Os mais recentes ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin e Flávio Dino, indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), têm mostrado alinhamento com o grupo formado por Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.
Uma análise do jornal O Globo, que avaliou mais de 6 mil julgamentos no STF entre agosto de 2023 e abril de 2024, revelou que Zanin e Dino concordam com esses três ministros em cerca de 73% dos casos, bem acima da média do tribunal, que é de 66%.
Demonstração de comportamento
Esse alinhamento foi observado em casos importantes, como uma decisão que manteve a tributação de empresas, de interesse do governo.
Moraes, relator do caso, votou a favor do governo, acompanhado por outros seis ministros, incluindo Zanin e Dino. A análise dos julgamentos também mostrou que a dupla tem se alinhado com Gilmar, Moraes e Toffoli em questões de repercussão política, como a discussão sobre foro privilegiado e a adoção do juiz de garantias, medidas apoiadas pelo governo Lula.
Encontros fora do Plenário
Além do alinhamento em plenário, os ministros têm se encontrado em eventos privados, como um jantar realizado por Gilmar Mendes, que contou com a presença de Lula e outros membros do STF.
Essas reuniões sugerem uma forte conexão entre os novos ministros e o núcleo do governo. Mesmo assim, nem sempre todos votam em bloco. No caso da revisão da vida toda dos benefícios do INSS, Zanin votou contra Moraes, seguindo a posição do governo de que a revisão causaria impacto financeiro significativo.
Exceções
Ainda que Zanin e Dino estejam frequentemente do mesmo lado de Gilmar, Moraes e Toffoli, há casos em que divergem, como no julgamento que pode descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Nesse julgamento, Zanin votou ao lado dos ministros indicados por Bolsonaro, Mendonça e Nunes Marques, contra a tese proposta por Gilmar. Nos julgamentos relacionados aos eventos de 8 de Janeiro, ambos se mantiveram próximos à maioria, com Mendonça e Nunes Marques ficando isolados ao votar pela absolvição de réus em parte dos crimes.
O Primeiro Comando da Capital (PCC) expande suas operações no tráfico internacional, negociando cargas bilionárias de cocaína para a Europa e África. Em meio a essa expansão, a facção precisa diversificar os locais de despacho da droga e abrir mão do domínio de certos territórios, enquanto mantém sua influência em áreas estratégicas.
Com uma presença estabelecida em todo o Brasil, o PCC permite que grupos rivais assumam gradualmente o controle do tráfico local, enquanto mantém territórios-chave, como no Rio Grande do Norte, devido à BR-116, uma importante rota de transporte.
Esta rodovia, que liga os estados do Rio Grande do Sul ao Ceará, inclui o Porto do Mucuripe, em Fortaleza, utilizado como uma rota alternativa para o despacho de drogas ao exterior quando há dificuldades operacionais no Porto de Santos, em São Paulo, onde o PCC concentra suas atividades.
Para atender à demanda crescente por cocaína na Europa, a facção passa a despachar a maioria das cargas por via marítima, escondendo-as em contêineres ou nos cascos de navios. Cerca de 60% da cocaína enviada por via marítima sai do país pelo Porto de Santos, mas o PCC também utiliza os portos do Rio de Janeiro e de Fortaleza para exportação, visando evitar a detecção das autoridades.
Os brasileiros mantêm sua posição como a principal comunidade imigrante em Portugal, representando 35% do total de estrangeiros residentes, de acordo com dados da Agência para a Integração de Migrantes e Asilo (Aima) divulgados em 2023.
Esse percentual representa um aumento de cerca de cinco pontos em relação ao ano anterior. A comunidade angolana segue em segundo lugar, com 5,3%, seguida pela cabo-verdiana, britânica, indiana, italiana, guineense, nepalesa, chinesa e francesa, todas com percentuais menores.
O cenário migratório em Portugal, no entanto, ainda deve passar por alterações em 2024 com a realização de uma força-tarefa para regularizar a situação de aproximadamente 350 mil imigrantes com processos pendentes do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
A operação, prevista para iniciar em dois meses, depende da conclusão de várias etapas, incluindo o desenvolvimento do sistema digital e a realização de concursos públicos.
“A expectativa é de que até ao final deste semestre seja possível colocar em funcionamento essas peças e ter uma capacidade de resposta muito superior. E que possa ser alargado até ao final do ano, para garantir que temos isto a funcionar em pleno na capacidade de resposta à pendência”, acrescentou.
O antigo mito de Narciso ressoa com estranha clareza no cenário político de Rondônia, refletido na figura controversa do ex-governador
Por Rondoniadinamica
Na mitologia grega, Narciso era um jovem de rara beleza que, incapaz de amar qualquer outra pessoa além de si mesmo, apaixonou-se perdidamente por sua própria imagem refletida na superfície de um lago. Consumido por seu amor não correspondido, ele murchou ao lado das águas, transformando-se em uma flor que hoje leva seu nome. Este antigo mito ressoa com estranha clareza no cenário político de Rondônia, particularmente na figura de Ivo Narciso Cassol, cujas recentes ações revelam uma fascinação semelhante por sua própria imagem e legado político.
O pedido dos advogados de Cassol para retomar o pagamento dessa pensão, justificado pela suposta necessidade de “manutenção de sua subsistência”, soa paradoxal diante do vasto patrimônio do ex-governador. Argumentar que a suspensão da pensão impacta significativamente sua vida financeira parece desafiar a credulidade pública, especialmente quando confrontado com o conceito de subsistência que a maioria dos cidadãos enfrenta diariamente.
O espelho d'água em que Cassol se mira parece distorcer a realidade ao seu redor. Em uma entrevista recente a uma rádio do interior, ao falar sobre sua inelegibilidade, Cassol declarou: "Eu não, na verdade quem está pagando é o povo, porque quem perdeu esse tempo todo, dessa minha inelegibilidade, dessa situação, foi a população de Rondônia, foi a população do meu Estado". Agora, paradoxalmente, Cassol quer que esse mesmo povo pague pelo resto de sua vida uma pensão que ele alega ser vital para sua subsistência.
Esta afirmação é uma reflexão distorcida, considerando que sua inelegibilidade decorreu de condenação por fraude em licitação ocorrida quando foi prefeito de Rolim de Moura/RO entre 1998 e 2002. É uma narrativa que reflete a mesma fascinação de Narciso por sua imagem, uma imagem que, no caso de Cassol, é construída não a partir de sua beleza, mas de um poder que ele reluta em reconhecer como perdido.
Além disso, ao pleitear não apenas a retomada da pensão, mas também o pagamento retroativo, Cassol não apenas olha para sua própria imagem nas águas, mas deseja que a sociedade reflita essa mesma imagem, custe o que custar. A alegação de que a pensão tem "natureza de verba alimentar" e que o impacto de sua falta é devastador para ele, contrasta estridentemente com a realidade financeira de um patrimônio de milhões.
Este cenário levanta uma reflexão mais profunda sobre a distância entre liderança e o culto à própria imagem. Assim como Narciso, Cassol parece incapaz de perceber algo além do reflexo de sua própria figura na superfície da política. A tragédia do mito grego não está apenas na morte de Narciso, mas na incapacidade de reconhecer o mundo ao seu redor, algo que se assemelha perigosamente à cegueira de Cassol para com as verdadeiras necessidades do povo de Rondônia.
Portanto, enquanto Ivo Narciso Cassol contempla sua imagem refletida no lago de suas conquistas passadas, ele faz pouco para convencer a população de que sua liderança é algo além de um amor próprio que desconsidera as realidades econômicas e éticas de seus eleitores. O espelho que Cassol escolhe olhar talvez mostre mais do que ele gostaria: uma imagem de alguém que, embora afastado do poder direto, ainda deseja as recompensas sem enfrentar o seu verdadeiro reflexo.
A Polícia Militar de Rondônia, por meio da Diretoria de Serviço Social (DISS), realizou, na última quarta-feira, uma palestra sobre saúde mental para
os integrantes do Grupo de Operações Aéreo (GOA), do Corpo de Bombeiros de Rondônia
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A major PM Tomazi, psicóloga do quadro de oficiais de saúde da PMRO, ministrou a palestra com o tem “Cuidando da Saúde Mental: Reflexões para o Bem-Estar dos Integrantes do GOA”. A saúde mental está diretamente ligada ao bem-estar emocional, psicológico e às relações sociais dos indivíduos. Ela afeta a forma como raciocinamos e agimos diante dos desafios que surgem em nossas vidas.
É importante destacar que o investimento estratégico no equilíbrio das funções mentais é primordial para o convívio harmonioso, podendo afetar positivamente o desempenho das funções do bombeiro militar, o convívio social e familiar. Cada profissional deve priorizar o cuidado consigo mesmo, buscando ajuda profissional quando necessário.
BPA e Agevisa promovem ação social em prol da comunidade
Neste sábado, dia 27 de abril de 2024, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) uniram esforços para realizar uma significativa ação social na Paróquia São Tiago Soto Maior. O evento, que contou com a participação de diversas entidades, incluindo o Detran, a Faculdade São Lucas, Senac, Sema e outros, ofereceu uma variedade de serviços, informações e benefícios para os membros da comunidade presentes no local.
O BPA, por meio de seus centros especializados CRAD/CETEA (Centro de Produção de Mudas e Educação Ambiental), foi convocado pelo comando do batalhão para realizar uma apresentação técnica, de qualidade e estrutural, demonstrando mais uma vez seu padrão de excelência. Durante o evento, o BPA montou um estande de doações de mudas e exposições de materiais, reforçando seu compromisso com o meio ambiente ao doar árvores nativas e frutíferas, além de distribuir kits contendo camisetas e garrafinhas para as crianças presentes.
O Batalhão Ambiental reitera seu compromisso incansável com a preservação e reconstrução do meio ambiente, reconhecendo a conscientização da sociedade como uma das maneiras mais eficazes de alcançar esse objetivo. Por isso, continuará presente, destacando a importância vital de nosso ambiente verde para a humanidade.