime ocorreu na noite de sexta-feira (17), mas só foi descoberto quando o próprio adolescente ligou para as autoridades para relatar o que havia feito. Os corpos dos pais foram encontrados no andar térreo da residência, enquanto o da irmã estava no andar superior.
O pai do adolescente, de 57 anos, a mãe, de 50 anos, e a irmã, de 16 anos, foram vítimas do brutal assassinato. O adolescente alegou às autoridades policiais que cometeu os assassinatos após um “desentendimento”. Ele também confessou ter utilizado a arma do pai, que era guarda civil municipal em Jundiaí, interior do estado.
Como cita o ditado popular: “para um bom pescador, meia isca basta”. Mas no caso de Anderson Guedes, nem de anzol precisou. O pescador esportivo rondoniense viralizou na internet ao registrar o momento em que pesca um peixe com as mãos.
As imagens mostram o peixe parado em uma parte rasa do rio. Anderson chega a falar: “olha só, um surubim dormindo“. Em seguida, ele se aproxima aos poucos e faz a primeira tentativa de capturar o animal, mas não consegue.
Na sequência, o peixe segue para outra parte do rio, ainda na margem, visivelmente na parte rasa. Na segunda tentativa, o pescador aproveita que o peixe está “de bobeira” e consegue pegar ele com as mãos.
Segundo Anderson, a aventura inédita aconteceu em setembro de 2023 em uma viagem que fizeram para uma pousada no estado do Amazonas. No entanto, o vídeo só foi postado em suas redes sociais no início desta semana. Mas… peixe dorme?
Apesar do vídeo surpreender pela façanha de Anderson, o comportamento do peixe também chama atenção. Afinal, o peixe realmente estava dormindo? Aliás, peixes dormem? O pesquisador e especialista em diversidade e biogeografia de peixes de água doce, Fernando Dagosta, explica sobre o comportamentos do animal:
“Eles dormem, mas não da forma como a gente, mamíferos terrestres, faz. Eles abaixam o metabolismo, mas não têm pálpebras. Então eles não fecham o olho e não descansam da forma como nós descansamos. Eles ficam em alerta, embora estejam de repouso”.
E por que o peixe insistia em ficar na parte rasa da água? Segundo Dagosta, existem algumas possibilidades, uma delas é que ele estivesse apenas “tomando um banho de sol”.
“Embora eles [peixes] não tenham controle de sua própria temperatura corporal, eles têm comportamentos que fazem com que eles alterem a temperatura. Um peixe que quer se esquentar, por exemplo, tende a ir para águas rasas e ficar perto do sol. Então, nesse caso, esse peixe pode estar tomando um banho de sol”, exemplifica.
Outra possibilidade cogitada pelo pescador é que o peixe esteja apenas muito cansado. “Ele pode ter sido pescado, soltaram ele no raso e ele estava descansando”, comenta Dagosta.
Dragas atracadas no Rio Madeira próximo ao município de Autazes, no Amazonas, em 2021. Foto: Silas Laurentino
Por Osíris M. Araújo da Silva
A história se repete no rio Madeira, mais uma vez em Humaitá. Desta vez não como farsa, mas como fato recorrente, novo capítulo de uma ópera bufa na qual os vilões são operários da mineração acostumados a ver, indefesos, suas instalações depredadas, explodidas, incendiadas. Em represália, na última terça-feira, 14, invadiram a cidade para protestar contra a truculência da Polícia Federal que, em parceria com o Ibama, cumpriu mais uma etapa da Operação Febre do Fogo desencadeada no município do sul do Amazonas, a 590 km de Manaus.
Relatos de moradores dão conta de que os garimpeiros ocuparam a orla da cidade e bloquearam o trecho da rodovia BR-230 (Transamazônica) na tentativa de impedir a chegada de reforço policial e dificultar ações do Corpo de Bombeiros de combate ao fogo, ameaçando invadir o prédio da Funai e o campus da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). As manifestações tiveram como ponto focal a defesa da legalização da atividade mineradora instalada na região a fim de que, em obediência à legislação brasileira do setor, poder ganhar a vida e manter suas famílias.
Dados do site Gov.br estimam que a Operação localizou, nesse trecho do Madeira, aproximadamente 50 balsas e equipamentos utilizados para a dragagem de ouro. Em revide, algumas dezenas de garimpeiros chegaram a ocupar parte da orla da cidade, atear fogo em pneus e ameaçar invadir prédios públicos. Solidária aos garimpeiros, o Município cancelou as festas programadas para celebração do 155º aniversário da cidade, que ocorreria nos dias 14 e 15. Em Nota pública assinada pelo prefeito Dedei Lobo (União Brasil), a Prefeitura criticou a operação, afirmando que cancelou as comemorações “em solidariedade às famílias diretamente atingidas”.
Contextualizando o problema: a produção, a distribuição, o comércio e o consumo de produtos minerais é regulada pelo Decreto-Lei Nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (mesma data do DL 288, criador da ZFM). No Art. 2º a lei define como atividades voltadas ao aproveitamento das substâncias minerais: I – Autorização e Concessão, quando depender de expedição de alvará de autorização do Ministro das Minas e Energia e decreto de concessão do Governo Federal; II – Licenciamento, quando depender de licença expedida em obediência a regulamentos administrativos locais e de registro do produtor no órgão próprio do Ministério da Fazenda; III-Matrícula, quando depender, exclusivamente, do registro do garimpeiro na Exatoria Federal do local da jazida; e IV – Monopolização, quando, em virtude de lei especial, depender de execução direta ou indireta do Governo Federal.
A regulação da atividade é de responsabilidade da Agência Nacional de Mineração – ANM – que substituiu o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM -, uma autarquia federal criada pela Lei 13.575/2017, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A ANM tem por finalidade promover o planejamento e o fomento da exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional.
De outro lado, o Plano Nacional de Mineração 2030, lançado em 2011, é uma ferramenta estratégica para nortear as políticas de médio e longo prazo que possam contribuir para que o setor mineral seja um alicerce para o desenvolvimento sustentável do País. O PNM-2030 tem como base três diretrizes: governança pública, eficaz para promover o uso dos bens minerais extraídos no País no interesse nacional; agregação de valor e adensamento de conhecimento e sustentabilidade. É supostamente o primeiro Plano de longo prazo que contempla a primeira etapa de industrialização dos minérios: a transformação mineral.
Entre os principais objetivos do Plano destacam-se a consolidação do Marco Regulatório da Mineração e a ampliação do conhecimento geológico. Os objetivos estratégicos e as ações previstas no PNM-2030 são propostas para a implementação das políticas do MME e deverão ser devidamente monitorados. A elaboração do Plano resultou de estudos, reuniões e oficinas temáticas, coordenadas pelo MME e com uma abordagem integrada, reunindo informações, conhecimento e experiências, com mais de 400 participações. Essa publicação representa uma etapa importante para a formulação de políticas e planejamento do setor mineral.
Não obstante a fundamentação, objetivos e metas definidos no Marco Regulatório, até hoje o plano jaz nos escaninhos burocráticos de Brasília aguardando sinalizações ao setor visando a agregação de valor à indústria mineral. E desta forma, torná-lo pólo estratégico para o desenvolvimento nacional e da região amazônica. A publicação do Plano, efetivamente, representou uma etapa importante para a formulação de políticas públicas dirigida ao setor, até hoje, contudo, não implementadas. A razão maior da proliferação de atividades ilegais no território nacional. Cabe, por conseguinte, ao governo federal não destruir propriedades, ilegais ou não, e sim estabelecer regras claras para incentivar a produção mineral sustentável segundo as normas regulatórias já estabelecidas que efetivamente venham a induzir o setor, de imensas e incalculáveis potencialidades, a tornar-se um dos esteios do desenvolvimento brasileiro.
Sobre o autor
Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (ALC EAR), do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA/INPA) e do Conselho Regional de Economia do Amazonas (CORECON-AM).
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) mobiliza os museus do Brasil a promoverem atividades especiais durante a 22ª Semana Nacional do Museu, cujo dia é celebrado em 18 de maio. Os museus, memoriais e centros culturais são parte das opções turísticas de Porto Velho (RO) e compõem o Circuito das Artes e a Rota Cultural de ‘O Melhor de PVH – Terra de Bravos Pioneiros’, a campanha de turismo da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur). Circuito das Artes
O Circuito das Artes reúne museus e teatros, espaços dedicados a exposições, espetáculos, poesia, artes plásticas, músicas e muito mais.
O Memorial Marechal Rondon, situado na Estrada do Santo Antônio, 4863 , bairro Triângulo, funciona de terça a domingo, das 10h às 16h. Em um local histórico, próximo ao antigo marco fronteiriço entre os estados do Amazonas e Mato Grosso, o memorial ilustra a trajetória do marechal Cândido Mariano Rondon, que foi um indigenista, pesquisador e trouxe linhas telegráficas à Amazônia. Todo o legado, além de itens originais e réplicas, estão disponíveis no memorial, que está ao lado da histórica Igreja de Santo Antônio de Pádua e tem vista para a Usina Hidrelétrica Santo Antônio.
Museu Internacional do Presépio fica dentro da Associação São Tiago Maior Foto: Leandro Morais
Na zona Leste de Porto Velho está o Museu Internacional do Presépio, que conta com o maior presépio monumental do Brasil e o segundo do mundo, sendo o primeiro na Itália. O museu fica dentro da Associação São Tiago Maior, na rua Mané Garrincha, 3154, bairro Socialista, e funciona de terça a domingo, das 10h às 13h e das 15h às 20h. Para mais informações, ligue: (69) 3214-7443 ou (69) 99312-1501, ou acesse o perfil do instagram @museuinternacionalpresepio.
O centro da cidade também conta com vários pontos do Circuito das Artes, como o Centro Cultural e de Documentação Histórica Desembargador Hélio Fonseca, situado na avenida Rogério Weber, 2399, em frente à Praça das Caixas d’Água, funcionando de segunda a sexta, das 10h às 17h. O CCDH conta com documentos da época da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), além de material histórico do Tribunal de Justiça de Rondônia. Atualmente, o CCDH está com a Exposição de Arte “Ser de Fibra”, do artista plástico Jan-Frits Obers, até o próximo dia 23 de maio. Mais informações no Instagram @ccdh_tjro.
O Museu do Complexo da EFMM possui quatro estações que contam com itens históricos O recém-inaugurado Museu da EFMM, localizado no Complexo Madeira-Mamoré, na avenida Farqhuar, 5, funciona de quarta a sábado, das 10h às 18h, e aos domingos, das 10h às 16h. Para visitação é necessário retirar o ingresso gratuito no site, seja para visita guiada ou não guiada. O Museu possui quatro estações que contam com itens históricos da construção da ferrovia que deu origem à cidade de Porto Velho, além de obras de arte, fotografias, poesia e itens interativos. Rota cultural
Ainda pelo centro da cidade, na Rota Cultural, está a Casa de Cultura Ivan Marrocos, que funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h30. Ponto imponente próximo à Praça das Três Caixas d’Água, a casa de cultura recebe passeios escolares e visitantes de todo o Brasil. A Casa de Cultura Ivan Marrocos recebe até o dia 31 de maio a exposição de artesanato, no hall de entrada e no Quintal Carambola. A programação do local está sendo divulgada através do instagram @casadacultura.ivanmarrocos. Foto: Wesley Pontes
OPÇÃO IDEOLÓGICA E BURRA: COMO O GRUPO DOS SETE GAÚCHOS QUE VOTOU CONTRA SEU PRÓPRIO ESTADO VAI SOBREVIVER NA NOSSA POLÍTICA?
A desgraça dos gaúchos não têm fim! Depois de serem assolados pela mais trágica e desvastadora tragédia desde pelo menos meados do século passado, com uma destruição raramente vista em uma região tão grande em todo o Planeta, os moradores dos pampas precisam agora enfrentar outra praga: a da política/ideológica. As Fake News, por exemplo, têm um lado tentando acusar o outro de monstruosidades. Elas abundam nas redes sociais.
Os sites que vivem de verbas oficiais e que querem apontar as inverdades de algumas das Fake News, mentem mais do que elas, tentando desmentir o indesmentível. Querendo apenas atingir adversários ideológicos, um lado e outro apelam para todas as coisas que a gauchada chama de “barbaridade”!
O confronto político chegou ao Congresso com força, ao ponto de deputados gaúchos de esquerda (seis petistas, um pedetista), aceitaram correr o risco de terem eternamente o ódio dos seus compatriotas do Estado, ao votarem contra uma proposta de anistia geral da dívida do Rio Grande do Sul para com a União, hoje em torno de 98 bilhões de reais.
O direitista Marcel Van Hattem foi esperto, trazendo para si os louros da proposta, mas a medida, só porque partiu de um inimigo político, teve os votos contrários dos idiotas do PT e de um do PDT. Morderam a isca, se transformando, agora, em alvo da imensa maioria da opinião pública não só do Rio Grande, mas de todo o país, com sua população mobilizada e dando um show de solidariedade com o povo sul rio-grandense.
Van Hattem certamente sabia que sua proposta de anistia total não iria passar, porque isso implicaria numa renúncia fiscal histórica e poderia se tronar um benefício exigido por todos os demais Estados. Mas os esquerdistas, todos experientes, cometeram o erro primário de cair na armadilha, preferindo ter contra si tudo o que vão ouvir e perder daqui para a frente, do que dar o gosto de votar numa proposta do seu maior inimigo ideológico. Idiotas, na mais pura acepção da palavra. Escravos da sua ideologia.
O projeto aprovado, por ampla maioria (apenas dois deputados de outros Estados votaram contra e assim mesmo por terem errado na hora de votar), prevê um congelamento da dívida por três anos. Obviamente, o projeto do bom senso. Mas, depois dele, a história vai ser dura com os deputados petistas Maria do Rosário, Donilson Marcon, Alexandre Lindenmeyer, Denise Pessoa, Bohn Gass e Reginete Bispo, além do pedetista Afonso Motta. Vão ser acusados, agora, de traidores do povo gaúcho.
A oposição vai deitar e rolar. A tragédia, as mortes, a fome, a devastação, tudo ficará em segundo plano. Agora, o Grupo dos Sete é que se tornará o dos grandes inimigos. Nossa política continua criando cada vez mais burros e cada vez mais espertos. Lamentável!
DNIT ANALISA PRIMEIRO PROJETO CONCLUÍDO PARA DUPLICAÇÃO DE TRECHOS DA BR 364 E VÁRIAS OUTRAS MELHORIAS EM 500 QUILÔMETROS
São 500 quilômetros, desde Pimenta Bueno até Candeias do Jamari. É nesta enorme distância entre dois pontos da BR 364, em Rondônia, que já tem projeto não só de duplicação em vários trechos, como também de outras melhorias, como melhorias em todas as travessias urbanas, duplicação e melhoramentos de pontes, implantação se viadutos e retornos a cada três ou cinco quilômetros, dependendo do local e dos riscos que possam trazer aos motoristas. Tudo isso faz parte de um megaprojeto que está em análise pela equipe do Dnit de Rondônia. Comandado pelo e engenheiro André Santos, o grupo de especialistas analisou, durante várias horas, toda esta estrutura de obras que está sendo planejada para a 364 e que, obviamente, terá que contar com recursos financeiros para se tornar realidade. Por isso é que a equipe do Dnit pretende pedir todo o apoio da bancada federal rondoniense, para liberação de emendas necessárias ao andamento da obra. Na perspectiva otimista do DNIT, ao menos parte das obras projetadas podem ser licitadas já no ano que vem, pois o projeto está avançando a passos largos, segundo um dos engenheiros rondonienses. É o primeiro projeto pronto de duplicação e outras muitas melhorias na maior rodovia do Estado. O valor total dos investimentos só serão conhecidos quando todos os detalhes foram concluídos e licitados.
AINDA HÁ MUITA INDECISÃO SOBRE A DISPUTA NA CAPITAL, A 140 DIAS DO PRIMEIRO TURNO DA ELEIÇÃO DE OUTUBRO
E a eleição municipal? Em Porto Velho, os últimos dias foram de poucas movimentações públicas e muitas ações nos bastidores. Os principais candidatos estão, neste momento, mais preocupados em angariar apoios do que pedir votos, até porque isso é proibido, antes que as candidaturas sejam oficializadas nas convenções. Há poucas novidades. Mariana Carvalho continua sendo apontada como a favorita. Logo depois, dos nomes já postos, estão Marcelo Cruz e Euma Tourinho, ele já conhecido na política, ela estreante e um nome de peso com que o MDB surpreendeu os eleitores da Capital. Há ainda expectativa entre ao menos três possibilidades: Fátima Cleide, do PT; Vinicius Miguel, do PSB e Léo Moraes, do Podemos. O trio com chances reais de mudar o quaro até agora desenhado, não troteia e nem sai do trecho, como diz uma gíria gaúcha. O PT quer Fátima, já a escolheu, mas ela não está se movimentando. Vinicius Miguel depende muito da decisão de Fátima, porque, se ela desistir, ele tem condições de unir os partidos do centro-esquerda. E Léo Moraes depende do aval do governador Marcos Rocha, para deixar o comando do Detran e concorrer. Alguns partidos já andam fazendo pesquisas informais, mas elas, ao menos até agora, não apresentam grandes novidades. O grupo político de Mariana Carvalho quer lutar para que ela se eleja no primeiro turno. Seus adversários garantem que isso não acontecerá. Faltam apenas 140 dias para a eleição de 6 de outubro.
POPULARIDADE DE CASSOL BATE RECORDE DE MENSAGENS EM PROGRAMA DOS DINOS, A MAIOR AUDIÊNCIA HORÁRIO DA NOSSA TV
Fol um recorde. A presença do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol no programa dos Dinossauros (Papo de Redação na TV, aos sábados, do meio-dia às 14 horas) mobilizou, em pouco de meia hora, dezenas de telespectadores, todos enviando mensagens de apoio, saudando o líder político e o cobrindo de elogios. Cassol sempre com seu jeito objetivo de conversar, sentiu novamente o quanto é lembrado pelos rondonienses, muitos dos quais afirmaram, nas mensagens, que aguardam sua volta como candidato ao Governo. Os Dinos Everton Leoni, Hiran Gallo, Juacy Loura Júnior, Jorge Peixoto, Beni Andrade e Sérgio Pires, mesmo acostumados com a enorme audiência do programa da SICTV, uma atração que está no ar há mais de uma década e tem um grande público a assisti-la, foram unânimes em concordar que foi um recorde o número de ligações e mensagens enviadas ao programa ao vivo, através do watts app do programa. Cassol abordou várias questões, mas principalmente falou sobre os pré-candidatos do partido que preside no Estado, para as eleições municipais deste ano. Lembrou que haverá pelo menos 12 candidatos do PP às Prefeituras; 26 a vice e nominatas de vereadores em todos os 52 municípios. Destacou as candidaturas de Valdir Vargas em Porto Velho e de Ari Saraiva em Ji-Paraná, a quem não poupou elogios. A participação de Cassol no programa de maior audiência no horário, em Rondônia, serviu para comprovar sua enorme popularidade. Na política de Rondônia ele, certamente, ainda é “o“ cara!
COMEÇA A RONDÔNIA RURAL SHOW, UM ESPETÁCULO DA ECONOMIA DO ESTADO, QUE RESUME A GRANDEZA DO NOSSO AGRONEGÓCIO
Não será apenas um espetáculo para resumir a enormidade do expansão do agronegócio rondoniense, cada vez maior, cada vez melhor. A edição deste ano da Rondônia Rural Show. que começa nesta segunda-feira, dia 20, em Ji-Paraná, terá nada menos do que 650 expositores, com seus estandes, não só vai destacar seu caráter internacional, com presença de delegação de convidados e negociantes de vários países; mas, antes de tudo, vai sintetizar o seu tema principal deste ano: a Agricultura da Amazônia. Seminários, palestras, exposições, presenças ilustres de grandes nomes ligados à produção agropecuária daqui e de todas as demais regiões produtores; vários setores mostrando sua produção e sua grandeza; a inauguração festiva, comandada pelo governador Marcos Rocha, na manhã desta segunda, são também atrações especiais nesta edição, que pretende chegar ao recorde de algo em torno de 4 bilhões de reais em negócios. O secretário da Seagri, Luiz Paulo, responsável pela feira, fala com entusiasmo sobre o evento e convida toda a população para participar dela. A feira pode bater vários recordes, e não só de faturamento. A Rondônia Rural Show estará aberta ao público até o sábado, dia 25, sempre das 7h30 às 18h, com diversas atrações como palestras, exposições e oportunidades de negócios. A estrutura inclui banheiros, internet, praças de alimentação, estacionamentos, segurança e acesso facilitado para garantir o conforto dos participantes. Em JI-Paraná a economia de Rondônia vai mostrar toda a sua grandeza.
ATRAÇÕES: O ESPECIALISTA EM MACAÚBA E A MAQUETE QUE MOSTRA COMO INTEGRAR A PRODUÇÃO E LUCRAR MAIS
Haverá, na Rondônia Rural Show deste ano, uma série infindável d atrações, de negócios, de propostas, de inovações. Uma delas será levada pela empresa “Amazon Palms”, um arrojado projeto de aproveitamento da nossa floresta para trazer riqueza para a nossa região, mas sem derrubar uma só árvore. O aproveitamento do biocombustível, retirado da macaúba, um tipo de palmeira que, além de fornecer essa riqueza que pode, no futuro, ser usado até como combustível na aviação, inclusive a comercial. Um grande projeto que pode representar investimentos de mais de 3 bilhões de reais em Rondônia, também tem condições de revolucionar a produção no Estado, inclusive com possibilidades reais de que os pequenos produtores possam até triplicar sua renda atual. No estande da “Amazon Palms” estará presente um convidado muito especial: o professor Carlos Colombo, maior especialista mundial em macaúba. Com vasto currículo, ele é pesquisador científico e exerce a função de Diretor do Centro de Recursos Genéticos do IAC, entre outras missões científicas das mais importantes. Durante a feira, também, será oficializado pela empresa o projeto de pesquisa com o Instituto Agronômico de Campinas, para seleção genética das espécies que serão plantadas na Amazônia, “dado que nosso projeto é pioneiro”, diz o empresário Maurício Conti. Mais: será apresentada uma maquete em que os visitantes poderão ver em escala, como será o projeto de integração lavoura pecuária floresta de macaúba com gado, macaúba com milho e macaúba com soja. Vale a pena conhecer!
HIRAN GALLO AGRADECE AOS TRÊS MIL MÉDICOS VOLUNTÁRIOS QUE SOCORREM OS GAÚCHOS NA SUA MAIOR TRAGÉDIA
A situação do Rio Grande do Sul continua terrível. A tendência é de que as águas comecem a baixar bastante já neste domingo, mas o que se encontrará depois que elas voltarem ao curso normal dos rios, é uma das coisas que assusta tanto quanto a tragédia já registrada. Outra grande preocupação é o pacote de doenças que já chegaram e que ainda poderão vir, pelo contágio com água contaminada e com tudo o que a tenebrosa enchente trouxe para dentro das cidades e das casas. Por isso, é importante destacar o apoio dos médicos brasileiros, convocados pelo Conselho Federal de Medicina, para ajudarem no socorro aos gaúchos. O rondoniense Hiran Gallo, presidente do CFM, gravou um vídeo esta semana, fazendo um agradecimento especial aos mais de três mil médicos que estão atuando voluntariamente em terras gaúchas, ajudando a socorrer a população, atendendo, medicando e salvando vidas. No vídeo, Hiran Gallo se diz orgulhoso dos seus colegas, agradecendo a cada um deles, pela solidariedade e humanidade que estão demonstrando, num momento de grande comoção não só para o extremo sul do país, como para todo o Brasil. Ainda na gravação, Hiran Gallo esteve com o ministro José Mucio, da Defesa, levando a relação dos três mil profissionais que se candidataram para a voluntariado no Rio Grande do Sul. Múcio agradeceu, destacou a solidariedade do povo brasileiro e disse que o maior partido do Brasil “é aquele que tem amor pelo próximo”!
GUERRA AO ANALFABETISMO: RONDÔNIA TEM CONDIÇÕES DE SE TORNAR EXEMPLO PARA TODO O BRASIL
Até quando o Brasil viverá sob a vergonha do analfabetismo de parte ainda significativa da sua população? Dos aproximadamente 210 milhões de almas, cerca de 9 milhões e 300 mil brasileiros não sabem nem ler e nem escrever. Mas há vários outros milhões, muito mais, que mal sabem escrever seus nomes, mas não conseguem ler uma frase completa e muito menos interpretar o que lê. Na região norte, há uma média de 6,4 por cento de analfabetos, acima da média nacional, que é de cerca de 5,6 por cento. E Rondônia? Segundo dados oficiais do IBGE, Rondônia está na média da região, com um percentual que se mantém há alguns anos. A questão é: com todo nosso desenvolvimento, com a expansão da economia; com o desemprego batendo recordes negativos, não seria a melhor hora para um mutirão nunca visto na Educação rondoniense, para trazer luz a tantos que vivem na escuridão da ignorância e do analfabetismo? Em Porto Velho, por exemplo, em 2010 tínhamos quase três mil analfabetos, numa população, à época de cerca de 450 mil pessoas. Quase uma década e meia depois, o índice de analfabetismo ainda atinge 4,4 por cento, conforme dados oficiais, dos 540 mil porto-velhenses. Precisamos dar um basta ao analfabetismo, reduzindo seus índices a um nível tão baixo que não seria mais uma preocupação nacional. E Rondônia pode dar exemplo para o país. Vamos começar por aqui!
FACÇÕES DOMINAM OS RIOS DA AMAZÔNIA - O MADEIRA TAMBÉM - E GUERREIAM PELO COMANDO DO TRÁFICO DE DROGAS
Deu no Estadão, como, aliás, já deu em várias reportagens de diferentes órgãos de imprensa. O caso, aliás, tem sido denunciado constantemente pelo ex-ministro e atual secretário da Prefeitura de São Paulo, Aldo Rebelo. Um dos maiores conhecedores dos problemas da Amazônia e que abandonou o discurso em defesa dos interesses internacionais (combatendo duramente sua ex-colega de Ministério, Marina Silva), Rebelo tem dito que o tráfico de drogas está tomando conta da região, principalmente porque as ações e pautas ambientalistas, determinadas por ONGs e com o aval do governo brasileiro, tem impedido os jovens da região de conseguirem um trabalho formal e digno. A denúncia de um grandes jornais brasileiros que ainda sobrevive, afirma que duas das grandes organizações criminosas (Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital) disputam, na base da violência, com batalhas cheias de confrontos e tiros, o tráfico de drogas principalmente no Amazonas e no Pará, mas, certamente, Rondônia não ficará de fora desta batalha, porque o rio Madeira é um dos que são usados para o transporte de vários tipos de drogas, mas principalmente a Skunk, que há quem chame de supermaconha, embora usuários e especialistas contestem este apelido. “O avanço do narcotráfico fez rios como Madeira, Amazonas e Solimões virarem palco de disputa entre organizações criminosas como o Comando Vermelho (CV), considerado soberano na região, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção do País”, diz a reportagem, denunciando o que considerou como ”insegurança pública” na região.
PERGUNTINHAS
Você, rondoniense de coração e gaúcho de origem, como está vivendo este momento, a mais de três mil quilômetros de distância, do drama e da tragédia daqueles que ficaram no sul? Tem acompanhado a situação dos seus familiares, amigos e conhecidos e o que tem feito para ajudá-los, mesmo à distância?