Os dados foram fornecidos pelos mais de 440 municípios atingidos por fortes chuvas
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) emitiu uma nota neste domingo (12) estimando R$ 1,2 bilhão em prejuízos para a agricultura do Rio Grande do Sul causados pelas chuvas causaram estragos em 446 municípios desde 29 de abril.
O valor total de prejuízos gerados para o estado é de R$ 8,4 bilhões, R$ 4,5 bilhões se referem ao setor habitacional, com 101 mil moradias destruídas ou danificadas. No setor público, R$ 1,6 bilhões dos prejuízos se referem a obras de infraestrutura, como pontes, calçamentos e sistemas de drenagens urbanas.
A estimativa para outros setores também foi feita, sendo R$ 64 milhões em prejuízos na pecuária, R$ 245,5 milhões na indústria, R$ 121,4 milhões no comércio e R$ 27,6 milhões nos demais serviços.
A CNM informa que o total de R$ 8,4 bilhões em prejuízos foi informado pelos Municípios, mas são dados parciais e estão sendo alterados pelos gestores locais à medida que o nível da água continue a baixar.
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Áreas não florestais na Amazônia já perderam quase 11% da cobertura original
Foto: Reprodução
Novo conjunto de dados do INPE mostra que destruição de áreas não florestadas no bioma já chega a 30 mil km², área equivalente ao território da Bélgica
Além das majestosas florestas, o bioma Amazônico também possui rica formação não florestal. Assim como as florestas, no entanto, tais ecossistemas estão sumindo. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), as áreas não florestais na Amazônia já perderam 10,7% de sua cobertura original.
Em toda sua extensão, a Amazônia possui 280 mil km² de áreas de campos alagados, lavrados, pântanos, apicuns, formações campestres e rochosas, que correspondem a 6,6% de todo o bioma. É uma área tão grande que, em sua extensão, caberia uma vez e meia o bioma Pantanal.Segundo o INPE, historicamente, desses 280 mil, 29.812,13 km² já foram derrubados, o equivalente ao território da Bélgica. Os dados fazem parte de um novo conjunto de análises do INPE.
“Até então as formações não florestais não eram monitoradas pelo INPE, não se tinha informação do que estava acontecendo na ocupação. E é uma área de importância ecológica grande, com espécies endêmicas”, explicou Cláudio Almeida, coordenador do programa de monitoramento por satélite do INPE, durante lançamento dos dados.
Historicamente, o estado do Mato Grosso foi o que mais desmatou as áreas não florestais no bioma amazônico. A partir de 2022, no entanto, Roraima passou a figurar no topo da lista, devido ao avanço da agricultura nos lavrados do estado.
“Mais recentemente, recebemos a informação de expansão da agricultura na região [não florestal], principalmente na região de lavrado em Roraima, mas a gente não tinha exatamente esse número para poder avaliar. Agora temos e, com isso, passamos a monitorar 100% do território brasileiro”, disse Almeida.
Dos quase 30 mil km² historicamente destruídos nas áreas não florestais da Amazônia, o Mato Grosso é responsável por 7,2 mil km² (42,7%) do total, seguido por Roraima, com 3,1 mil km² (18,9%), Pará, com 1,79 mil km² de destruição (10,6%), Rondônia, com 1,72 mil km² (10,3%), Amazonas, com 1,07 mil km² (6,35%), Amapá, com 1,06 mil km² (6,34%), Maranhão, com 543 km² (3,22%), Tocantins, com 261 km² (1,55%) e Acre, com 4,36% (0,03%)
Mulher chegou na rodoviária de Santa Cruz de La Sierra com 73 cápsulas de cocaína no estômago. Tinha como destino à cidade Cobija, na fronteira para entregar a droga no Brasil, mas uma das cápsula rompeu no seu estomago.
Médicos do Instituto de Gastrenterologia do Hospital Japonês de Cochabamba (BO), mobilizaram-se para salvar vida da mula H.C.L. de 36 anos que transportava 73 cápsula de cocaína no estomago para o Brasil.
Num momento de desespero, uma mulher Brasileira, H.C.L. de 36 anos decidiu se entregar à Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), após sentir fortes dores no estômago. Os agentes a receberam e suspeitaram que ela tivesse um grave problema de saúde; ela havia engolido “narcocápsulas” e um dos recipiente estourou. Ela foi entregue com urgência à Força Especial de Combate ao Tráfico de Drogas e depois internada no hospital japonês, onde foi operada e sua vida foi salva.
Tudo aconteceu nesta semana, quando por volta das seis da tarde desta terça-feira, uma mulher chegou de ônibus a cidade de Santa Cruz de La Sierra, com destina a cidade de Cobija, a mesma foi obrigada a descer rapidamente devido a dores insuportáveis na barriga. os responsáveis da empresa intermunicipal, não encontraram outra opção e foram até a Felcc pedir ajuda. Diante do desespero demonstrado pela polícia, convocaram seus companheiros da Força Especial de Combate ao Tráfico de Drogas que imediatamente a transferiram para o hospital japonês.
Os médicos do centro hospitalar mobilizaram-se devido ao risco de vida da mula H.C.L. de 36 anos, às 73 cápsulas contendo cocaína foram retiradas. Até as duas da manhã começou a expeliu três recipientes e essa lentidão preocupou a equipe médica que decidiu fazer uma cirurgia de emergência, salvando a vida da traficante mula.
Diante do desespero demonstrado pela polícia, convocaram seus companheiros da Força Especial de Combate ao Tráfico de Drogas que imediatamente a transferiram a Brasileira para o hospital japonês.
A operação durou quase seis horas até a retirada de todas as cápsulas, num total de 73. Os médicos salvaram a vida da mulher e ela está estável, mas ela deve permanecer no hospital em um lento processo de recuperação por ter sofrido lesões internas devido ao acidente. efeito de um cápsulas com cocaína que se desfez no seu estomago.
Agentes da Felcc vigiam a paciente até que ela se recupere totalmente e nas primeiras investigações constataram que ela chegou na cidade de Santa Cruz de La Sierra de ônibus. Ele planejava continuar viagem até a fronteira com o Brasil, mas o “narcocápsulas” no estômago se desfez em seu sistema.
Radiografia da barriga de uma Brasileira mula, transportando “narcocápsulas” no estômago da Bolívia para Brasil.
A Promotoria de Substâncias Controladas, por meio de seu coordenador Julio César Porras, já iniciou o processo por tráfico de drogas contra a mulher de iniciais H.C.L. O caso já foi levado à justiça, mas o Ministério Público considerou que o primeiro passo era salvar a vida mulher e será esperada a sua recuperação total. Certificações forenses já foram solicitadas.
O crime de tráfico de substâncias controladas é punível com penas de 10 a 25 anos de prisão.
Para os investigadores da Felcc, transportar drogas no corpo ou engolir cápsulas com cocaína é considerado o crime mais planejado nos últimos anos.
A Felcc revelou em reportagens que infelizmente as ‘mulas’ são treinados para ingerir os recipientes. Conhecem os donos das drogas, mas permanecem calados porque caso contrário poderão sofrer represálias fatais. Se chegarem ao seu destino e entregarem a mercadoria, por vezes ganham até 5.000 dólares, mas muitos perdem a vida.
Não importa mais expor a vida. A prisão da mulher revela um triste drama de pessoas que, diante da extrema necessidade de obter recursos para sobreviver, não hesitam em sacrificar seus corpos para transportar cocaína.
Ouvidoria de Santa Cruz, está realizando uma investigação conjunto com Força Especial de Combate ao Crime (FELCC), para solucionar o casa da Brasileira de 36 anos que transportava “narcocápsulas” no estômago.
Usar seu próprio corpo, coloca a própria vida não importa mais . Registros da Felcc e do regime penitenciário de Santa Cruz indicam que, nos últimos 20 anos, o presídio de Palmasola, o mais populoso da Bolívia, abriga até 85% dos detidos por tráfico de drogas. Um grande número destas pessoas são os chamados “utilizadores” de drogas. Todos os dias, pessoas de ambos os sexos são apanhadas em terminais aéreos e terrestres transportando “narcocápsulas” no estômago.
Contudo, nos últimos 5 ou quase 10 anos, o número de “mulas” tem diminuído substancialmente. A mulher, que foi obrigada a entregar-se para salvar a sua vida, alerta mais uma vez a Felcc sobre o surgimento desta nova forma de tráfico.
A polícia vê que a pobreza leva os cidadãos a arriscar as suas próprias vidas ou a perder a sua liberdade por falta de oportunidades, segundo levantamento da Felcc.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pautou nesta quarta-feira (8) a votação de um projeto de lei que permite a redução de reservas florestais em estados e municípios da Amazônia Legal. Com informações do NeoFeed.
O PL 3.334/2023, de autoria do senador Jaime Bagattoli (PL-RO), visa reduzir de 65% para 50% a parte do território dos estados ocupados por áreas protegidas. Com isso, os territórios categorizados como “reserva legal” poderiam cair dos atuais 80% para até 50% em áreas florestais.
A votação, que estava marcada para ocorrer nesta quarta-feira, foi cancelada devido a uma licença médica do senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), relator do projeto.
Uma nota técnica do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, obtido pelo NeoFeed, alerta sobre os riscos caso o PL seja aprovado.
Dos nove estados que integram a região da Amazônia Legal, três (Amapá, Amazonas e Roraima) possuem mais de 50% de seus territórios constituídos por unidades de conservação de domínio público e terras indígenas homologadas. Já na seara municipal, 93 cidades seriam enquadradas pelo que prevê o projeto de lei.
Segunda a pasta, a aprovação pode resultar na conversão de cerca de 281,6 mil km² de áreas de floresta atualmente protegidas em território liberado para todo tipo de exploração. Isso equivale a uma área superior à da cidade de São Paulo e a todo o estado do Rio Grande do Sul.
“Se aprovado, o PL pode contribuir consideravelmente para o alcance do ponto de não retorno da floresta amazônica – estágio em que a redução da cobertura florestal não possibilita a quantidade de chuva necessária para garantir a manutenção da própria floresta, comprometendo radicalmente as condições de vida e os sistemas produtivos regionais”, afirmou o ministério.
Segundo avaliação técnica do Observatório do Clima, o PL 364 é um dos mais nocivos ao meio ambiente, porque deixa toda vegetação “não florestal” do país aberta a todo tipo de exploração, permitindo que os campos nativos e outras formas de vegetação nativa possam ser livremente convertidas para uso alternativo do solo (agricultura, pastagens plantadas, mineração etc).
A flexibilização do Código Florestal também está na mira de outro projeto, o PL 364/2019, que elimina a proteção de todos os campos nativos e outras formações não florestais. O texto, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) em março, permite a conversão de vegetação não florestal para outros usos do solo.
O texto, como está hoje, pode retirar proteção adicional de toda a Mata Atlântica, além de deixar completamente desprotegidos cerca de 48 milhões de hectares de campos nativos em todo o país, o que significa desproteger 50% do Pantanal, 32% do Pampa e 7% do Cerrado, além de quase 15 milhões de hectares na Amazônia.
Além disso, o PL 2159/2021, que altera a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, foi aprovado na Câmara dos Deputados e aguarda apreciação pelo Senado. O texto prevê o “licenciamento autodeclaratório”, onde o empreendedor não apresenta estudos ambientais para obter sua licença.
Estudos apontam que certos chás podem ajudar a aliviar sintomas da menstruação como cólicas e inchaços; confira algumas opções
Não é de hoje que os chás de ervas são utilizados como alternativa para auxiliar no tratamento de determinadas questões de saúde. Além de reconfortante, a bebida também pode ajudar a regular o ciclo menstrual.
Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Tecnológico de Monterrey, no México, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), avaliou o impacto do uso de chás na menstruação.A pesquisa avaliou mais de 180 espécies de ervas, incluindo camomila, a canela e o gengibre, conhecidas pelas suas propriedades anti-inflamatórias que atuam no alívio de cólicas e irregularidades do ciclo.
A farmacêutica Paula Molari Abdo, membro da SBRAFH (Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar) e diretora técnica da Formularium, explica que existe uma grande variedade de chás tradicionalmente usados para problemas menstruais. “Além de ajudar na regulação menstrual, alguns chás também podem aliviar sintomas associados, como cólicas e inchaços. Adicionalmente, muitos chás oferecem outros benefícios à saúde, como propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias”, destaca.
Os chás de ervas podem regular os níveis hormonais e reduzir a inflamação, ao mesmo tempo que fornecem vitaminas e minerais essenciais para a saúde e o bem-estar. Confira algumas opções abaixo:A camomila é uma das plantas medicinais mais utilizadas em todo o mundo e está listada na farmacopeia de pelo menos 26 países. Tradicionalmente, ela é utilizada para reduzir a ansiedade (comum da TPM) e também no tratamento das cólicas crônicas e do sangramento menstrual excessivo.
“A camomila possui camazuleno, apigenina e flavonoides, propriedades com ações anti-inflamatórias, analgésicas e antioxidantes, que ajudam no alívio de sintomas como cólicas, ansiedade e irritabilidade, além de conter o fluxo menstrual intenso”, explica Paula.
A raiz de gengibre contém compostos como o gingerol e a ginger diona, que possuem propriedades anti-inflamatórias e antiespasmódicas, propriedades que ajudam a reduzir os incômodos provocados pelas cólicas.
Segundo uma revisão de estudos, há mais de 60 ativos antioxidantes presentes no gengibre, como gingeróis e zingerona, com importantes propriedades que reduzem inflamações, com destaque ao tratamento da dismenorreia primária.Resultados de várias pesquisas demonstram que o consumo de chá natural de canela diminui a dor associada à menstruação e ajuda a controlar o fluxo menstrual intenso.“A canela tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antidiabéticas, antifúngicas e antibacterianas, além de melhorar náuseas e diarreia”, completa a farmacêutica.
Ainda de acordo com aspesquisas, a canela tem sido utilizada no tratamento da síndrome do ovário policístico, que tem como sintomas cólicas, ausência de menstruação ou amenorreia, e menstruação anormal ou oligomenorreia.Segundo a farmacêutica, o extrato de Vitex agnus-castus, ou “Árvore da Castidade”, contém iridóides e flavonoides, que promovem a modulação hormonal, regulando a secreção de prolactina, um hormônio que pode equilibrar o ciclo menstrual.
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Estudos mostram que o Vitex agnus-castus pode diminuir os sintomas da menopausa e, principalmente, da TPM, sendo um dos ativos mais populares para quem sofre da síndrome pré-menstrual. Tradicional da medicina chinesa, mas popular em todo o mundo, o chá de dong quai promete facilitar a circulação sanguínea. Mulheres no pós-parto, durante a menstruação, na menopausa e aquelas com cólicas incapacitantes são beneficiadas com o chá de dong quai, também conhecido como o “ginseng feminino”.
“A Radix Angelica Sinensis, comumente conhecida como Angelica sinensis ou Dong Quai, contém uma variedade de compostos, incluindo ácidos orgânicos, polissacarídeos e flavonas, que são conhecidos por suas propriedades benéficas, como facilitar a circulação sanguínea, aliviar dores e tratar desordens menstruais”, finaliza Paula Molari Abdo.