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Brasil : Vinho de açaí deu toque regional ao experimento
Enviado por alexandre em 23/05/2024 09:32:36

Produto milenar, consumido em inúmeros países e utilizado em diversas comemorações, o vinho é uma das bebidas alcoólicas mais famosas do mundo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), o brasileiro consome, em média, cerca de dois litros da bebida por ano, número que tende a crescer, principalmente pela popularização e barateamento da bebida.

Quando caem os preços, um alerta vem à tona: a fraude em produtos alimentícios. Um levantamento feito em 2023 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apontou que o vinho está entre os cinco produtos mais fraudados do país, o que representa riscos à saúde, pois os componentes adicionados, muitas vezes, são imperceptíveis.

Dessa maneira, buscando garantir a segurança de consumidores, a professora Luiza de Marilac Pantoja Ferreira desenvolveu um sensor nanoestruturado, com base em buckypaper, capaz de identificar alterações em bebidas etílicas.

O buckypaper é um material fino e flexível, semelhante a uma folha de papel, composto de emaranhados nanotubos de carbono que lhe garante uma alta resistência, superior à do aço.

    “A versatilidade dos filmes buckypapers reside na facilidade de sua preparação e manuseio. Em geral, eles são produzidos por meio de filtração a vácuo de uma solução de nanotubos de carbono, método que permite o controle de diversos parâmetros durante o processamento, originando filmes com espessura e formatos distintos”, explica a professora.

A pesquisa intitulada ‘Desenvolvimento de ‘Língua Eletrônica’ nanoestruturada baseada em buckypaper e seu uso para autenticação de bebidas etílicas‘ teve como objetivo principal produzir, testar e observar se um elemento sensor era capaz de emitir um sinal resposta ao ser exposto a um estímulo químico, que, nesse caso, seria a amostra de vinho.

    “A ideia da pesquisa surgiu durante o pós-doutorado de um dos meus orientadores, o professor Marcos Reis, na Universidade do Porto, em Portugal. Como o grupo de pesquisa do qual participo já vinha trabalhando com filmes buckypapers, surgiu, então, a ideia de testá-los na análise de soluções líquidas, nesse caso, bebidas etílicas como o vinho”, detalha a pesquisadora.

Vinho de açaí deu toque regional ao experimento

E quando se fala em vinho, a região do Vale do Douro, em Portugal, é uma das mais lembradas. Com paisagem reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, a região é um bom exemplo de equilíbrio entre economia e meio ambiente, além de produzir uma das bebidas mais cobiçadas pelas adegas: o vinho do Porto.

Devido à popularidade relacionada à prevenção de doenças, sobretudo as cardiovasculares, o vinho do Porto foi escolhido para análise na dissertação. Contudo, Luiza Ferreira queria que sua pesquisa abrangesse a região amazônica. Sendo assim, ela acrescentou ao estudo uma bebida feita à base de açaí.

    “A ideia de testar o ‘vinho de açaí’ veio da necessidade de adequação do projeto de pesquisa ao nosso mercado. O ‘vinho de açaí’ é uma bebida de fabricação artesanal que contém 12% de teor alcoólico. Ela é produzida com a fermentação da polpa do açaí, em um processo de vinificação semelhante ao das uvas, porém, usando etapas químico-laboratoriais. O resultado é uma solução com coloração e sabor adocicado, semelhante ao vinho tinto, por isso recebe a denominação de ‘vinho’ pelos fabricantes”, explica Luiza Ferreira.

A metodologia da pesquisa envolveu análises durante a produção, os testes de utilidade e a eficácia do sensor. “Preparamos dois filmes buckypapers utilizando nanomateriais, em seguida executamos a montagem de amostras com o elemento sensor. Essas amostras foram expostas às bebidas (não adulteradas e adulteradas intencionalmente com água destilada e álcool etílico) e os testes realizados em temperatura ambiente. Os resultados (resposta, tempos de resposta e recuperação) obtidos foram tratados pela técnica de Análise de Componentes Principais (PCA), no intuito de verificar os padrões de similaridades e diferenças nos dados”, conta a pesquisadora.
Resultados satisfatórios geram pedido de patente

Os resultados do trabalho foram satisfatórios e o sensor preparado com buckypaper foi capaz de fazer a distinção entre as bebidas com e sem adulteração.

Com base nisso, Luiza Ferreira e os seus orientadores, os professores Newton Martins Barbosa Neto e Marcos Allan Leite dos Reis, entraram com um pedido de patente e já fazem planos para o futuro: querem utilizar o produto fruto da dissertação para desenvolver um protótipo de ‘língua eletrônica’, um sensor químico para análise de soluções líquidas.

    “A ideia final é que a ‘língua eletrônica’ emita o resultado de uma análise em tempo real por meio de um aplicativo de celular e seja utilizada por qualquer pessoa: um consumidor que necessita testar a autenticidade das informações contidas em um rótulo de vinho; um funcionário de uma indústria testando a produção da bebida durante todas as etapas até o engarrafamento; um técnico especialista em fraudes, o qual poderá executar as análises in situ, sem necessitar coletar amostras para análise em laboratório”, finaliza Luiza Ferreira.

*O conteúdo foi originalmente publicado pelo Jornal Beira do Rio, da UFPA, edição 170, escrito por André Furtado ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/inovacao-e-tecnologia/vinho-dissertacao-gera-patente-para/

Brasil : Entenda o que é a linguagem neutra
Enviado por alexandre em 23/05/2024 00:40:06

Comunicação é adotada a fim de incluir membros da comunidade LGBTQIA+ que não se identificam como homem ou mulher. Nesta segunda (20), Moraes suspendeu leis que proíbem uso e ensino de linguagem neutra em cidades de MG e GO.

Linguagem neutra é o nome dado à comunicação oral ou escrita que aplica um gênero neutro em vez do feminino ou masculino. Oralmente, isso é feito, geralmente, substituindo os artigos masculino e feminino por um artigo neutro, que pode ser "e" ou "u", a depender da palavra.Dessa forma, ele ou ela pode virar "elu", amigo ou amiga pode virar "amigue", todos ou todas pode ser "todes", e assim por diante.

 

Contexto... O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, nesta segunda-feira (20), duas leis municipais dos municípios de Ibirité (MG) e de Águas Lindas (GO) que proíbem o uso e o ensino da linguagem neutra na administração pública e nas escolas públicas e privadas.


Na decisão, Moraes afirmou que a competência para legislar sobre normas gerais sobre educação e ensino é da União e lembrou que já há uma lei sobre o tema – a Lei de Diretrizes e Bases da educação (leia mais aqui).

 

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Na forma escrita da linguagem neutra, também é comum o uso de outras letras ou de elementos gráficos para neutralizar palavras femininas ou masculinas, como "todxs", "amig@", por exemplo.Esse tipo de comunicação é adotado a fim de incluir membros da comunidade LGBTQIA+, como pessoas trans, não-binárias ou intersexo, que não se identificam como homem ou mulher, para que se sintam representados na sociedade.Muito popular na internet e entre a população LGBTQIA+, o gênero neutro ainda não tem um modelo definido.

 

A LINGUAGEM NEUTRA É CORRETA OU OFICIAL?

 

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa, o papel de pronome neutro no plural é feito pelo artigo masculino. Por exemplo, se um grupo de pessoas é composto por homens e mulheres, mesmo que majoritariamente feminino, pode-se referir às pessoas do grupo como "eles" ou "todos".Por isso, vestibulares ou concursos públicos que exigem a usa da norma culta da língua não permitem o uso do gênero neutro.

 


 

Mas, apesar de não ser padrão ou oficial, não significa que a aplicação da linguagem neutra seja errada (a menos que expressamente especificada). Ou até que ela não vai ser oficializada em algum momento.Em entrevista ao g1 em 2022, Jonathan Moura, que é professor de língua portuguesa, disse que não é impossível que a linguagem passe a integrar o idioma futuramente, mas alertou que isso depende da adesão pública. 

 

Fonte: G1

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Brasil : Fauna de Rondônia é monitorada para tentar salvá-la do desmatamento
Enviado por alexandre em 22/05/2024 10:21:42

Rondônia ocupa o sétimo lugar no ranking de desmatamento nacional e é o quarto Estado com maior emissão bruta de gases de efeito estufa. Na Amazônia Legal, é o terceiro que mais retira a cobertura vegetal, só ficando atrás do Pará e do Mato Grosso. Esses dados, divulgados em 2023 no Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (do MapBiomas Alerta), no Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG, do Observatório do Clima) e no TerraBrasilis (do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), confirmam a tendência de mudança da paisagem nesse estado amazônico nas últimas décadas.

Em 1970, início da série histórica do SEEG, Rondônia estava na 26a posição entre os estados, com pouco desmatamento e atividade pecuária em relação ao restante do país. Em 1994, subiu a terceiro lugar, e nos últimos dez anos se manteve entre os 10 maiores emissores de gases de efeito estufa do Brasil.

    “Nas décadas de 1970 e 1980, os agricultores que colonizaram o estado vindos principalmente da região Sul sabiam trabalhar com a terra exposta, então houve muito desmatamento. Já havia em nosso território comunidades indígenas, quilombolas e extrativistas que estavam na floresta e tinham outros modelos para extrair riquezas, mas perderam espaço diante da força dos que chegaram e das políticas que direcionaram esta forma de atuar”,
    conta o biólogo Samuel dos Santos Nienow, Coordenador Regional de Porto Velho no ICMBio (órgão federal responsável pelas unidades de conservação).

Ele explica que em Rondônia há floresta amazônica, cerrado e campos alagáveis, e com isso, fauna de diferentes biomas. Mas mudanças no uso da terra em decorrência do avanço do desmatamento fazem com que animais como anta, onça-pintada e diversas espécies de macacos tenham sua população diminuída, enquanto aquelas que se adaptam a áreas impactadas ou que migraram de outras regiões fiquem mais numerosas, caso do lobo-guará, espécie que já existe por aquelas terras.

“O cachorro-do-mato e o quero-quero, nativos de outros biomas, ocuparam Rondônia conforme a expansão de cidades e a pecuária. Por outro lado, no vale do Guaporé, na divisa com a Bolívia, o cervo-do-pantanal, que vive nos campos alagáveis, está ameaçado por espécies invasoras, como búfalos introduzidos por lá”, diz.
Desmatamento em Rondônia em 2019. Foto: Vinícius Mendonça/Ibama
Análise da riqueza nos diferentes ecossistemas

Para acompanhar essas mudanças de habitat e saber seu impacto na fauna, seja na quantidade de indivíduos em uma população ou na variedade de espécies encontradas, é preciso fazer levantamento do que existe e um monitoramento contínuo.

Em Rondônia, as primeiras informações sobre a fauna no estado surgiram no início do século 20, durante as expedições do marechal Cândido Rondon pela Amazônia. Mas só nos anos de 1990 os dados foram atualizados, através do Plano Agropecuário e Florestal de Rondonia (Planafloro), de trabalhos científicos e do planejamento das unidades de conservação e Terras Indígenas.

Nas décadas seguintes, o monitoramento da biodiversidade passou a fazer parte do Programa Monitora, iniciativa do governo federal nas unidades de conservação para verificar a efetividade das ações de conservação e subsidiar o manejo e o planejamento, gerando informações e envolvendo as comunidades locais como agentes para realizar o monitoramento.

Em Rondônia, o Monitora está presente em Florestas Nacionais, Reservas Extrativistas, Parques Nacionais e Reservas Biológicas, entre elas a Floresta Nacional (Flona) do Jamari, em que Samuel coordenou o programa até 2022, durante nove anos. Nessa unidade de conservação, aliás, há monitoramento da fauna desde 2014, antes mesmo de o Monitora ser lançado, em 2017.

    “Precisamos conhecer o que temos e falar sobre a importância da biodiversidade. O monitoramento pode levar conhecimento para as populações locais, ajudar a identificar as espécies ainda desconhecidas e ser termômetro para verificar se as estratégias de conservação estão sendo eficientes”,
    diz.

No Programa Monitora, as saídas a campo incluem armadilhas para capturar e identificar borboletas, fotografá-las e soltá-las em seguida. Foto: Zeziel Ferreira de Moura Silva
Monitoramento participativo

A Flona do Jamari, umas unidades monitoradas, fica a duas horas de Porto Velho, capital de Rondônia, em Itapuã do Oeste, onde Zeziel Ferreira de Moura Silva mora. Nascido na região, ele fez parte da equipe que coletou dados da biodiversidade em campo durante oito anos. A cada seis meses, Zeziel percorria as mesmas trilhas na floresta para procurar mamíferos, aves e borboletas e então registrá-los com fotos, no papel ou através de armadilhas fotográficas.

“Eu sou apaixonado pela natureza”, diz ele. “Fazendo o monitoramento, passei a conhecer o quanto a natureza é importante e que é essencial cuidar dela. Quem tá mais longe, não pensa assim.”

Ter Zeziel e outros moradores vizinhos às unidades de conservação à frente da coleta de dados faz parte do monitoramento participativo previsto no Programa Monitora, o que favorece a logística de mão de obra, valoriza o conhecimento da população, gera renda local e conscientiza os moradores sobre a importância da biodiversidade onde vivem.

“Vai ficar pra vida meu encontro com a onça”, lembra Zeziel. “Quando avistei, ela estava a uns 20 metros de distância, mas veio caminhando, chegou a 4 metros e foi embora. Fiquei assustado, mas me senti sortudo.”. Se ver onça foi sorte, avistar aves como jacu, mutum e nhambu ou mamíferos como cotia, veado e anta, faziam parte da sua rotina e dos registros.

No Plano de Manejo da Flona do Jamari estão previstas visitação, conservação ambiental, mineração, exploração sustentável da madeira e moradia de populações tradicionais, mas não é raro ser preciso lidar com atividades ilegais, como caça, retirada de madeira ou garimpo. E Zeziel nota como as mudanças nos habitats afetam as espécies: “A borboleta-estaladeira [Hamadryas feronia], por exemplo, é comum em áreas desmatadas. Se a encontramos na mata fechada, quer dizer que ali perto não tem mais floresta”.
Zeziel Ferreira de Moura Silva e seu encontro com antas (Tapirus terrestris) durante trabalho de monitoramento na Floresta Nacional do Jamari (RO).  Foto: Zeziel Ferreira de Moura Silva
Automonitoramento da fauna pelos indígenas Paiter-Suruí

Outra frente de monitoramento da biodiversidade em Rondônia é feita em Cacoal, a sete horas de Porto Velho, na divisa com Mato Grosso. Os protagonistas são o povo Paiter-Suruí em seis das 32 aldeias da Terra Indígena Sete de Setembro.

Desde 2009, os moradores registram os animais que são caçados para servir de alimento e como base de artesanato. O trabalho de monitoramento começou quando os indígenas fizeram uma pergunta a Israel Vale, biólogo que atua com os Paiter-Suruí desde 2004: “Se o nosso povo aumentar, vamos ter caça suficiente para todos?”.

Para responder à questão, Israel, que é coordenador de monitoramento ambiental e territorial da Associação Kanindé, construiu em parceria com a comunidade formas de os próprios indígenas acompanharem a variedade e volume da caça ao longo dos anos.

A análise dos resultados gerou diversos aprendizados, tanto para os pesquisadores quanto para os indígenas. Israel achava, por exemplo, que a invasão das queixadas nas roças fosse um problema: “Os indígenas me explicaram que é proposital, que faz parte de suas estratégias de manejo. Preparam parte de seus cultivos para consumo próprio e a outra parte para atrair esses porcos do mato e facilitar a caça”.
Com apoio da Associação Kanindé, os Paiter-Suruí instalam e aprendem a usar armadilha fotográfica para identificar os animais nas suas terras. Foto: Israel Vale

Já os Paiter-Suruí notaram que tem sido mais difícil encontrar macacos, alguns de seus animais preferidos para alimentação, por causa do roubo de madeira em suas terras, devastação para criação de gado e consequente alteração do habitat (os primatas, aliás, foram assunto do guia de identificação das espécies elaborado por um biólogo Paiter-Suruí em seu mestrado).

Com isso, conta Israel, passaram a dialogar com madeireiras ilegais e também procuraram combatê-las. “Quando diminui o volume de madeiras roubadas nas Terras Indígenas, mais animais estão presentes e espécies mais raras são avistadas. Os moradores notam diferença no dia a dia: se antes andavam 10 quilômetros para encontrar caça, agora caminham de 4 a 6 quilômetros”, diz.

A cada nova análise de dados, mais perguntas e discussões aparecem para apoiar a gestão do território indígena, buscando a qualidade de vida do povo e a conservação das espécies. “Estamos curiosos para observar os dados da caça no período da grande seca que atingiu a Amazônia no fim de 2023. Vamos ver se, e como, os índices de chuva e de temperatura afetaram a atividade”, diz Israel.
Monitoramento em áreas de restauração

Além das unidades de conservação e da Terra Indígena, as áreas de restauração florestal em propriedades privadas do estado também têm sido alvo de monitoramento da biodiversidade, já que 39% do bioma, segundo o MapBiomas, é ocupado pela pecuária.

Paulo Henrique Bonavigo é coordenador do programa Natureza e Comunidades da Ecoporé, instituição que realiza esse monitoramento nas propriedades privadas. “Há fragmentos de mata cada vez menores e poucos corredores interligando as áreas. Com isso, a perda da biodiversidade é grande, porque há animais que precisam de grandes áreas para alimentação e para viver. É essencial saber se a restauração de Áreas de Proteção Permanente, as APP [como beiras de rio e nascentes] e de Reservas Legais está sendo benéfica para todo o ecossistema, com o retorno da fauna aos ambientes”, ele conta.

Paulo Henrique diz que já existem primatas em áreas restauradas há cinco anos e jaguatiricas em um ambiente que era pasto há 10 anos e onde hoje crescem árvores com até 10 metros de altura: “Esses animais estão usando os ambientes para viver ou para se deslocar, o que é um resultado muito interessante”. E complementa: “Existem muitas lacunas sobre o conhecimento da fauna em toda a Amazônia. Fazer o monitoramento das espécies conhecidas precisa acontecer em paralelo com o levantamento do que existe para termos informações cada vez mais confiáveis e gerar políticas públicas e iniciativas de conservação.”

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Mongabay, escrito por Beatriz Santomauro ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/esforco-coletivo-monitora-fauna-de-rondonia/

Brasil : Maior bule de café do mundo. VEJA
Enviado por alexandre em 22/05/2024 09:43:42

Pode ser o que foi usado na Festa do Divino em Varre-Sai

A Festa do Divino deste ano, acontecida no domingo (19), ( reveja AQUI), continua causando repercussão pelas novidades apresentadas, dentre elas, um enorme bule de café, com a bebida preparada e coada na hora, com capacidade para 200 litros.

 

A Paróquia Nossa Senhora das Graças/São Sebastião de Varre-Sai tem recebido centenas de elogios pelo lançamento do artefato e já há interesse de moradores em levantar todas as documentações para serem enviadas à editoria.

 

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Guiness Book World Record, e quem sabe registrar o maior bule de café do mundo em pleno funcionamento como um utensílio de cozinha, e não como uma estátua ou enfeite.

 

 

O bule gigante - Vanderson Garcia 

 


 

. - Vanderson Garcia

Fotos: Reprodução

Fonte: O Dia

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Brasil : Murumuru: semente popular no mundo da beleza pode ser utilizada na construção civil
Enviado por alexandre em 22/05/2024 00:47:21

Planta Amazônica é sucesso no mundo da beleza e, agora, poderá ser destaque também na área da construção civil.
Por
Diego Fernandes


A manteiga de Murumuru tem se popularizado como cosmético. Seu óleo tem sido utilizado em uma infinidade de produtos de beleza, desde cremes para o cabelo à hidratantes para a pele. Proveniente da Floresta Amazônica a semente, rica em vitamina A, é considerada extremamente benéfica para a saúde da pele por possuir ação anti-inflamatória, antiviral e antisséptica.
O famoso óleo é obtido por meio da prensagem das sementes provenientes do murumuruzeiro. Sua vantagem em relação a outros óleos de beleza está relacionado a baixa acidez e sua função amplamente hidratante, tendo aplicação ideal em cabelos ressecados. A manteiga é particularmente recomendada para cabelos cacheados e crespos, que possuem maior capacidade de absorção do produto.
Porém, seu uso vai muito além do mundo da beleza e da saúde.

Recentemente, cientistas descobriram outra função para o murumuru: a fabricação de concreto sustentável mais leve e com maior impermeabilidade quando comparado ao concreto tradicional.

O estudo, publicado na revista ‘IBRACON de Estruturas e Materiais‘, revela que as cinzas da casca da semente de murumuru, que antes seriam descartadas, podem ser misturadas ao cimento para gerar um concreto mais sustentável.

A utilização das cinzas do murumuru beneficiam não somente a construção civil, mas se alia também a preservação ambiental, especialmente quando se considera o descarte incorreto de materiais utilizados pelas construtoras. As alternativas de concreto mais sustentável facilitam o descarte e contribuem com o meio ambiente.

*Por Diego Fernandes, estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/inovacao-e-tecnologia/murumuru-semente-tem-se-popularizado-no-mundo-da-beleza-e-pode-ate-mesmo-ser-utilizada-na-construcao-civil/

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