Já fazem quase dois meses que o parlamentar deveria promover oitivas e análises das denúncias
Mesmo não apresentando qualquer trabalho nos últimos meses frente à sua função de relator do processo de quebra de decoro parlamentar contra o deputado Geraldo da Rondônia (PSC), o deputado Eyder Brasil (PSL) parece ter bastante tempo para se importar com causas menos prioritárias.
Através de suas redes sociais, Eyder publicou uma arte com seu nome inserido onde usa a imagem do falecido humorista Mussum para criticar o roteiro de uma novela que será exibida pela rede Globo de televisão.
De acordo com a manifestação pública do deputado, ele é contrário roteiros de novela que utilizam pronomes neutros, os famigerados “amigues”, “menine”, entre outros.
Já fazem quase dois meses que o parlamentar deveria promover oitivas e análises das denúncias impetradas no Conselho de Ética para apresentar uma satisfação à população rondoniense sobre o caso, mas Eyder sequer convoca o conselho para se reunir.
Mas quando o assunto é roteiro de novela que ainda nem foi ao ar, o deputado age de forma eficiente, em defesa da família, tradição e da pátria, esquecendo que Geraldo da Rondônia é acusado de agressão, abuso de poder e até ameaçar de morte servidores públicos.
O corpo todo se contrai e o fluxo de sangue no cérebro aumenta velozmente. Uma enxurrada de hormônios de prazer, afeto e bem-estar entram em ação em cadeia.
Vem a dopamina, depois a ocitocina, a prolactina. O mecanismo todo, com duração de cerca de 15 segundos, se configura como o orgasmo, uma das sensações mais fortes e prazerosas do ser humano — e que faz bem à saúde.
Na busca por esses sentimentos, a pandemia evidenciou uma corrida maior das mulheres por acessórios eróticos: levantamento do portal Mercado Erótico mostra aumento de 50% na venda de vibradores no período de isolamento social. Mais de um milhão destes apetrechos foram comercializados durante essa fase no Brasil, para se ter uma ideia.
Não se trata apenas de um fenômeno de vendas provocado pelo distanciamento social. Há uma questão de aceitação maior da sexualidade feminina, da masturbação e do direito da mulher sobre seu corpo. Assim, famosas como a apresentadora Angélica, as atrizes Ana Paula Tabalipa, Bruna Marquezine e Fernanda Paes Leme, a influencer Gabriela Pugliesi ou a cantora Anitta falaram em público sobre seus vibradores.
A influenciadora digital Gabriela Pugliesi já
recomendou o uso de vibradores
Para a antropóloga e professora da UFRJ Mirian Goldenberg, o que ocorre hoje é uma libertação feminina que foi plantada lá na década de 1970, por Leila Diniz.
—Não é um modismo passageiro. É o espírito do nosso tempo. Que bom que essas personalidades podem falar sem vergonha, culpa e constrangimento. Estamos vivendo um momento, que a pandemia acelerou, em que as mulheres podem ser elas mesmas, do jeito que querem ser. Quem quer fazer sexo faz, quem quer ter pelo na axila tem, quem quer cabelo branco usa. O maior desejo feminino hoje é a liberdade de ser eu mesma — afirma.
Ana Paula Tabalipa diz que prefere vibradores a joias
Não que os brinquedos sexuais sejam uma novidade. Mas as mulheres tinham vergonha de entrar numa loja e comprar. Vieram filmes e séries, como “Sex and the city” e a trilogia “De pernas pro ar”, para tornar o prazer sozinha em um tabu menor e, por fim, o impulso do comércio online, que traz mais discrição à compra.
Mas não faz tanto tempo assim que as coisas são tratadas com naturalidade. De acordo com a professora da faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP, Carmita Abdo, até a década de 1970 a masturbação era uma atividade considerada patológica pela Organização Mundial da Saúde (OMS), listada na classificação das doenças na área da sexualidade.
— Quem se masturbasse tinha um transtorno sexual. A partir da décima edição, em 1975, a OMS retirou como atividade doentia, sendo considerada, portanto, um comportamento que fazia parte do desenvolvimento. De lá para cá as coisas mudaram tanto que, com a pandemia, a organização chegou a recomendar que a masturbação fosse uma atividade sexual que pudesse substituir outras prejudicadas pela pandemia, além do sexo virtual. Em 50 anos, ela deixou de ser patologia para ser uma atividade recomendada — conta Abdo.
Casadas e casais curtem
Mas a verdade é que nem a masturbação nem o uso de brinquedos eróticos foram adotados, necessariamente, só por pessoas solteiras. Mulheres casadas e casais também têm usufruído muito dessas práticas.
Fernanda Paes Leme revelou que usa vibradores nas relações
sexuais com o parceiro (Fotos: Reprodução)
A ginecologista Carolina Ambrogini, uma das fundadoras do Projeto Afrodite, centro de sexualidade feminina da Unifesp, afirma que a masturbação traz benefícios que, muitas vezes, se assemelham a uma boa prática de atividade física, com liberação de endorfina e substâncias relaxantes.
— A masturbação faz bem para o corpo e traz ainda um benefício importante para a sexualidade que é o autoconhecimento. Mais do que conhecer a genitália, possibilita entender o que move seu desejo, o que te atrai. Esse conhecimento, especialmente para a mulher, que não foi educada para consumir o mundo erótico, é muito importante — explica.
Os vibradores, segundo Ambrogini, podem ser facilitadores porque produzem sensações mais potentes, ajudam àquelas que não sabem friccionar no ritmo certo e, para as que não se sentem confortáveis em se tocar, faz a ponte do contato, servindo como porta de entrada.
Pode parecer surpreendente para algumas pessoas, mas a pesquisa Mosaico 2.0 do Programa de Estudos em Sexualidade, de 2016, mostra que 40% das mulheres não se masturbavam com frequência e, dessas, 19,5% nunca experimentaram a prática.
Para Ambrogini, os acessórios sexuais podem, ainda, ser instrumento de erotização para o casal.
—Tem casais que começam com um lubrificante diferente, com gosto, um anel peniano que vibra e aos poucos vai introduzindo o vibrador, mas hoje já estão mais abertos para isso. Quando a mulher tem parceiro, ela acha que não precisa sozinha. E não tem nada a ver por que você pode ter um desejo só seu, de intimidade só com o seu corpo.
O conceito de "virgindade" enfrenta alguns problemas.
As feministas apontam que a virgindade tradicionalmente trata a sexualidade feminina como um tesouro, lembrança ou presente a ser "concedido" pelas mulheres, "tomado" delas ou, simplesmente, "perdido".
Os educadores sexuais defendem que as narrativas tradicionais sobre a virgindade muitas vezes deixam de refletir as experiências íntimas de muitas pessoas.
Os defensores dos direitos dos homossexuais afirmam que toda a noção de virgindade é heteronormativa e não se aplica a muitas experiências não-heterossexuais.
Embora muitos possam concordar que a ideia de virgindade é um problema, poucos ofereceram alternativas viáveis. Mas, no ano passado, Nicolle Hodges - que se autodenomina "filósofa da liberdade sexual" - de Toronto, no Canadá, começou a oferecer uma argumentação contra a ideia da virgindade que, segundo ela, tem potencial.
A ideia começou com o escritor norte-americano Dr. Seuss. Em 2020, Hodges publicou o livro "Oh! os lugares aonde você irá Oh! Oh!" (em tradução livre do inglês), inspirado no estilo do Dr. Seuss, sobre o poder do orgasmo feminino, escrito em versos e celebrando uma vida de expansão da descoberta sexual.
Ao comparar a sexualidade com uma viagem, Hodges percebeu que ela precisava de um ponto de partida.
Mas o ponto de partida tradicional da virgindade pareceu obsoleto para ela, ainda mais em meio ao seu projeto sobre expressão e liberação sexual, empoderamento feminino contra as expectativas patriarcais e expansão do conjunto das normas de gênero.
"Ainda temos essa palavra pobre e antiga que restringe o que deveria ser um momento de expansão", afirma Hodges. "É uma ideia muito limitadora, uma expressão limitadora."
Para substituí-la, ela adotou uma nova expressão: "debut sexual".
Este não foi o primeiro uso dessa expressão, mas Hodges concluiu que ela se encaixava no teor do seu trabalho, inspirado pelo Dr. Seuss.
Ela esperava que fosse apenas uma frase sugestiva, mas conta que ficou surpresa quando os leitores começaram a pedir que ela desenvolvesse essa ideia.
Para isso, Hodges usou seu poder de influenciadora na área da positividade sexual para lançar uma campanha sugerindo a expressão "debut sexual" como alternativa à virgindade.
Ela criou uma série de postagens populares sobre o tema no Instagram e no Twitter, além de uma campanha muito bem sucedida na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter, para confeccionar camisetas de apoio à mudança.
A próxima fase da campanha inclui a criação de um jingle mediante financiamento coletivo para anunciar a ideia, além de uma série de entrevistas em vídeo com pessoas reagindo à noção de debut sexual.
A reação das redes sociais à sua campanha até o momento comprovou para Hodges que ela pode conduzir uma conversa diferente sobre as primeiras experiências sexuais.
Embora a ideia enfrentasse algumas críticas, a maior parte das reações foi de agradecimento.
Para muitas pessoas que compartilharam ou apoiaram o trabalho de Hodges, o conceito de virgindade tinha menos relevância para elas e suas experiências.
Já a visão de debut sexual ofereceu uma nova perspectiva para que elas observassem a si próprias e às outras pessoas como indivíduos sexualmente autônomos, cada qual construindo seu próprio caminho para a intimidade.
Na abordagem de Hodges, "debut sexual" ofereceu uma descrição mais simples e direta da primeira experiência sexual - que ela espera que possa ser mais inclusiva e empoderadora.
Como evoluiu a iniciação sexual
A expressão "iniciação sexual" existe há décadas. Ela foi criada como um termo clínico destinado a substituir "perda da virgindade", segundo Laura M. Carpenter, professora de Sociologia da Universidade Vanderbilt no Tennessee, Estados Unidos.
Carpenter é autora de "Virgindade perdida: um retrato íntimo das primeiras experiências sexuais" (em tradução livre do inglês), além de inúmeros artigos sobre virgindade em revistas científicas.
"O debut sexual é mencionado, na verdade, em diversas publicações acadêmicas das décadas de 1970 e 1980 sobre o que era então considerado uma 'epidemia' de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes", afirma ela.
Crédito, Getty Images
Legenda da foto,
Especialistas afirmam que as narrativas tradicionais sobre a virgindade não representam realmente as experiências de muitos jovens hoje em dia
"A expressão surgiu como eufemismo para o primeiro sexo vaginal. Na época, as publicações poderiam dizer 'perda da virgindade', mas acho que 'debut sexual' era uma expressão amenizada. Nas décadas de 1980 e 1990, passou-se a utilizar 'primeiro coito' ou 'primeiro sexo vaginal'. Dizia-se explicitamente desta forma porque é mais preciso", segundo Carpenter.
A definição das expressões é importante para Carpenter, que rastreou a mudança dos significados das expressões que incluem a palavra "sexo".
Carpenter conta que utilizou as expressões "virgindade" e "perda da virgindade" no seu trabalho exatamente porque estava procurando adotar a linguagem empregada pela maioria das pessoas para a experiência.
Mas ela sabe que a linguagem moralmente carregada usada como eufemismo para sexo raramente oferece definições precisas.
Quando ela começou seu doutorado em meados dos anos 1990, suas pesquisas sugeriram que diferentes grupos de colegas na mesma escola secundária poderiam ter definições totalmente diferentes do que constitui o sexo.
Isso significa que uma expressão como "perda da virgindade" poderia ser definida em infinidade de formas - e, em muitos casos, a definição era moralmente volátil, com fortes traços de vergonha.
A campanha de Hodges, destinada expressamente a contestar essa moralização e a vergonha, define a expressão "debut sexual" de forma ampla, que "não reforça a virgindade como o fim de uma jornada ou uma transição por si própria".
Ao contrário, ela afirma que a expressão reforça a ideia de que o seu debut sexual é algo que acontece muitas vezes e de muitas formas ao longo da sua vida.
"Não se trata apenas de substituir 'virgindade' por um termo novo - trata-se de afirmar que a virgindade é um conceito que não existe, pois a sua viagem sexual nunca termina", afirma Hodges.
Por isso, os debuts sexuais de Hodges são mudanças pessoais profundas, que são principalmente emocionais e de reflexão.
"Pode ser o momento em que você, enquanto garota ou mulher, beijou outra mulher, sentiu todo o seu corpo se iluminar e alguma coisa brilhou dentro de você", conta ela.
"Isso é um debut sexual: é um dos momentos na sua vida que causam mudanças profundas na sua compreensão própria e de como você se torna uma pessoa. A observação do debut sexual como algo que pode acontecer diversas vezes, de inúmeras formas, em qualquer idade, alivia a pressão de que uma 'primeira vez' precisa significar, definir ou sugerir como será o resto da sua viagem sexual, ou com quem você irá compartilhá-la", segundo Hodges.
Simples demais?
Quando a campanha de Hodges decolou nas redes sociais, Julia Feldman-DeCoudreaux ficou cética.
Ela é uma educadora sexual de Oakland, na Califórnia (Estados Unidos), preocupada com a simplicidade da mensagem: a camiseta simplesmente apresenta a palavra "virgindade" riscada e substituída por "debut sexual", relembrando a origem eufemística de debut sexual na linguagem acadêmica.
Isso não avançava muito na questão do reconhecimento da virgindade como uma ideia obsoleta.
"Quando procuramos uma expressão alternativa, estamos também travando um diálogo sobre um conceito muito inadequado", segundo Feldman-DeCoudreaux.
Mesmo considerando a definição de debut sexual adotada por Hodges como sendo qualquer uma dentre uma série de iniciações sexuais, ela afirma que persiste uma inadequação estrutural intrínseca da linguagem que utilizamos para discutir experiências sexuais.
"Quando você usa um termo como virgindade - ou debut sexual -, você está obrigatoriamente definindo a sexualidade de uma pessoa no contexto da intimidade com outra pessoa. É necessário o sexo com um parceiro para definir a experiência e a identidade sexual de alguém", explica Feldman-DeCoudreaux.
"Se definirmos desta forma, estamos causando muita confusão, fracasso e frustração para muitas pessoas. A consequência lógica é que a capacidade de sentir prazer ou satisfação sexual deve também necessitar do envolvimento de outra pessoa", segundo ela.
Feldman-DeCoudreaux é frequentemente consultada por adultos que dizem: "meu parceiro não me leva ao orgasmo".
Ela ressalta que isso é consequência do pressuposto de que o prazer ou experiência sexual de uma pessoa depende de um parceiro para criá-los.
"Isso nos torna muito passivos e alienados de nossa identidade e da nossa sexualidade", afirma ela.
Mas ela concorda com Hodges que a noção de virgindade como um todo é problemática, por muitos motivos.
"Temos a obrigação de repensar esse conceito, pois criaríamos uma experiência muito melhor para todos nós se pudéssemos abandonar essas noções negativas", afirma Feldman-DeCoudreaux.
"Temos que eliminar o conceito da virgindade como algo problemático. O problema é a noção de que a nossa sexualidade tem um ponto inicial, que existe um momento em que subitamente ela se torna real. Isso nos confunde: o que acontece no resto das nossas vidas? E as outras vezes em que sentimos prazer? E as outras experiências reveladoras que tivemos? Elas não contam?", questiona ela.
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Nicolle Hodges acredita que a reestruturação da forma como descrevemos as experiências sexuais poderá ser empoderadora e inclusiva
Não se trata apenas de "um momento"
Para os que gostariam de destruir completamente o conceito de virgindade, Carpenter ressalta que as sociedades tendem a criar memórias de muitos primeiros eventos, que representam mudança de situação, como o nascimento do primeiro filho, o primeiro dia da criança na escola e assim por diante.
É possível que a primeira experiência sexual permaneça sendo um evento socialmente importante - mas Carpenter afirma que nossa expansão da compreensão da sexualidade pode ainda contribuir para o enfraquecimento da ideia de virgindade.
Embora possamos usar um único evento - a problemática perda da virgindade - para indicar a transição entre uma pessoa sexualmente não ativa para sexualmente ativa, Carpenter afirma que "a maior parte das pessoas agrega gradualmente todo tipo de experiências sexuais aos seus repertórios e o que elas chamam ou compreendem como sendo a 'perda da virgindade' provavelmente está incluída em todo um conjunto de outros comportamentos sexuais".
Por isso, Carpenter vê potencial em ideias como as de Hodges e Feldman-DeCoudreaux, pois as sociedades mudam e as pessoas podem aprender a dar menos importância a ideias que costumavam parecer verdadeiras e universais.
"Acredito que poderíamos certamente dissociar a ideia da virgindade como um momento em que você gira uma chave e tudo muda", afirma ela. "Geralmente, isso nem mesmo é preciso para a maioria das pessoas e, para aquelas para quem isso é verdadeiro, pode ser porque nós construímos socialmente dessa forma. Se nós não fizéssemos disso um grande evento, seria mesmo um grande evento?"
O clima esquentou e a transa vai rolar. Casual, inesperado ou ainda aquele sexo pré-agendado no encontro com o crush. Seja honesta, na hora “H” no que você pensa? No mundo do prazer, o ideal seria que no momento do sexo as pessoas estivessem pensando no… sexo! Mas sabemos que não é bem assim. De acordo com cientistas, a mente humana tem cerca de 6,2 mil pensamentos por dia.
Some isso às “nóias” e preocupações que envolvem o tema da sexualidade e da relação de prazer com o corpo humano. Resultado: tem muita gente focando na performance, ou preocupada em reprimir alguns sentimentos em um momento que seria para curtir e aproveitar.
A especialista, Daniela Fontinele, esclarece que antes de tudo é preciso pensar o por quê fazemos sexo. A maioria das pessoas transa para sentir prazer e ainda construir intimidade: “Mas muita gente leva várias preocupações para a cama e fica tentando controlar essas “nóias” no meio da transa , ao invés de focar em todas as sensações do momento”, explica.
Agenda oculta
De acordo com a sexóloga, é como se tivesse uma agenda oculta do sexo: “A pessoa pensa que existem coisas que tem que acontecer na transa, como se fosse um checklist, e acaba querendo esconder várias preocupações”, esclarece. Ela elenca quais são esses pensamentos que rondam a mente de muitas pessoas nessas horas. Confira.
Performance
Ficar pensando no desempenho nessa hora pode acabar sendo frustrante. Pensar se está impressionando, se está “mandando bem”, também pode acabar sendo uma pressão.
Foco no corpo
A obsessão com a aparência também é um dos temas que desvia o foco do prazer na hora “H”: “As pessoas ficam pensando nos cheiros, sons, e aparência do corpo. Ou ainda tentando esconder algum tipo de emoção, como nervosismo e ansiedade”, aponta a especialista.
Velocidade do orgasmo
Um outro tema que pode acabar aparecendo é o tempo do orgasmo: “Algumas mulheres se preocupam se estão demorando demais para gozar e pensam em acelerar o processo, ou ainda homens que temem ejacular rápido demais e tentam controlar a velocidade”, afirma.
Relaxa, foca e goza
Não adianta, alguns pensamentos vão mesmo passar pelas nossas cabeças. E a dica da especialista para tentar reduzir as preocupações é focar nas sensações e no prazer, estando presente naquele momento.
Outra dica fundamental é deixar claro antes da transa, através da comunicação, quais são as intenções e expectativas com a parceria.
Vale lembrar que no sexo casual, nem sempre há intimidade para explanar as preferências ou expor vulnerabilidades, então é preciso tentar abordar algumas preocupações dentro dos limites possíveis e sempre dialogar.
Por fim: “O importante é estar bem com o pós-sexo também, seja para dormir de conchinha, acender um cigarro ou colocar a roupa e ir embora”, finaliza Daniela.
Heloísa Helena rechaça fortemente a gestão do petista
Ex-senadora Heloísa Helena Foto: Agência Senado/ Geraldo Magela
A ex-senadora Heloísa Helena, fundadora do PSOL, fez duras críticas ao ex-presidente Lula durante sua participação no podcast Política ao Quadrado. Para ela, o petista é um “traidor da esquerda socialista”.
– Infelizmente [Lula] é um farsante, É um traidor da esquerda socialista pelos crimes contra a administração pública que ele cometeu. Além de patrocinar uma traição de classe, porque nunca um capital financeiro ganhou tanto dinheiro e nunca a luta social foi tão amortizada, justamente pelo papel que ele cumpriu – declarou.
A ex-senadora defende que a “fama” da esquerda brasileira deve-se à conduta do petista. Para ela, graças a Lula, pessoas chamam esquerdistas de bandidos e ladrões.
– Muita gente tem a ousadia de dizer que gente de esquerda é bandido e ladrão […] Tomara que a gente não viva um dilema desses no segundo turno no ano que vem – disse.
A entrevista foi ao ar em julho deste ano, mas voltou a repercutir nas redes sociais neste domingo (3).