Coluna Mulher : Arma de sedução, erotismo e combate: de onde vem o poder do cabelo das mulheres?
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Enviado por alexandre em 24/06/2024 09:57:27 |
No centro de lutas políticas e de gênero, os cabelos femininos ocupam um lugar de grande poder simbólico Ao longo da história, os cabelos se consolidaram como símbolo primeiro da essência feminina. As mulheres sempre foram representadas por abundantes e belas madeixas. No centro de lutas políticas e de gênero, de desejos, de exploração, de submissão e desvios de todos os tipos – lá estavam os cabelos. Mergulhar nesta história pode ser fascinante, mas também complexo e doloroso. A história de Adão e Eva é obviamente uma maçã, uma cobra, mas também é uma esplêndida cabeleira. E foi Maria Madalena, prostituta para uns, amante de Jesus para outros, que num ato de amor e humildade enxugou os pés de Cristo com os seus cabelos abundantes. Em toda a história da arte, Botticelli, Veronese, os impressionistas, Klimt e muitos outros, oferecem-nos corpos de mulheres em que os cabelos são um elemento essencial nas pinturas. Para as religiões, o imperativo sempre foi: cubra-os. Esta tem sido historicamente a forma mais comum de tratar o cabelo das mulheres. Quaisquer que sejam as épocas, regiões ou culturas, foi imposto às mulheres o uso constante do véu na cabeça. Na antiguidade, as gregas o usavam por motivos de modéstia, o véu associado à figura das virgens vestais e, portanto, um sinal de virgindade. Representa o hímen da mulher, a sua castidade, e por isso as noivas usavam um véu que o homem iria retirar na noite de núpcias. Veja também Adeus lábios ressecados no frio: Receitinha da vovó hidrata de dentro pra fora com 1 ingrediente baratinho Testosterona para mulheres: quais são os efeitos e quando tomar? Mais tarde, o véu se tornaria o símbolo da submissão a Deus, principalmente durante a oração. O apóstolo Paulo, no Novo Testamento, diz muito claramente: “Toda mulher que reza ou profetiza com a cabeça descoberta desonra seu chefe. É como se ela estivesse de cabeça raspada. Se, pois, uma mulher não quer usar o véu, então que ela corte os cabelos! Mas se é vergonha para a mulher ter os cabelos cortados ou raspados, que use o véu”. Aqui vemos emergir o cerne do assunto: o cabelo de uma mulher, desonroso quando visível, podia ser vergonhoso ao ser cortado e raspado. No Alcorão, o véu é usado para proteger as mulheres de insultos e ofensas: “Ó Profeta, dize a tuas esposas, tuas filhas e às mulheres dos fiéis que (quando saírem) se cubram com as suas mantas; isso é mais conveniente, para que se distingam das demais e não sejam molestadas”. O Talmude, principal texto judaico, denuncia que o cabelo das mulheres sugere sensualidade. Após o casamento, muitas mulheres judias passam a cobrir os cabelos em público. Como este mesmo livro religioso defende que as mulheres cuidem de sua aparência, as mulheres judias podem optar por usar perucas em vez de lenços para parecer elegantes. Um eterno e estranho paradoxo. O cabelo feminino prenderia o homem – e assim as mulheres seriam, portanto, quase nada além de cabelos. Como explicar essa obsessão? O teólogo e filósofo Søren Kierkegaard resume bem, escrevendo que o cabelo torna a mulher bonita; esta é a sua força, mas também a sua fraqueza. “O cabelo é a sua beleza, a sua força. Ele cativa o homem, acorrenta-o e prende-o à terra”. Para libertar o homem é necessário, portanto, esconder os cabelos. Outro filósofo controverso, Arthur Shopenhauer, escreveu no século XIX: “a mulher é um animal de cabelos longos e ideias curtas”. Quando o cabelo da mulher precisa ser coberto, velado, está intimamente ligado a um erotismo, muito poderoso e até ameaçador. O cabelo é temido: visto como arma de sedução, no sentido etimológico de seducere, que significa desviar-se do caminho reto. Capaz até mesmo de distanciar o crente do seu dever para com Deus. “O perfume dos seus cabelos fez de mim o perdido do mundo”, como escreveu o poeta persa Hâfez, no século XIV. O tema é recorrente e retomado pela literatura ocidental. No poema La Chevelure, escrito por Baudelaire em 1861, o cabelo da amada é como um oceano negro, no qual o outro está encerrado. O cabelo assume uma dimensão quase metafísica, capaz de fascinar e atiçar o desejo dos homens. A personificação do cabelo é poderosa a ponto de pensarmos nele como a incorporação da essência da feminilidade. O cabelo não só faz a mulher, mas de forma mais profunda: é a mulher. Ou, pelo menos, isso acontece por metonímia. Parafraseando Simone de Beauvoir, quando em “O Segundo Sexo” mostrou o funcionamento desse elemento simbólico mitificado e idealizado: um espelho para o homem, uma forma de projetar suas fantasias e desejos, mas também os seus medos e repulsas. Diante de tantas interpretações simbólicas, uma das grandes humilhações envolvendo cabelos continua sendo a sua tosa. Esta pena, praticada desde a antiguidade, era usada para punir mulheres suspeitas de terem mantido relações íntimas com o inimigo. Fotos: Reprodução/Google Carlos Magno, já no século VIII, condenou as prostitutas à chicotadas e cortes de cabelo como punição pela sedução. À primeira vista, poder-se-ia pensar que este cortar forçado seria apenas uma expressão de violência simbólica: onde a mutilação corporal é indelével, o cabelo volta a crescer. O dano causado teria, como alvo principal, a dor psicológica e mítica. Quando analisada intrinsecamente, a repressão através da tosa é um ataque mais profundo aos corpos das mulheres. Em seu livro “A França Viril”, o historiador Fabrice Virgili considera o tosar dos cabelos femininos em público um “castigo capilar de gênero”: é o cabelo, não visto como matéria morta, mas como extirpação última do feminino em sua dimensão sensual, publicamente suprimido. As mulheres tosquiadas foram punidas por terem mantido relações sexuais com soldados alemães durante o período de ocupação nazista na França. Elas eram acusadas de “colaboração horizontal” com um inimigo de guerra e foram alvo de linchamentos morais públicos. No final, “cachos loiros e castanhos cobriam o chão”, menciona o jornal L’Assaut, publicado em 25 de setembro de 1944. Esta prova visível e tangível de cabelo cortado encarna o pecado, as mulheres são punidas onde erraram: na sua beleza e na sua carne. Cortar o cabelo das mulheres foi assim uma forma cruel e paradoxal de exacerbar a virilidade nacional prejudicada pela guerra. Escondido, adorado, raspado, ridicularizado: o cabelo das mulheres tem sido muitas vezes campo de luta e monopólio dos homens. É por causa dos cabelos que as mulheres sentiram vergonha, é graças a esses mesmos cabelos que quiseram emancipar-se. Na década de 1920, o corte “Joana d’Arc”, que mais tarde seria chamado de “melindrosa”, constituiu uma primeira forma de desafiar uma certa imagem de feminilidade. Ao cortar o cabelo, as mulheres liberam o tempo gasto em modelar, modelar e desembaraçar sem fim. O poeta inglês Radclyffe Hall assim define este corte de cabelo curto: “uma forma de livrar-se dos tormentos infligidos”, de “respirar” e “mover-se livremente”. Atualmente mulheres raspam o próprio cabelo como forma de protesto. O gesto transforma drasticamente a aparência e põe em causa as fronteiras entre os gêneros. Revela o formato do crânio e ilumina os contornos do rosto, que não são mais emoldurados pelos destaques. Num couro cabeludo liso, os gestos de conquista e sedução tradicionalmente associados ao gênero feminino e as longas madeixas afinal se tornam obsoletos. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram A mulher tosquiada não é mais a mulher linchada e humilhada do pós guerra, ela é a mulher libertada. Recentemente, o ato de raspar a cabeça assumiu também uma dimensão espetacular. Nos dias atuais muitas atrizes e figuras públicas expõem suas carecas em público. Nas redes sociais jovens se filmam raspando a cabeça. O processo, portanto, assume um valor performático. Não se trata apenas de mais um penteado da moda, mas de uma atitude de militância que muitas vezes serve para marcar uma ruptura existencial com uma certa expressão de feminilidade. Fonte: Revista IstoÉ LEIA MAIS |
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Coluna Internacional : Netanyahu diz que guerra contra o Hamas continuará
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Enviado por alexandre em 24/06/2024 09:56:37 |
Primeiro-ministro de Israel quer o país controlando Gaza O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (23) que a fase de intensos combates contra o Hamas estava chegando ao fim, mas que a guerra não terminaria até que o grupo islâmico deixasse de controlar a Faixa de Gaza. Quando os intensos combates terminarem em Gaza, disse Netanyahu, isso permitirá que Israel mobilize mais forças ao longo da frente contra o Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano. "Após o término da fase intensa, teremos a possibilidade de deslocar parte das forças para o norte. E faremos isso. Antes de mais nada, para fins defensivos. Veja também Rei Charles planeja visita secreta aos EUA para reencontrar os netos Chuvas provocam enchentes e deixam três desaparecidos na Suíça E, em segundo lugar, para trazer nossos residentes para casa", disse Netanyahu em uma entrevista ao Canal 14 de Israel. "Se pudermos, faremos isso diplomaticamente. Se não, faremos de outra forma. Mas levaremos (os moradores) para casa", disse. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Muitas moradores de cidades israelenses próximas à fronteira com o Líbano tiveram de ser retirados durante os combates. Netanyahu também reiterou sua rejeição à ideia de que a Autoridade Palestina, sediada na Cisjordânia, administre Gaza no lugar do Hamas. Fonte:Agência Brasil LEIA MAIS DEIXE SEU COMENTÁRIO |
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Coluna Meio Ambiente : Na guerra contra os incêndios no Pantanal, Mato Grosso do Sul usa helicópteros para combater as chamas
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Enviado por alexandre em 24/06/2024 09:55:52 |
Somente nas últimas 48 horas, de 20 a 22 de junho, o Pantanal registrou 270 focos de calor, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Dois helicópteros e um avião da secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul reforçam, desde sexta-feira (21), o trabalho de combate aos incêndios florestais que atingem o Pantanal no estado. Veja vídeo acima. A área queimada esse ano no bioma chegou a 541,5 mil hectares, sendo 398,6 mil hectares em Mato Grosso do sul e 140,9 mil em Mato Grosso, conforme o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Somente nas últimas 48 horas, de 20 a 22 de junho, o Pantanal registrou 270 focos de calor, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em Mato Grosso do Sul foram 255 focos e em Mato Grosso 15. Corumbá concentra 80% dos focos no Pantanal, 216. Veja também Queimadas explodem em cinco dos seis biomas brasileiros Após pressão do governo de Mato Grosso, Ibama e IPHAN liberam obra no Portão do Inferno As aeronaves estão atuando principalmente para apagar as chamas que formam uma verdadeira muralha de fogo que se formou em torno de Corumbá e Ladário, causando apreensão em moradores das duas cidades nesta semana. Os helicópteros sobrevoam as áreas em chamas e ajudam no combate ao fogo despejando a água que é armazenada em uma espécie de balde, chamada de bambi bucket, com capacidade para transportar até 820 litros de água. O abastecimento é feito diretamente no rio Paraguai. Segundo o coronel Fábio, que comanda uma dos helicópteros, a liberação da água é feita pelo piloto, mas ocorre com a coordenação da cabine que indica o local exato para que o despejo seja feito, extinguindo o foco. Essa é a terceira missão das equipes da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA) no Pantanal desde o início deste mês. As duas primeiras foram transportando brigadistas até as áreas de difícil acesso. Um terceiro helicóptero da unidade chegou a Corumbá nesta sexta e começa a operar já neste sábado no combate aos incêndios. DEVASTAÇÃO O número de focos de incêndios no Pantanal neste ano já supera o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas em todo o bioma. As queimadas nos seis primeiros meses de 2024 já são 8% maiores em comparação com 2020. A comparação é feita entre os dias 1º de janeiro e 19 de junho de 2020 e de 2024, conforme os dados disponibilizados pelo Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). TEMPORADA DO FOGO ANTECIPADA Fotos: Reprodução Especialistas explicam que o aumento exponencial dos focos de incêndio no Pantanal ainda em junho é causado pela antecipação da temporada do fogo, que chegaria só entre o fim de julho e agosto. "Pela primeira vez estamos com o Pantanal completamente seco no primeiro semestre. O Ibama já contratou mais de 2 mil brigadistas para atuar em todo o país, com foco inicial no Pantanal e na Amazônia, e vamos fazer tudo o que for necessário. As crises climáticas são eventos cada vez mais extremos", afirmou o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, em nota. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram No bioma presente em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as chamas são esperadas anualmente. Entretanto, os eventos climáticos adversos, a seca severa e a estiagem expuseram a planície ao fogo mais cedo em 2024. Fonte: G1 LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : Veja como a Meta coleta dados de Facebook e Instagram para treinar seus robôs de IA e como bloquear o acesso
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Enviado por alexandre em 24/06/2024 09:54:55 |
Usuários de redes sociais da companhia podem optar por barrar acesso a informações. Confira passo a passo Para aperfeiçoar seus modelos de inteligência artificial (IA), a Meta passou a usar dados públicos compartilhados por brasileiros em suas redes sociais, Instagram e Facebook. Isso significa que vídeos, fotos e até legendas estão se tornando insumo para a empresa alimentar e treinar seus modelos de linguagem generativa. A mudança de política de privacidade, anunciada no último dia 16, vem em um momento em que a gigante de tecnologia expande o recurso “IA da Meta”, que acrescenta um robô de IA generativa a WhatsApp, Instagram e Facebook. Na prática, ela vai permitir que usuários façam perguntas e interajam com o sistema diretamente de seus apps. Essa ferramenta vai começar a chegar no Brasil, gradualmente, em julho. Veja também Meta e Apple discutem parceria em inteligência artificial, diz Wall Street Journal Anatel ameaça bloquear plataformas que vendem smartphones irregulares O QUE MUDOU NA COLETA DE INFORMAÇÃO? A Meta afirmou que os dados públicos compartilhados por seus usuários serão utilizados para o treinamento de suas ferramentas de inteligência artificial generativa. “Como é necessária uma quantidade grande de dados para treinar modelos eficazes, uma combinação de fontes é usada para treinamento”, afirma a empresa. Por isso, a Meta utiliza dados disponíveis on-line e também “informações compartilhadas em seus produtos e serviços”, como postagens, fotos e legendas que constam de conteúdos públicos. O CONTEÚDO PRIVADO TAMBÉM SERÁ USADO? De acordo com a companhia, o conteúdo de mensagens privadas não é utilizado. Quando a “IA da Meta” for lançada no Brasil, as mensagens enviadas para o robô também vão ser usadas para o treinamento da inteligência artificial, que é alimentada pelo Llama 3, modelo mais recente e potente da companhia. O QUE DIZ A LEI NO BRASIL? No Brasil, em razão da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a companhia fornece a possibilidade do “direito a objeção”, ou seja, do dono do perfil optar por não ter suas informações públicas usadas para o treinamento das IAs. O processo pode ser feito diretamente nas redes sociais. É POSSÍVEL BLOQUEAR O ACESSO A DADOS? Para se opor a essa coleta de informações é preciso preencher um formulário disponível na página de política de privacidade da empresa. O usuário, então, precisa selecionar o país de residência e incluir o endereço de e-mail. Depois, ainda é necessário explicar o motivo do pedido. A Meta diz que é possível fornecer qualquer informação adicional que o usuário avalie que vai ajudá-la a analisar a objeção. O BLOQUEIO É IMEDIATO? A solicitação ainda irá passar por uma avaliação da empresa. “Analisaremos as solicitações de objeção de acordo com as leis de proteção de dados relevantes. Se a sua solicitação for atendida, ela será aplicada a partir do momento que for aceita”, afirma a Meta. COMO FAZER O BLOQUEIO NO INSTAGRAM? O processo também pode ser feito diretamente pela conta no Instagram. Veja o passo a passo abaixo a ser seguido na rede social: Entre no perfil e acesse os três traços que ficam no canto superior direito da tela; Role até o fim da página e clique no ícone “Sobre”; Escolha a opção “Política de Privacidade”; Acesse o ícone de três traços ao lado da lupa, no canto superior direito; Selecione a opção “Outras políticas e artigos”; Desça até o título “Como a Meta usa informações para recursos e modelos de IA generativa”; No texto do item “Política de Privacidade”, vá até o intertítulo “Privacidade e IA generativa” e clique na opção de “direito de oposição”; Preencha o formulário e justifique a decisão. COMO FUNCIONA NO EXTERIOR? Na União Europeia, diferentemente do que aconteceu no Brasil, os usuários foram notificados da alteração na política de privacidade, o que gerou reação por parte das autoridades de dados do bloco econômico. No dia 14 deste mês, após um pedido da Comissão de Proteção de Dados (DPC, na sigla em inglês) da Irlanda, a empresa informou que iria adiar o início dos treinamentos de IA com informações dos usuários europeus. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram A alteração tem gerado reações de usuários nos Estados Unidos, como de artistas que estão deixando o Instagram, por exemplo, para impedir que IA seja treinada a partir de seus trabalhos autorais. A ausência de legislação de dados rígida no país, no entanto, faz com que não haja opção de se opor ao treinamento. A única saída, por lá, é transformar a conta do usuário nas redes sociais da companhia em uma conta privada. Fonte: O Globo LEIA MAIS |
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Coluna Você Sabia? : É verdade que o chiclete leva 7 anos para ser digerido?
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Enviado por alexandre em 24/06/2024 09:54:11 |
Desde crianças, muitos de nós ouvimos o aviso de que engolir chiclete poderia resultar em uma longa e problemática jornada digestiva de sete anos. Mas será que essa história tem algum fundamento científico? Vamos explorar a verdade por trás dessa crença popular e entender o que realmente acontece com o nosso corpo após engolirmos um chiclete. Veja também Brasileiro conhecido como 'Nostradamus vivo' diz que prova de vida fora da Terra será obtida até 2028 1ª academia cristã do Brasil só toca louvor e tem sala de oração O QUE ACONTECE QUANDO ENGOLIMOS CHICLETE? Apesar de ser amplamente divulgado que o chiclete leva sete anos para ser digerido, a verdade é bem diferente. Após ser engolido, ele passa pelo sistema digestivo e é excretado nas fezes em cerca de 40 horas, assim como qualquer outro alimento. O corpo humano não possui enzimas para digerir a base da goma de mascar, composta por elastômeros, resinas e ceras; no entanto, isso não significa que ela permanece no estômago por anos. Embora não seja digerida, a goma se move pelo trato intestinal e é expelida do corpo. Portanto, se você engolir um chiclete, ele será eliminado por inteiro, de maneira semelhante a alimentos não digeríveis como o milho. A crença de que o chiclete leva sete anos para ser digerido pode estar relacionada à sua longa duração e resistência à decomposição no meio-ambiente. O chiclete é conhecido por ser difícil de decompor, frequentemente permanecendo intacto no solo e nas ruas por muitos anos. Esse fato pode ter levado à ideia errônea de que ele também permaneceria no nosso corpo por um longo período. MAS TEM ALGUM RISCO ENGOLIR CHICLETE? Fotos:Reprodução Para adultos, engolir um chiclete ocasionalmente geralmente não apresenta problemas significativos. No entanto, em casos raros, pode ocorrer obstrução intestinal; mas para isso acontecer, seria necessário engolir uma quantidade muito grande. O sistema digestivo dos adultos é mais capaz de lidar com a passagem segura desse doce. O verdadeiro risco reside nas crianças, especialmente as menores de 3 anos. Isso porque as vias aéreas das crianças são naturalmente menores e mais estreitas do que as dos adultos, o que aumenta o risco de obstrução delas. Além disso, devido ao tamanho menor do trato digestivo, mesmo uma quantidade relativamente pequena de goma pode representar um risco de obstrução intestinal. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Desse modo, o mito de que o chiclete leva sete anos para ser digerido é infundado. Nosso corpo é capaz de excretar a goma ingerida em poucos dias, embora não consiga digeri-la. Enquanto engolir um ocasionalmente não é prejudicial, a ingestão excessiva pode causar complicações, especialmente em crianças. Portanto, é sempre melhor evitar engolir chicletes e descartá-los de maneira adequada. Fonte:Mega Curioso LEIA MAIS |
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